Cidadania no Senado: Veja o resumo das atividades da bancada

Bancada avalia que a primeira semana de depoimentos de ex-ministro da Saúde à CPI da Pandemia foi ‘produtiva’ (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Os senadores do Cidadania participaram dos depoimentos à CPI da Pandemia prestados pelos ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e do atual titular da pasta, Marcelo Queiroga, os primeiros da investigação no Senado sobre as ações e omissões do governo federal no combate à pandemia de Covid-19, e o uso de verbas federais repassadas a estados e municípios para o enfrentamento da crise sanitária.

Líder do partido no Senado e membro suplente da CPI, Alessandro Vieira (SE) definiu a semana da comissão como “produtiva”. Ele disse que ficou clara a responsabilidade direta do presidente Jair Bolsonaro na definição da política de saúde. Ele ressaltou que os ex-ministros Mandetta e Teich deixaram a pasta por não concordarem com as interferências do presidente.

“Terceiro dia de CPI encerrado. Fica claro um roteiro trágico e repetitivo: 1) os ministros com formação médica defendem as práticas baseadas na ciência; 2) tentam convencer o presidente; 3) batem no muro da ignorância; 4) se demitem ou são demitidos. Queiroga já está na etapa 3”, postou na rede social quinta-feira (06) após o encerramento do depoimento do ministro da Saúde, o mais longo da CPI até agora.

Ministro da Saúde em contradição na CPI

Marcelo Queiroga, caiu em contradição em depoimento à CPI da Pandemia sobre a política de enfrentamento à pandemia de Covid-19 da pasta, ao ser questionado pelo senador Alessandro Vieira (SE), se seguiria seus princípios como médico ou as ordens do presidente Bolsonaro (veja aqui).

“Qual é a política que o senhor vai implantar: do médico Queiroga ou do presidente Bolsonaro”, perguntou o parlamentar do Cidadania, após o ministro ter defendido uma política de combate à pandemia – com vacinação em massa e o uso de medidas não farmacológicas – , e ao mesmo tempo dizer que seguiria a ‘política do governo federal’.

“Se o presidente da República pensar de forma diversa, é o presidente da República. Estou trabalhando no Ministério da Saúde, fui nomeado pelo presidente e estou trabalhando conforme as orientações técnicas”, respondeu o ministro.

“Esse governo não cumpre aquilo que a ciência e o senhor verbalizam. Cumpre aquilo que o presidente verbaliza do cercadinho [área delimitada à imprensa], nas lives, nas conversas para animador de torcida”, criticou Alessandro Vieira.

Ao ser questionado pela senadora Eliziane Gama se há necessidade de se tomar medidas mais restritivas no País, como o lockdown, o  ministro da Saúde disse ser a favor  do fechamento “mais forte” localizado para conter a contaminação do coronavírus (veja aqui). “Um fechamento mais forte é possível, desde que seja localizado, de acordo com a situação e o contexto epidemiológico do local”, afirmou.

No entanto, ele ressalvou que é contrário a um lockdown em nível nacional.

“Acho muito difícil que o fechamento total do país obtenha sucesso”, completou Queiroga.

Alessandro Vieira indagou se Ministério da Saúde usaria recursos públicos para divulgação de remédios contra a Covid-19 que não foram inseridos no rol SUS (Sistema Único de Saúde), e Queiroga negou que essa seja uma política da sua gestão na pasta (veja aqui).

A pergunta foi feita após o ministro da Saúde confirmar ao senador que a secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como ‘Capitã Cloroquina’, continuava no cargo.

“Então imagino que não vai voltar a acontecer o que já aconteceu: emprego de recursos públicos para a distribuição de remédios, a catequização de profissionais, inclusive a criação de aplicativo que automaticamente referendava a indicação desse medicamento. Não vai existir mais?”, quis saber o senador.

“Na nossa gestão não há esse tipo de política”, afirmou Queiroga.

Depoimentos de Mandetta e Teich

O senador Alessandro Vieira avaliou que os depoimentos dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich à CPI colocaram o presidente Bolsonaro como o principal responsável pela crise sanitária provocada pelo novo coronavírus no País (veja aqui).

Como exemplos do fracasso da ação do governo na pandemia de Covid-19, o senador listou o investimento em cloroquina e o desestímulo às medidas de isolamento social e uso de máscara.

“Os depoimentos foram positivos, no sentido de delimitar a cadeia de comando, apontando o presidente Bolsonaro como diretamente responsável por escolhas como o investimento em cloroquina e o desestímulo às medidas de restrição destinadas a reduzir a circulação do vírus, mesmo alertado sobre os riscos dessas escolhas que contrariam as evidências científicas disponíveis”, disse.

Ao responder à pergunta da senadora Eliziane Gama sobre o colapso de saúde em Manaus, Teich disse que faltaram informações precisas e antecipadas da parte das autoridades de saúde sobre o que estava acontecendo na capital do Amazonas (veja aqui).

“Mais do que uma visita ao local, é necessário  ter dados, fazer um diagnóstico preciso para se antecipar [aos fatos], inclusive  se vai faltar oxigênio ou não. Sem isso, as chances de se antecipar aos fatos, evitar uma tragédia, são muito poucas. Isso foi o que aconteceu em Manaus”, afirmou.

Teich afirmou na CPI que a persistência na recomendação do uso generalizado de cloroquina e hidroxicloroquina – substâncias sem eficácia científica para o tratamento da Covid-19 – e em gastos na fabricação desses remédios são de responsabilidade direta do presidente Bolsonaro, em resposta a questionamento do senador Alessandro Vieira (veja aqui).

“O presidente tem aposição dele de defender a cloroquina, eu saí em função disso e ele mantém a posição dele”, resumiu Teich, confirmando que não existe nenhum estudo clínico, sério, referendado mundialmente, que apregoe utilizar esses medicamentos no tratamento de Covid-19.

Já o ex-ministro Mandetta fez um desabafo em resposta à senadora Eliziane Gama sobre o interesse da gestão do ministro da Economia Paulo Guedes no combate à  pandemia (veja aqui).

“Este ministro daí é um desonesto intelectualmente ao declarar que eu saí da  Saúde com cerca de cinco bilhões de reais sem sequer comprar vacinas. Insisto, ele é irresponsável ao declarar essa coisa pequena. Ele sequer soube olhar o calendário para afirmar isso, já que fui demitido quando sequer havia vacinas”, criticou.

Ao responder ao senador Alessandro Vieira, Mandetta disse que o ministro da Economia  não se interessou quando ele estava à frente da pasta, no ano passado, em procurar o Ministério da Saúde para ouvir explicações e dados sobre a pandemia de Covid-19 no País (veja aqui).

“É fato que o presidente da República e ministros com grande poder de decisão, como Paulo Guedes, até o dia 28 de março de 2020, pelo menos, nunca se interessaram em sentar e analisar os dados da saúde?”, perguntou o parlamentar do Cidadania.

“Sim, é fato. O ministro Paulo Guedes, a primeira vez em que ele escutou o ministro da Saúde explicar o que era a doença foi no dia dessa reunião em que o [senador] Nelsinho Trad [MDB-MS] foi lá na CCJ, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, com a presença do ministro Ramos, com a presença do presidente do Banco Central”, disse o ex-ministro.

Em outra pergunta do líder do Cidadania, Madetta revelou que o governo sabia da falta de lastro científico na compra de medicamentos, como a cloroquina – o que pode ser enquadrado como crime de improbidade (veja aqui).

Mandetta disse que o governo driblou a obrigatoriedade que todo ministro da Saúde tem de, ao fazer compra de qualquer item, passar pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia pelo SUS). A  AGU (Advocacia-Geral da União) chegou a alertar, segundo o ex-ministro, que ‘aquilo não era correto do ponto de vista da probidade administrativa’.

Efeito positivo da CPI da Pandemia

O senador Alessandro Vieira disse que a necessidade de isolamento por suspeita de Covid-19 alegada pelo ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para não depor na CPI da Pandemia quarta-feira (05) mostra que a comissão ‘já começou a gerar efeitos positivos’ (veja aqui).

“O ex-ministro Pazuello passou a entender e respeitar o distanciamento social e a necessidade de isolamento daqueles que encontraram com pessoas contaminadas. Ao menos é isso que ele alega para não comparecer ao depoimento”, comentou o senador na rede social.

A senadora Eliziane Gama também reagiu terça-feira (04) à justificativa apresentada pelo ex-ministro da Saúde para não depor à comissão (veja aqui).

“Só lembrando exatamente isto: que vai sem máscara para o shopping e não pode vir para a CPI”, questionou a senadora, com a informação então ‘extraoficial’ de que Pazuello havia comunicado ao presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), que não compareceria à comissão na data marcada.

O depoimento de Pazuello foi remarcado para o próximo dia 19 de maio.

Participação da bancada feminina na CPI

O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), atendeu pedido apresentado pela senadora Eliziane Gama terça-feira (04) para que a bancada feminina, sem nenhuma representante no colegiado,  possa também inquirir na ordem dos inscritos e não somente após os titulares e suplentes do colegiado (veja aqui).

Segundo a parlamentar maranhense, ‘no melhor cenário’, a bancada feminina seria sempre a última a inquerir na comissão, depois dos 11 membros titulares e sete suplentes.

“Agradeço ao presidente da CPI, senador Omar Azis, que acatou meu pedido em prol das mulheres na CPI. As senadoras terão espaço de fala entre os titulares e também entre os suplentes. A líder da bancada feminina Simone Tebet [MDB-MS] indicará as parlamentares. Vitória das mulheres”, comemorou a senadora em seu perfil no Twitter.

Convocação de defensor da ‘imunidade de rebanho’

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) deve ser um dos próximos depoentes na CPI da Pandemia, a partir da aprovação de um requerimento apresentado pelo senador Alessandro Vieira na terça-feira (04). Terra é defensor da chamada ‘imunidade de rebanho’ (veja aqui).

O parlamentar quer que Terra confirme, conforme depoimento à CPI do ex-ministro Mandetta suas falas e atos públicos na defesa da ‘imunidade de rebanho’. A tese, apontada como criminosa, consiste no fato do poder público permitir o contágio generalizado da sociedade de determinada doença como forma de interromper sua propagação.

Alessandro Vieira também apresentou requerimento de convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, para depor na CPI. O senador quer informações sobre a gestão econômica da pandemia, com a concessão do auxílio emergencial e a falta de recursos do orçamento para enfrentamento da crise em 2021 (veja aqui).

“A respeito das questões relativas ao auxílio emergencial e outras medidas econômicas de contenção da pandemia, é necessária a oitiva das autoridades que participaram ativamente das tomadas de decisão e execução das medidas correspondentes, de modo a esclarecer os fatos aos membros desta Comissão Parlamentar de Inquérito”, justifica o parlamentar do Cidadania, que considera fundamental a presença de Guedes na comissão para explicar a execução do auxílio aos trabalhadores e informais que perderam renda e emprego na pandemia da Covid-19.

PL do piso salarial da enfermagem em debate

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deferiu quarta-feira (05) pedido da líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama, para a realização de reunião virtual, na próxima segunda-feira (10), às 16h, para debater o projeto de lei (PL 2564/2020) que prevê um piso salarial para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, além de parteiras da rede pública e privada (veja aqui)

A senadora, que está envolvida nas negociações sobre o piso salarial nacional e a jornada de trabalho desses profissionais, lembrou que a Semana Nacional da Enfermagem será celebrada na próxima semana.

“Nós temos o 12 de maio [Dia Internacional da Enfermagem], que é um dia muito importante. Haverá vários debates [na semana que vem]. E é um momento importante para demarcar novas metas, novos momentos para a enfermagem no Brasil, que, aliás, neste período de pandemia, está na linha de frente”, defendeu Eliziane Gama.

‘Deserto de lideranças nacionais’

O senador Alessandro Vieira criticou o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por buscarem apoio ao ex-presidente José Sarney (PMDB) às vésperas do início da fase de depoimentos na CPI da Pandemia e em meio a articulações para as eleições de 2022 (veja aqui).

“A romaria de Lula e Bolsonaro até o altar carcomido de Sarney escancara o óbvio: vivemos um deserto de lideranças nacionais. Os tais extremos [Lula e Bolsonaro] são apenas faces da mesma moeda que faz girar a política brasileira, viciada em ocupação predatória do poder, fisiologismo e corrupção”, afirmou o senador na rede social.

Wajngarten na comissão da Covid-19

A  Comissão Temporária da Covid-19 aprovou segunda-feira (03)  requerimento da senadora Eliziane Gama no qual pede  o comparecimento do ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten, para falar no colegiado sobre as negociações para a compra da vacina Pfizer anticovid (veja aqui).

Em entrevista à revista Veja, dia 22 de abril,  Wajngarten afirmou que a vacina só não foi comprada no ano passado por culpa da “incompetência e ineficiência” do Ministério  da Saúde. Ainda não há data prevista para que a audiência com Wajngarten seja realizada.

Posse para o Conselho de Comunicação Social

Em mensagem na rede social pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa segunda-feira (03), Eliziane Gama fez novo apelo ao presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para que ele dê posse aos novos membros do Conselho de Comunicação Social (veja aqui).

Os integrantes do Conselho foram eleitos em março de 2020 e ainda não tomaram posse devido a pandemia da Covid-19.

“O Senado faria um grande gesto dando posse aos novos membros do Conselho de Comunicação Social. Segundo a Constituição, a sua principal prerrogativa é cuidar da liberdade de imprensa”, postou a senadora no Twitter.

Em artigo sobre o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebardo segunda-feira (03), a senadora maranhense, que é jornalista e radialista, avalia que ‘o Brasil não tem muito a comemorar’ (veja aqui).

“Primeiro, essa liberdade tem alguma relação com as condições de vida dos profissionais que a exercem. E elas são dramáticas. O desemprego na área da comunicação social aumentou, os salários se aviltaram, a quantidade de horas trabalhadas se estendeu para além das jornadas normais. Bicos, contratos precários ou a falta deles, a velocidade da apuração da notícia — tudo concorre para prejudicar o alcance e a credibilidade da informação”, diz trecho do artigo.

Plenário Virtual

Veja abaixo as propostas deliberadas pelo Senado na semana.

QUINTA-FEIRA – 06/05

Acesso a moradia: Aprovado o projeto que concede prioridade a mulheres vítimas de violência doméstica nos programas sociais de acesso à moradia, como o Minha Casa Minha Vida (PL 4.692/2019). Proposta segue para a Câmara dos Deputados.

IFA nacional: Os senadores aprovaram prioridade para a análise de pedido de registro de medicamentos que contenham insumo farmacêutico ativo (IFA) de origem nacional (PL 4.209/2019). O texto segue para votação na Câmara.

Plano Nacional de Cultura: Os senadores aprovaram o PLV 5/2021, proveniente da MP 1.012/2020, que prorroga a vigência do Plano Nacional de Cultura (PNC) para doze anos. A proposta segue para sanção.

Santa Casa de Rondonópolis: Aprovada a realização de sessão especial em homenagem aos 50 anos de fundação da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis (RQS 1.462/2021).

Acordo com o Japão: Aprovado o acordo entre Brasil e Japão na área de assistência administrativa e cooperação aduaneira (PDL 568/2019). Texto vai à promulgação.

Aulas presenciais: Foi adiada a votação do PL 5.595/2020, que reconhece a educação básica e o ensino superior em formato presencial como serviços e atividades essenciais. Os senadores aprovaram pedido de sessão de debates temáticos sobre o tema.

Aulas presenciais: Aprovada a realização de sessão de debate para discutir a estratégia nacional para o retorno seguro às aulas presenciais e instruir a votação do PL 5.595/2020, que classifica a educação presencial como essencial.

Acordo com a Holanda: Aprovado acordo de cooperação entre Brasil e Holanda na área de serviços aéreos em relação à ilha caribenha de São Martinho. O PDL 569/2020 vai à promulgação.

Acordo com Angola: Foi retirado de pauta o PDL 86/2020, que trata de acordo de cooperação entre Brasil e Angola na área da defesa.

CPI da Pandemia: O depoimento do presidente-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, à Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia de Covid-19 foi adiado para a próxima terça-feira (11).

CPI da Pandemia: O depoimento do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, previsto para terça (11), foi adiado para quarta (12). Na quinta (13), a CPI ouve o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e um representante da Pfizer.

CPI da Pandemia: Questionado por Eduardo Girão (Podemos-CE) sobre “tratamento precoce”, Queiroga não deu sua opinião e disse que o ministério elaborará protocolo clínico e diretriz terapêutica que serão colocados à discussão em consulta pública.

CPI da Pandemia: O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deferiu pedido da CPI para realização de testes de covid-19, semanalmente, em senadores, assessores e colaboradores que participam presencialmente dos trabalhos do colegiado.

CPI da Pandemia: “Medidas extremas podem ser colocadas em prática dentro de cenários específicos. Como uma medida nacional, não vai surtir o efeito desejado”, disse Queiroga ao ser questionado por Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre lockdown.

CPI da Pandemia: Renan Calheiros (MDB-AL) apontou número desencontrado de doses de vacinas contratadas. Segundo Queiroga, a previsão de 560 milhões de doses foi revista para 430 milhões. O dado ainda não inclui doses da Fiocruz.

CPI da Pandemia: Questionado por Renan Calheiros, o ministro Marcelo Queiroga disse: “Não autorizei e não tenho conhecimento de que esteja havendo distribuição de cloroquina na minha gestão”.

CPI da Pandemia: “Não faço juízo de valor”, diz ministro em resposta a relator sobre se compartilha ou não opinião do presidente da República sobre prescrição de cloroquina.

CPI da Pandemia: Em resposta ao relator, Queiroga afirmou que o Ministério da Saúde investiu R$ 23 milhões em campanhas de publicidade sobre medidas preventivas ao coronavírus e vacinação, com o objetivo de levar informações corretas à população.

CPI da Pandemia: Pressionado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) sobre o motivo do colapso na saúde, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve “imprevisibilidade biológica” e, além disso, faltou fortalecimento do Sistema Único de Saúde.

QUARTA-FEIRA – 05/05

Dia do Defensor Público: aprovaDO pedido de realização de sessão de debates temáticos para celebrar o Dia do Defensor Público, comemorado em 19 de maio (RQS 1.463/2021).

Dia do Líder Comunitário: Os senadores aprovaram pedido de realização de sessão especial para celebrar o Dia Nacional do Líder Comunitário, comemorado em 5 de maio (RQS 1.459/2021).

Pagamento do Fies: Aprovado a prorrogação, por um ano, da suspensão do pagamento de parcelas do Fies, prevista na Lei 14.024/2020. O prazo começa a ser contado em 1º de janeiro de 2021 (PL 1.133/2021). O texto vai à Câmara

Incentivo à filantropia: Foi adiada para quarta-feira (12), a pedido do governo, a votação do PL 4.450/2020, que estabelece regras para desburocratizar a criação de fundos filantrópicos emergenciais para enfrentamento de calamidades públicas diversas.

Crimes cibernéticos: Aprovado por unanimidade o substitutivo da Câmara dos Deputados ao PL 4.554/2020, que, para combater fraudes eletrônicas, torna mais rigorosas as penas por violação de celulares ou computadores. Texto vai a sanção.

Conselho de saúde: Aprovado a criação de conselho consultivo de saúde para enfrentamento à pandemia. Decisões do conselho devem se basear em evidências científicas (PL 1.169/2021). Matéria vai à Câmara.

CPI da Pandemia: Aprovada a convocação para depor do secretário-executivo de Saúde do estado do Amazonas, João Paulo Marques dos Santos.

CPI da Pandemia: A comissão ouve na semana que vem representantes da Pfizer (terça, 11), do Butantan e Fiocruz (quarta, 12), da Sputnik (quinta, 13), os ex-ministros Fábio Wajngarten, da Secretaria de Comunicação (11), e Ernesto Araújo, ex-chanceler (13).

CPI da Pandemia: Em resposta a Rogério Carvalho (PT-SE), Teich confirmou que alertou Jair Bolsonaro sobre o risco de uma segunda onda: “Colocava isso claramente”.

CPI da Pandemia: Questionado por Eliziane Gama (Cidadania-MA) sobre o colapso em Manaus, o ex-ministro Nelson Teich indicou que a falta de um programa de informações precisas e em tempo real impediu a antecipação dos acontecimentos.

CPI da Pandemia: Segundo Nelson Teich, sua saída da pasta ocorreu em decorrência de divergências entre ele e o presidente Bolsonaro sobre adoção do “tratamento precoce” contra o vírus. Teich disse que, sem autonomia e liderança, decidiu deixar o cargo.

CPI da Pandemia: Nelson Teich informou que iniciou, como ministro da Saúde, um programa de controle de transmissão do vírus com testagem e avaliação de adoção de medidas como distanciamento, isolamento, rastreamento, revisão de diagnóstico e tratamento.

TERÇA-FEIRA – 04/05

Pazuello no dia 19: Foi adiado para o dia 19 o depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que estava previsto para amanhã. A Secretaria-Geral do Exército informou que Pazuello teve contato com pacientes de covid-19 e não poderia comparecer.

Servidoras do TCU: CPI da Pandemia aprovou o Requerimento 374/2021, que solicita ao Tribunal de Contas da União a cessão de duas servidoras para auxiliarem nos trabalhos do colegiado.

Participação feminina: Eliziane Gama (Cidadania-MA) pediu que senadoras possam também inquirir pela ordem dos inscritos e não somente após os titulares e suplentes do colegiado.

Pazuello na CPI: Omar Aziz (PSD-AM) avisou que recebeu, extraoficialmente, comunicado de que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello não virá ao Senado amanhã para depor na CPI, pois teve contato com dois militares que estariam com covid-19.

Estados e municípios: Em resposta a questões de ordem, presidente Omar Aziz (PSD-AM) diz que tem insistido na questão técnica e que as decisões serão sempre do Plenário da CPI da Pandemia. E que serão sim ouvidos representantes de estados e municípios.

Plano de trabalho: Na CPI da Pandemia, Marcos Rogério (DEM-RO) questiona plano de trabalho que, a seu ver, seria mais um “plano de ataque” do que de investigação, não tendo sido discutido e votado pelo colegiado.

Questão de ordem: Em questão de ordem, Eduardo Girão (Podemos-CE) pede alternância de oitiva entre representantes e gestores do governo federal e de estados e municípios, em contraponto aos convidados até o momento.

CPI da Pandemia: Ciro Nogueira (PP-PI) solicita à presidência da comissão que requerimentos a serem colocados em votação sejam apresentados com no mínimo 48 horas de antecedência.

SEGUNDA-FEIRA – 03/05

Pós-pandemia: A Comissão Temporária da Covid-19 aprovou requerimentos para discutir cenário pós-pandemia com integrantes do Ministério da Saúde e do Ipea (REQ 69/2021) e o resultado das mobilizações sociais no combate à covid-19 (REQ 70/2021).

Covax Facility: A Comissão Temporária da Covid-19 aprovou requerimento para ouvir integrantes da Anvisa e da Fiocruz sobre autorização e aquisição de vacinas por meio do consórcio internacional Covax Facility (REQ 67/2021).

Marcos Pontes: Os senadores da Comissão Temporária COVID-19 aprovaram requerimentos de audiência pública com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, para analisar o impacto negativo do corte de orçamento da pasta. (REQ 65 e 68/2021)

Prevenção a pandemias: A Comissão Temporária da Covid-19 aprovou a realização de audiência pública para ouvir a ex-ministra Marina Silva sobre o papel da preservação do meio ambiente como forma de evitar novas pandemias (REQ 63/2021).

Wajngarten na comissão da covid-19: A Comissão Temporária da Covid-19 aprovou audiência pública com Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação (REQ 64/2021). Também foi aprovado requerimento para discutir campanhas de comunicação na pandemia (REQ 62).

Leia também

Juventude do Cidadania avalia 5º Encontro Nacional e define próximos passos

Reunião contou com presença da presidência do partido e...

“Não funcionou”, diz presidente do Cidadania sobre federação com PSDB

Por Breno MorenoCidadeverde.comEm entrevista ao Jornal do Piauí, nesta...

Vereador de Camaquã/RS busca projetos que deram certo em outros municípios

Vereador Gabryell Santos participou de evento em Brasília e...

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!