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Marcelo Calero: Reforma Tributária dará mais segurança para o contribuinte

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O deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ) comemorou a instalação da comissão especial da Reforma Tributária, realizada nesta quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados. Para o parlamentar, que será membro do colegiado, caso seja aprovada, a iniciativa poderá dar mais segurança para o contribuinte e a cobrança de impostos poderá ser feita de forma mais justa.

“A gente sabe que os tributos no Brasil são muito mal organizados. Primeiro a gente tem os contribuintes, que se sentem muitas vezes oprimidos, com tantos impostos que a gente paga. E mais do que isso, com tanta burocracia nesse pagamento”, disse Calero.

Na sua visão, o atual modelo de cobrança de tributos é mal organizado.

“Esses impostos não chegam, muitas vezes, onde a gente precisa. Está tudo muito concentrado no Governo Federal, enquanto a maior parte dos serviços é provida pelo governo do estado e municípios”, disse.

A comissão especial também contará com a presença de outros dois parlamentares do Cidadania. O deputado federal Da Vitória (Cidadania-ES) foi escolhido como segundo vice-presidente do colegiado. A deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) também integrará a comissão.

Tramitação

Segundo a Presidência da Câmara, a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 045/2019) deve ser priorizada assim que for encerrada a votação da Reforma da Previdência. Após ser apreciado pela comissão especial, o texto deve seguir para o plenário da Casa. Para ser aprovada, a reforma tributária precisa receber pelo menos 308 votos favoráveis, em dois turnos. Caso isso aconteça, ela segue para apreciação do Senado.

Comissão aprova projeto de Marcos do Val com medidas para combater evasão escolar no País

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A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (10), projeto de lei (PL 871/2019) do senador Marcos do Val (Cidadania-ES) com medidas para estimular o poder público a prevenir a evasão e o abandono escolar. O texto segue agora para análise da Comissão de Educação da Casa.

O projeto insere no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) a exigência de recenseamento anual de crianças e adolescentes em idade escolar; atribui ao poder público a competência de fazer a chamada pública dos estudantes e de zelar, junto aos pais e responsáveis, pela frequência à escola.

Essas ações já estão previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, mas a novidade do projeto é a obrigação de o poder público adotar estratégias para prevenir a evasão e o abandono escolar, inclusive por meio de visitas domiciliares, busca ativa e ações de caráter intersetorial.

“Além da referida adequação legal, nossa proposição acrescenta dispositivo ao referido artigo do ECA para incumbir ao poder público a obrigação de adotar uma postura ativa no que diz respeito à evasão escolar. Nesse sentido, não basta recensear, é preciso, literalmente, ir à busca das crianças fora da escola”, explicou Marcos do Val.

Ações firmes

Para o relator, senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), a gravidade da evasão escolar no País demanda ações firmes do governo para combater o problema. Ele concorda que o ponto de partida para a solução deve ser a identificação das crianças e dos adolescentes que estão fora da escola, até chegar à adoção de programas para que todas sejam matriculadas e participem regularmente das atividades curriculares e obtenham sucesso nos estudos. (Com informações da Agência Senado)

Roberto Freire lamenta a morte do sociólogo Chico de Oliveira

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O presidente do Cidadania, Roberto Freire, lamentou em nota (veja abaixo) a morte do professor e sociólogo pernambucano, Chico de Oliveira, ocorrida nesta quarta-feira (10). O dirigente destacou a luta do decano contra a ditadura militar e suas realizações acadêmicas.

Nota de pesar

O Cidadania 23 lamenta o falecimento do professor, sociólogo e economista pernambucano Chico de Oliveira, que teve uma vida dedicada à luta pela liberdade e foi um ferrenho opositor à Ditadura Militar o que lhe custou uma detenção por sua militância contra a repressão. Foi professor titular da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas na Universidade de São Paulo (USP) e agraciado com o prêmio Jabuti pelo seu livro “Críticas a razão dualista / O ornitorrinco”. O Cidadania se solidariza nesse momento com os amigos e familiares.

Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania 23

Membro da comissão especial, Paula Belmonte vê esperança na Reforma Tributária

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A vice-líder do Cidadania na Câmara, deputada federal Paula Belmonte (DF), membro da Comissão Especial da Reforma Tributária, disse, após a instalação do colegiado, nesta quarta-feira (10), que as mudanças no sistema de impostos do País trarão esperança para o povo brasileiro.

“Essa é a reforma que muitos empresários estão esperando, que vai desonerar o setor produtivo. Temos aqui o futuro do Brasil”, afirmou.

Para a parlamentar, a Reforma Tributária trará segurança jurídica. Paula Belmonte disse, em pronunciamento na reunião de instalação da comissão, que os deputados devem ter em mente “fazer com que a reforma seja algo estruturante para o País”.

A deputada destacou também que “o anseio da sociedade é que a gente desonere as folhas de pagamento, os empresários, para gerar empregos e aumentar a produtividade”.

Rubens Bueno entra na Justiça para suspender decisão do TCU que permite magistrado se aposentar sem comprovar contribuição

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O deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) ingressou nesta quarta-feira (10) com Ação Popular (veja aqui) com pedido de liminar na Justiça Federal do Distrito Federal solicitando a suspensão dos efeitos do acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) que permitiu que magistrados que ingressaram na carreira antes de 1998 contabilizem o tempo trabalhado como advogados, mesmo sem contribuição à Previdência, para requerer aposentadoria.

Com a decisão do TCU, que analisou no último dia 19 de junho o caso de um desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, magistrados de todo o País poderiam requisitar o mesmo tratamento e ficariam dispensados de comprovar contribuição previdenciária relativa ao tempo na advocacia. Bastaria apresentar uma certidão emitida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“O julgamento ocorreu em pleno período em que se discute na Câmara a reforma da Previdência, que está exigindo dos trabalhadores brasileiros um tempo maior de contribuição e idade mínima para se aposentar. Trata-se de um absurdo que vai de encontro ao interesse público e que beneficia uma das categorias mais privilegiadas do país. Com a Ação Popular queremos invalidar esse ato que é ilegal, imoral e lesivo ao patrimônio público e à moralidade pública”, ressaltou Rubens Bueno.

O deputado argumenta na ação que a dispensa de comprovação de recolhimento do período em que magistrado trabalhou como advogado viola tanto a Lei nº 3.807/1960 (antiga Lei Orgânica da Previdência Social) quanto a Lei nº 8.212/1991 (atual Lei que dispõe a Seguridade Social), anteriores à Emenda Constitucional nº 20/1998, mas que já estabeleciam a obrigatoriedade de recolhimento previdenciário aos profissionais liberais, aí incluídos os advogados. Também aponta entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) contrário a contagem de tempo para a aposentadoria sem a comprovação de contribuição.

No pedido à Justiça, Rubens Bueno destaca ainda que “a concessão da aposentadoria, neste cenário, sem a exigência da comprovação de recolhimento como advogado, se mostra ilegal e lesiva ao patrimônio público, na medida em que concede a aposentadoria a uma pessoa que não provou fazer jus à mesma!”

O caso específico

Ao julgar o processo (TC-012.621/2016-1), o Tribunal de Contas da União reconheceu a legalidade da aposentadoria integral do Desembargador Antônio Albino Ramos de Oliveira, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, considerando para tanto a contagem de tempo exercido como advogado, independentemente da comprovação do recolhimento das contribuições previdenciárias durante o período em que exercia a advocacia.

Apurou-se no processo que o desembargador Antônio Albino Ramos de Oliveira trabalhou durante 14 anos, 5 meses e 21 dias como advogado (profissional liberal) antes de ingressar na magistratura, onde trabalhou – e comprovadamente recolheu as contribuições previdenciárias – por mais 21 anos. Mesmo sem a comprovação do recolhimento ao tempo em que era profissional liberal, deliberou-se pela concessão da aposentadoria integral.

A decisão do TCU, por 4 votos a três, entendeu que a Emenda Constitucional nº 20/1998 equiparou o tempo de serviço ao tempo de contribuição, razão pela qual não se poderia exigir que o magistrado tivesse que contribuir relativamente ao período no qual não havia previsão legal para o pagamento de contribuição previdenciária. Votaram a favor da medida que beneficia os magistrados o ministro revisor do caso, Walton Alencar, que foi acompanhado por Aroldo Cedraz, José Múcio Monteiro, Vital do Rêgo e Augusto Sherman Cavalcanti. Foram vencidos Benjamin Zymler, relator do caso, e os ministros Weder de Oliveira e Ana Arraes.

No entanto, o deputado argumentou na ação que, como alegou o ministro Benjamin Zymler em seu voto vencido, a Emenda Constitucional 20/1998 não alterou a exigência da contribuição previdenciária para advogados. Por isso, com a finalidade de salvaguardar o interesse público e preservar os fundamentos do Estado Democrático de Direito, a ação pede que seja declarada a nulidade da aposentadoria concedida a Antônio Albino Ramos de Oliveira, devendo ser pago apenas os proventos proporcionais de 21/35, calculados pela média das remunerações utilizadas como base para as contribuições.

CCJ do Senado aprova projeto de Eliziane Gama que criminaliza caixa 2 eleitoral

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A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (10), por 17 votos a 2, projeto de lei (PL 1865/2019) da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) que criminaliza o caixa dois nas campanhas eleitorais.

A proposta faz parte do pacote anticrime defendido pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, e que foi reapresentado pela parlamentar na Casa. O projeto é terminativo na comissão e se não houver recurso para votação em plenário, segue para apreciação da Câmara dos Deputados.

“O caixa dois é uma fraude a todo o sistema democrático brasileiro porque atenta contra a soberania popular, e contra a inviolabilidade do voto. É um atentado às instituições e aos pilares que sustentam o Estado Democrático de Direito. Criminalizar essa prática é fundamental para a preservação do sistema democrático livre e justo”, afirmou Eliziane.

Ela explicou que o projeto criminaliza o uso de caixa dois no período em há permissão legal e previsão de recursos para a campanha eleitoral, e não na chamada pré-campanha.

“Afora isso, fazer campanha eleitoral extemporânea, fora do tempo, também é crime. Então, não se pode, por exemplo, criar uma regulamentação ou uma lei para um período não eleitoral”, disse.

Eliziane Gama cumprimentou o relator da matéria, senador Márcio Bittar (MDB-AC), por ter deixado claro essa diferenciação no projeto.

“Se a gente parte para criar caixa dois em outros períodos, estamos pressupondo que é permitida campanha eleitoral fora do tempo, e a legislação eleitoral não permite isso”, ressaltou.

Deputado Da Vitória é eleito vice-presidente da Comissão da Reforma Tributária

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Com discurso destacando o protagonismo da Câmara dos Deputados para fazer as reformas de que o país precisa, o deputado Da Vitória (Cidadania-ES) foi eleito nesta quarta-feira segundo vice-presidente da  Comissão Especial que irá analisar a proposta de reforma do sistema tributário.

A eleição aconteceu durante a sessão de instalação do colegiado.

“Se alguém duvidava que a Câmara fosse protagonista neste processo, de fazer as reformas (Tributária e Previdência) tão importantes para o desenvolvimento do Brasil, a prova está aí. Vamos aprovar as reformas, graças ao ambiente favorável que foi criado por esta Casa na sociedade”, afirmou Da Vitória.

O coordenador da Bancada Capixaba no Congresso Nacional disse que o atual sistema tributário é injusto para a população e para a maioria dos entes da Federação. Ele defendeu que o debate sobre a PEC 45/2019 não se restrinja à comissão especial. “Pela complexidade do tema, defendemos que essa comissão possa percorrer os estados para, em audiência pública, colher as colaborações necessárias para o aperfeiçoamento desta proposta, tão necessária para deslanchar a nossa economia ”, argumentou.

Os deputados do Cidadania Paula Belmonte (DF) e Marcelo Calero (RJ) serão suplentes na comissão.

Simplificação de Impostos

De  autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP),  a proposta de emenda constitucional acaba com três tributos federais (IPI, PIS e Cofins), extingue o ICMS e o ISS para criar o IBS (Imposto sobre Operações com Bens e Serviços), de competência de municípios, Estados e União, além de um outro imposto, sobre bens e serviços específicos, esse de competência apenas federal.

O  deputado Hilton Rocha (MDB-MA) presidirá os trabalhos da comissão. O relator será o ex-ministro da Integração Nacional Agnaldo Ribeiro (PP-PB).