Em 2021, Senado conseguiu responder às principais demandas da sociedade, avalia Eliziane Gama

Senadora destaca que CPI da Pandemia foi fundamental para as vacinas chegarem ‘aos braços dos brasileiros’ (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Em entrevista ao Jornal Pequeno (veja abaixo) publicada nesta quinta-feira (20), a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) avalia que no ano passado o Senado Federal teve papel fundamental em ajudar o País a enfrentar as crises sanitária, social e econômica, no segundo ano da pandemia e, por meio do trabalho da CPI da Pandemia, revalorizou o SUS (Sistema Único de Saúde), a ciência e os profissionais da saúde.

“O Senado prestou um serviço muito importante para os brasileiros no ano de 2021 na área da saúde. Podemos dizer sem medo de errar que foi graças à CPI que as vacinas começaram a chegar aos braços dos brasileiros”, afirmou a parlamentar.

Senado teve uma produção impressionante e respondeu às principais demandas da sociedade, avalia Eliziane Gama

GIL MARANHÃO – JORNAL PEQUENO

O Senado Federal teve papel fundamental em ajudar o País a enfrentar as crises sanitária, social e econômica, no segundo ano da pandemia e, por meio do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apurou a atuação do governo federal no combate à Covid-19, revalorizou o Sistema Único de Saúde (SUS), a ciência e os profissionais da saúde.

A opinião é da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que teve participação ativa nas audiências públicas da CPI pela Bancada Feminina – que ela propôs e se articulou com outras parlamentares pela sua instalação – , e em questões ambientais que chegaram à Conferência Mundial do Clima (COP26) na Escócia, debatidas pela Comissão do Meio Ambiente do Senado (CMA).

Única mulher entre os 21 integrantes da Bancada Parlamentar Maranhense no Congresso, a senadora foi líder do Bloco parlamentar Senado Independente composto por Cidadania, PDT, Rede e PSB; eleita terceira secretária da Mesa Diretora; vice-presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) – e naquele colegiado, relatora setorial das áreas Cidadania e Esporte. Ela encerrou 2021 como a primeira senadora a relatar uma indicação ao Supremo Tribunal Federal na história do Senado Federal.

Eliziane abre, nesta quinta-feira (20), a série de entrevistas do Jornal Pequeno com senadores maranhenses, avaliando a produtividade do Congresso Nacional em 2021 – após ouvir 13 deputados federais (uma entrevista por semana). Segue a entrevista.

JORNAL PEQUENO – Senadora, você teve uma atuação muito intensa em 2021 em vários colegiados no Senado. Como você avalia a produtividade da Casa ano passado?

ELIZIANE GAMA – O Senado Federal prestou um serviço muito importante para os brasileiros no ano de 2021 na área da saúde. Podemos dizer sem medo de errar que foi graças à CPI da Covid que as vacinas começaram a chegar aos braços dos brasileiros. O avanço das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito e o alcance dessas apurações pressionaram o governo federal a agir no combate à doença. A CPI comprovou que houve crime de prevaricação e que o negacionismo do governo federal prejudicou a população brasileira de forma intencional. Nesse sentido, a ação do Senador e valorizou o SUS, a ciência e os profissionais da saúde. Mesmo de maneira remota, o Senado teve uma produção parlamentar impressionante e respondeu às principais demandas da sociedade.

JP – E a relação do governo federal com o Parlamento em 2021, como você avalia?

EG – O Executivo teve no Congresso um grande parceiro em torno de projetos meritórios. Se houve alguma ineficácia do país em políticas públicas, ela deve ser debitada ao governo e não ao Parlamento.

JP – O Congresso Nacional se debruçou sobre várias pautas. Das proposições aprovadas, quaisas que você destacaria e por quê?

EG – Em 2021, eu tive a oportunidade de relatar na Comissão Mista de Orçamento mais de R$ 103 bilhões do Orçamento para as áreas de Cidadania e Esporte. Conseguimos aprovar recursos no orçamento geral da União da ordem de R$ 120 milhões para reforço dascomunidades terapêuticas. Nas ações de enfrentamento à Covid-19, conseguimos aprovarcom emenda de minha autoria R$ 300 milhões para aquisição de cestas básicas e para o programa de aquisição de alimentos (PAA). Também aprovamos o tão necessário piso salarial dos profissionais de enfermagem que faz justiça a esses profissionais, de extrema importância e tão pouco valorizados financeiramente.

JP – Senadora, e o que o Congresso poderia ter colocado em votação no ano passado e nãovotou?

EG – Infelizmente não conseguimos apreciar ainda o projeto de minha autoria que cria um Fundo de Amparo aos Órfãos da Covid-19 (Facovid). É urgente pensar no futuro dessas crianças e jovens que perderam mãe e pai para essa doença terrível. O Estado precisa fornecer a estrutura necessária para acolher essa geração de vítimas da pandemia. A defesa desse projeto é uma questão de humanidade e assim que voltarmos do recesso vou continuar insistindo com o presidente Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para que paute essa proposta. Também acho que em 2022 o Senado deve focar nos projetos em tramitação relacionados à geração de emprego e renda.

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