Documento também será enviado aos candidatos do partido para que também subscrevam o compromisso com o respeito ao trabalho jornalístico e à liberdade de imprensa na reta final da campanha eleitoral (Imagem: Reprodução)
O Cidadania subscreveu ‘A Carta Compromisso com a Liberdade de Imprensa e a Segurança de Jornalistas nas Eleições 2022’ (veja abaixo) lançada em agosto por 11 por organizações ligadas à liberdade de imprensa: Artigo 19, ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Ajor (Associação de Jornalismo Digital), CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas), Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Intervozes, Instituto Palavra Aberta, Instituto Vladimir Herzog, RSF (Repórteres sem Fronteiras) e Tornavoz.
A carta foi enviada aos candidatos e candidatas à presidência da República e faz um apelo aos postulantes ao Palácio do Planalto, seus partidos e coligações se comprometam com a defesa de condições livres e seguras para a atividade jornalística durante o período eleitoral.
Além de assinar o documento, o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, vai remeter a carta aos candidatos do partido (veja abaixo o documento) para que também subscrevam o compromisso com o respeito ao trabalho jornalístico e à liberdade de imprensa nesta reta final da campanha eleitoral.
A carta ressalta que o País vive um cenário preocupante de crescentes ameaças à liberdade de imprensa e recomenda sete posturas que as candidaturas devem assumir até o fim do segundo turno:
• Adotar em eventos públicos, atividades de campanha e no ambiente digital um discurso público que contribua para prevenir a violência contra jornalistas e comunicadores/as;
• Condenar publicamente qualquer forma de violência ou ataque contra jornalistas, comunicadores/as e a imprensa em geral;
• Respeitar o sigilo da fonte e as garantias constitucionais que vedam a censura;
• Garantir o acesso igualitário de jornalistas e comunicadores/as a dados, informações, atividades de campanha e a coletivas de imprensa, para que possam realizar a cobertura do processo eleitoral;
• Não estimular, direta ou indiretamente, que apoiadores/as ofendam, ataquem ou agridam jornalistas, comunicadores/as e trabalhadores/as da imprensa;
• Não utilizar processos judiciais contra jornalistas e comunicadores/as como forma de retaliação a seu exercício profissional, nem com objetivo de inibir a cobertura jornalística do processo eleitoral.