‘A materialização de um mensalão 2.0 e da inversão de prioridades não conta a minha digital’, afirmou a senadora, ao comentar a aprovação do Orçamento para 2022 (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Mesmo reconhecendo o trabalho e ajustes realizados pela comissão mista na proposta de Lei Orçamentaria Anual, a senadora Leila Barros (Cidadania-DF) disse na rede social que votou contra o Orçamento para 2022, sobretudo no que diz respeito ao valor destinado ao fundo eleitoral, de R$ 4,9 bilhões, e às emendas de relator, estimadas em R$ 16,5 bilhões
“Em um ano de grandes desafios, é inadmissível aumentar o fundo eleitoral em 190%. Eu não sou contra o financiamento público de campanhas, mas é uma insensibilidade com milhões de brasileiros, que não tiveram um prato de comida na sua mesa, aumentar o fundão”, postou no Twitter.
O Orçamento do ano que vem prevê valor total da despesa de R$ 4,82 trilhões, dos quais R$ 1,88 trilhão refere-se ao refinanciamento da dívida pública. O valor do salário mínimo previsto para vigorar a partir de 1º de janeiro de 2022 foi fixado em R$ 1.210 e o Auxílio Brasil, programa social do governo para substituir o Bolsa Família, vai receber R$ 89 bilhões.
Leila Barros disse que, como em 2019, votou contra os ‘absurdos’ do orçamento, como a destinação R$ 16,5 bilhões para as emendas de relator ‘usadas para comprar votos da base governista’.
“A materialização de um mensalão 2.0 e da inversão de prioridades não conta a minha digital”, afirmou.