CPI: ‘Não conseguimos avançar mais na parte da corrupção por falta de ferramentas’, diz Alessandro Vieira

Sobre indiciamentos de autoridades pela condução das ações contra a pandemia, o senador considera que não devem ser feitos de ‘forma atropelada’ (Foto: Reprodução/GloboNews)

Em entrevista ao Estudio I, da GloboNews (veja aqui), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) falou sobre a reta final dos trabalhos da CPI da Pandemia e disse que as investigações da comissão não avançaram ‘mais na parte da corrupção por falta de ferramentas’.

“A CPI não pode fazer um interceptação, não pode atuar num acordo de colaboração, ferramentas básicas para trabalhar contra o crime organizado. Então, é preciso melhorar o aparato de fiscalização. E um ponto que a CPI mostrou ao longo desse trabalho, foi o interesse da população em colaborar. Talvez tornar isso mais efetivo e criar mecanismos que facilitam a colaboração das pessoas”, defendeu.

Alessandro Vieira falou ainda da expectativa do depoimento do médico Carlos Carvalho à comissão no dia 18 (veja aqui). Ele é o coordenador dos estudos que condenaram o ‘kit covid’ contra o coronavírus, cuja avaliação pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde) foi retirada da pauta do órgão.

Apesar do depoimento de Carvalho, o senador disse que a CPI ‘de certa forma’ já encerrou os trabalhos de coleta de dados sobre a maior crise sanitária da história do Brasil.

“As informações são sólidas, os dados estão aí. A gente tem todas as condições de apresentar um bom relatório, votar, aprovar e acompanhar as próximas etapas, que são a responsabilização das pessoas e de adoção de medidas para evitar que esse tipo de problema se repita”, disse.

Para o senador, os indiciamentos de autoridades pela condução das ações contra a pandemia não devem ser feitos de ‘forma atropelada’.

“Agora tem que cuidar – e acho que esse deve ser o centro – daqueles que causaram mortes evitáveis. Aqueles homens e mulheres que por ação ou omissão contribuíram para que o Brasil perdesse mais gente numa situação de pandemia. Os estudos apontam de 120 mil a 400 mil mortes evitáveis. É muita coisa, é mais do que suficiente para você ter um relatório robusto”, afirmou.

Leia também

IMPRENSA HOJE

O Globo: Israel fecha cerco para invadir Gaza, e Hamas ameaça executar reféns - Valor: Conflito gera temor de escalada em outros países e tensão nos mercados

IMPRENSA HOJE

Folha: Guerra escala em Israel; mortos em festa são 260 - Valor: Mercado prevê dólar a R$ 5 no fim do ano, mas revê apostas para a taxa de juro

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Confira aqui a agenda legislativa dos deputados, a previsão de pauta das sessões e as deliberações em plenário e nas comissões da Casa.

IMPRENSA HOJE

Folha: Atiradores matam 3 médicos no Rio; polícia investiga engano - Valor: Investimento sofre com mau desempenho do setor de máquinas e equipamentos

IMPRENSA HOJE

Estadão: Congresso amplia ofensiva contra STF e Barroso reage - Valor: Seca afeta de agricultura a energia na Amazônia

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!