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Em Nova Lima/MG, projeto Escola Modelo é compromisso com o futuro

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Foto Prefeitura de Nova Lima - Divulgação

Sustentabilidade, inovação e inclusão são pilares da iniciativa

A prefeitura de Nova Lima (MG), administrada por João Marcelo Dieguez Pereira, do Cidadania, lançou neste mês o projeto Escola Modelo, que abrange a construção de novas unidades escolares municipais e reformas das já existentes. A proposta é ir além do convencional, dotando as escolas de bagagem para enfrentar os desafios do século XXI.

O projeto é baseado em seis pilares fundamentais: sustentabilidade; inclusão; acessibilidade; inovação; segurança; e a transformação da escola em espaço de referência da comunidade.

Isso significa que as unidades terão energia solar, captação de água e eficiência energética; acesso, acolhimento e respeito às necessidades de todos; disponibilização de rampas, elevadores e sinalização em braille; salas multissensoriais, laboratório de programação robótica, bibliotecas e brinquedotecas; segurança garantida por câmeras, controle de acesso e prevenção.

O projeto é parte do compromisso da prefeitura com o futuro das crianças e dos jovens do município e oferece ambientes que propiciam a aprendizagem, a criatividade e a inclusão. A iniciativa foi viabilizada por meio da PPP (parceria público-privada) da Educação, que prevê a construção de cinco escolas modelo e a melhoria da infraestrutura das 28 unidades já existentes, serviços das escolas municipais, sem interferir no processo pedagógico.

Cidadania lamenta morte de Fuad Noman

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Prefeito de BH, de 77 anos, estava internado havia 83 dias

O Cidadania divulgou nota de pesar pela morte do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. O texto é assinado pelo presidente nacional, Comte Bittencourt, pelos presidentes do partido em Minas Gerais, deputado João Vítor Xavier, e em BH, Luzia Ferreira.

“Seu legado, que é de dedicação, coragem e compromisso com o povo mineiro, tornou-se notável pelo cuidado dedicado à população, além de seus esforços destinados à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”, diz a nota.

Leia a íntegra.

Nota de pesar – partido Cidadania

É com profundo pesar que nós, do Cidadania23, recebemos a notícia do falecimento do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman.

Seu legado, que é de dedicação, coragem e compromisso com o povo mineiro, tornou-se notável pelo cuidado dedicado à população, além de seus esforços destinados à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Neste momento de dor, solidarizamo-nos com sua família, amigos e com todos os belo-horizontinos.

Minas Gerais perdeu hoje um grande líder e político, mas confiamos que sua memória será honrada e que sua história como administrador público servirá de inspiração para os políticos de nosso país. Que Fuad seja sempre lembrado pelo seu trabalho e pela sua forma gentil, inspiradora e íntegra como conduziu a vida.

Comte Bittencourt – Presidente Nacional do Cidadania

João Vítor Xavier – Presidente do Cidadania de Minas Gerais

Luzia Ferreira – Presidente do Cidadania de Belo Horizonte

Campanha do Cidadania na TV usa IA e defende movimento das forças do bem

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Saúde para todos, educação de qualidade, segurança, trabalho digno, respeito, amor e liberdade. É pedir demais? , questiona o vídeo do Cidadania que vai ao ar nos dias 25 e 27de março em cadeia nacional de televisão aberta. Com o slogan Partido do Bem, a legenda entende que o Brasil precisa de um movimento que reúna as forças do bem, que defenda os direitos fundamentais da população, e faz um chamamento: “Junte-se a nós”.

O diferencial é que o material audiovisual foi todo produzido com o uso de Inteligência Artificial. “Todo o conteúdo foi concebido, roteirizado e finalizado com o uso de IA – inclusive os personagens que aparecem em cena foram gerados por esse recurso”, diz o presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt.

Um dos vídeos trata especificamente das lutas das mulheres e diz que o partido trabalha pelo fortalecimento da participação delas na política. “Mulher na política não é favor; é direito”, afirma uma das personagens. O Cidadania defende a igualdade de oportunidades e convoca as mulheres: “Juntas, podemos transformar o Brasil”.

Com a inovação nas peças publicitárias, o partido quer chamar atenção para a urgência do aprofundamento do debate sobre a regulamentação do uso de IA nas campanhas eleitorais, principalmente as que serão feitas com vistas às eleições de 2026. Essa discussão envolve não a produção de conteúdo, mas também a “manipulação” de algoritmos e dados do eleitor, por exemplo.

O slogan Partido do Bem, por sua vez, aponta para o posicionamento favorável à política partidária comprometida com a democracia e pautada pela ética. “Acreditamos na ética, na inovação e no diálogo constante com sociedade. Ao usar a IA em nossa peça publicitária queremos mostrar que a política precisa estar conectada com os desafios do presente e do futuro. Mas é essencial que esse uso seja transparente, democrático e regulado”, ressalta Comte Bittencourt.

O presidente nacional da legenda destaca que o Cidadania tem compromisso também com a construção de uma economia mais justa, que valorize o conhecimento, respeite o meio ambiente e enfrente as desigualdades com coragem e criatividade. Com a campanha na TV, o partido reforça seu papel como voz moderna, propositiva e responsável no cenário político nacional. O Cidadania se coloca como um partido da democracia, com olhos voltados para o futuro.

Cidadania faz 103 anos de defesa da democracia e das liberdades

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E lá se vão 103 anos…
O poeta Ferreira Gullar, quando o partido completou 60 anos, fez uma homenagem aos fundadores: “Eles eram poucos. /E nem puderam cantar muito alto a Internacional. /Naquela casa de Niterói em 1922. /Mas cantaram e fundaram o partido. O poema ressalta inda que “o PCB não se tornou o maior partido do ocidente, nem do Brasil. /Mas quem contar a história do nosso povo e seus heróis tem que falar dele. /Ou estará mentindo”.

Foi no dia 25 de março. Como conta Gullar, estavam reunidos o jornalista Astrojildo Pereira, o contador Cordeiro, o gráfico Pimenta, o sapateiro José Elias, o vassoureiro Luiz Peres, os alfaiates Cendon e Barbosa, o ferroviário Hermogênio e o barbeiro Nequete. A decisão deles fez nascer o Partidão. De lá para cá, muitas histórias passaram pelas hostes do Cidadania.

“Somos um partido que tem como grande compromisso a defesa intransigente da democracia, das liberdades, dos direitos individuais e da institucionalidade da República”, define o presidente da legenda, Comte Bittencourt. “Essa é a história desse partido em mais de 10 décadas”.

“Somos o partido da luta pela paz, pela democracia, sobretudo desde os anos 1950; então, quem for contar a história do Brasil vai registrar a força, as lutas e o desempenho do PCB/PPS/Cidadania23”, diz o secretário-geral Regis Cavalcante, que está na legenda desde 1985. Ele destaca a importância do partido nas lutas sociais, pela organização dos sindicatos e da classe operária.

“A história da luta pela saúde pública e pela criação do SUS, sob a liderança de Sérgio Arouca, e de tantas outras lutas, tem nossa marca”, diz. Regis Cavalcante lembra ainda da decisão do partido de enfrentar a ditadura por meio da resistência democrática, em vez de aderir à luta armada. “E nesses 40 anos da democracia brasileira, é imprescindível lembrar a história e o legado do nosso partido”.

Reunião da Executiva Nacional – 15/04/2025

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Ofício 004/2025 – Cidadania/DN

Brasília, 24 de março de 2025

Prezados(as) companheiros(as),

Por meio deste, estamos convocando os membros da Comissão Executiva Nacional para uma reunião ordinária, de acordo com o estabelecido no artigo 20, §5º, do nosso estatuto, online, no dia 15 de abril de 2025, às 18 horas, para tratar dos seguintes pontos de pauta:

1 – Inicio do debate sobre conjuntura política e eleitoral visando as eleições de 2026;

2 – Cenário do Cidadania nos 27 (vinte e sete) estados da Federação;

3 – Assuntos gerais.

A reunião será realizada por meio de link que será enviado aos membros da Executiva Nacional.

Sem mais para o momento e certos de contarmos com sua imprescindível presença, subscrevemo-nos,

Atenciosamente,

Regis Cavalcante
Secretário Geral

Comte Bittencourt
Presidente

Uma Homenagem ao “Partido da Democracia”

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Foi bastante importante, em termos políticos e também históricos, a propositura, montagem e realização do evento de lembrança dos quarenta anos da nossa redemocratização, celebrado no Seminário “40 anos de democracia no Brasil – conquistas, dívidas e desafios”, realizado em 15 de março no “Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves”, em plena Praça dos Três Poderes de Brasília. O evento, promovido pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e pelo Cidadania-23, contou com apoio do jornal Correio Braziliense, que produziu uma exposição magnífica de fotos, documentos e objetos significativos. As palestras e debates reuniram políticos, intelectuais, dirigentes e militantes políticos, além do público interessado.

Pelo espírito que guiou o encontro e pelas personalidades que lá discursaram, destacando-se o ex-presidente José Sarney, tratou-se de um evento que, no essencial, homenageou o “partido da democracia” – o “partido” que conduziu a transição, produziu a Constituição de 1988 e a sustenta até os dias que correm. Não se trata de um “partido” com registro no TSE. Refiro-me aqui a uma “invenção política”, melhor dizendo, a uma “convicção política”. Para todos que lá estiveram, o sentimento era de que esse “partido da democracia” lá se expressou desde a ideia que decantou o evento até as últimas palavras pronunciadas naquele espaço. Por outro lado, a contrapelo, a celebração dos 40 anos de democracia no Brasil não foi a produção de mais uma “narrativa”. Diferentemente, o que se fez foi refletir e produzir História in atto, a saber, um “discurso” interpretativo e aberto, mas colado aos fatos históricos.

No contexto desse evento pude apresentar ao público o meu livro A construção da democracia no Brasil, 1985-2025 – mudanças, metamorfoses e transformismos (FAP/Annablume, 2025), cuja intenção maior foi a de elaborar uma interpretação crítica sobre a história política dos últimos 40 anos. Como se sabe, a democracia vem sendo acossada pelo extremismo de direita no mundo e também no Brasil e, por isso, é preciso defendê-la mais do que nunca. Não há melhor forma de defende-la senão por meio de uma releitura da história da sua construção, apontando os momentos cruciais de suas conquistas bem como os pontos essenciais em que os atores que protagonizaram essa trajetória claudicaram no seu desenvolvimento, o que acabou produzindo um conjunto de déficits reconhecidamente problemáticos.

Apesar disso, é preciso registrar, antes de mais nada, que além da Constituição de 1988, os 40 anos de democracia legaram à sociedade a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), consagrando o direito à saúde como sendo de todos e não um privilégio. Com o Plano Real, recuperou-se o valor da moeda e selou-se o fim da hiperinflação, iniciando-se um processo de redução da pobreza que viria a ser aprofundado em seguida. Nessa jornada, houve reconhecidamente uma ampliação do acesso à educação a segmentos sociais antes excluídos. Em síntese, a democracia está sendo, para milhões de brasileiros, um fator civilizador capaz de efetivamente melhorar a vida.

Mesmo assim, nem todos os atores políticos, dentre os mais significativos, compartilham a mesma visão a respeito dos passos positivos que foram dados para que pudéssemos construir a democracia nos últimos 40 anos. É difícil obter um consenso interpretativo a respeito da necessidade histórica desses passos bem como do seu significado e mais difícil ainda obter consensos a respeito da validade das etapas percorridas. Por isso somos tão divididos e incapazes, no mais das vezes, de enfrentar e vencer os mais poderosos desafios que se apresentam.

A começar pelo processo de transição do autoritarismo para a democracia. Nossa democracia não nasceu de uma revolução. Nossa democracia veio à luz a partir de um processo de transição negociada, como foi na Espanha, depois da morte de Franco, ou no Chile, depois da derrota de Pinochet no plebiscito de 1988. São exemplos de democracias que nasceram de transições negociadas com a institucionalidade ou com segmentos do regime anterior. Foram necessárias operações políticas complexas para se extrair resultados positivos dessas negociações. Por isso, algumas forças políticas, à esquerda e à direita, não compreenderam a transição e se colocaram contra ela. Contudo, é preciso que se afirme que a transição brasileira foi negociada, mas também foi uma transição com um apoio popular. Como escreveu a economista Maria Conceição Tavares, asseverando, no calor da hora, que o Brasil daqueles anos não era mais o Porto Seguro das elites e nem a Estação Finlândia dos revolucionários.

Como afirmou, no evento, o ex-deputado constituinte, Miro Teixeira, “não foi fácil chegar até onde estamos”, reconhecendo que a nossa transição foi heroica, popular e, sobretudo, empenhou-se em isolar e conter os extremistas e os extremismos. É, portanto, falsa a avaliação de que se tratou de uma transição conservadora. É hora de a intelectualidade compromissada com a democracia rever essa visão enganadora e equivocada que maltrata a história – nos dois sentidos, pode-se enfatizar.

Hoje, mais do que uma crise da democracia, o que se observa é uma crise do sujeito político portador do moderno, que sempre carregou consigo a proposição que conectava liberdade, democracia e autonomia com vistas a uma sociedade mais justa, próspera e igualitária. Na hora presente, é preciso convocar os democratas a construírmos os desenhos que possam informar um novo horizonte democrático, isto é, uma nova cultura política, democrática e interdependente, que se afirme no Brasil e se expanda pelo mundo.

Para isso, precisamos de estadistas à altura dos desafios do nosso tempo. Infelizmente, como bem observou o jornalista José Casado em seu artigo intitulado “O ‘pobrismo’ se tornou matéria-prima eleitoral básica”, publicado na edição de 15 de março de 2025, Lula e o PT “parecem não ter compreendido a dimensão da mudança ocorrida sob seus pés nos últimos quarenta anos”, cujo processo ultrapassou “a representação política baseada no critério de classes”. As metamorfoses dos atores democráticos que o país vivenciou no contexto de uma globalização triunfante, na passagem do século XX para o XXI, dentre eles Lula e o PT, ensejaram a possibilidade de um transformismo positivo. Naquele contexto, como escrevi no livro e que Casado reproduz, “foi possível vociferar diante de tudo, de todos e das mais difíceis circunstâncias que o projeto político (de Lula e do PT) era, como dizia o ex-deputado petista José Dirceu, ‘governar no Brasil’. Pois era, enfim, simplesmente isso e não construir uma sociedade democrática, justa, solidária, mesmo que não se conseguisse alcançar o poder. Agora, tudo indica que não será mais possível, pelo menos na forma como se pensava”.

No andamento do terceiro mandato, continua Casado – ainda citando literalmente o meu livro –, as identidades se esfumaçaram “num ambiente onde partidos e seus líderes substituíram projetos de modernização nacional pela visão tosca da política como negócio, com prioridade às transações nem sempre transparentes, mas convergentes à garantia de poder numa “partidocracia” patrimonialista e endinheirada”.

Em absoluta contradição com o momento inicial da construção democrática, a sensação que temos hoje é de degradação política pelo vazio de hegemonia, derivando no estabelecimento de um transformismo negativo, no qual a política significa apenas negócio. Para concluir, como anotei no final de um dos capítulos do livro, “trata-se de um transformismo que poderá bloquear a democracia e seus possíveis avanços. Seria desastroso para o país cumprir esses 40 anos de construção democrática sem reconhecer uma ameaça dessa magnitude”. (Revista Será? – 21/03/2025 – https://revistasera.info/2025/03/uma-homenagem-ao-partido-da-democracia/)

Vereador gaúcho exalta Cidadania ao completar 24 anos de filiação

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O vereador Rogério Gomes, de Rio Grande (RS), comemorou 24 anos de filiação ao Cidadania, dias antes de o partido completar 103 anos, desde sua fundação, em 1922. “Esse partido me deu oportunidade de transformar e construir muitas coisas boas para o nosso município”, afirmou, em discurso na Câmara Municipal.

Com o Cidadania, disse o vereador, “tive as melhores oportunidades de fazer política, sendo secretário por três gestões diferentes na prefeitura e me elegendo em 2016, 2020 e sendo o vereador mais votado em 2024”, relembrou. Segundo o parlamentar, o partido compreendeu o momento político do Brasil, quando deixou de ser PPS para se tornar Cidadania, “sempre defendo a democracia e os direitos humanos, buscando combater qualquer tipo de preconceito e as desigualdades”.

Rogério Gomes lembrou as grandes lideranças do Cidadania, como o ex-senador e ex-presidente da legenda Roberto Freire, Astrogildo Pereira e o ex-prefeito de Pelotas (RS) Bernardo Olavo Gomes de Souza.

O vereador ressaltou a atuação da deputada Any Ortiz, que tem seu nome cotado para compor a chapa que, em 2026, vai disputar o governo do Rio Grande do Sul. “Continuamos trabalhando para manter nossa base forte e unida e queremos participar dos pleitos de 2026 e de 2028, quando pretendemos uma alternativa forte para nossa cidade”.

Assista ao vídeo

Prefeitura de Araxá oferece aulas para movimentar o corpo e manter a mente saudável

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Foto: Prefeitura de Araxá

Xô, preguiça! Quem mora em Araxá não tem desculpa para não fazer atividade física. É que a administração municipal, liderada pelo prefeito Robson Magela (Cidadania), oferece, gratuitamente, aulas de alongamento, ginástica funcional e zumba para todas as idades.

É o projeto Arte em Movimento, que tem o objetivo de incentivar hábitos saudáveis e melhorar a qualidade de vida da população de Araxá, com a prática regular de exercícios físicos. É mais saúde, com o fortalecimento do sistema imunológico, a prevenção de doenças crônicas e a promoção do bem-estar mental.

“Nosso objetivo é combater o sedentarismo de maneira leve e descontraída, permitindo que a comunidade integre a atividade física no seu dia a dia”, explica o secretário Municipal de Esportes, José Antunes Soares Júnior (Dedé). As aulas acontecem nas praças, ginásios e parques.

*Com informações do portal da Prefeitura de Araxá

Executiva Estadual do Cidadania Bahia se reúne em Salvador

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Atendendo a convocação da Presidente Estadual do Cidadania Bahia, Isabela Sousa, os membros da Comissão Executiva Estadual se reuniram nesta quinta-feira 20, de forma híbrida, para tratar de diversas pautas partidária, incluindo a transmissão de informações da última reunião do Diretório Nacional do Cidadania, ocorrida em Brasília no último domingo 16/03, organização dos congressos municipais, entre outras pautas.

Estiveram presentes além dos Membros da Executiva Estadual, a Secretária Nacional da M23, Juliet Matos, e Raquel Dias ambas representando a M23 a convite da Presidente Estadual Isabela, demostrando seu compromisso com a presença de mulheres nos espaços de poder dentro e fora da política.

A referida reunião teve como objetivo organizar a vida partidária do Cidadania Bahia, preparando o partido para os novos desafios que iremos enfrentar ao longo do corrente ano, visando o crescimento e fortalecimento do partido antes da realização do XXI Congresso do Cidadania que deverá ser realizado nos dias 5, 6 e 7 de Março de 2026.

O mercado financeiro contra o povo brasileiro: o lucro acima de tudo

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O levantamento da Genial/Quaest, divulgado nesta quarta-feira (19), escancara uma realidade óbvia para mim: o mercado financeiro brasileiro, dominado pela Faria Lima, é estruturalmente contra qualquer governo que priorize o bem-estar da população mais pobre. A pesquisa mostra que a 68% dos entrevistados confiam no governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, 10% no presidente do BC Gabriel Galípolo, 5% no ministro da fazenda Fernando Haddad e apenas 3% no Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Mas o que explica essa diferença? Por que Lula e Haddad são rechaçados pela elite financeira, enquanto Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, é tão bem visto? Para mim, a resposta é simples: enquanto o governo federal busca justiça social, redução de impostos para os mais pobres e investimentos públicos para melhorar a vida do trabalhador, Tarcísio faz o jogo do mercado, entregando patrimônio público e precarizando serviços essenciais.

A privatização da Sabesp é um exemplo gritante. A empresa, historicamente lucrativa e eficiente na gestão da água, foi vendida sob a justificativa de atrair investimentos privados. Mas a água não é mercadoria! Não se trata de uma simples empresa, mas de um serviço essencial para a população. Quem ganha com essa privatização? O povo, que verá aumentos na conta e queda na qualidade do serviço? Ou os grandes fundos de investimento, que enxergam na Sabesp apenas mais uma fonte de lucro para explorar?

O mesmo acontece na educação. Tarcísio entregou 33 escolas públicas à iniciativa privada, um verdadeiro atentado contra o direito constitucional à educação gratuita e de qualidade. Quem se beneficia? Certamente não são os estudantes das periferias, mas sim empresas que lucram com dinheiro público dos nossos impostos para oferecer um serviço que deveria ser garantido pelo Estado.

Por outro lado, Lula e Haddad propõem medidas que beneficiam os trabalhadores e a classe média, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e o aumento da alíquota para os que ganham acima de R$ 50 mil. Esse projeto tem enfrentado resistência no Congresso Nacional porque o aumento da alíquota para os mais ricos prejudica os amigos e familiares dos congressistas. O lobby e a pressão do setor financeiro sobre os parlamentares são enormes, afinal, quem tem dinheiro tem influência. Essa mudança no imposto de renda significa mais justiça tributária: menos peso para os que ganham pouco e mais contribuição dos que concentram riqueza. Mas, para o mercado financeiro, isso é inaceitável, pois reduz a margem de lucro da elite econômica que sempre explorou o Brasil.

Dificilmente um governo de centro-esquerda ou de esquerda conseguirá a aprovação do mercado financeiro. E sabe por quê? Porque no dia em que o mercado financeiro apoiar as políticas de um governo, pode ter certeza de que a classe trabalhadora e a população mais pobre estarão sendo prejudicadas de alguma forma. Foi o que aconteceu na reforma da previdência: ao invés de cortar benefícios fiscais e renúncias bilionárias de grandes grupos econômicos, preferiu-se tirar direitos dos trabalhadores mais pobres. Para mim, esse é o termômetro perfeito: se o mercado financeiro está insatisfeito, ótimo! Isso significa que a população trabalhadora e pobre está no centro das políticas públicas.

A verdade é que qualquer governo que ouse trazer benefícios sociais para a população será atacado pelo mercado financeiro. Redução da carga tributária para os trabalhadores, fortalecimento dos serviços públicos, melhoria do salário mínimo e geração de empregos sempre encontrarão resistência da Faria Lima e da elite empresarial brasileira.

O mercado financeiro torce contra o Brasil. Quando os números mostram crescimento do PIB, aumento da renda real dos trabalhadores e queda do desemprego, eles dizem que “o país está uma desgraça”. Por quê? Porque o país ideal para eles é aquele em que poucos lucram bilhões enquanto milhões vivem na miséria.

Outro exemplo disso é a resistência à redução da jornada de trabalho. O modelo 6×1, exaustivo e desumano, poderia ser substituído por algo mais justo, especialmente para os trabalhadores de setores de alta rotatividade, como o comércio e os serviços. Mas o mercado financeiro não quer saber disso e faz terrorismo dizendo que isso quebrará as empresas e a economia. Para eles, a prioridade é o lucro das grandes multinacionais e corporações e, se isso significa manter jornadas desgastantes, salários baixos e exploração, que assim seja.

O Brasil precisa de um mercado financeiro que trabalhe pelo desenvolvimento nacional, e não de uma elite econômica que age como inimiga do próprio povo. Se há um conflito entre os interesses da Faria Lima e os interesses da maioria dos brasileiros, que fique claro de que lado estou: do lado da maioria trabalhadora.

Isaías Keven Lima de Alcântara (J23).