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Araxá busca inclusão de projeto do hospital municipal no Novo PAC Saúde

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Assessoria da Prefeitura

O prefeito de Araxá, Robson Magela (Cidadania), participou de uma reunião na última quinta-feira (28) no Ministério da Saúde, em Brasília. O objetivo foi tratar da inclusão do projeto de construção do Hospital Municipal de Araxá no Novo PAC Saúde. O programa do Governo Federal fomenta investimentos em infraestrutura de saúde. Além disso, foi discutida a previsão de repasses de recursos federais, por meio de emendas parlamentares, para fortalecer a saúde pública do município em dezembro.

Estiveram presentes na reunião o Procurador Geral do município, Jonathan Ferreira, o assessor de Relações Interinstitucionais, Sebastião Donizete, e a Assessora Especial de Assuntos Parlamentares do Ministério da Saúde, Vera Lúcia Macedo Fiaes. O encontro contou também com a participação de Rubens Miranda, assessor parlamentar do deputado federal Mário Heringer, que representou o parlamentar.

Durante a reunião, o prefeito Robson Magela reforçou que projeto do Hospital Municipal é uma necessidade urgente para Araxá e a microrregião, que abrange oito municípios e mais de 190 mil habitantes, segundo o IBGE. De 2019 a 2023, o número de procedimentos cirúrgicos na região cresceu 51%, sobrecarregando a estrutura atual.

Outro ponto destacado foi a dificuldade de internação de pacientes da microrregião em hospitais públicos de Uberaba devido à superlotação, agravada pela falta de infraestrutura local para serviços como a UTI Neonatal. Apesar de já possuir os equipamentos necessários, Araxá enfrenta problemas para adaptá-los nas unidades existentes, que são privadas, o que reforça a urgência de um hospital público municipal.

Proposta do hospital

O projeto do Hospital Municipal de Araxá prevê a construção de uma unidade moderna, com 200 leitos de internação distribuídos em dois pavimentos e uma área total de 14.271,56 m². A estrutura atenderá às demandas de média complexidade da região, incluindo a instalação de uma UTI Neonatal para crianças recém-nascidas prematuras.

Pacote fiscal de Lula chega com atraso

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A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos mostrou que não basta ter indicadores econômicos positivos - (Crédito: Kleber Sales)

O mercado faz o teste de São Tomé: pretende ver para acreditar na promessa de economias de R$ 70 bilhões, em 2025 e 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou um mês mais ou menos debatendo o pacto fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quarta-feira. Durante esse período, as propostas da equipe econômica foram “espancadas” pelos demais ministros, para usar uma velha expressão da ex-presidente Dilma Rousseff em relação ao seu processo de decisão sobre medidas desta natureza. Foi o que já havia ocorrido com a proposta de “déficit zero” apresentada pela equipe econômica no ano passado.

Entretanto, quem achar que o governo perdeu um mês na queda de braços da Esplanada dos Ministérios, estimulada por Lula, diga-se de passagem, estará enganado. A perda de tempo é muito maior. Pacotes dessa natureza, segundo uma velha raposa política muito experiente em assuntos administrativos, devem ser apresentados no primeiro ano de governo. Por uma razão simples: o arrocho fiscal provoca desgastes na opinião pública, que somente são revertidos quando seus efeitos positivos chegam ao dia a dia da população. Quanto mais tempo o governante tiver para que isso ocorra, melhor. Lula não terá três anos para que isso ocorra; terá apenas um ano e meio, talvez nem isso, se quiser se reeleger.

A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos mostrou que não basta ter indicadores econômicos positivos; é preciso que essa percepção saia das planilhas dos economistas e chegue às contas domésticas. O presidente Joe Biden controlou a inflação americana, mas isso não significou redução de preços. São coisas diferentes. A percepção do custo de vida para os trabalhadores dos Estados Unidos derrotou os democratas com inflação em queda. Lula pode passar por uma situação muito parecida.

Para acalmar o mercado, de um lado, e tornar as medidas mais palatáveis, de outro, Lula se manifestou pela primeira vez sobre as propostas do pacote nas redes sociais nesta quinta-feira: “Ontem, apresentamos uma política de contenção de gastos, porque temos que cumprir o arcabouço fiscal, e uma proposta de revisão de imposto de renda que dará isenção para quem ganha até 5 mil reais”, escreveu no X, o antigo Twitter. O governo tenta tirar com uma mão e devolver com a outra, numa estratégia de redistribuição da renda que pretende proteger os trabalhadores de baixa renda e taxar os mais ricos, no Imposto de Renda.

Há uma grande contradição entre os indicadores positivos da economia e o comportamento do mercado, a partir da alta do dólar, que, nesta quinta-feira, fechou a R$ 5,98. Os principais indicadores positivos são: avanço de 7% em sua renda real disponível; população ocupada de até 101,5 milhões em dezembro; e PIB acima de 3% ao ano, contrariando todas as previsões do início do ano. A agência de classificação de risco Moody’s colocou a nota soberana do país a um passo do clube dos bons pagadores.

Gasto e investimento

Entretanto, as reações do mercado ao ambiente econômico são negativas. Os investidores têm uma percepção insegura da economia, em função da recusa até agora de reduzir a zero o déficit público, o que projeta, para os analistas, um horizonte de aumento de gastos nos próximos anos, principalmente em 2026, quando haverá eleições presidenciais. O calendário político gera incertezas quanto ao compromisso do presidente Lula com o ajuste fiscal. O mercado projeta um déficit de 1,5% do PIB, ou seja, acredita que o governo gastará mais do que arrecada e, por isso, a inflação ficará acima da meta. Essa é a origem da desconfiança do mercado sobre a eficácia do pacote.

Pela mesma razão, o Banco Central (BC) eleva a taxa de juros, que pode subir para 13%, o que aumenta os passivos financeiros do governo e reduz o ímpeto de investimento na economia. Num final de ano em que as empresas fazem planejamento para o ano seguinte, a primeira reação do mercado foi puxar o freio de mão e aguardar até o carnaval do próximo ano para avaliar os efeitos positivos do pacote. Os títulos públicos (NTN-Bs) já são negociados em torno de 5,70% para todos os prazos. As projeções para o IPCA no fim de 2024 saltaram de 4,39% para 4,50%. E as estimativas para a inflação em 2025 também subiram, de 3,96% para 3,99%.

O mercado faz o teste de São Tomé: pretende ver para acreditar na promessa de economias de R$ 70 bilhões, em 2025 e 2026. Essa é a chave para que as projeções de redução de gastos da ordem de R$ 327 bilhões, equivalentes a 3% do PIB atual, de 2025 a 2030, possam realmente ser alcançadas, como pretende o ministro Haddad.

O outro lado da moeda, porém, é a reação negativa da Esplanada, onde se localiza a resistência orgânica ao corte de gastos do governo. Nenhum ministro quer cortar na própria carne. Um corte linear nos gastos de governo de 1,5% que fosse, os obrigaria a fazer escolhas e redefinir prioridades. Isso não somente aumentaria a produtividade, como impactaria a eficiência dos métodos de controle, eliminaria programas e projetos que não chegam à população que mais precisa, baratearia o funcionamento da máquina administrativa, sobretudo na atividade-fim. Talvez o grande erro de conceito do pacote fiscal seja a tese de Lula de que todo gasto na área social é investimento. O que fica pelo caminho, e não chega na ponta, muitas vezes, é puro desperdício. (Correio Braziliense – 29/11/2024 – https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/11/6999689-analise-pacote-fiscal-de-lula-chega-com-atraso.html)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (29/11/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Ajuste fiscal tímido frustra, e dólar chega a bater R$ 6

O Estado de S. Paulo

Dólar bate em R$ 6 e pressiona governo por cortes efetivos
Planos de saúde ignoram centenas de decisões judiciais em SP
Temporal deixa 118 mil imóveis sem luz em São Paulo; voos são cancelados
IA – Novo marco prevê classificação de alto risco a algoritimo de rede social no País
‘Call center do crime’ vazou dados de 120 milhões de brasileiros
Bolsonaro não descarta pedir refúgio em embaixada
Sob protestos, Nova Raposo é leiloada por R$ 2,19 bilhões
Preso por elo com PCC esteve em 25 viagens com Tarcísio

Folha de S. Paulo

Dólar bate históricos R$ 6 com desconfiança de pacote de Lula
Ações tímidas não devem sustentar arcabouço fiscal, dizem analistas
Nova Raposo é arrematada por R$ 2,19 bi sob protestos
Palácio Capanema, marco da arquitetura moderna, deve reabrir em dezembro
Tela e resolução são detalhes decisivos ao comprar TV
Austrália veta redes sociais para menores de 16 anos
Zuckerberg se reúne com Trump para melhorar relação

Valor Econômico

Governo estima poupar R$ 327 bi até 2030; especialistas avaliam pacote fiscal como insuficiente
Proposta muda forma de cálculo do IR devido
Decepção com medidas faz dólar bater em R$ 6, Ibovespa perder 2,4% e juros dispararem
Ecorodovias vence leilão da Nova Raposo
Varejo confia em Black Friday reforçada pelo 13º

Ninguém escreve ou faz a História sozinho

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Um dos maiores equívocos que um historiador pode cometer é desconhecer as contribuições daqueles que o precederam. Às vezes, mais do que um equívoco, é também uma mesquinhez. A História vive em permanente construção, já ensinava um grande mestre que tive, Pierre Vilar. Com um grande amigo seu, Nelson Werneck Sodré, eu aprendi a necessidade de nunca perder de vista que a História é um processo, e que devemos sempre unir o particular ao geral para entender a sua marcha. E que toda obra data, por maior que seja, de certa forma. 

Nelson abordou inúmeros terrenos do conhecimento, da História à Geografia, da Literatura à Política, da Estética à Cultura Brasileira, sem deixar de ser um observador atento das ciências naturais. Não posso esquecer a sua generosidade em aceitar dividir comigo a publicação do livro Tudo é Política, que assinamos e lançamos juntos no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, o grande historiador marxista e general de Exército participava de um lançamento, o qual se deu no Paço Imperial, palco das lutas memoráveis pela Independência brasileira. Para alguém como ele, que dedicou toda sua vida à transformação social do país, não poderia haver um local mais indicado ou simbólico. 

Tenho muitas saudades ainda hoje das conversas em sua residência, à Rua Dona Mariana, em Botafogo. Ele me recebia em uma pequena varanda fechada no fundo de uma ampla sala e conversávamos sobre os mais variados assuntos, com foco na atividade política e na História. Nem preciso dizer o quanto foi gratificante para mim participar da semana de debates em Marília em homenagem a Nelson Werneck. Desse encontro, surgiu o livro coletivo Entre o sabre e a pena, organizado por Paulo Ribeiro Cunha e Fátima Cabral. 

Nelson Werneck era vizinho de outro grande estudioso nosso, o ensaísta e homem público Afonso Arinos de Melo Franco. Os magníficos estudos de Nelson Werneck e Afonso Arinos dão prova do valor da nossa produção intelectual. Pois, como escreveu certa vez Herman Hesse, “as obras mais antigas são as que envelhecem menos”. Ao mesmo título que Nelson, Afonso Arinos foi um admirador da obra e da trajetória pessoal de Astrojildo Pereira, chegando a dizer que Astrojildo foi a “maior aventura intelectual” do seu tempo. Isso vindo de um conservador no plano político não era pouco: Afonso Arinos demonstrou aqui toda sua coragem. 

Homens como Nelson Werneck Sodré, Afonso Arinos e o próprio Astrojildo Pereira nos ensinam que a História não pode nunca se afastar das fontes da vida. São essas fontes, experimentadas pelos homens de forma associada, que materializam de fato o percurso da História. Nelson me comoveu muitas vezes. Sabendo, por intermédio de meu pai, que eu estava começando a preparar uma dissertação sobre o Quilombo dos Palmares na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, fez questão de me remeter, pelos correios, obras importantes, como O Reino negro de Palmares, trabalho muito bem documentado de Mário Martins de Freitas e editado pela Biblioteca do Exército. Eu me recordo, em particular, que Nelson Werneck Sodré não nutria muitas ilusões em relação à historiografia francesa, considerando a nossa mais avançada conceitualmente, mais progressista até. 

Hoje, há um verdadeiro modismo em relação a toda e qualquer produção francesa, mesmo a mais vazia. Vivi oito anos de minha vida na França, frequentando suas universidades, institutos e bibliotecas, e penso que Nelson tinha razão. Não creio que se possa ler livros ou apostar em tendências culturais como quem consome uma novidade atrás da outra. Parece que o colonialismo ainda teima em permanecer dentro de nós.

Além do nosso Nelson Werneck Sodré, outro historiador que muito me incentivou foi Hélio Silva, com quem trabalhei em duas oportunidades nos anos 80 do século XX, no Centro de Memória Social da Universidade Candido Mendes, no Rio de Janeiro. Creio que ninguém conhecia melhor a História factual do período republicano do que ele. Sua memória era prodigiosa e eu o vi citar, concomitantemente, para duas secretárias no Centro de Memória Social Brasileira da Candido Mendes, dois livros para uma série que preparou sobre os presidentes da República brasileira. Conversar com ele era receber diariamente uma aula de política. Anos depois, eu li que o teólogo italiano Tomás de Aquino procedia da mesma forma quando escrevia. Interessante. Anarquista na juventude, Hélio Silva foi amigo de Astrojildo Pereira, apesar de haver uma diferença de idade entre eles (pouco mais de dez anos). Eu o ouvia, fascinado, narrar suas peripécias com Astrojildo pela boemia carioca. 

Posteriormente, o historiador se converteu ao Catolicismo, terminando a sua longa e rica existência como monge em uma pequena cidade do Sul de Minas Gerais, Delfim Moreira. Guardo até hoje as cartas generosas que Hélio Silva escreveu para mim. Extremamente corajoso, homem de arraigadas convicções democráticas, ele foi o primeiro a denunciar em livro o assassinato, sob tortura, do militante Stuart Angel, filho de Zuzu Angel, que também seria morta pelos agentes da ditadura militar. Não tem como a História não mexer conosco. José Honório Rodrigues foi outro historiador com quem convivi durante um certo período. Cheguei a frequentar algumas vezes a sua casa, no Jardim de Alah, travando conhecimento com sua mítica biblioteca, uma das mais completas do país, com cerca de 30 mil volumes, divididos entre o Rio de Janeiro e a cidade de Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Era um erudito e homem muito responsável e criterioso em suas afirmações. Humanista, figura de grande retidão, o historiador José Honório Rodrigues, assim como Hélio Silva, também era de extração católica.

Quando eu editei o suplemento cultural do Jornal do País, José Honório, além do próprio Hélio Silva, colaborou com a publicação. José Honório foi diretor de instituições da qualidade do Arquivo Nacional e da Biblioteca Nacional, prestando relevantes serviços à memória histórica do país. O Brasil deve muito a ele. As formulações que estampou na obra Conciliação e reforma no Brasil, publicada em 1964 pela Civilização Brasileira, do saudoso Ênio Silveira, continuam pautando as discussões sobre o processo histórico nacional. 

Luiz Carlos Azedo, um dos maiores articulistas da imprensa brasileira, sempre se refere a esta obra em seus profícuos comentários jornalísticos. Dois outros historiadores me marcaram pessoalmente ainda. São, respectivamente, Alberto da Costa e Silva e Joel Rufino dos Santos. Do embaixador Alberto da Costa e Silva guardo na lembrança os dias que com ele convivi em Évora, Portugal, durante um colóquio internacional sobre a escravidão, no final do século XX. Fomos quatro historiadores brasileiros convocados pela Unesco, a saber: o próprio Alberto da Costa e Silva, Joel Rufino dos Santos, Valdemir Zamparoni e eu. Presentes, apenas 17 historiadores de todo o mundo. Eu me senti extremamente honrado com essa convocação. 

Depois, mantive alguns contatos com o embaixador Alberto da Costa e Silva na Academia Brasileira de Letras, então presidida por ele. Como José Honório Rodrigues, também membro da ABL, Costa e Silva sentiu a importância da África para a conformação nacional do Brasil. Não conheci ninguém, de sua geração, que escrevesse melhor do que Alberto da Costa e Silva, com um texto mais sóbrio e elegante. O embaixador, como eu o chamava, teve uma escola fantástica: o Itamaraty. A mesma por onde passaram o Barão do Rio Branco, Rui Barbosa, Oswaldo Aranha e San Thiago Dantas. Devo dizer que o conhecimento que travei ao longo da vida com alguns acadêmicos me fizeram respeitar a Academia Brasileira de Letras como um espaço democrático importantíssimo para o desenvolvimento da cultura nacional. 

Eu cheguei a propor à Editora Europa, de Jorge e Alexandre Sávio, a publicação de um livro com este título: o PCB na ABL, tamanha a presença de membros do Partido Comunista Brasileiro na Academia Brasileira de Letras. Pena que a iniciativa não prosperou. De qualquer maneira, um dos momentos mais significativos de minha vida se deu quando Cícero Sandroni, que presidia a ABL por ocasião do centenário de morte Machado de Assis, me convidou para a cerimônia que ali se desenrolou em homenagem ao extraordinário escritor. Simbolicamente, foram convidadas cem pessoas e o Cícero, com sua generosidade, quis que eu estivesse entre elas. 

Com Joel Rufino, trabalhei por algum tempo na Editora Terceiro Mundo. Era muito competente e tinha uma bonita história de vida, inteiramente voltada para a luta pela cidadania. Seu livro de memórias, Assim foi (se me parece), traça o retrato de toda uma geração, ouso dizer. Trata-se de um relato excepcional. Extremamente educado e solidário, creio que posso dizer que fomos amigos. Também fiz um documentário sobre ele, O vermelho e o negro, incluído na série Brasileiros e Militantes. Para mim, os maiores historiadores brasileiros do século XX, além daqueles que tive o prazer de conviver de forma mais assídua e já citados acima, foram Capistrano de Abreu, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Maria Yedda Linhares, José Antônio Gonsalves de Mello, José Roberto do Amaral Lapa, Jacob Gorender, Francisco Iglesias, Eulália Maria Lahmeyer Lobo, Fernando Novais, Luiz Alberto Moniz Bandeira, José Luiz Werneck da Silva, Carlos Guilherme Mota, Emília Viotti da Costa, Ernani da Silva Bruno e Marly Vianna. 

Maria Yedda Linhares eu conheci em Paris, ainda nos anos 70, chegando a ir uma vez ao seu apartamento (salvo engano, por essa época ela ficava boa parte do seu tempo em Toulouse, onde lecionava). Seus trabalhos sobre o mundo agrário brasileiro são uma referência para todos nós. Marly Vianna é uma das pessoas mais competentes e combativas que conheço. E de uma honestidade intelectual a toda prova. Ela dedicou uma faixa importante do seu trabalho ao exame da trajetória revolucionária brasileira do século XX, da Coluna Prestes ao Levante Aliancista, passando pelos episódios de outubro de 1930. Foi um grande prazer ter sido convidado para apresentar um texto em homenagem a Marly Vianna, por ocasião da entrega a ela da medalha de Mérito Pedro Ernesto, por parte da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, em agosto de 2024. 

Com Moniz Bandeira eu tive vários contatos ao longo da vida. Foi um dos pesquisadores mais sérios e profícuos que conheci, deixando uma obra fundamental para o conhecimento da história política brasileira, e isso desde os primórdios da Independência. Com José Luiz Werneck da Silva, que nos deixou precocemente, aprendi ótimas lições sobre o ofício da História. Eu tive alguns contatos com ele, chegando a entrevistá-lo em um programa que coordenei na Rádio Roquete-Pinto, em meados da década de 80, sob a direção do saudoso historiador e jornalista Procópio Mineiro, uma das mais figuras mais competentes e corretas com quem trabalhei na vida. Apesar de só ter mantido contato telefônico com Amaral Lapa, que residia em São Paulo, guardo dele uma excelente lembrança. Impossível conhecer a história das trocas comerciais do Brasil sem examinar a sua obra. Nelson Werneck Sodré o respeitava muito. 

Dos historiadores e cientistas sociais da minha geração, com alguns poucos anos de diferença em relação a mim, para mais ou para menos, desejaria destacar Maria Alice Rezende de Carvalho, Mary del Priore, Paulo Ribeiro Cunha, Francisco Carlos Teixeira da Silva e Luiz Felipe de Alencastro. Maria Alice foi da minha turma de estudantes de Ciências Sociais ainda no Brasil e raramente conheci uma pessoa tão talentosa e dedicada quanto ela. Uma Acadêmica em estado quase puro, profunda conhecedora dos primórdios da nossa República. Mary del Priore é outra grande admiração minha, pelo empenho em trabalhar a História como Ciência e, ao mesmo tempo, valer-se de uma linguagem acessível ao público em geral. A atenção que dá a alguns temas novos, como o papel da mulher na vida brasileira, é realmente louvável. É uma amiga querida, que, toda vez que encontro, é um verdadeiro prazer. 

Paulo Ribeiro Cunha vem examinando os embates travados na área militar entre constitucionalistas e golpistas. Ele também se dedica ao exame das ações de autodefesa armada perpetradas pelo PCB nos anos 50 e 60. É muito sério e rigoroso em suas pesquisas e mais um querido amigo que fiz, desde o final dos anos 90. O Paulo é sociólogo de formação, mas eu costumo dizer a ele que é um historiador de alma.

Atuei com Francisco Carlos, estudioso sério do chamado tempo presente, no livro que organizei para a Editora Europa, História pré-colonial do Brasil. Luiz Felipe de Alencastro, que chegou a ser meu professor em Vincennes, na França, apontou seu olhar para o mundo Atlântico, revelando a importância do eixo Portugal, Angola e Brasil na construção da nossa nacionalidade. Theodor Zwinger, um médico e pensador suíço impregnado de ideais da Renascença, escreveu certa vez que era sinal de uma “nobre honestidade preservar e celebrar com gratidão a memória daqueles que consideramos úteis” ao conhecimento. O estudioso suíço pertencia a um período em que não havia a cultura científica de um lado e a cultura artística ou literária de outro. Não quero dizer com isso que as diferenças não existam, mas que o diálogo não pode ser interrompido. Um historiador do porte de Nelson Werneck Sodré sabia perfeitamente disso. A desconfiança dos intelectuais em relação às Ciências exatas, por exemplo, pode ter ocorrido da Revolução Industrial para cá, os literatos se comportando como os operários ludistas, que quebravam as máquinas. 

Não houve muita mudança nesse cenário desde então, com exceção do Círculo de Viena, reunindo, nos anos 20, filósofos e cientistas na capital da Áustria. O escritor Charles Percy Snow abordou, com brilhantismo, essa questão da desconfiança em relação à tecnologia, sobretudo, há cerca de cinco décadas. Em nosso tempo, um dos poucos a perceber e praticar isso é o filósofo Edgar Morin. Entre nós, eu me recordo que Ferreira Gullar reivindicava a necessidade de os jornais abrirem seus espaços para uma atividade crítica de caráter científico, como já se dava com os livros e, em menor escala, com as Artes Plásticas. Cristovam Buarque é um desses que reúne formação humanística e técnico-científica. Alguns jornais universitários, como o Jornal da USP e o Jornal da Unicamp, vêm preenchendo um pouco esse papel. Ainda bem. Seja como for, eu me considero um privilegiado por esse convívio todo e pelo aprendizado que esses historiadores e outros estudiosos me proporcionaram. Todos tiveram peso em minha percepção do trabalho historiográfico. Ninguém escreve a História sozinho, como tampouco ninguém faz a História sozinho.

*Ivan Alves Filho, historiador

No Ceará, partido busca atrair novos filiados para disputa de 2026

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Para fazer um balanço sobre a conjuntura política e eleitoral, o presidente do Cidadania no Ceará, Alexandre Pereira, e a dirigente Raquel Dias, estiveram nesta semana na sede nacional do partido, em Brasília. Na conversa com o presidente nacional, Comte Bittencourt, eles também abordaram algumas questões da Federação com o PSDB.

“Passada essa fase da eleição municipal, vamos agora nos preparar para as eleições de 2026 e fazer um traballho para a atração de novos filiados. Esse é o nossa função partidária que não pode parar”, resumiu Raquel Dias.

Com eleição de vereadora em Salvador, Bahia se prepara para fortalecer o partido

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Vereadora eleita em Salvador pelo Cidadania, Isabela Sousa, está confiante no fortalecimento do partido na Bahia. Acompanhada da secretária de governo de Vitória da Conquista, Geanne de Cássia Oliveira, ela visitou nesta semana a sede nacional do partido, em Brasília, para conversar sobre o trabalho de atração de novos filiados para a legenda que estão fazendo no estado.

Em conversa com o presidente nacional do partido, Comte Bittencourt, elas destacaram o apoio do partido nas últimas eleições, frisaram a relação democrática e orgânica com a direção nacional e prometeram fazer um grande trabalho que vai ampliar a história do partido na Bahia.

“A Bahia deu um belo resultado nas eleições. Elegeu Isabela como vereadora em Salvador, a primeira mulher eleita pelo Cidadania na capital baiana. Também elegemos vereador em Feira de Santana, outra cidade grande”, destacou Comte, que já vem trabalhando junto as direções dos estados para preparar a legenda para as eleições de 2026.

Presidente do Cidadania recebe a secretária de governo de Vitória da Conquista, Geanne Oliveira..

FAP abre inscrições para curso de formação para prefeitos, vices e vereadores eleitos. PARTICIPE

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A Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao Cidadania 23, abriu inscrições para um curso, intensivo e online, destinado à formação qualificada de prefeitos, vices e vereadores eleitos do partido que será realizado nos dias 10 e 12 de dezembro. As inscrições estão abertasno site da entidade, gratuitamente.

Clique aqui e se inscreva

Com o nome “Vencemos a eleição! E agora?”, o curso foi organizado, estrategicamente, com foco nos trabalhos específicos do Legislativo e do Executivo. No dia 10 de dezembro, haverá aulas para vereadores eleitos e seus assessores. No dia 12 de dezembro, para prefeitos e vice-prefeitos eleitos e seus assessores.

O conteúdo do curso será oferecido com base nos temas mais importantes para os municípios, como orçamento, processos e projetos legislativos, gestão pública, comunicação, estruturação de equipes, entre outros.

O presidente do Cidadania 23, Comte Bittencourt, destacou que já é uma tradição do partido e da FAP a realização de cursos de qualificação dos políticos do Cidadania, além da formação política dos filiados. “São importantes estes dois encontros do novo curso, um destinado a vereadores, e o outro, aos nossos prefeitos eleitos, no último pleito municipal”, afirmou. “Mais uma vez, a FAP participa da vida orgânica do partido e da qualidade dos nossos mandatários”, ressaltou.

O diretor-geral da Fundação Astrojildo Pereira, Marcelo Aguiar, ex-secretário de Educação do Distrito Federal, disse que o novo curso é uma oportunidade imperdível de conhecer melhor os trâmites legislativos e o funcionamento do executivo municipal.

“A FAP põe à disposição dos nossos eleitos a experiência de quem já exerceu vários mandatos e poderá ajudar muito em sua jornada. É o compromisso da FAP com o Cidadania e com os mandatos, para termos o poder local com qualidade, compromisso e competência, que sempre foram a marca de nosso partido”, observou Aguiar.

O coordenador do curso, Luciano Rezende, que foi prefeito de Vitória (ES) por dois mandatos consecutivos, lembra que a FAP fez cursos preparatórios para a eleição, ao longo do ano de 2024 e de 2023, com mais de 2.500 inscritos.

“Agora, vamos fazer o curso para vereadores, vereadores, prefeitos, prefeitas, vice-prefeitos, vice-prefeitas e seus assessores”, ressaltou Rezende.

De acordo com o coordenador, o nome do curso é bastante sugestivo, porque, segundo ele, tão difícil quanto vencer a eleição é fazer um bom mandato. “A FAP e o Cidadania estão cumprindo a função de ajudar os eleitos a terem mandatos de qualidade e que possam representar bem a população”, ponderou.

Denúncias não abalaram popularidade de Bolsonaro

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NAS ENTRELINHAS

Pesquisa acendeu uma luz amarela no Palácio do Planalto, que está às voltas com a repercussão do ajuste fiscal preparado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada nesta quarta-feira pelo site Poder 360, mostra que a repercussão do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas, entre as quais cinco generais de quatro estrelas, por tentativa de golpe de Estado, não abalou a popularidade do ex-chefe do Executivo. Talvez até tenha ocorrido o contrário: se as eleições presidenciais fossem hoje, Bolsonaro teria 37,6% dos votos, contra 33,6% do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A pesquisa acendeu uma luz amarela no Palácio do Planalto, que está às voltas com a repercussão do ajuste fiscal preparado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que, nesta quarta-feira, fez um pronunciamento oficial em cadeia nacional de rádio e tevê para anunciar a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. A medida, uma das promessas de campanha do presidente Lula, vem no contexto de um pacote de corte de gastos que será encaminhado ao Congresso nos próximos dias.

O levantamento do Paraná Pesquisas foi realizado de 21 a 25 de novembro de 2024, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, ou seja, coletou dados durante o período em que se tornou pública a investigação da Polícia Federal que acusa Jair Bolsonaro de ter sido um dos organizadores de um golpe de Estado, frustrado no final de 2022 e que quase se efetivou em 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse de Lula, quando Bolsonaro estava em Miami, nos Estados Unidos.

Até agora, o amplo noticiário sobre a tentativa do golpe no mundo político consolida a avaliação de que Bolsonaro estará fora da disputa das eleições de 2026, talvez até preso, porém, sua narrativa de que tudo não passa de uma armação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e da Polícia Federal divide as opiniões, como mostra a pesquisa. A ampla divulgação dos detalhes da conspiração não foi suficiente para desconstruir essa narrativa entre os setores que apoiam Bolsonaro, ainda.

Na pesquisa, foram feitos sete cenários, o primeiro deles com Bolsonaro na disputa, embora esteja inelegível. Os demais possíveis candidatos seriam Ciro Gomes (PDT), com 7,9%; Simone Tebet (MDB), com 7,7%; e Ronaldo Caiado (União Brasil), com 3,7%. A pesquisa foi realizada nas 27 unidades da Federação, com 2.014 eleitores com 16 anos ou mais. No segundo cenário, Lula teria 34,2%, e Michele Bolsonaro, 27%,5; Ciro, 7,9%; Simone, 8,2%; e Caiado, 6,4%.

Sem Michele, o quadro fica ligeiramente mais favorável para Lula, com 34,7%, e seu principal adversário seria Tarcísio de Freitas, com 24,1%. Os demais candidatos seriam Ciro, 11,5%; Simone, 8,4%; e Caiado, 5,3%. Ratinho Junior e Romeu Zema, em dois cenários distintos, teriam 15,2% e 12,2%. A desagregação da oposição em várias candidaturas, de certa forma, favoreceria uma candidatura ligada a Bolsonaro, ao forçar um segundo turno. Esse nome seria o de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Testado em dois cenários sem Lula, Fernando Haddad teria entre 14,5% e 14,9%.

Não à toa, o ministro foi escalado para anunciar a ampliação da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda, contra a qual a sua equipe econômica resistiu muito. Atualmente, a cobrança do IR segue uma tabela escalonada, em que rendimentos até R$ 2.259,20 são isentos. A partir desse valor, as alíquotas variam entre 7,5% e 27,5%, dependendo da faixa salarial. A partir de 2026, haverá isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Como porta-voz dessa medida, Haddad passaria por um primeiro teste perante a opinião pública, como eventual substituto de Lula em 2026.

O pacote

O governo trabalha para neutralizar os desgastes provocados pelo pacote fiscal, que está sendo preparado há meses e, nas últimas semanas, foi objeto de uma batalha surda entre os ministros. Para compensar o aumento das despesas com a ampliação da isenção do Imposto de Renda — estimado em R$ 50 bilhões por ano —, o governo proporá a taxação de lucros e dividendos superiores a R$ 50 mil por mês no pacote fiscal. Hoje, esses ganhos são isentos. Segundo fontes do Planalto, a taxação compensaria integralmente o aumento de despesa com a isenção do IR ampliada.

Nesta quarta-feira, as propostas foram apresentadas por Lula e Haddad aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), num encontro no Palácio do Planalto, do qual participaram também os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Nesta quinta-feira, o pacote será apresentado aos líderes de bancada, antes de ser oficialmente enviado ao Congresso. Para viabilizar o ajuste, o governo precisa aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei vomplementar (PLP) para enxugar gastos, mas ainda não divulgou o teor dos cortes.

O cronograma de discussão das propostas pelo Congresso tem data marcada para acabar, 23 de dezembro, quando começa o recesso. Até lá, essa será uma agenda polêmica para o governo, que já apanha dos dois lados: o mercado cobra um ajuste fiscal mais rigoroso do que o anunciado, enquanto Lula e a maioria dos ministros tentam mitigar seus efeitos negativos na opinião pública com a ampliação da faixa de isenção do IR.

Entre as principais medidas em discussão, está o corte de benefícios fiscal, com revisão de incentivos tributários, como o programa Perse, que beneficiava o setor de eventos, e uma redução parcial da desoneração da folha de pagamentos. Essa mudança é projetada para economizar cerca de R$ 6 bilhões. Haverá limite de compensação para créditos tributários até R$ 10 milhões; um teto para o reajuste do salário mínimo, de 0,6% a 2,5% acima da inflação; e revisão de benefícios previdenciários e salariais. (Correio Braziliense – 28/11/2024 – https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/11/6998733-analise-denuncias-nao-abalaram-popularidade-de-bolsonaro.html)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (28/11/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Lula inclui isenção de IR em pacota de ajuste, e dólar tem máxima histórica
Golpistas tentaram usar PF e AGU contra urnas e STF
CCJ aprova PEC que proibe aborto para vítima de estupro
Governo defende no STF responsabilização de plataformas
Equilíbrio das contas públicas como prioridade
Segurança pública será um dos focos no novo mandato, diz Paes
Brasil tem recorde de pacientes tratados com cannabis
Amargo regresso após cessar-fogo

O Estado de S. Paulo

Pacote de cortes vem com maior isenção de IR; dólar bate recorde
PEC que barra aborto em caso de estupro avança na Câmara
Julgamento começa e plataformas defendem manter regra de Marco Civil
Ramagem sugeriu a Bolsonaro tirar autonomia de delegados, diz PF
Alta na geração de energia solar insere Brasil em grupo seleto de potências
Critério climático definirá repasse estadual a cidades
Contrução de muralha em prisão federal atrasa
EUA impõem sanções alto comando do chavismo
Trégua entre Israel e Hezbollah permite a libaneses rever e reconstruir casas

Folha de S. Paulo

Lula propõe elevar IR de mais ricos e isentar quem ganha até R$ 5.000
Dólar vai a R$ 5,91 com mudança em IR, o maior valor nominal da história
Petista defende agro forte após cris da carne brasileira
Maioria é a favor de mais impostos sobre ultraprocessados
8/1 foi incitado para justificar golpe de Estado, diz relatório da PF
PEC que acaba com aborto legal no país avança em comissão da Câmara
Cemitérios de SP têm restos mortais misturados a solo

Valor Econômico

Haddad anuncia corte de R$ 70 bi, isenção de IR até R$ 5 mil e taxação de renda acima de R$ 50 mil
Dólar fecha em R$ 5,91, maior valor nominal da história
CMO dá mais poder às Mesas sobre Orçamento
México adverte Trump sobre impacto de tarifas em empregos
Negócios no setor de tecnologia crescem
Black Friday deve trazer alento ao varejo

Cristovam discute com Comte estratégias para fortalecimento do partido no DF

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O presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, se reuniu, nesta quarta-feira (27/11) com o presidente do partido no Distrito Federal, ex-senador Cristovam Buarque, e com o secretário geral, Carlos Raul Pinto Gonzales, para discutir as estratégias para o fortalecimento da legenda na capital federal e o trabalho para a filiação de novas lideranças.

De acordo com Cristovam, que também já governou o Distrito Federal e não descarta se candidatar novamente, “a direção do partido está trabalhando no sentido de construir propostas para a capital e desenvolver um trabalho de base para atrair novos filiados”.