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IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (07/08/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

BC afirma que ‘não hesitará’ em subir juros contra a inflação
Bolsonaro e Valdemar em rota de colisão sobre candidaturas do PL
De olho no voto evangélico, Paes libera cargos no Zoo
TSE e entidades do jornalismo lançam campanha contra desinformação nas eleições
Megaoperação mira PCC na cracolândia de SP
Energia instável causa transtornos no Galeão
Condenação do Google aperta o cerco nos EUA contra ‘big techs’
‘Cão de guarda’ contra Trump
Maduro acirra repressão violenta a protestos e usa o medo para impor reeleição

O Estado de S. Paulo

Banco Central avisa que ‘não hesitará’ em elevar juro para conter inflação
MP expõe milícia de guardas-civis e PMs no centro de SP
Criminoso que abastecia Cracolândia é preso
PCC cria fortaleza para espionar rádio da polícia
Promotores tentam elevar a 10 dias por mês folgas por volume de trabalho
Câmara diz ao STF que não tem como ajudar com dados de emendas
Futebol feminino – Brasil faz 4 na Espanha, vai à final e tem ao menos prata
Governador do Meio-Oeste dos EUA será vice na chapa de Kamala

Folha de S. Paulo

BC sobe o tom e diz que pode elevar juros para conter inflação
Congresso se diz engessado sobre autoria de emendas
Governo Lula paga R$ 83,6 mil para Janja ir aos Jogos
Nobel da Paz lidera governo interino de Bangladesh
Hamas anuncia Yahya Sinwar como novo chefe
Ao lado de vice, Kamala afirma que democratas serão zebras

Valor Econômico

Empresas em crise se tornam alvo de aquisição por valor simbólico e assunção de dívidas
Copom usa tom duro em ata, e juro futuro sobe
Kamala define Tim Walz como candidato a vice
Regulamentação da tributária fica para novembro
Eleição em Belém tem COP30 como pano de fundo
Pressão do BPC no Orçamento deve continuar
Brasil volta à final do futebol feminino
Crédito é menor e mais caro para empreendedora

Lula se aproxima de Boric e se afasta de Maduro

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NAS ENTRELINHAS

Há que se considerar o peso do Brasil, da Colômbia e do México nas articulações diplomáticas sobre a Venezuela, comparado ao do Chile, que é bem menor

A visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Chile, onde se encontrou com o presidente Gabriel Boric, sinaliza uma mudança de companhia importante para a política latino-americana e a imagem internacional do petista, desgastada pelo apoio do PT à reeleição fraudulenta do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Quanto mais longe do venezuelano e mais próximo do chileno, melhor para a democracia e para o próprio governo Lula.

Gabriel Boric, de 38 anos, é uma nova liderança de esquerda no continente, num país com vasta experiência política. A mais traumática foi o golpe de Estado do general Augusto Pinochet, que destituiu o governo de Salvador Allende e pôs fim à chamada “via chilena” ao socialismo, implantando a mais sanguinária ditadura do continente. O episódio viria a inspirar a proposta de “compromisso histórico” entre os comunistas italianos e a democracia cristã, liderados, respectivamente, por Enrico Belinguer, seu autor, convencido de que a democracia era um valor universal, e Aldo Moro, que viria a ser sequestrado e assassinado pelas Brigadas Vermelhas, em 9 de maio de 1978, o que implodiu o acordo.

A diferença de gerações entre Lula, 40 anos mais velho, e Boric explica em parte a diversidade de visões de mundo entre ambos. O chileno foi um dos primeiros chefes de Estado a reagir ao anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de que Maduro teria sido reeleito, derrotando o candidato da oposição Edmundo González. Na rede social X, Boric escreveu que os resultados anunciados eram “difíceis de acreditar”. No mesmo dia, o corpo diplomático chileno foi expulso pela Venezuela de seu território, por ter questionado os resultados do pleito.

Ao contrário, na sua primeira declaração, Lula pisou na bola: afirmou que o que estava ocorrendo na Venezuela era um “processo normal”, em que a Justiça poderia resolver o impasse. Pesaram as velhas relações políticas e ideológicas do petismo com o chavismo, com as quais Boric não tem nada a ver. O encontro de ambos, nesta segunda-feira, não superou a diferença de posicionamento, porque o Brasil continua defendendo uma solução negociada entre o governo Maduro e o candidato de oposição, Edmundo González, que nesta segunda-feira se proclamou presidente eleito da Venezuela, com apoio de muitos países.

Depois do encontro com Boric, Lula voltou a pedir transparência no processo eleitoral da Venezuela, enquanto Boric evitou comentar o assunto. Nicolás Maduro, no poder desde 2013, foi considerado reeleito pelos organismos oficiais, controlados por ele, com quase 52% dos votos. As atas eleitorais, que registram os votos das urnas, ainda não foram apresentadas até hoje. Com base nas cópias das atas, a oposição afirma que González venceu as eleições com mais de 70% dos votos.

Lula conversou com Boric sobre as iniciativas conjuntas com os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro; e do México, Lopez Obrador, em relação a processo político na Venezuela. “O respeito pela tolerância, o respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes aos diálogos e promover o entendimento entre governo e oposição”, disse, em coletiva de imprensa.

Integração

Há que se considerar o peso do Brasil, da Colômbia e do México nessas articulações diplomáticas, comparado ao do Chile, que é bem menor. Mas, do ponto de vista de imagem na opinião pública brasileira, Lula tem mais a ganhar ao se aproximar do líder chileno. Elegante, Boric evitou tratado do assunto para não manifestar sua divergência.

O presidente chileno já teve um entrevero com Lula por causa da guerra da Ucrânia, quando foi chamado pelo petista de jovem apressado ao condenar a invasão russa, durante a finalização da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com a União Europeia (UE), em julho do ano passado. Em maio do mesmo ano, após o encontro da cúpula de líderes sul-americanos no Itamaraty, Boric também criticou a postura de Lula frente ao governo ditatorial de Nicolás Maduro.

O Brasil é principal destino dos investimentos chilenos no mundo, enquanto o Chile é sexto maior mercado para exportações brasileiras. Lula e Boric assinaram 19 acordos e outros atos bilaterais em áreas que vão do turismo, ciência e tecnologia, defesa, agropecuária e direitos humanos até as relações comerciais e de investimentos, porém, pouco diversificados.

O Brasil é o terceiro maior parceiro comercial do Chile, com um intercâmbio comercial que atinge US$ 12,3 bilhões por ano. O Brasil é o maior investidor latino-americano dentro do Chile, mais de US$ 4,5 bilhões, em setores como energia, serviços financeiros, alimentos, mineração, construção e fármacos. O Brasil também é o principal destino dos investimentos chilenos no exterior, com quase 30% do estoque total.

Lula destacou a colaboração do Chile nos grupos de trabalho do G20, cuja presidência está com o Brasil, e Boric disse que o Chile vai integrar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta pelo Brasil. Brasil e Chile são sócios, junto com Paraguai e Argentina, no Corredor Bioceânico, que ligará o Centro-Oeste brasileiro aos portos do Norte do Chile, que deverão desempenhar parte central da logística para o acesso a mercados do Pacífico. (Correio Braziliense – 06/08/2024)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (06/08/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Temor de recessão nos EUA derruba Bolsas pelo mundo
Evangélicos se unem para evitar canabalismo eleitoral
Paes afirma que cumprirá mandato até o fim se reeleito
Lula recebe apoio de Macron e cobrança de ex-lideres de países latino-americanos
Justiça condena Lucinha por peculato e ordna perda do mandato
Guerra do tráfico mata inocentes em Vila Isabel
Paris 2024 – No alto do pódio da História
Paris 2024 – Faltou onda, mas não medalhas

O Estado de S. Paulo

Opositor venezuelano se declara eleito e pede ajuda a militares
Temor de recessão nos EUA derruba Bolsas pelo mundo; dólar vai a R$ 5,74
Três dias após expandir programa, governo congela verba do Pé-de-Meia
Reverência mundial à maior atleta olímpica do Brasil
Tati Weston-Webb leva prata em final acirrada; Medina ganha bronze
Justiça dos EUA condena o Google por monopólio de pesquisas oline

Folha de S. Paulo

Temor com economia dos EUA derruba Bolsas pelo mundo
Periferia concentra casos de homicídio na capital paulista
Grupo de 30 ex-presidentes pede a Lula que condene Maduro
Ex-Fazenda defendeu bets sem avisar Presidência
Paris 2024 – A melhor
Em carta, opositor se proclama presidente eleito da Venezuela

Valor Econômico

Receio com economia dos EUA abala os mercados
‘Valor’ premia empresas que lideram a inovação
A maior medalhista do Brasil
Pioneira, Cláudia Magalhães vibra com conquistas
Tati leva prata em Teahupoo
Google perde caso antitruste nos EUA
Rodovias devem atrair R$ 32,3 bi em investimentos

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (05/08/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Governo quer evitar ações contra INSS e economizar R$ 225 milhões
Países, inclusive o Brasil, pedem que cidadãos deixem o Líbano
Belém corre contra o tempo para garantir hospedagem para COP30
Falta de consenso para eleições balança federações
Ataque armado atinge dez indígenas no Mato Grosso do Sul
O risco de atropelamento na Avenida Lúcio Costa
Caetano e Bethânia fazem show como astros de rock
Dia ruim afasta Brasil de recorde de medalhas
Final de 100m é a mais equilibrada da História
O primeiro ouro de Djokovic

O Estado de S. Paulo

Nomes ligados a Silveira e Haddad entram no páreo para chefiar a Vale
Ministros do STJ têm até R$ 90 mil por ano para viajar no Páis
Com visões distintas sobre Venezuela, Lula e Boric se encontram no Chile
Inteligência artificial vai monitorar efeito de mudança do clima em Santo André
Marçal vira candidato, critica Nunes e acena a bolsonaristas
Teatro Cultura Artística volta à cena paulistana
Djokovic, aos 37 anos, completa sua galeria de títulos
Ataque a escolas mata 30; Israel diz ter alvejado terroristas

Folha de S. Paulo

Judiciário vai ter R$ 3,84 bi a mais para gastar em 2025
Governo preve 1ª reforma do Cadastro Único em 14 anos
Ataque deixa 10 indígenas guarani-kaiowás feridos
Cidades no país ignoram enchentes em planejamento
Joaquim Cruz – Corri a final anestisiado pela adrenalina de uma paixão
Vendedor conta 1.000 subidas à Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro
Expansão da Otan no Pacífico traz caos, diz China

Valor Econômico

Demografia exigirá novos ajustes na Previdência, aponta Banco Mundial
UE não reconhece resultado de eleição na Venezuela
Ala política quer acelerar indicação de presidente do BC
Fiscal e inflação tornam Brasil único país a projetar alta do juro
Após 14 anos, fim de lixões segue distante
Estudo aponta subestimação de precatórios

Com 4 mil pessoas, convenção confirma Alex Manente candidato a prefeito de São Bernardo

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Com a presença de 4 mil pessoas e em um clima de muita emoção, a convenção realizada no Clube Meninos, na tarde deste sábado (3), confirmou o nome do deputado federal Alex Manente (Cidadania) como candidato a prefeito de São Bernardo. Também foi homologada a escolha do vereador Paulo Eduardo (PL) como candidato a vice-prefeito. A coligação é formada pela federação Cidadania-PSDB, PL, MDB, PSD, Progressistas e Solidariedade.

O evento reuniu lideranças políticas nacionais e autoridades do Grande ABC. Estiveram no ato político o presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt; o presidente nacional do PSD e secretário de Governo do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab; o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania); o deputado federal e presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força; o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB); a deputada federal Ana Carolina Serra (Cidadania); o deputado estadual Thiago Auricchio (PL), entre outros nomes.

“O Alex Manente é um grande líder em Brasília e vamos emprestá-lo um pouco para São Bernardo. Os moradores da cidade querem votar em alguém que cuide deles. Tenho certeza de que Alex vai cuidar das pessoas de São Bernardo e vai transformar a cidade. Espero voltar em janeiro, na sua posse.” disse Comte.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) enviou um vídeo, que foi exibido na convenção. “Quero cumprimentar o Alex e o Paulo, que iniciam uma caminhada agora. O Alex tem sido um grande deputado e tem feito a diferença pelo Estado, em especial pelo Grande ABC. Quero desejar boa sorte e dizer que o Estado de São Paulo vai sempre trabalhar por São Bernardo.”

Ao lado da esposa Mariana Manente, dos filhos Millene, Nicole e Lorenzo, e da mãe Beth Manente, Alex se emocionou no palco ao falar da importância de seu pai, o ex-secretário de Obras e ex-vereador de São Bernardo Otávio Manente, que morreu em 2011. “O que eu mais queria era que meu pai estivesse aqui para me dar um abraço, me incentivar, como ele fez a vida inteira. Mas sei que, de alguma maneira, ele está fazendo isso”, disse o candidato a prefeito. “Em cada caminhada, as pessoas me dizem que gostam e votam de mim por causa de meu pai. Isso é um orgulho e uma grande responsabilidade.”

O candidato a vice-prefeito falou da parceria construída com Alex. “Em outubro de 2023, eu declarei apoio à então pré-candidatura do Alex. Eu disse que a minha lealdade seria inegociável. E seguimos juntos”, disse Paulo Eduardo.

À população, Alex lembrou que o plano de governo foi construído a partir de sugestões dos moradores e que pretende olhar para o caminho do futuro da cidade. “Não queremos voltar a um passado em que as obras eram paralisadas. E não queremos corrupção em São Bernardo. Queremos seguir em frente, com os desafios que temos. Não podemos mais perder tantas empresas. Precisamos gerar oportunidades para continuar a ser uma potência. A cidade vai entrar em um novo ciclo de diálogo”, afirmou o candidato a prefeito.

Venezuela é um caso perdido para Lula

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NAS ENTRELINHAS

É uma espécie de feitiço contra o feiticeiro. O ativismo diplomático de natureza ideológica de Lula, na América Latina, desde a posse, coleciona fracassos

Quem quiser que se iluda: a não ser que haja uma grande rebelião popular, Nícolás Maduro se consolidará como ditador da Venezuela. Usará de todos os recursos institucionais de que dispõe para sua permanência no poder por mais seis anos, reprimirá duramente a oposição e contará com apoio internacional suficiente para sustentar essa posição. Ainda que enfrente grande reação no Ocidente democrático, liderada pelos Estados Unidos. Os esforços do Brasil, do México e da Colômbia para que o resultado das urnas seja respeitado fracassaram.

A Venezuela conta com forte apoio dos seus militares e do eixo euroasiático formado por Rússia, China, Coréia do Norte e Irã, além do apoio de Bolívia, Cuba, Honduras e Nicarágua. Esse sistema de alianças garantirá a sobrevivência do regime venezuelano, mesmo diante do bloqueio econômico que certamente sofrerá dos Estados Unidos e da União Europeia, além de Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai, países com os quais rompeu relações diplomáticas. Os esforços do Brasil e da Colômbia, que ainda tentam uma saída negociada para a crise venezuelana, estão fracassando.

É uma situação delicada para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofre grande desgaste interno em razão de suas relações históricas com o chavismo e uma posição que muitos consideram dúbia, por causa de declarações que contemporizam com Maduro e, de certa forma, teceram o roteiro que o venezuelano pretende seguir para se legitimar perante o Brasil. Lula havia dito que a oposição deve contestar os resultados oficiais na Justiça, como se houvesse independência do Legislativo e do Judiciário na Venezuela. Maduro agarrou a proposta com as duas mãos.

É uma espécie de feitiço contra o feiticeiro. O ativismo diplomático de natureza ideológica de Lula na América Latina, desde a posse, coleciona fracassos, porque não dá conta das contradições e diversidade política da região, ao contrário da nossa tradição de política externa pragmática e independente, que poderia ser mais bem sucedida sem esse viés esquerdista. Todos os setores democráticos que apoiaram Lula contra Jair Bolsonaro, em 2022, para interromper a deriva autoritária em que o país estava, agora cobram seu posicionamento contra a permanência de Maduro no poder. Não foi por falta de aviso.

A possibilidade de o Brasil, a Colômbia e o México serem fiadores de uma solução negociada do impasse subiu no telhado: Maduro precisaria reconhecer a derrota ou convocar novas eleições, sob supervisão internacional. Isso dependeria de uma escalada de endurecimento da posição dos Estados Unidos e de uma fissura interna nas Forças Armadas. Não parece ser o que vai acontecer.

Militares

A América Latina passa por uma curva da história, moldada pela presença crescente da China, com investimentos em infraestrutura e recursos vitais, que desafiam a influência dos Estados Unidos na região. A China é um parceiro valioso, principalmente para o Brasil, apesar dos riscos de dependência econômica.

Essa disputa com os Estados Unidos, porém, no caso da Venezuela, tem um ingrediente muito perigoso: o pacto militar com a Rússia, que fornece equipamentos bélicos às Forças Armadas venezuelanas. Os militares ganham mais força e poder durante o governo de Hugo Chávez, entre 1999 e 2013. Sua fidelidade ao governo sustenta-se no poder (ocupam cargos importantes), no dinheiro (controlam petróleo e minérios) e no medo (a dissidência não é tolerada).

A tensão entre Venezuela e Guiana sobre o território do Essequibo, por causa do petróleo, exacerba essa influência militar. A presença dos Estados Unidos na América Latina continua hegemônica, mas precisa oferecer alternativas aos investimentos chineses, manter o equilíbrio geopolítico e respeitar a soberania dos países da região. Diplomacia e cooperação precisam caminhar de mãos dadas com a democracia, os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável.

Um ambiente de paz e equilíbrio na região depende muito do posicionamento do Brasil, que tem 1.987.000 militares na ativa, além de 84 milhões de reservistas. O Brasil possui 723 aviões, 255 helicópteros, 1.707 veículos terrestres, 180 lançadores de foguetes, 110 embarcações e cinco submarinos de combate. Em contraste, a Venezuela conta com 280 aviões, 104 helicópteros, 700 veículos terrestres, 52 lançadores de foguetes, 50 embarcações e dois submarinos.

Entretanto, por causa da Venezuela, crescem a instabilidade e o risco de confrontos na região. No caso da Guiana, a presença de ExxonMobil e as ameaças de anexação de Essequibo pela Venezuela farão com que os americanos queiram implantar uma base militar no país vizinho, uma ex-colônia britânica. O foco dos Estados Unidos na América Latina é a garantia dos seus interesses comerciais, políticos e geoestratégicos, e a consolidação de sua posição como liderança em todo o continente americano.

O Brasil precisa ser claro em relação à sua parceria com os Estados Unidos, um aliado estratégico regional para questões de segurança, como na Segunda Guerra Mundial, quando o país se juntou aos aliados no combate ao nazifascismo na Europa. Mas também como um parceiro comercial, pois é o principal destino de nossas exportações industriais, afora o potencial de parcerias nos campos do pré-sal. (Correio Braziliense – 04/08/2024)

Eleições 2024: Rafa Zimbaldi é confirmado candidato a prefeito de Campinas

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O Cidadania confirmou a candidatura do deputado estadual Rafa Zimbaldi à Prefeitura de Campinas, em São Paulo. O evento, realizado na manhã deste sábado (3/8) contou com a presença do presidente nacional do Cidadania23, Comte Bittencourt, e da presidente municipal do Cidadania de Campinas, e secretária-geral nacional adjunta, Ana Stela, além de diversas lideranças locais.

Na convenção, também foi definido o nome de Raquel Rímoli, como candidata a vice-prefeita em uma coligação que integra além do Cidadania e PSDB, os partidos PDT, AGIR, PMB e União Brasil.

Rafa destacou suas propostas de governo elencando os temas prioritários para melhorar a vida da população tais como Educação, Segurança Pública, Saúde e Mobilidade urbana.

“Com essa convenção, renovamos nosso compromisso com a democracia, com a responsabilidade e com a esperança. Meu respeito absoluto pela soberania popular, que agora será expressa pelo voto dos campineiros”, afirmou Rafa.

O presidente Comte Bittencourt avalia a importância do evento destacando a ampla aliança partidária e força da chapa de vereadores, em uma cidade que é estratégica não só para São Paulo, como também para o Brasil. “Temos grandes chances de eleger o prefeito Rafa Zimbaldi aqui em campinas”, disse.

Eleições 2024: Em Guarapuava, convenção confirma Celso Góes em busca da reeleição

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Na última segunda-feira, 29, foi realizada a convenção da federação CIDADANIA/PSDB de Guarapuava. O evento que contou com mais de 2 mil pessoas, entre elas, o presidente estadual do Cidadania, Rubens Bueno.

Na oportunidade foi homologada a chapa majoritária tendo Celso Góes como candidato à reeleição e Janaina Naumann como vice. Além disso, ocorreu também a oficialização da chapa de vereadores “Guarapuava cada vez melhor’ com 22 candidatos.

Durante o encontro, Celso Góes destacou suas principais obras e disse sobre os desafios desta campanha. “Precisamos que todos saiam nos bairros, batam de porta em porta e conversem com as pessoas. Vamos ganhar essas eleições”, destacou.

Segundo o presidente municipal do Cidadania e da federação com PSDB, Antônio Carlos Martini Mino, “foi um evento histórico. Do tamanho da gestão realizada pelo Celso. Tenho certeza de que foi o começo de uma campanha que será vitoriosa”, finalizou.

Em xeque, o compromisso de Lula com a democracia

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NAS ENTRELINHAS

A posição oficial do PT, que reconheceu de pronto a contestada vitória de Maduro, foi um desastre para a legenda, que está dividida”

A posição de alinhamento do Brasil com México, Colômbia, Estados Unidos e União Europeia em relação à Venezuela começa a dar resultados positivos. Principalmente depois de a embaixada brasileira em Caracas passar a representar os interesses da Argentina, a pedido do presidente Javier Milei, e de os líderes de oposição Edmundo González e María Corina Machado agradeceram o posicionamento adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à divulgação das atas de votação.

Brasil, Colômbia e México divulgaram uma nota conjunta, no início da noite de ontem, em que pedem a divulgação de atas eleitorais na Venezuela. A nota pede, também, a solução do impasse eleitoral no país pelas “vias institucionais” e que a soberania popular seja respeitada com “apuração imparcial”.

Ontem, o embaixador do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA), Benoni Belli, reafirmou o princípio fundamental de que a soberania popular deve ser observada “mediante a verificação dos resultados das atas”. E que espera a publicação dos dados apurados pelas mesas eleitorais por parte da CNE (a autoridade eleitoral venezuelana).

María Corina elogiou a posição do Brasil nas suas redes sociais e disse que a oposição está disposta a participar de uma negociação séria e urgente para que seja acordada uma transição política pacífica, que respeite a vontade dos eleitores venezuelanos. Ela e González, o candidato da oposição, estão escondidos para não serem presos por ordem de Nicolás Maduro.

“Agradecemos ao governo do Brasil sua disposição de assumir a representação diplomática e consular da República Argentina, a proteção de sua sede e residência, assim como a integridade física de nossos companheiros asilados na embaixada. Isso pode contribuir para o avanço do processo de negociação construtiva e efetiva com o respaldo do Brasil”, disse María Corina.

Agora, quem busca a interlocução com o Brasil é Maduro, que se autoproclamou vencedor das eleições, com apoio das autoridades eleitorais — acusadas da fraudar o pleito de 28 de julho —, do parlamento e dos militares venezuelanos — cujas tropas estão nas ruas para reprimir os protestos. Maduro solicitou uma conversa com Lula, que está tendo um papel diplomático importante na crise, mas sofre desgastes na opinião pública por não romper com o presidente venezuelano e, também, por suas declarações contraditórias sobre a situação do país vizinho.

A posição oficial do PT, que reconheceu de pronto a contestada vitória de Maduro, foi um desastre para a legenda, que está dividida. As pesquisas da RealTime BigData mostram que confrontam um sentimento amplamente majoritário da sociedade, de que houve fraude nas eleições (73%); de que a Venezuela se tornou uma ditadura (79%); e que Lula errou ao dizer que a situação era normal no país vizinho (73 % discordam).

Liderança moral

Do ponto de vista diplomático, o Itamaraty se move com a competência de sempre. Enquanto a Venezuela está em marcha batida de um regime “iliberal”, que já existia, para uma ditadura aberta, tudo o que Lula não precisa é perder a bandeira da democracia. Esse é o principal ativo de seu governo desde a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro. A histórica relação do petismo com o chavismo, com Maduro no poder, tornou-se cada vez mais tóxica.

Entretanto, setores importantes do PT não pensam assim. Mantêm uma visão arcaica de que o modelo de capitalismo de Estado venezuelano seria uma espécie de antessala do socialismo bolivariano. De igual maneira, apostam em alianças anti-imperialistas, na qual o grande inimigo são os EUA. Imaginam que a crise venezuelana é uma situação revolucionária. Em termos estratégicos, não levam em conta a gravidade de um descolamento do Brasil do campo democrático ocidental, a partir do apoio incondicional ao regime de Maduro.

O historiador e cientista político Alberto Aggio, professor da Unesp, destacou que a erosão da democracia passa pelo “colapso histórico” de atores políticos. Segundo ele, por questões de política externa, nos casos de Venezuela e Ucrânia, e por incompreensão do que seja uma política de alianças ampla, “o PT se fixa, agora, como um dos colaboradores da erosão democrática que parece em curso entre nós”.

Segundo Aggio, “resta-nos tão somente o peso das instituições de Estado da Carta Constitucional de 1988 como garantia de alguma qualidade da nossa política”. De fato, foram essas instituições que garantiram a posse de Lula e a frustração da tentativa de golpe de 2023, mas subsiste um processo de “transformismo” político, no qual forças políticas centristas começam novamente a ser hegemonizadas pela extrema direita, de baixo para cima.

A hegemonia política é uma construção que não envolve apenas a conquista e o exercício do poder estatal, mas, também, a liderança moral da sociedade. PT, PSDB e MDB perderam a bandeira da ética durante a Operação Lava-Jato, hoje nas mãos da oposição. Lula busca exercer essa liderança pela via do seu humanismo e do compromisso com a democracia. É isso aí que está em jogo. (Correio Braziliense – 01/08/2024)

Eleições 2024: Nova pesquisa confirma liderança de Alex em São Bernardo

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Novo pesquisa de intenções de voto para a prefeitura de São Bernardo do Campo confirma a liderança do deputado federal Alex Manente na corrida eleitoral na cidade de São Paulo, berço do PT e de Lula. O levantamento foi feito pelo Instituto Paraná Pesquisas a pedido do Diário do Grande ABC.

 

Marcelo Lima (Podemos), Flávia Morando (União Brasil) e Luiz Fernando Teixeira (PT) dividem a segunda colocação em condição de empate técnico.

  

No cenário estimulado, no qual o pesquisador apresenta ao eleitor um disco com os nomes de todos os concorrentes, Alex Manente lidera com 28,9% das intenções de voto. Na sequência aparecem Marcelo Lima, com 20,3%; Flávia Morando, sobrinha do prefeito Orlando Morando (PSDB), com 18,6%; o deputado estadual Luiz Fernando, com 16,1%; e o metalúrgico Claudio Donizete (PSTU), com 1,1%.

 

Disseram que não escolheriam nenhum, optariam pelo branco ou anulariam o voto 8,6% dos entrevistados. Outros 6,4% disseram não saber ou não responderam.

 

Alex lidera com 8,6 pontos de vantagem sobre Marcelo Lima. Como a margem de erro da pesquisa é de 3,7 pontos percentuais para cima ou para baixo, pode-se dizer que, caso a eleição ocorresse hoje, o deputado federal estaria no 2º turno. Porém, não seria possível cravar com segurança quem seria seu adversário, já que, no melhor cenário, Luiz Fernando subiria a 19,8%, enquanto Marcelo Lima, no pior, cairia a 16,6%. Flávia Morando, por sua vez, poderia oscilar entre 14,9% e 22,3%.

 

O instituto apresentou aos eleitores outro cenário estimulado, com a presença do ex-vereador Rafael Demarchi (Novo), que retirou sua pré-candidatura na sexta-feira, após acusar o partido de negociar apoio à pré-candidatura de Flávia.

 

Nesse cenário, Alex segue na liderança fora da margem de erro, com 28% das intenções de voto, seguido por Marcelo Lima (19,2%), Flávia (17,6%), Luiz Fernando (15,9%), os três em empate técnico. Demarchi tem 4,5% e Claudio Donizete, 0,8%. Nulos, brancos, ou eleitores que disseram não votar em nenhum somaram 8,4%. Não souberam ou não quiseram responder 5,7%.

 

O levantamento mostra ainda elevado nível de desinteresse do eleitorado são-bernardense na eleição. Prova disso é que, quando questionados pelos agentes do instituto sobre em quem votariam se o pleito fosse hoje, mas sem apresentar nomes, 66,6% não souberam ou não quiseram responder.

 

Alex foi mencionado por 7,6% dos entrevistados, seguido por Luiz Fernando, com 6,1%; Marcelo Lima, com 5%; Flávia, com 3,9%; pelo prefeito Orlando Morando – que não pode buscar a reeleição, por ter exercido dois mandatos seguidos –, com 2,6%; pelo ex-prefeito Luiz Marinho (PT) – que não será candidato – e por Demarchi, ambos com 0,5%. Brancos, nulos ou eleitores que disseram não votar em nenhum somaram 6,6%.

 

O instituto também quis saber qual é o pré-candidato mais rejeitado do eleitor são-bernardense. Flávia aparece na liderança, com 25.5% das citações. Alex vem em segundo, com 24,2%. Luiz Fernando tem 19,7%, Marcelo Lima e Demarchi somam 15,3%, e Claudio Donizete acumula 12,7%. Disseram que poderiam votar em todos 5,5%. Outros 19,9% não souberam ou não quiseram responder.

 

Alex é o líder das intenções de voto entre os homens (com 30,5%), mulheres (27,5%), em todas as faixas etárias (variando de 28,2% a 32,1%) e entre eleitores dos ensinos fundamental (25,8%), médio (28,6%) e superior (32,4%).

 

O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 740 eleitores de São Bernardo, entre os dias 27 e 30 deste mês. Cerca de 20% dos questionários foram auditados. O grau de confiança é de 95%. Contratada pelo Diário, a pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob código SP-02452/2024.

  

Com informações do Diário do Grande ABC