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Cidadania faz evento histórico para comemorar a democracia

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Em comemoração aos 40 anos da retomada da democracia no Brasil, o Cidadania e a Fundação Astrojildo Pereira (FAP) promoveram, neste dia 15 de março, evento que contou com a participação do ex-presidente José Sarney, dos ex-presidentes do Uruguai Julio María Sanguinetti e do Chile Michele Bachelet, de deputados constituintes de 1988 e de pensadores do campo democrático. A data escolhida que corresponde à posse de Sarney em 1985, marcando o fim da ditadura implantada a partir de 1964. Foi o único ato no país a lembrar esse marco.

Sarney e constituintes foram homenageados. O ex-presidente, que está com 94 anos, relembrou dias tensos que antecederam a posse. O general João Batista Figueiredo avisara que só daria posse a Tancredo Neves, que estava internado e viria a morrer em 21 de abril daquele ano. “Foi muito difícil para nós enfrentarmos a doença e a morte de Tancredo, que fez toda a engenharia política, em torno da qual tantos políticos se reuniram, para a transição”, disse. “Eu não tinha o capital político que ele tinha”, afirmou.

Em três painéis com a participação de ex-parlamentares, ex-ministros e pensadores, foram discutidas as conquistas, as dívidas e desafios da democracia brasileira. O presidente do Cidadania, Comte Bittencourt, saudou os presentes e salientou que o Cidadania tem suas raízes no PCB, e a história do partido tem mais de um século. “São duas gerações, em 40 anos, vivendo na democracia e fizemos questão de marcar essa data”, disse.

O presidente da FAP, Marcelo Aguiar, disse que a fundação tem o objetivo de difundir os ideais democráticos e republicanos e que a homenagem a Sarney se deveu ao fato de ele ter sido o condutor da transição democrática. “Teve a coragem de legalizar o PCB, que foi colocado na clandestinidade em 1947”, lembrou. Aguiar ressaltou que em várias partes do mundo surgem forças contra a democracia, condenou os planos de golpe de estado no Brasil por parte da extrema direita e defendeu punição contra o golpismo.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Carmen Lúcia, disse que “a melhor e única opção de se viver com liberdade é a democracia”. Em 15 de março de 1985, afirmou, permitiu ao Brasil vislumbrar uma sociedade mais fraterna, pluralista e sem preconceito, como estabelece o preâmbulo da Constituição Federal. A ministra também abordou a importância das mulheres na redemocratização.

O ex-ministro e ex-deputado constituinte Nelson Jobim lembrou a opção do PCB pela via democrática, sem aderir à luta armada. “Pra mim, o Partidão é mais que um partido, é um estado de espírito”. A ex-vereadora e ex-deputada estadual do Paraná Elza Correia disse o evento era “imprescindível” e que fez reviver o passado “do corredor polonês da ditadura”. E lamentou o fato de haver quem defenda a volta do regime autoritário. “Ditadura nunca mais. Viva a democracia”.

O ex-governador, ex-ministro e ex-senador Cristovam Buarque falou durante o painel das “dívidas” da democracia e ressaltou o “nível altíssimo de corrupção, os privilégios, “que não são menores do que a época do império” e a questão militar, ainda não resolvida, além do corporativismo e outras mazelas com as quais o Brasil convive, como a insegurança nas ruas.

O jornalista Luiz Carlos Azedo falou sobre “A democracia pela ótica da imprensa” e abordou o fim do monopólio da notícia pelos órgãos de comunicação, o que poderia dar a errônea ideia de que a mudança beneficiou a sociedade. “Mas vemos que a inteligência artificial é capaz de produzir notícias que não existiram e apresentar os fatos como se eles tivessem existido; isso resgata o papel do jornalista para esclarecer e informar de maneira fiel aos fatos”.

O ex-deputado Rubens Bueno lamentou que o Parlamento esteja tão divorciado das pautas realmente de interesse do país. Ele falou também sobre os movimentos da direita nas redes sociais em todo o mundo. “Precisamos fazer com que essa mobilização aconteça do outro lado também; partidos políticos e sociedade organizada precisamos sair disso”.

Democracia 40 anos trará personagens da história para debater conquistas, dívidas e desafios

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O Cidadania, a Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o Jornal Correio Braziliense realizam, neste sábado (15), o evento Democracia 40 anos, conquistas, dívidas e desafios, com diálogos e debates com a participação dos ex-presidentes José Sarney, Julio María Sanguinetti (Uruguai) e Michelle Bachelet (Chile) – que participará por vídeo -, além da ministra Carmen Lúcia (STF), ex-ministros dos governos democráticos e constituintes de 1988. O local será o icônico Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.

Clique aqui para ver programação completa.

A organização da FAP dividiu os tópicos em mesas. A primeira, mediada pelo ex-ministro e ex-presidente do INCRA Milton Seligman, terá como convidados os ex-presidentes Sarney, Sanguinetti e Bachelet, a ministra Carmen Lúcia, os ex-ministros Nelson Jobim e Rubens Ricupero e o diplomata Julio Cesar Gomes Santos. Eles vão tratar das conquistas consolidadas da democracia brasileira. Os diálogos começam às 9:30.

A mesa II, dedicada ao tema “Democracia 40 anos, dúvidas e dívidas do presente”, será mediada pela diretora-executiva da FAP, a ex-vereadora e ex-deputada estadual Elza Correia. Estarão no debate o ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque; Vera Lúcia Santana Araújo, ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Marcos Marrafon, presidente do Conselho Curador da FAP; e, por videoconferência, o escritor Mark Lilla. O início dos trabalhos da mesa será às 14:00.

Na mesa III, a mediação estará a cargo da jornalista Basília Rodrigues, analista de política da CNN Brasil. Os convidados são o ex-ministro Raul Jungmann; Joênia Wapichana, primeira mulher indígena eleita deputada federal – em 2018 – e atual presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas; e Alberto Aggio, doutor em História pela USP. O painel começa às 15:30.

O diretor-geral da FAP, Marcelo Aguiar, e o presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, encerrarão o evento. Fotos selecionadas e disponibilizadas pelo Correio Braziliense estarão expostas no saguão de entrada do panteão. O filme “Os 40 anos da redemocratização pelas lentes do mestre Orlando Brito” será exibido logo pós a abertura.

Acompanhe ao vivo pelo Youtube da Fundação Astrojildo Pereira:

Historiador analisa trajetória dos partidos em 40 anos de democracia

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Crédito: Reprodução FAP

Os partidos políticos, organismos centrais da vida democrática, são incapazes de se abrirem para a dinâmica de transformações que ocorrem na vida social e econômica

O livro A Construção da Democracia no Brasil, 1985-2025: mudanças, metamorfoses, transformismos (Annablume/Fundação Astrojildo Pereira), do historiador Alberto Aggio, será lançado hoje, às 19h, na Osteria Vicenza, no Complexo Brasil XXI, em Brasília. Trata-se de uma síntese sobre o processo político brasileiro, que busca uma explicação para o atual momento em que estamos vivendo, no qual o autor registra uma situação de mal-estar e desorientação da sociedade em relação à política, no contexto de grandes mudanças globais.

Aggio é doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP), livre-docente e titular pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Também tem pós-doutorado pela Universidade de Valencia, na Espanha, e pela Universidade Roma Tre, na Itália. “É reconhecível, quase que consensualmente, que há uma crise de legitimação democrática, que se vem impondo às democracias”, constata. O historiador analisa a trajetória dos principais partidos, entre os quais o PSDB e o PT, ao longo desses 40 anos.

Nesse período, houve um gradativo e persistente arrefecimento da formulação programática dos partidos políticos, o enfraquecimento das estruturas de representação e a falta de consenso democrático, que se refletem hoje na ausência de um projeto de nação. O autor adota uma perspectiva muito crítica em relação ao transformismo dos partidos políticos, sem cair na negação de que houve um avanço democrático. Avalia que é possível preservar as instituições democráticas e avançar na superação de suas principais contradições, apesar dos riscos de retrocesso.

“Apesar da diminuição da extrema pobreza, o país não conseguiu resolver o problema da desigualdade social e racial dentro de parâmetros aceitáveis. Não há como não reconhecer que isso afeta a convicção de que a democracia pode mudar a vida para melhor”, observa o autor. Ele examina o processo de transição da democracia a partir das eleições de 1974 até a eleição de Tancredo Neves; a partir daí, o que ocorreu durante os governos de José Sarney, Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, além da encruzilhada em que o país se encontra após dois anos do terceiro mandato de Lula.

De formação gramsciana, o autor analisa o processo de modernização do Brasil na chave da “revolução passiva” e do “americanismo”, que se mantiveram após a redemocratização, numa perspectiva de maior protagonismo da sociedade, porém ameaçado pelo transformismo dos partidos políticos. Essa modernização ocorreu de forma avassaladora, principalmente durante o regime militar, e alterou a morfologia da sociedade brasileira, porém resultou em 40 anos de democracia exitosa, apesar dos grandes deficits políticos e sociais.

Riscos de retrocesso

Segundo Aggio, a democracia brasileira se consolidou institucionalmente, tanto que conseguiu suportar os traumas da realização de dois processos de impeachment, porém correu sério risco, a partir de 2018, com a chegada da extrema-direita ao poder. Entretanto, os órgãos de controle institucionais conseguiram barrar as iniciativas de erosão democrática colocadas em marcha durante o governo de Jair Bolsonaro, impedindo que sua “guerra de movimento” contra as instituições políticas prosperasse.

Para Aggio, a fortaleza institucional da democracia contrasta com a fragilidade da forma como a sociedade vivencia e participa da política. Os partidos políticos, organismos centrais da vida democrática, são incapazes de se abrirem para a dinâmica de transformações que ocorrem na vida social e econômica, porque “se oligarquizaram e se enrijeceram”.

As estruturas voltadas para o enriquecimento de suas lideranças provocaram sentimentos de rejeição da sociedade aos partidos e a perda de confiança na política como instrumento de resolução dos problemas. Mas, por outro lado, avanços institucionais importantes, entre os quais o processo eleitoral, transformaram o Brasil numa democracia de massas.

Apesar disso, Aggio aponta que “o sistema político presidencialista, com seu hibridismo característico, no qual o Executivo é eleito majoritariamente e o Parlamento, proporcionalmente, não tem permitido e tampouco impulsionado reformas políticas significativas no campo da representação, o que afeta a qualidade da democracia.”

Para o historiador, o êxito da construção democrática e o mal-estar diante da dificuldade de legitimação das instituições políticas parecem compor, paradoxalmente, duas faces de uma mesma moeda. “Em razão disso, acaba predominando a desconfiança em relação às instituições políticas que dão sustentáculo à democracia. Mesmo assim, apesar das imperfeições e ineficiências, essas instituições políticas têm sido um fator real de sobrevivência da democracia no Brasil”, avalia. (Correio Braziliense – 14/03/2025 – https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/historiador-analisa-trajetoria-dos-partidos-em-40-anos-de-democracia/)

Presidente estadual do Cidadania reúne vereadores baianos em Salvador

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Encontro também teve participação remota do presidente nacional da sigla, Comte Bittencourt

Na tarde da última quarta-feira, 12, vereadores baianos se reuniram na capital para um encontro conduzido pela presidente do diretório estadual, Isabela Sousa, que também é vereadora de Salvador. O presidente nacional da sigla, Comte Bittencourt, também participou remotamente do diálogo.

Na ocasião, estiveram presentes representantes de várias regiões do estado. Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, foi representada pelo vereador Pedro Américo, vice-presidente da Câmara Municipal. Cidade com o segundo maior PIB do estado, Camaçari foi representada pelo vereador Edevaldo Ferreira, popularmente conhecido como Jamelão. Pelo município de Itabuna, esteve presente o vereador Ricardo Xavier, que já foi presidente da Câmara Municipal.

Nos municípios de Una e Terra Nova, o Cidadania elegeu quatro vereadores na última eleição. Destes, estiveram presentes o vereador Professor Gideon, de Una, e o vereador Aldo da Silva, popularmente conhecido como Aldo de Zuza, de Terra Nova.

Em suas redes sociais, Isabela valorizou a união dos parlamentares. “É uma honra presidir o Cidadania Bahia e ter a oportunidade de trabalhar ao lado de parceiros tão engajados”, escreveu. O presidente nacional do Cidadania, Comte Bitterncourt, elogiou a iniciativa e celebrou o encontro.

Em Carapebus/RJ, prefeitura oferece cadeira anfíbia para promover inclusão

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Foto Kaná Manhães/Divulgação

Com a iniciativa, pessoas com mobilidade reduzida podem tomar banho de mar

Acessibilidade é a palavra-chave do projeto que oferece cadeiras anfíbias para que pessoas com mobilidade reduzida possam aproveitar um prazeroso banho na Lagoa de Carapebus. A iniciativa é da Prefeitura Municipal da cidade fluminense, comandada pelo prefeito Bernard Tavares, do Cidadania, e foi implantada durante o verão, mas estará em vigor também na baixa temporada, durante finais de semana e feriados, no Balneário da Praia de Carapebus.

A realização do projeto foi possível graças à parceria da prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito, com a empresa Anjos do Mar, que disponibiliza o equipamento. “O público cadeirante está sendo atendido com muita segurança por meio dos guarda-vidas e da cadeira anfíbia, para que todos possam usufruir da lagoa”, disse o secretário Luiz Aladoga.

Ele ressaltou a importância de o prefeito ter aprovado com celeridade a iniciativa, mostrando que administrar bem também é oferecer inclusão social. A cadeira anfíbia é um tipo de cadeira de rodas que permite que pessoas com mobilidade reduzida ou portadoras de deficiência entrem no mar. Ela é confeccionada com materiais resistentes à água, como aço inox e plástico.

A cadeira possui pneus grandes com ar comprimido, que funcionam como boias, e rodas mais largas que as tradicionais para tracionar na areia; flutua na água e não afunda. O usuário também utiliza coletes salva-vidas. O uso do equipamento é supervisionado por profissional qualificado e para manobrá-la é necessária uma pessoa também com experiência.

*Com informações do Portal da Prefeitura de Carapebus/RJ

A antecipação do bipartidarismo

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O governador Rafael Fonteles e o senador Ciro Nogueira parece que firmaram um entendimento informal para antecipar os prazos da última reforma política, que instituiu as cláusulas de desempenho, visando a redução do número de partidos políticos no país e, assim, acabar com o imenso abcdário de siglas que participam das eleições, elegendo, em sua maioria, poucos parlamentares, mas garantindo espaços, direitos, prerrogativas e recursos e uma imensa dificuldade para os governos negociarem maiorias nos parlamentos em todos os níveis, das câmaras municipais ao Senado Federal.

Estes líderes do PT e PP estão planejando apresentar, nas eleições de 26, o menor número possível de candidatos e, consequentemente de nominatas, reimplantando algo parecido com o bipartidarismo que reinou na política nacional durante quase toda a ditadura militar, instalada em 1964 e encerrada em 1985. O bipartidarismo só foi extinto no início da década de 80 do século passado, com a criação de algumas legendas que até hoje estão presentes nas urnas eletrônicas.

O plano está sendo possível devido algumas particularidades da política piauiense. Com o fim do bipartidarismo, onde a hegemonia da Arena era quase absoluta houve, inicialmente, uma divisão que partiu, principalmente os oriundos desta Arena, com a dissidência de Alberto Silva, que acabou no MDB. De 1982, quando ocorreram as primeiras eleições para governador no país, depois da ditadura, até 2002, houve governo e oposição. Neste período, foram governadores – sem contar os vices que assumiram – Hugo Napoleão, representando o regime antigo; Alberto Silva, de oposição; Freitas Neto, ex-regime; e Mão Santa, oposição -que foi cassado no final de 2001 e substituido pelo seu então adversário, Hugo Napoleão. Notem, que mesmo estes líderes sendo todos oriundos do mesmo grupo político, o governante tinha forte oposição na Assembléia Legislativa.

Em 2002, foi eleito um out side, um estranho aos herdeiros do bipartidarismo. O jovem Wellington Dias, moldado no ativismo radical do PT, ganhou de Hugo Napoleão e fez uma transformação tão radical que deixou perplexos todos os que viam nele o que se chama popularmente de bananeira. O esperado radicalismo não floresceu, muito pelo contrário: o que apareceu foi um governante moderado, conciliador, que juntou e trouxe para o seu lado praticamente todos os velhos caciques do interior, independentemente de filiação partidária, restabelecendo o bipartidarismo exatamente nos mesmos moldes dos tempos da ditadura, conquistando o apoio da imensa maioria dos líderes, ao ponto de chegar a 2022, seu último mandato no Karnak, sem ninguém ter lhe feito sombra.

Ocorre que, conciliador como era, deixou à vontade seus correligionários para escolherem o melhor caminho de se manterem no poder e muitos destes criaram ou se abrigaram em várias siglas partidárias. Para o então governador, não importava se estivessem filiados no PCdoB, no antigo PFL ou no PP de hoje. Lhe apoiando, estava tudo bem.

Em 22, um pouco desgastado, foi eleito senador e elegeu Rafael Fonteles com muita tranquilidade. Aí vem a mudança que explica o que está acontecendo agora. Ao contrário do antecessor, o jovem governador já assumiu com muitos sonhos e planos para o futuro e toda sua estratégia eleitoral é fundamentada nisto. Cada passo, cada ação. O primeiro foi fortalecer o PT, partido que tinha o governador mas não elegia prefeitos. O que não era problema até então, virou um problema e grande. Na sua visão, nada justificava essa lacuna. Já na primeira eleição municipal, investiu pesadamente para impor o bipartidarismo em cada um dos 224 municípios do Piauí. Exigiu que sua base na Assembleia apresentasse apenas um candidato por cidade, de preferência, pelo PT. E foi bem sucedido na maioria e embora seu partido não terminasse o pleito com o maior número de prefeitos eleitos, conseguiu eleger o maior número de petistas da história.

O passo seguinte está sendo dado agora. Já comunicou a alguns dirigentes partidários que só vai apoiar duas chapas para a eleição parlamentar. Uma do PT e outra formada por MDB e PSD, numa federação cruzada, como ocorreu em 22, o que está provocando choro e ranger de dentes, pois muitos de seus aliados, abrigados em outras siglas, sonhavam em ter seu apoio para tentar se eleger ou manter o mandato. O caso mais expressivo é o do deputado Evaldo Gomes, que, historicamente, monta nominatas apenas para garantir sua eleição; e alguns nomes outros, especialmente vereadores, que querem saltar das Câmaras Municipais para a Assembleia.

Com essa estratégia, o governador e o senador Ciro Nogueira matam a possibilidade de aparecer algum aventureiro que, mais tarde, possa vir a lhes causar problemas, mantendo nos parlamentos políticos ciosos de seus limites e, principalmente, de quem manda. Obviamente que outros partidos podem lançar chapas, mas sem apoio de um dos dois -ou dos dois-, vão fazer o que? Sobrarão apenas os poucos partidos ideológicos que sempre vão para a guerra, mesmo sabendo que já está perdida, pois os fisiológicos não terão nem os uniformes para entrarem em campo.

Essa situação interessa aos dois líderes, afinal, não esqueçamos: se o senador Ciro se apresenta para a imprensa nacional como um ante PT radical, aqui na terrinha a coisa não é bem assim. Seus dois mandatos de senador foram obtidos com os seus dois pés fincados no Karnak e o que está se vendo, neste momento, são declarações de governistas -inclusive petistas -de boas vindas ao antigo companheiro.

PS: Alguém pode perguntar: Mário, como bipartidarismo se está falando em três chapas? Apenas e tão somente conveniência eleitoral até 2030 quando, então, se não ocorrer nada fora da curva, o processo será concluído.

Fonte: https://portalrdt.com.br/a-antecipacao-do-bipartidarismo-mario-rogerio/

Compol Mulheres vem aí; Cidadania estará lá

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O 2º Compol Mulheres, o evento que reúne experts femininas em comunicação política, vem aí, e o Cidadania não poderia ficar de fora. A secretária de mulheres Juliet Matos, vai estar lá, falando sobre a força feminina organizada dentro de partidos políticos. Juliet vai dividir o painel com Gabi Sabino, que é do PSB, e as duas protagonizarão um bate-papo sobre atuação e desafios.

Juliet, que também é representante do Fórum Nacional de Mulheres de Partidos Políticos, explica que o Compol Mulheres é dirigido ao público em geral e tratará de estratégias de marketing e de campanha política, de como sensibilizar o público, de inovação no cenário político, de como formar militantes e outros assuntos afins. “São temas que interessam a todos os que atuam ou querem atuar nessa área, com foco na valorização do papel das profissionais no meio político”.

“As mulheres têm muita expertise nesses assuntos, mas na hora de promover os eventos o protagonismo acaba sendo dos homens”, observa Juliet. Por isso, foi criado o Compol Mulheres, que reunirá não só as profissionais da comunicação política, mas também candidatas, parlamentares e assessoras.

Serão cerca de 30 palestras para compartilhar experiências, estudos e cases de sucesso. O evento será realizado nos dias 20 e 21 de março na Câmara dos Deputados. Para saber mais detalhes do evento, clique aqui.

Em Campo Mourão, Concurso Pinóquio chega a 30ª edição

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Evento de contação de causos e mentiras reúne competidores desde 7 até mais de 61 anos

Primeiro de abril está chegando e as brincadeiras já fazem parte do gosto nacional. Em Campo Mourão (PR), estão abertas as inscrições para a 30ª edição do tradicional Concurso Pinóquio, em que as pessoas competem na contação de causos e mentiras.

A promoção do evento é da Prefeitura Municipal de Campo Mourão, e o prefeito, Douglas Fabrício, é do Cidadania. O objetivo é valorizar a arte da narrativa e a criatividade. Em todos os anos, a diversão é garantida.

O concurso é dividido em três categorias: maior mentira e maior causo, para 16 a 60 anos; maior mentira infanto-juvenil, para participantes com 7 a 16 anos; e maior causo melhor idade, em que os competidores têm mais de 61 anos. Os vencedores de cada grupo têm a chance de concorrer a prêmios que somam R$ 13 mil.

Este ano será a primeira vez na competição dos causos de participantes com mais de 61 anos. “Isso favorece um público maior ainda e que tem muitas histórias para contar”, disse o Secretário Municipal de Cultura, Roberto Cardoso. A pré-seleção dos inscritos será realizada no próximo dia 26, e o grande dia da contação de mentiras e causos, é claro, será 1º de abril.

Poder 360: Presidente do Cidadania diz que incorporação é pouco provável

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Comte Bittencourt diz que o Cidadania está finalizando ciclo com o PSDB para pensar em novas estratégias

Após o fim da federação com o PSDB, Comte Bittencourt afirma que as estratégias para 2026 serão definidas em 4 ou 5 meses

O presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, disse que a hipótese de incorporação do partido por outra sigla não é debatida na direção nacional. “Alguns podem defendê-la, mas é pouco provável que seja acolhida no órgão decisório”, disse ao Poder360.

Bittencourt anunciou em 19 de fevereiro que o partido está de saída da federação com o PSDB. Agora, disse a este jornal digital que o foco é no fim do ciclo para então pensar em estratégias.

“Neste momento, nós estamos terminando este ciclo federativo com o PSDB, com erros e acertos, vamos cumprir os prazos legais, mas neste momento a gente está focado na reorganização do partido”, afirmou.

O presidente disse que a decisão sobre o rumo do partido nas eleições de 2026 deve se consolidar em 4 ou 5 meses. De acordo com Bittencourt, a estratégia até lá é “fortalecer” o partido “nos Estados”.

O partido tem encontros marcados para os dias 15 e 16 de março no Hotel São Marcos, em Brasília. Na programação, está um ato no Panteão da Pátria e da Liberdade, Memorial Tancredo Neves, e uma reunião presencial com os 110 membros da direção nacional.

Vai ser a primeira reunião presencial do partido desde o início da pandemia da covid-19. “Vamos estabelecer a estratégia da próxima etapa. Claro que tem posições que divergem, mas é natural em um partido democrático como o nosso”, disse.

Bittencourt nega que tenha recebido convite de outros partidos para fazer incorporação, mas afirma que está “todo mundo conversando com todo mundo”. Ele disse que evitava essas conversas com outras siglas por causa da federação, mas agora sente-se “liberado” para dialogar com “outras forças”.

Entre os deputados federais do partido, o Poder360 apurou que há o entendimento de que a incorporação é a saída para que o Cidadania consiga cumprir a cláusula de desempenho em 2026. 

CLÁUSULA DE DESEMPENHO

Toda essa movimentação tem a ver com as estratégias partidárias para sobreviver à cláusula de desempenho na eleição de 2026. 

Na lei eleitoral, essa cláusula define que somente os partidos políticos que alcançarem pelo menos um dos critérios de desempenho fixados podem ter acesso aos recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita em rádio e televisão.

Os critérios para 2026 são:

  • mínimo de 2,5% dos votos válidos para a Câmara, distribuídos em pelo menos 1/3 dos Estados, com um mínimo de 1,5% dos votos válidos em cada uma;
  • eleição de pelo menos 13 deputados federais distribuídos em pelo menos 1/3 dos Estados.

Hoje, o Cidadania possui 4 deputados federais, de 3 Estados diferentes

Elisama
Ximenes repórter

Fonte: https://www.poder360.com.br/partidos-politicos/presidente-do-cidadania-diz-que-incorporacao-e-pouco-provavel/

Prefeitura de Macaé promove saúde bucal e oferece até serviços em domicílio

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Foto: Moisés Bruno - Prefeitura de Macaé/RJ

Proporcionar sorrisos é espalhar a felicidade. O acesso à saúde bucal melhora a autoestima e a qualidade de vida. Por isso, a Prefeitura de Macaé, comandada pelo Cidadania, está ampliando a Rede de Atenção à Saúde Bucal e fazendo história no interior do Estado do Rio de Janeiro, ao oferecer cuidados em unidades de emergência 24 horas, especialidades odontológicas e atendimento nas Unidades Básicas de Saúde e Similares e nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs). O atendimento pode ser até domiciliar, em casos de pessoas acamadas.

Segundo a Coordenadora de Odontopediatria do município, Carla Bittencourt, são realizados, por mês, 8 mil atendimentos nos serviços de atenção básica (UBSs e ESFs). Na emergência, o número de assistidos chega a 5 mil. Outras 1,5 mil pessoas utilizam, mensalmente, o Centro de Especialidades Odontológicas. Em pediatria, são cerca de 500 atendidos. Anualmente, o número de próteses chega a mil.

“A odontologia de Macaé acaba sendo referência para outros municípios devido aos serviços que são oferecidos, além de toda a parte cirúrgica que é realizada aqui”, diz Carla. Os tratamentos são tão completos que não há necessidade de enviar pacientes para outros municípios. Entre os procedimentos realizados em Macaé, a coordenadora cita a sedação com óxido nitroso em pacientes especiais e pessoas que tenham alguma dificuldade no atendimento com dentistas.

“Macaé é o único município do interior do Rio que oferece esse serviço na esfera pública”, afirma Carla Bittencourt, que acrescenta outro serviço importante: o atendimento domiciliar para pessoas acamadas. “Nesse caso também é necessário ligar para a central de marcação e explicar a situação daquele paciente, criança ou adulto, para fazermos agendamento da consulta pelos profissionais especializados”.

A gestão do programa é da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o portal da Prefeitura, para realizar os atendimentos de forma eficaz e organizada, os serviços odontológicos são classificados segundo o nível de complexidade da assistência prestada e divididos nas esferas das unidades de emergência 24h, UBSs e similares e ESFs. Pessoas Portadoras de Deficiência (PCDs), têm prioridade.