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IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (20/09/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Moraes multa X por ‘ação dolosa e ilícita’ após drible em bloqueio no país
Ação contra pirataria tira do ar 675 sites e aplicativos de streaming
Nunes e Boulos abrem frente, e Marçal estaciona
Paes fica com 59%, e Ramagem sobe a 17%
Tabata diz que juventude é trunfo e que não apoiará ninguém no 2º turno
Comitê recomenda a volta do horário de verão
Roubos de veículos e de cargas têm alta no Rio
Hezbollah e Irã dizem que resposta a Israel será ‘esmagadora’

O Estado de S. Paulo

Imposto de Renda – Dono poderá atualizar valor do imóvel e pagar tributo com desconto
1% será o imposto sobre ganho com imóvel pela nova lei
X acata ordens de Moraes, diz que vai nomear representante e barra perfis
Retorno do horário de verão tem aval do ONS e do setor elétrico
Governo paulista planeja comprar 5,8 mil imóveis para moradia popular
‘Onde ônibus não faz sentido, Prefeitura pode subsidiar Uber’, diz Maria Helena
Escola da zona norte de SP está na final em premiação mundial
Paulistano perde em média 2 dias por mês no trânsito
Líder do Hezbollah admite que grupo sofreu ‘golpe severo’

Folha de S. Paulo

Nunes e Boulos mantêm liderança em SP; e rejeição a Marçal cresce
Paes é líder isolado com 59% no Rio de Janeiro; Ramagem cresce de 11% para 17%
Com 28%, Tramonte continua à frente em BH; Engler e Fuad emptam em 2º lugar
Prefeito João Campos marca 76% e seria reeleito no Recife no primeiro turno
Tempo gasto no transporte público sobe em São Paulo
ONS recomenda volta do horário de verão no Brasil
Moraes multa X e Starlink após terem feito rede operar
Governadores cobram mais ações do Planalto contra queimadas no país
Gestão Tarcísio libera crédito para iates e estuda abrir plano Meu Primeiro Barco
Israel criou empresa de fachada para montar pagers de ataques no Líbano

Valor Econômico

Transição energética abre cenário de oportunidades para Brasil e EUA
Quem poderá explorar a última gota de petróleo
Dólar cai pela sétima vez seguida
Datafolha: Nunes e Boulos isolados na liderança
Arrecadação de tributos bate novo recorde em agosto
Problemas nas lavouras de café devem afetar safra de 2025/26

Cidadania aciona Conselho de Ética contra candidato condenado

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O Cidadania comunica que abriu nesta quinta-feira procedimento interno para a abertura de processo no Conselho de Ética do partido para julgar o caso de Nelson de Jesus Pereira, candidato a vereador no município de Varzelândia (MG). Ele é alvo de mandado de prisão preventiva emitido em 1997 (e renovado em junho de 2024) por um homicídio de 1996 após uma discussão em um bar. O julgamento pode resultar em sua expulsão dos quadros da legenda.

Respeitando o amplo direito de defesa e direito ao contraditório, democraticamente o partido aguarda a defesa do filiado para se manifestar, em caráter terminal.

Fica aqui a certeza de que o Cidadania não compactua com desrespeito as leis e ao Estado Democrático de Direito.

19 de setembro de 2024.

Executiva Nacional do Cidadania

O agronegócio precisa cair na real

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NAS ENTRELINHAS

Um estudo técnico do Ministério da Agricultura concluiu que 31,8% das exportações brasileiras para a Europa poderão ser afetados por causa do desmatamento

O governo brasileiro estuda recorrer à Organização Mundial de Comércio (OMC) contra as medidas da European Union Deforestation Act (EUDR), a lei antidesmatamento da União Europeia (UE), que considera abusivas e entrarão em vigor a partir de janeiro do próximo ano. O principal objetivo da nova lei é impedir a importação de produtos originários de áreas que foram desmatadas, legalmente ou não, a partir de 2020. Entretanto, com a onda de incêndios florestais no Brasil, o governo terá muitas dificuldades para sustentar o pleito. As circunstâncias políticas na Europa também impedem qualquer possibilidade de abrandamento da nova legislação pela UE.

Na terça-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu a presidente do Conselho Federal da Alemanha, Manuela Schwesig, para tratar do assunto. Afirmou que o Senado continuará esse trabalho junto às delegações que virão ao Brasil para a Cúpula de Líderes do G20. O evento está agendado para 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

“Eu quero registrar a importância da intervenção do chanceler, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do ministro Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária, justamente para que esse esclarecimento seja feito e que se possa, então, estabelecer regras que sejam claras às tradings, às grandes produtoras, aos pequenos produtores e aos médios produtores, para evitar prejuízos à produção brasileira, que é motivo de orgulho nacional”, declarou Pacheco.

Na semana passada, o governo enviou uma carta à cúpula da UE pedindo que a legislação não seja aplicada, sob risco de impactar as exportações para os países da região. A nova lei tem como foco sete setores: gado bovino, café, cacau, produtos florestais (que abrange papel, celulose, bem como madeira), soja, óleo de palma e borracha. A lista inclui derivados, como couro, móveis e chocolate.

Um estudo técnico do Ministério da Agricultura concluiu que 31,8% das exportações brasileiras para a Europa poderão ser afetados. No ano passado, o Brasil vendeu US$ 46,3 bilhões ao bloco europeu. Com a lei, há impacto potencial de US$ 14,7 bilhões, valor equivalente, por exemplo, ao que o país embarcou para o Oriente Médio (cerca de US$ 15 bilhões) em 2023.

A narrativa brasileira é de que a lei punirá países que preservaram florestas. Entretanto, a falta de controle sobre as queimadas põe tudo a perder. Não dá para responsabilizar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro por tudo o que está acontecendo. Mesmo que haja suspeita de que existe uma ação orquestrada de criminosos por trás de muitos incêndios.

Sem comprovação, apesar das investigações da Polícia Federal (PF), essa tese será tratada como teoria conspiratória e desculpa esfarrapada nos fóruns internacionais. O problema é do governo Lula, que terá que tomar medidas mais robustas de prevenção e pronta resposta contra o desmatamento e catástrofes naturais, como a que estamos vivendo agora. E do Congresso, que na atual legislatura trabalhou para mitigar a legislação ambiental, ao menos até o fogo alcançar o agronegócio de exportação.

Frente parlamentar

A Câmara dos Deputados tem debatido os impactos do regulamento da UE contra o desmatamento em cadeias produtivas e as exportações brasileiras, mas o faz com o olhar unilateral dos representantes do agronegócio. Para manter a unidade, os líderes do setor fogem como o diabo foge da cruz de qualquer discussão sobre a contenção do desmatamento e outras medidas voltadas para a proteção ambiental.

Há, sim, um setor moderno e progressista no agronegócio brasileiro, mas sua liderança é exercida apenas no terreno da produção e do comércio exterior, não se apresenta como uma força política moderna no Congresso. Fica a reboque do atraso. De fato, há problemas políticos que precisam ser levados em conta nessa matéria, porque a pressão dos agricultores europeus, principalmente da França, vem acompanhada também do fortalecimento da extrema direita nos principais países daquele continente, mais recentemente na Alemanha.

Essa é uma das razões, inclusive, para que o acordo comercial entre o Mercosul e a UE não saia do papel. A nova regulação europeia sobre o desmatamento envolve fatores complexos, que apresentam prejuízos diretos ao comércio agrícola e, principalmente, aos pequenos e médios produtores, nas condições atuais.

Do ponto de vista do direito internacional, o Itamaraty argumenta que a regulamentação extrapola os limites de legislar sobre seu próprio território e mercado, além de não observar os princípios internacionais. E incentiva o aumento das desigualdades nas relações comerciais.

Aprovada em 19 de abril pelo Parlamento Europeu, a lei determina a proibição da importação de produtos provenientes de áreas com qualquer nível de desmatamento identificado até dezembro de 2020 — seja legal ou ilegal. Entre as principais punições, estão a suspensão do comércio importador, a apreensão ou completa destruição de produtos, além de multas em dinheiro correspondentes a até 4% do valor anual arrecadado pela operadora responsável. Para entrar em território europeu, as commodities precisarão passar por rigorosa verificação. (Correio Braziliense – 19/09/2024)

Paulo Cola busca reeleição em Piúma após ter saneado a gestão fiscal e investido no município

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Candidato do Cidadania à reeleição para a prefeitura da cidade litorânea de Piúma, no Espírito Santo, Paulo Cola entra nessa reta final de campanha animado com os apoios que vem recebendo e confiante na vitória. Com uma ampla aliança, formada por Cidadania, PSDB, Republicanos, PP, PDT, MDB, Podemos, União e Avante, ele vem percorrendo os bairros do município e explicando suas propostas para a população.

Na última semana, o candidato realizou um grande comício no bairro Céu Azul que atraiu milhares de pessoas, demonstrando o forte apoio da população. Simpatizantes de todas as idades que se reuniram para ouvir as propostas do candidato e prestação de contas do mandato atual de prefeito. 

Paulo Cola destacou que pegou a administração do município em uma situação financeira muito ruim e em seu mandato conseguiu botar ordem na casa. “Um cenário que parecia nebuloso e muito preocupante. No entanto, com trabalho e responsabilidade foi possível planejar, tomar as decisões certas, nos momentos certos e organizar as contas e a gestão municipal, sem deixar de fazer as entregas para a população. Melhoramos a situação do repasse do Estado (QPM-ICMS) e em 2024 saímos dos 6,2 milhões de arrecadação para 15 milhões e garantimos que em 2025 o município voltará a receber mais de 27 milhões em transferência do ICMS” ressaltou.

O candidato à reeleição lembrou ainda que foi possível resolver gargalos de décadas no município, como a Escola do Itaputanga, a Unidade de Saúde do mesmo bairro, a praça do Tamarindo, a reforma e ampliação do Hospital Municipal, pavimentações de ruas, construções de unidades escolares, além de diversas reformas de equipamentos públicos e de praças. “Tudo isso sem comprometer o equilíbrio das contas públicas, permitindo ao Município garantir a nota máxima em gestão fiscal, atribuída pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN)”, disse Paulo Cola.

Piúma fica localizada no litoral sul do Espírito Santo, a cerca de 90 km de Vitória. O município contra hoje com uma população de 22 300 habitantes e tem sua economia baseada na pesca, aliada ao artesanato e ao turismo. 

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (19/09/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Contra inflação, BC eleva juros em 0,25 ponto, 1ª alta no governo Lula
Datena justifica cadeirada e reconhece que parte de suas propostas não vingará
Paes perde intenções de votos para Ramagem, mas ainda tem liderança folgada
Rede X dribla bloqueio, e Anatel cobra empresas a cumprir decisão do STF
Petrobras avalia reduzir preços dos combustíveis, e ações caem
Processos no Supremo podem ampliar rombom na Previdência
Rio tem aumento de mortes no trânsito no primeiro semestre
Após os pagers, explodem os walkie-talkies do Hezbollah, e Israel anuncia ‘nova fase na guerra’

O Estado de S. Paulo

Copom eleva juro em 0,25 ponto com voto favorável de Galípolo; EUA cortam 0,5
Câmara dispensa licitação e facilita ações em caso de calamidade pública
Boulos: ‘Em situação de reintegração de posse, não vou prevaricar
Musk dribla bloqueio de Moraes e usuários têm acesso ao X
Exército quer erguer prédio em seu terreno no Ibirapuera. Vizinhança é contra
Bet ensina parceiros a enganar apostadores com IA
Bancos terão de emitir alertas sobre golpes no Pix
Hezbollah é alvo de nova série de explosões, desta vez de walkie-talkies
Urritia diz ter sido coagido a reconhecer vitória de Maduro

Folha de S. Paulo

BC aumenta juros em 0,25 ponto na 1ª alta sob Lula; EUA cortam 0,50
Incêndios subterrâneos dificultam trabalho de brigadistas no Parque Nacional de Brasília
Governo Lula cobra responsabilidade de estados por fogo
Megaqueimadas aceleram risco de colapso amazônico
Ministério debate terapia para autista após documento controverso
Gestão Tarcísio quer DER com órgão de infraestrutura
Prefeitos de SP privilegiam asfalto e deixam ônibus em 2º plano em ano eleitoral
Após ação com pagers, walkie-talkies do Hezbollah explodem e matam 20

Valor Econômico

Novo ataque no Líbano deixa ao menos 9 mortos
‘Valor’ e Amcham realizam evento sobre clima em NY
Rede D’Or investe R$ 7,5 bi em expansão
H&M desembarca no 2º semestre de 2025 no Brasil
Agrogalaxy apresenta pedido de RJ

Com Ernesto Ortiz, Palmares do Sul pode ser governada pelo Cidadania a partir de 2025

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O município de Palmares do Sul, que fica a 90 quilômetros de Porto Alegre, pode contar a partir de 2025 com um prefeito do Cidadania. O engenheiro Ernesto Ortiz disputa a eleição ao lado de Glória Ferreira, candidata a vice, e vem apresentando para a população um plano de governo para impulsionar a economia e o desenvolvimento da cidade. O candidato a prefeito é pai da deputada federal Any Ortiz (Cidadania-RS).

“Conheço Palmares como minha própria casa e tenho orgulho de poder caminhar por nossas ruas de cabeça erguida, abraçando amigos e reconhecendo obras realizadas durante nossos primeiros mandatos.  Ainda temos muito a fazer pela nossa cidade”, afirma o candidato.

Entre as propostas de Ernesto Ortiz estão a expansão do Parque Eólico; criação do Distrito Industrial, fomentando a vinda de novas empresas para o município, visando a criação de empregos; fortalecimento do comércio local; e atração para Palmares do PROJETO PESCAR, objetivando capacitar jovens em situação de vulnerabilidade ao mundo do trabalho, dando um desenvolvimento pessoal, socioafetivo, social, cidadão e profissional.

Na área do turismo, ponto forte da economia dessa cidade litorânea, Ernesto vai incentivar os eventos municipais de verão, em especial o Carnaval; promover campeonatos de pesca e demais esportes; elaborar um calendário anual de eventos; recuperar o paisagismo das lagoas do município; e criar um centro de informações turísticas.

Palmares do Sul conta hoje com mais de 13 mil habitantes e o PIB da cidade é de cerca de R$ 735,6 milhões, sendo que 38,5% advém da indústria e na sequência aparecem as participações dos serviços (25,6%), da agropecuária (24,8%) e da administração pública (11,1%).

Carmen Zanotto apresenta 23 propostas para botar Lages novamente no rumo certo

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A campanha da deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) à Prefeitura de Lages, em Santa Catarina, está cada vez mais agitada e angariando a cada dia novos apoios. Nas caminhadas pelos bairros da cidade ela vem apresentando 23 propostas para impulsionar o desenvolvimento da cidade e atender melhor a população. Ao lado do seu candidato a vice-prefeito, Jair Júnior, ela quer fazer “Lages grande de novo”, um dos lemas de seu programa de governo.

“Nossas propostas são para todos, isso mesmo, todos. De crianças a idosos, cuidaremos dos detalhes que cada área necessita. Estou pronta para trabalhar intensamente nos próximos quatro anos e transformar Lages. Nosso objetivo é fazer Lages grande de novo, com o apoio e participação de todos. Esses momentos de contato com a população são fundamentais para entendermos as reais necessidades dos lageanos”, disse a candidata.

Confira as principais propostas de Carmen Zanotto para Lages:

Ampliar número de escolas em tempo integral; dar apoio especial à saúde da mulher e mental; fortalecer a agricultura familiar; promover o maior programa de asfaltamento da história de Lages; apoiar a sustentabilidade ambiental; melhorar a mobilidade urbana; construir nova policlínica; incentivar os pequenos empreendedores; trazer novas empresas e criar oportunidade de emprego; apoiar o turismo e a cultura local; trazer tecnologia e informatização para a prefeitura; criar programas de capacitação profissional; construção do Parque da Tradição, centro poliesportivo e centro cultural compartilhado; expansão de áreas de lazer e espaços comunitários; melhoria da iluminação pública; incentivo a inovação e tecnologia; parcerias para combater a criminalidade; melhorar a segurança pública; expansão e acessibilidade das calçadas; melhoria da gestão pública; criação de rotas e circuitos turísticos.

Pequeno manual de combate a incêndios

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NAS ENTRELINHAS

Temperatura acima de 30 graus, num momento em que a umidade seja menor do que 30% e vento acima de 30 km/h, são o ambiente ideal para propagação do fogo. Basta a ignição

O fogo é um tema recorrente na literatura universal. No Brasil, devorou O ateneu (1888), de Raul Pompéia, e pôs fim a’O Cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, obras seminais da nossa literatura. Nos dois casos, representavam o fim de uma era, com apagamento do passado. Na vida real, foi o que aconteceu literalmente no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2 de setembro de 2018, e na Cinemateca Nacional, em São Paulo, no dia 29 de julho de 2021. E pode estar acontecendo agora com nossos principais biomas.

Fundado em 1818, por dom João VI, o Museu Nacional possuía o mais importante acervo de história natural da América Latina, com 20 milhões de itens, entre os quais, coleções de fósseis de dinossauros do mundo, múmias andinas e egípcias, e 537 mil livros da Coleção Francisco Keller. No galpão da Cinemateca Nacional, arderam quatro toneladas de documentos sobre cinema no Brasil, além de películas e arquivos.

Desde o Brasil Colonial, o fogo é usado para expulsar indígenas de suas terras e, agora, incendiar favelas, como se fazia com os antigos quilombos. Históricos casarões e sobrados, tombados, pegam fogo para possibilitar a construção de prédios horrorosos. O fogo nas florestas, para eliminar flora e fauna e ampliar as fronteiras agrícolas, também é coisa antiga. Entretanto, agora saiu completamente do controle.

Incêndio não é sinônimo de fogo, cujo domínio foi fundamental no processo civilizatório. O que difere as chamas do fogão ou da churrasqueira é o controle sobre elas. Desde Arquimedes, o fogo é objeto de estudos, porém, foi o francês Antoine Lawrence Lavoisier, aquele mesmo da Teoria dos Vasos Comunicantes, no século XVIII, que descobriu as bases científicas do fogo.

A principal experiência que lançou os fundamentos da ciência do fogo consistiu em colocar uma certa quantidade de mercúrio (Hg — o único metal que normalmente já é líquido) dentro de um recipiente fechado, aquecendo-o. Quando a temperatura chegou a 300°C, ao observar o interior do frasco, Lavoisier encontrou um pó vermelho que pesava mais do que o líquido original.

O cientista notou, ainda, que a quantidade de ar no recipiente havia diminuído em 20%, e que o ar restante possuía o poder de apagar qualquer chama e matar. Lavoisier concluiu que o mercúrio, ao se aquecer, “absorveu” a parte do ar que nos permite respirar (essa mesma parte que faz um combustível queimar: o oxigênio). Os 80% restantes eram nitrogênio (gás que não queima) e o pó vermelho era o óxido de mercúrio.

Da breve explicação, vê-se que para iniciar a combustão, são necessários o combustível, o oxigênio e a energia (a temperatura de ignição). Mas isso existe em toda parte. O que faz a diferença é a proporção entre esses componentes do chamado “triângulo do fogo”.

Os incêndios que estamos acompanhando são eventos naturais e/ou provocados por ação humana. No Cerrado brasileiro, a partir de análises do carvão armazenado em solos profundos, há incêndios se repetindo há mais de 30 mil anos. Nas estações secas, a ignição ocorre naturalmente por uma descarga elétrica. Mas não é o caso nesta estiagem.

Atrás do prejuízo

Temperatura acima de 30 graus, num momento em que a umidade seja menor do que 30% e vento acima de 30 km/h, são o ambiente ideal para um incêndio. Basta alcançar a ignição, por meio de uma bituca de cigarro jogada na estrada ou um criminoso palito de fósforo aceso. Há indivíduos incendiários, que tem atração pelo fogo, os piromaníacos; e o criminoso que ateia fogo por vingança ou algum interesse econômico, seja limpar o terreno para fazer um grande empreendimento imobiliário ou formar uma pastagem.

Uma vez iniciado, o fogo se espalha muito rápido e é extremamente difícil de controlar, por causa do vento, do calor e da baixa umidade. Ocupantes do Cerrado desenvolveram técnicas de queima controlada, atuando para diminuir a biomassa e, com isso, evitar os grandes incêndios. Mesmo esses “aceiros”, quando saem do controle, podem provocar grandes incêndios, com perda de plantas, animais e danos até aos microrganismos do solo, sem contar na morte de pessoas, inclusive bombeiros.

No Pantanal e na Amazônia, o problema se tornou mais grave, porque o desmatamento faz com que a proteção natural da própria floresta, sua umidade, perca a capacidade de conter a propagação das chamas, principalmente se a seca for muito forte, como agora. Se pegar fogo em árvores que têm resinas, pode queimar por muito tempo e impedir ações efetivas para deter o incêndio.

Conforme as plantas vão queimando, primeiro saem os materiais voláteis, com substâncias prejudiciais à saúde, inclusive cancerígenas. Se não chover, todo esse material fica suspenso e forma “nuvens de fumaça”, que estamos vendo em vários lugares do Brasil. Sofrem os nossos pulmões, os animais e até as plantas. Se o desmatamento continuar, teremos uma situação realmente caótica.

Apesar dos frequentes alertas, as autoridades subestimaram os efeitos catastróficos do que temos presenciado. E, agora, correm atrás do prejuízo, inclusive o governo Lula, apesar das advertências da ministra do meio Ambiente, Marina Silva.

Como disse o poeta pernambucano Luís Turiba, em 1989: “Ou a gente se Raoni, ou a gente se Sting”. (Correio Braziliense – 18/09/2024)

Douglas Fabrício vai ampliar o ensino integral e abrir novas vagas em creches de Campo Mourão

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Abrir novas vagas em creches, ampliar o ensino integral e incentivar o desenvolvimento do esporte. Essas são algumas das propostas do deputado estadual Douglas Fabrício (Cidadania), que disputa a prefeitura de Campo Mourão-PR, que hoje já é administrada pelo partido, com Taiullo Tezelli. Sua coligação, que reúne Avante, Cidadania, MDB, PDT, PSD, PSDB, PRD e Republicanos, está nas ruas apresentando o plano de governo para a população cidade.

“Vamos expandir as vagas na rede municipal, incluir a oferta de creche noturna e ampliar o ensino integral. Esses são apenas alguns de nossos planos para que cada criança de Campo Mourão tenha as oportunidades que precisa para crescer com dignidade!”, afirma o candidato.

Na área do esporte, Douglas Fabrício vai aproveitar as quadras de esporte das escolas para a iniciação esportiva dos alunos no contraturno. Também está no plano do candidato a construção de novas ciclovias e a reforma e ampliação das já existentes. Outra proposta é a construção de piscinas aquecidas para a prática de natação. “Na área do esporte vamos avançar com mais atividades disponíveis para todas as idades, especialmente nos bairros”, garante.

Douglas Fabrício, atualmente em seu quinto mandato consecutivo como deputado estadual, tenta pela segunda vez conquistar o cargo de prefeito de Campo Mourão. Em 2004, ele foi candidato a prefeito, mas não venceu.

O município paranaense de Campo Mourão conta hoje com 103.340 habitantes e tem como principal atividade econômica a agricultura, com destaque para o plantio de soja e milho. Também abriga a sede da maior cooperativa agrícola da América Latina, a Coamo.

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (18/09/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Explosões de pagers matam 9 e ferem milhares em ataque ao Hezbollah
Crise climática espalha descontrole e caos no planeta
Governo libera crédito de R$ 514 milhões contra queimadas
Sem ‘cadeirada’, campanha em São Paulo mantém tom de baixaria e acusações sem provas
Contra ‘pandemia’ de ‘bets’, governo vai monitorar apostadores
PGR denuncia três deputados do PL por desvio de emendas
Maioria entre trainees, negras são só 3,4% em cargos de chefia

O Estado de S. Paulo

Ações contra Previdência devem custar R$ 132,6 bilhões à União
Combate ao fogo tem mais verba, mas falta acordo sobre penas
TSE determina que aposta sobre resultado de eleições é crime
Bets não regularizadas sairão do ar no fim do mês
Gonet denuncia três deputados do PL por corrupção em emendas
Dois dias após cadeirada, Marçal retoma bate-boca e provocações
Detonação de pagers, a ‘nova’ arma de guerra
Aúdios mostram ‘insatisfação’ de juízes com propina parcelada
Instagram terá recurso para pais controlarem conta de adolescentes
Venezuela – Missão da ONU vê aumento da repressão por ditadura

Folha de S. Paulo

Governo antecipa legalização de bets após projetos contra apostas
Propaganda irregular de Marçal circula no TikTok
Primeiro debate após cadeirada tem tensão e ataques
Na amazônia, fogo cerca famílias e desaparecimento de lago deixa comunidades ilhadas
Brasil não estava preparado para enfrentar queimadas, afirma Lula
SP completa um mês de incêndios com 15 mil agentes em campo
Instagram cria conta para adolescentes com restrições e supervisão dos pais
Sou um estuprador, diz frânces acusado de dopar ex-mulher para ser violentada
Explosões de pagers do Hezbollah matam 9 e ferem milhares

Valor Econômico

Investimento federal atinge R$ 32 bi no acumulado do ano, o maior desde 2016
Exportação cresce e superávit do petróleo é recorde
SP planeja novas concessões em saneamento
Combate a incêndios terá R$ 514 milhões
Explosões de pagers no Líbano matam 9 pessoas
Repasse da alta do dólar à inflação acelera