Senadora presidiu sessão solene do Congresso Nacional para celebrar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Por requerimento das senadoras Leila Barros (Cidadania-DF) e Simone Tebet (MDB-MS) e das deputadas Tereza Nelma (PSDB-AL) e Celina Leão (PP-DF), o Congresso Nacional realizou, nesta quinta-feira (25), sessão solene semipresencial para celebrar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.
A sessão marcou o início da campanha dos ’16 Dias de Ativismo’, realizada anualmente em 170 países até 10 de dezembro, dia em que se comemora a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948. Convidadas e convidados aproveitaram a data para fazer um balanço da luta pela igualdade de gênero no Brasil e no mundo.
Presidindo a sessão, Leila Barros, que também é procuradora especial da Mulher no Senado, traçou um paralelo entre a luta contra a violência de gênero e a luta contra o racismo.
“Não é por acaso que os 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres no Brasil começam cinco dias depois do Dia Nacional da Consciência Negra. O racismo envenena a nossa vida social, abrevia a vida das mulheres negras brasileiras e atenta contra o direito humano, a nossa dignidade de seres humanos”, afirmou a senadora.
Irmãs Mirabal
Vinte e cinco de novembro é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher desde 1999, por decisão da Assembleia-Geral das Nações Unidas. A data foi escolhida em memória do assassinato de três irmãs, Patria, Minerva e María Teresa Mirabal, em 1960, na República Dominicana. Elas lutavam contra a ditadura do general Rafael Trujillo. O crime causou indignação mundial.
Em homenagem a elas, foi marcada para a tarde desta quinta-feira a inauguração da Praça Irmãs Mirabal, em frente à embaixada da República Dominicana, no Setor de Embaixadas Sul, em Brasília. Convidada à sessão solene, a embaixadora da República Dominicana, Patricia Villegas de Jorge, exaltou o simbolismo do martírio das irmãs Mirabal para a luta das mulheres contra a violência.
“Esse fato escandaloso foi um grito de liberdade em relação aos direitos femininos e um grito de liberdade contra uma tirania brutal”, discursou a embaixadora. (Com informações da Agência Senado)