Para senadora, o líder do governo Bolsonaro criou um fato político sobre sua ida à comissão ao recorrer ao STF dizendo que queria depor e a CPI não queria ouvi-lo (Foto: William Borgmann)
A líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama (Cidadania-MA), disse nesta quarta-feira (07) em entrevista à CNN (veja aqui) que a CPI da Pandemia deve ouvir o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) na próxima terça-feira, dia 20 de julho. Barros foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro sobre supostas irregularidades na aquisição das vacinas Covaxin, conforme afirmou à CPI da Pandemia o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF).
Na avaliação da senadora, o líder do governo criou fato político sobre a sua ida à comissão ao recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) dizendo que queria depor e a CPI não queria ouvi-lo.
“É o contrário. A CPI quer ouvir e vai ouvir. É fundamental o depoimento dele. É tão fundamental que ele precisa vir na hora certa. Ele tem que vir depois das pessoas que estamos ouvindo nesta semana e na semana que vem, porque a informação que todos nós temos é que essas pessoas [que estão depondo nesta semana e irão depor na próxima] foram indicadas pelo Ricardo Barros. A gente possivelmente estará ouvindo ele lá no dia 20”, disse Eliziane Gama.
Segundo a senadora, as oitivas que ocorreram e que vão ocorrer são de figuras que estão em “posições estratégicas”.
“Alguns deles são servidores de carreira que acabaram se juntando numa verdadeira organização criminosa com cobrança de pagamento de propina”, analisou.
Eliziane Gama reforçou que o depoimento de Barros à comissão é ‘muito importante’.
“Ele terá o mesmo rigor e respeito que os outros demais depoentes tiveram, porque a CPI tem feito seu trabalho”, disse. (Com informações da CNN)