“O regimento [do Senado] é cristalino, quando chega o requerimento com o número de assinaturas ele [Rodrigo Pacheco (DEM-MG)]só pode fazer uma coisa, que é prorrogar”, diz o senador (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Em entrevista ao UOL News (veja aqui) nesta quarta-feira (30), o líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE) não descartou a possibilidade de os integrantes da CPI da Pandemia recorrem ao STF (Supremo Tribunal Federal) caso o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não prorrogue os trabalhos da comissão.
“O presidente do Senado surpreendentemente ontem [29 ]recebeu o requerimento de prorrogação. O regimento é cristalino, quando chega o requerimento com o número de assinaturas ele só pode fazer uma coisa, que é prorrogar. Mas ele decidiu deixar a leitura para um outro momento que ele considere oportuno. É mais do mesmo. Vai ter o mesmo encaminhamento e o mesmo resultado: se ele não fizer a leitura e a propagação nós vamos ao Supremo Tribunal Federal”, disse o senador, autor do pedido ao Supremo que determinou a instalação da CPI.
Pacheco alegou nesta terça-feira (29) que o pedido de prorrogação do funcionamento da CPI só poderá ser analisado ao fim do prazo de 90 dias de funcionamento da comissão, em resposta a uma questão de ordem formulada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que defendeu um prazo maior para que os trabalhos da comissão possam ser concluídos.
Nas redes sociais, o presidente da CPI, Osmar Aziz (PSD-AM), anunciou que o requerimento de prorrogação conta com 31 assinaturas, quatro além do mínimo necessário. O colegiado teria até o dia 7 de agosto para concluir seus trabalhos, mas a ideia é que a investigação seja estendida por mais 90 dias.
Alessandro Vieira afirmam que é preciso mais tempo para a apuração, especialmente agora que o colegiado quer investigar um suposto esquema de corrupção no governo federal com a compra de vacinas. (Com informações do UOL, Estadão Conteúdo e Agência Senado)