Jovens que concluírem o Ensino Médio podem ter acesso a poupança bancada pelo governo, diz Simone Tebet

A senadora Simone Tebet afirmou nesta segunda-feira (1), em sabatina organizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que os jovens que concluírem o Ensino Médio em escolas púbicas podem ter acesso a uma poupança bancada pelo governo. Os estudantes poderão resgatar tais recursos no fim do curso. “Esse dinheiro poderá ser usado para ajudar no início da faculdade, por exemplo”, afirmou a parlamentar. A candidata do centro democrático (MDB, PSDB e Cidadania) ao Planalto observou que o tema está sendo estudado pelo grupo de técnicos que prepara seu projeto de governo. Esse tipo de medida, ressaltou a parlamentar, consta do projeto de Lei de Responsabilidade Social (LRS), proposto pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A LRS consiste em um plano com metas para redução da pobreza, com garantia de renda mínima à população.

Simone Tebet iniciou sua participação no evento, que também foi organizado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), saudando a iniciativa da Fiesp de preparar um manifesto em defesa da democracia brasileira. A importância do tema foi abordada presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, que agradeceu o fato de a parlamentar ter assinado o documento da entidade.
Na sabatina, a senadora foi aplaudida diversas vezes pela plateia, formada por representantes da indústria paulista. Ela respondeu questões sobre temas como reindustrialização, educação, responsabilidade fiscal e social, além de economia verde, infraestrutura, produtividade e construção civil. Sobre as reformas tributária e administrativa, foi enfática: “O presidente eleito que no primeiro dia de governo registrar em cartório que não será candidato à reeleição aprova a reforma administrativa e tributária em seis meses”, afirmou.

Ainda em relação à questão tributária, a parlamentar confirmou o compromisso, já assumido em outras manifestações, de aprová-la até meados de 2023. “A verdade é que o atual governo não quis fazer a reforma tributária, mas ela está pronta”, acrescentou a candidata, sendo aplaudida quando frisou: “E é importante que saia ainda neste ano do Senado.”

Simone Tebet afirmou ainda que é possível acabar com o déficit habitacional de cerca de 6 milhões de moradias em seis anos. No quesito inovação e fomento à produtividade, entre outras medidas, disse que o Ministério da Ciência e Tecnologia não terá recursos contingenciados no seu governo. “Na verdade, temos de dobrar o investimento em inovação como proporção do PIB”, salientou.
Em diversos momentos, a senadora defendeu a formação de um “governo parceiro da iniciativa privada”, que não seja, nem mínimo, nem máximo, mas, sim, necessário, e voltado para a retomada do desenvolvimento do país. Nesse caso, notou a parlamentar, o Estado deve criar condições para o investimento privado. “O governo tem que oferecer um ambiente adequado, previsível, estável, pacífico, com segurança institucional, jurídica e regulatória”, disse. “Meu governo será das concessões, das PPPs.”

A parceria com a iniciativa privada, acrescentou a candidata, faz parte de um dos três principais eixos de seu projeto para o país, também composto por uma sólida agenda social e uma política ambiental clara. Em relação ao aspecto social, ela mencionou a necessidade de um programa de transferência de renda permanente, focado nas famílias que mais precisam, com condicionantes que induzam melhoria de vida, como educação e saúde. “Minha missão é erradicar a miséria, reduzir as desigualdades e a pobreza”, afirmou. “Nosso programa também trata a educação como prioridade nacional, liderada e coordenada pela União, com um MEC que se dedique de fato à educação. Porque temos convicção de que dá para mudar a formação e o futuro das nossas crianças e jovens num prazo bem curto.”

Sobre o pilar ambiental, a candidata disse que os princípios da sustentabilidade estarão em todas as políticas e ações do seu governo. “Isso por uma razão muito simples: sem preservação não há futuro algum, para ninguém”, destacou. “O governo do PT estimulava invasão de terra e o governo do Bolsonaro incentiva a destruição dos nossos recursos naturais, das nossas matas, campos e florestas. É preciso fazer diferente. O compromisso do meu governo é desmatamento ilegal zero.”

COLETIVA DE IMPRENSA

Em entrevista a jornalistas, após a sabatina, a senadora Simone Tebet foi questionada sobre os nomes que vêm sendo cogitados como vice para compor uma chapa 100% feminina na corrida ao Planalto. A candidata confirmou que três nomes de mulheres estão sendo discutidos pelos presidentes dos partidos do centro democrático. “E todas elas têm importantes serviços prestados ao país”, destacou. “São mulheres fortes, corajosas, vitoriosas e têm muito a contribuir. O que posso dizer é que, no meu governo, o vice não será um cargo figurativo.” E concluiu: “Teremos um governo afetivo, acolhedor e inclusivo. Um governo que terá o olhar de uma mulher”.

(Assessoria de Imprensa – Campanha Simone Tebet)

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