Ministro da Saúde rejeitou recomendação da Anvisa e viajantes de outros países poderão desembarcar no Brasil trazendo novas variantes; Rubens também critica o presidente Bolsonaro
O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, condenou a atitude do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que, em entrevista coletiva nesta terça-feira (7), anunciou que o Brasil não adotará o passaporte da vacina para viajantes. Em seu pronunciamento, Queiroga repetiu uma frase do presidente Jair Bolsonaro, em que ele diz ser melhor perder a vida do que perder a liberdade.
“Na solidão perpétua do cemitério, só estaremos livres da boçalidade de Queiroga. Morto não decide se vai usar máscara ou vacinar, não é? Pra melhor puxar o saco de Bolsonaro, expõe a população que deveria proteger. Não é sobre liberdade. É só sobre fazer o seu trabalho, ministro”, ressaltou Freire em suas redes sociais.
A decisão do ministro da Saúde, que contraria orientação da Anvisa, também foi criticada pelo vice-presidente do Cidadania, deputado federal Rubens Bueno (PR). O parlamentar lamentou a fala de Jair Bolsonaro sobre o “desejo” da Anvisa em “fechar o espaço aéreo”, o que não foi recomendado em nenhum momento.
“Nada mais triste para a Nação do que ouvir isso do presidente da República”, destacou Bueno.
Ao desembarcarem no Brasil, os viajantes não vacinados de outros países terão apenas de cumprir uma quarentena de cinco dias. O ministério da Saúde ainda não informou quando a medida começará a valer.