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A pandemia iluminou as ações do presidente Bolsonaro no presente. O legado de malfeitos revelou o presidente no passado. A combinação foi explosiva.

O agente do abuso do poder nos sistemas políticos modernos é o ocupante do Executivo, e em algumas raras situações, os corpos legislativos.

A omissão atual do PGR alimenta o hiperprotagonismo do Supremo porque aquele órgão detém poder de “gatekeeping”.

A proposta já foi derrotada 2 vezes, mas situação atual é nova porque a proibição de coalizões em eleições proporcionais abalou o perverso equilíbrio existente.

A reforma política que, segundo um colega cientista político garante, aparece na agenda com precisão matemática a cada ano ímpar.