‘Pelo menos é um sentimento muito meu de que há a formação de um entendimento de que [a PEC do programa social] seja temporária’, diz a senadora (Foto: Reprodução/Globonews)
Em entrevista ao Conexão Globonews (veja aqui), nesta quarta-feira (16), a líder do Cidadania e da Bancada Feminina do Senado, Eliziane Gama (MA), disse entender que há um ‘sentimento’ de que a chamada PEC da Transição, a Proposta de Emenda à Constituição para abrir espaço para o Bolsa Família de R$ 600 em 2023, seja retirada do teto de gastos por quadro anos.
“Pelo menos é um sentimento muito meu de que há a formação de um entendimento de que [a PEC] seja temporária, pelo prazo de quatro anos”, disse a senadora, que participa no Egito da COP27, a Conferência do Clima da ONU.
Ela esteve presente nesta terça-feira (15) na conversa, da qual participaram outros senadores e integrantes da equipe de transição, na qual o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) indicou ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva de que haveria dificuldades de o Congresso Nacional aprovar uma PEC retirando o Bolsa Família do teto de forma permanente, como defende lideranças do PT.
Eliziane Gama disse que a discussão em torno da emenda constitucional para garantir o Bolsa Família no valor de R$ 600 no ano que vem é uma ‘resposta da promessa de Lula durante a campanha eleitoral, destacando a necessidade de se ‘garantir espaço fiscal para a ajuda às famílias carentes’. A PEC deve apresenta pela equipe do governo de transição hoje (16) ou manhã (17)
COP27
Na entrevista, a senadora também comentou sobre a participação do Brasil na COP27, a expectativa da indicação dos novos ministros do Meio e dos Povos Originários – a ser criado pelo governo -, e disse torcer para que para esses cargos sejam indicadas duas mulheres.