Eliziane Gama destaca derrubada de vetos a projetos do setor cultural

‘Fizemos justiça ao setor cultural que em 2020 empregava quase 5 milhões de brasileiros e foi tão prejudicado nesses anos de pandemia’, diz senadora (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O Congresso Nacional derrubou, nesta terça-feira (5), os vetos do presidente Jair Bolsonaro à Lei Aldir Blanc 2 e à Lei Paulo Gustavo, ambas criadas para incentivar atividades culturais via estados e municípios. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) destacou o alcance das leis para o setor cultural do País, que empregava quase 5 milhões de brasileiros antes da pandemia. Juntas, as duas proposições somam repasses iniciais de R$ 6,8 bilhões.

“Hoje construímos um acordo e derrubamos vetos absurdos do presidente da República. Fizemos justiça ao setor cultural que em 2020 empregava quase 5 milhões de brasileiros e foi tão prejudicado nesses anos de pandemia. Uma importante vitória para um setor tão relevante para a nossa economia”, comemorou a senadora na rede social.

Segundo ela, a votação foi possível a partir do acordo entre líderes partidários e governo, o que permitiu ainda a análise de quase todos os 27 itens da pauta de vetos.

A Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura é uma homenagem ao compositor Aldir Blanc Mendes, que morreu em maio de 2020 em decorrência da covid-19. Ela foi aprovada no Senado em março deste ano e é resultado do PL 1.518/2021.

A iniciativa enumera 17 ações e atividades que podem ser financiadas. Entre elas, exposições, festivais, festas populares, feiras e espetáculos, prêmios, cursos, concessão de bolsas de estudo e realização de intercâmbio cultural.

Já o texto da Lei Paulo Gustavo autoriza repasse de cerca de R$ 3,86 bilhões em recursos federais a estados e municípios para fomento de atividades e produtos culturais, como forma de atenuar os efeitos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19. Do total a ser liberado pelo Poder Executivo, R$ 2,797 bilhões devem ir para o setor de audiovisual. O restante (R$ 1,065 bilhão) será repartido entre outras atividades culturais. 

O nome do projeto homenageia o ator e humorista Paulo Gustavo, que morreu em maio de 2021, também vítima da Covid-19.

Heroína da Pátria e Povos Indígenas

O Congresso também derrubou o veto de Bolsonaro aos projetos que estabelece a alteração do nome da data comemorativa do ‘Dia do Índio’ para ‘Dia dos Povos Indígenas’ e o que inscreve o nome da psiquiatra Nise da Silveira no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria . Essa proposta, de autoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), foi aprovada pelo Senado em 24 de abril, com parecer favorável da senadora Eliziane Gama.

“Muito simbólico derrubarmos o veto ao nome da médica Nise da Silveira ao livro dos Heróis da Pátria e o veto à mudança da expressão ‘Dia do Índio’ para ‘Dia dos Povos Indígenas’. Projetos que jamais deveriam ser vetados”, afirmou a senadora.

Com a derrubada dos vetos, os projetos agora serão transformados em lei. (Com informações da Agência Senado)

Leia também

IMPRENSA HOJE

O Globo: Israel fecha cerco para invadir Gaza, e Hamas ameaça executar reféns - Valor: Conflito gera temor de escalada em outros países e tensão nos mercados

IMPRENSA HOJE

Folha: Guerra escala em Israel; mortos em festa são 260 - Valor: Mercado prevê dólar a R$ 5 no fim do ano, mas revê apostas para a taxa de juro

IMPRENSA HOJE

Folha: Atiradores matam 3 médicos no Rio; polícia investiga engano - Valor: Investimento sofre com mau desempenho do setor de máquinas e equipamentos

IMPRENSA HOJE

Estadão: Congresso amplia ofensiva contra STF e Barroso reage - Valor: Seca afeta de agricultura a energia na Amazônia

IMPRENSA HOJE

Folha: Greve em SP para trens e desobedece juiz - Valor: Dólar fecha em R$ 5,15, em mais um dia de alta forte dos juros de longo prazo nos EUA

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!