“Unidos pelo bem do Brasil”, diz Roberto Freire, vice-presidente da aliança
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (26), por unanimidade, a federação do Cidadania com o PSDB. O requerimento com o pedido foi protocolado no dia 11 de maio de 2022 e teve como relator o ministro Ricardo Lewandowski. Os dois partidos atuarão conjuntamente como um único ente partidário pelos próximos quatro anos.
“Aqui há uma tentativa de construção de um instrumento de ação política para o futuro desse país, trazendo discussões concretas, seus problemas e mais do que nunca, seu aggiornamento com o século 21, com o pensamento moderno do que significa nova economia, nova sociedade”, disse o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire.
Conexões históricas
O dirigente também falou da conexão histórica com o PSDB. “Temos uma história comum, uma mesma origem que é a social democracia. Tivemos divergências no caminho, mas sempre tendo um objetivo muito comum. E agora estamos unidos para o bem do Brasil”, acrescentou.
O instituto da federação foi criado pela Lei nº 14.208/21. Uma das exigências é a obrigatoriedade da atuação conjunta em torno de um programa comum por quatro anos, diferente da coligação que se dá apenas durante o período eleitoral.
“Mais do que o instituto inovador do sistema jurídico brasileiro da federação, vale esse movimento de unir dois partidos que têm, do ponto de vista do pensamento de Brasil, conexões históricas. A federação nasce para cumprir nosso papel democrático pelo Brasil e temos a honra de ter o apoio e a construção de um partido com uma posição firme e nobre na política brasileira”, destacou o presidente do PSDB, Bruno Araújo.