“Não vamos aceitar que ignorância, maldade e/ou loucura definam as ações da Saúde”, afirmou o senador nas redes sociais (Foto: Fábio Nunes Teixeira /PMG)
O líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE), juntamente com os deputados federais Tabata Amaral (PS-SP) e Felipe Rigoni (PSL-ES), parceiros do parlamentar no movimento de renovação política Acredito, ingressou na Justiça, com ação popular, com pedido de liminar, para o ‘imediato afastamento’ do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto. Ele afirmou em uma nota técnica que vacinas contra a Covid-19 não têm efetividade nem segurança demonstradas, mas que a hidroxicloroquina tem.
“Não vamos aceitar que ignorância, maldade e/ou loucura definam as ações da Saúde”, afirmou o senador nas redes sociais.
A ação também é assinada pelo deputado estadual Renan Ferreirinha (RJ) e pelo co-fundador do Acredito, José Frederico Lyra Netto. Alessandro Vieira e os demais autores da ação consideram a nota do secretário de Ciência ‘absurda’ e ‘antivacina’.
O documento publicado no Diário Oficial da União de sexta-feira (21) contraria posição da OMS (Organização Mundial de Saúde), da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e dos especialistas.
A manifestação antivacina consta da nota técnica na qual Angotti Neto baseou sua decisão de rejeitar protocolo aprovado pela Conite (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) que contraindica o uso do chamado ‘kit Covid’, ou tratamento precoce, em pacientes em regime ambulatorial, ou seja, que não estão internados. No documento, o secretário faz diversas críticas ao protocolo aprovado pela Conitec. (Assessoria do parlamentar)