Senadora fez um apelo aos parlamentares para que o bloco adote uma agenda ambiental de proteção as florestas, indígenas e comunidades tradicionais (Foto: Reprodução/Mercosul)
Ao participar nesta segunda-feira (06) da sessão do Parlamento do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) voltou a criticar o desmonte da política ambiental brasileira, com a desarticulação de programas de proteção de redução do desmate, na Amazônia e no Cerrado, e de combate aos incêndios florestais.
“Buscamos na justiça brasileira a retomada desses programas fundamentais para a proteção ambiental que não tem sido prioritários [para o governo federal]”, disse a senadora, ao explicar que as ações de proteção ao meio ambiente no País serão contempladas com apenas 0,07% de uma previsão orçamentária para 2022, de R$ 4,4 bilhões.
“Se não prioriza no orçamento, não prioriza na política”, lamentou.
Eliziane Gama fez um apelo aos parlamentares para que o Mercosul adote uma agenda ambiental de proteção as florestas, indígenas e comunidades tradicionais.
“A união de todos os países da América do Sul é fundamental para que possamos dar uma resposta ao mundo, com um programa diferenciado para que proteção ambiental possa ser uma realidade para todos nós”, defendeu.
Defesa da vida e do meio ambiente
Eliziane Gama destacou a importância do Parlamento do Mercosul para tratar de ‘questões intersetorais’, como a defesa da vida e do meio ambiente.
“Quando falo de defesa da vida, da cidadania, eu falo da defesa das questões ambientais. Até mesmo porque a política ambiental em todo mundo tem haver com a vida das pessoas, com a cidadania. Aliás, a defesa do meio ambiente tem de ser intersetorial, em todas as áreas da vida humana, do poder público, das políticas sociais que precisam estar permeadas pela defesa do meio ambiente”, disse a senadora, que vai integrar a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania do Mercosul.