Presidente não consegue atrair o eleitorado pentecostal, embora tenha apoio de setores evangélicos. O fosso está nas questões do aborto e das relações homoafetivas.
Bolsonaro foi cauteloso, num ano de eleições municipais, para não se isolar politicamente. Muito mais do que por temor a uma eventual prisão, que agora o transformaria em vítima.
Lula e Netanyahu escalaram a crise diplomática entre Brasil e Israel. Na esquerda brasileira, isso provocou uma onda antissionista, seu risco é despertar o nosso velho antissemitismo.
Gilmar e Toffoli foram os principais interlocutores do Supremo com o mundo político, mas Lula tem, agora, outros dois ministros de suas relações de confiança. Há limites éticos para isso.