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IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (25/04/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Proposta do governo cria cesta básica nacional e imposto médio de 26,5%
Moraes não vê indícios de crime e arquiva caso de Bolsonaro em embaixada
Autonomia de estados sobre regras para armas avança
Congreso adia votação de vetos de Lula
Guerra de facções desafia novo comandante da PM
Presidente de Portugal diz que país deve reparação por crimes na escravidão
Google vetará anúncios de conteúdo político até as eleições de outubro
Biden sanciona lei que pode banir TikTok dos EUA

O Estado de S. Paulo

Governo livra alimento ultraprocessado de ‘imposto do pecado’ e inclui veículos
Cesta básica com isenção prevê 15 itens
Invasão a sistema de pagamento da União desviou R$ 14 milhões
STF diz que SP se comprometeu a estender uso de câmera a toda a PM
Moraes arquiva ação sobre ida de Bolsonaro a embaixada
Biden sanciona lei que prevê banimento de rede TikTok nos EUA
EUA enviaram mísseis de longo alcance para Ucrânia

Folha de S. Paulo

Tributária prevê imposto de até 27,3%
Moraes não vê provas de asilo a Bolsonaro em embaixada
Governo vai ao Supremo contra desoneração
Bolsonaristas e lulistas empatam sobre Terra plana
Bebê morre em UPA, e família fala em erro
Escolas estaduais perdem 36% dos docentes efetivos em 10 anos
Portugal diz que país precisa reparar crimes da escravidão
Revolução dos Cravos completa 50 anos
Biden mira China e assina lei que pode vetar TikTok nos EUA

Valor Econômico

Governo entrega regulamentação da reforma ao Congresso e estima alíquota média de 26,5%
Queda de preços reduz lucro da Vale e turva mais o cenário
Fluxo para fundos de bônus brasileiros inverte em abril
PetroReconcavo e Eneva avaliam unir operações
Até dia 30, a escolha de 360 conselheiros
Votação sobre vetos é adiada
G20 no Brasil
Google exclui propaganda política no país

Lula manda Casa Civil se entender com Lira

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NAS ENTRELINHAS

Mas o governo se dispõe a manter apenas R$ 2 bilhões dos R$ 5,6 bilhões de emendas de comissão, que substituíram o chamado orçamento secreto

Na tarde desta terça-feira, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixou o Palácio do Planalto para conversar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no seu gabinete no Congresso. Chegou pela chapelaria, pegou o elevador privativo dos deputados, cruzou o cafezinho, circundou o plenário e entrou direto no gabinete, pela porta que dá acesso direto ao plenário, a mesma que outrora foi do comitê de imprensa. Não falou com ninguém pelo caminho. A conversa durou meia hora e não chegou a lugar nenhum.

Costa levou 479 dias para descer do pedestal de homem forte do Palácio do Planalto e atravessar a Praça dos Três Poderes para fazer política na Câmara, tarefa que cabe, principalmente, ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, com quem o santo de Lira nunca bateu. Costa segue a orientação do presidente Lula, que cobrou de seus ministros, inclusive do vice-presidente Geraldo Alckmin e do titular da Fazenda, Fernando Haddad, mais empenho nas conversas com deputados e senadores.

Depois da trombada entre Lira e Padilha, o governo perdeu a interlocução eficaz com quem manda na pauta da Câmara. Lula tenta restabelecer essas relações, minimiza o conflito e manda seus ministros conversarem com suas respectivas bancadas. Partidos como PP, União Brasil, Republicanos e PSD têm ministros no governo, mas a maioria de seus deputados segue a orientação do presidente da Câmara, e não de seus correligionários na Esplanada.

Costa ocupa o posto político mais importante da equipe ministerial, com a experiência de quem foi governador da Bahia por dois mandatos e elegeu o seu sucessor. Lida, porém, com uma realidade muito mais complexa, ocupa o vértice do sistema de alianças do governo, logo abaixo de Lula, mas não consegue coordenar os ministros politicamente. Além disso, sua relação com Padilha não é de sintonia fina.

Somente 1% das emendas parlamentares previstas para 2024 haviam sido liberadas pela Casa Civil, o equivalente a R$ 439 milhões, até 12 de abril deste ano. O jogo duro feito por Rui Costa na liberação dessas emendas, além de tirar o tapete de Padilha, foi um tiro pela culatra. Na semana passada, Costa endureceu ainda mais o jogo e liberou R$ 2,4 bilhões em emendas, mas privilegiou PT, MDB e PSD, que receberam mais da metade do valor empenhado: R$ 1,3 bilhão.

O PP, partido de Lira, ficou em 10º lugar entre os que mais tiveram emendas liberadas, apesar de ser a quarta maior bancada na Câmara e a sexta maior no Senado. Deu ruim, porque Lira resolver pôr na pauta da Câmara os projetos de interesse da oposição e passou a fazer corpo mole para aprovar a regulamentação da reforma tributária. Pisou nos calos inflamados do governo.

Derrubada de vetos

O mais dolorido é a ameaça de derrubada dos 35 vetos de Lula às emendas ao Orçamento, que serão apreciados hoje pelo Congresso, no valor total de R$ 17 bilhões. Costa disse a Lira que o governo se dispõe a manter apenas R$ 2 bilhões dos R$ 5,6 bilhões de emendas de comissão, que substituíram o chamado orçamento secreto. Lira pleiteia R$ 3,6 bilhões de emendas de comissão e mais R$ 1,7 bilhão das emendas parlamentares da Câmara. Não houve acordo, mas a negociação continua.

Outra dor de cabeça para o Palácio do Planalto é a PEC do novo benefício salarial para juízes, magistrados, promotores e defensores a cada cinco anos de serviço público. Estudo da consultoria do Senado estima um impacto de quase R$ 82 bilhões aos cofres públicos entre 2024 e 2026, caso seja aprovada pelo Congresso da maneira como passou na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, porque atinge todo o sistema judiciário, inclusive nos estados.

O governo tenta mitigar o projeto, em negociações com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem boa relação com o Planalto, mas também tem uma agenda conservadora, muito influenciada pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), seu principal aliado, que preside a CCJ e pretende voltar ao comando do Senado.

Aparentemente, para Lula, caiu a ficha de que o Congresso atual não tem nada a ver com o parlamento dos dois primeiros mandatos. É mais parecido com o Congresso que se relacionou com a ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu um processo de impeachment no segundo mandato. No café da manhã com jornalistas, nesta terça-feira, Lula reconheceu a nova realidade:

“Não é o presidente do Senado que precisa de mim. Não é o presidente da Câmara que precisa de mim. Quem precisa deles é o presidente da República, é o Poder Executivo. Cada um tem uma função. Nós temos a nossa função. E quem aprova o Orçamento da União são eles. Quem aprova os projetos de lei são eles. Então, é o governo que precisa ter o cuidado de manter a relação mais civilizada possível, tanto com a Câmara quanto com o Senado.” (Correio Braziliense – 24/04/2024)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (24/04/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Congresso torna segurança pública agenda prioritária
Câmara aprova limite do Perse, e governo foca na Reforma Tritubária
Governo recorre no TCU contra antecipação de abono
Após conversa, Lula e Lira colocam panos quentes na crise
PEC de reajuste para juízes tem impacto de R$ 81,6 bi em três anos
Zambelli e hacker são denunciados por invasão do sistema do CNJ
Copa de 2014 deixou legado de obras inacabadas
‘Quem em sã consciência conversa com um morto?’ questiona filho de Érika
Em 50 anos de democracia, Portugal melhora índices sociais

O Estado de S. Paulo

Apesar de risco fiscal em alta, Lula critica foco em superávit
Câmara prorroga benefício a setor de eventos até 2026
Enquanto avança com bônus a juízes, Senado trava fim de supersalários
Ataque a sistema de pagamento desviou pelo menos R$ 3,5 milhões
Invasores exigem ser pagos para liberar casas no Pacaembu
Em um ano, presença de droga sintética triplica na Cracolândia
Concessionária prevê fim de obra no Mercadão de SP em novembro
Justiça da Austrália barra vídeo e Musk fala em censura
‘Invasão’ chinesa faz governo brasileiro impor cotas e taxas ao aço importado

Folha de S. Paulo

SP chega a R$ 7,3 bi em plano para reaver ICMS
Câmara aprova benefício a setor de eventos ao custo de R$ 15 bi
Presidente indica que não antecipará substituto no BC
Família é sagrada, diz Lula sobre ‘saidinha’
Invasão a sistem do governo teve R$ 3,5 em Pix
Raposo ampliada prevê pedágio urbano em SP
Porche estava a 156 km/h antesde bater, aponta laudo
Choque de helicópteros militares deixa dez mortos na Malásia

Valor Econômico

Área de ensino superior prepara-se para nova onda de consolidação
Governo impõe cota e aumenta imposto sobre aço importado
Regulamentação da tributária vai ao Congresso
Lula: ‘No Brasil, tudo é tratado como gasto’
Emendas ganham peso crescente no Orçamento

Com grande festa, Cidadania da Bahia se prepara para eleições de 2024

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A Bahia nunca decepciona. Foi em uma grande festa, com dezenas de filiados, que foi realizado, nesta terça-feira, em Salvador, um encontro com lideranças do Cidadania e pré-candidatos a prefeito e vereador. O evento contou ainda com a presença do presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt. Ele vem percorrendo diversos estados para preparar o partido para as eleições municipais de 2024.

“A galera colou em peso pra receber o presidente nacional do @cidadania23 em Salvador, nosso parceiro Comte Bittencourt! No encontro, falamos sobre a história centenária do nosso partido e a visão que temos para o futuro do estado. Todo mundo saiu de lá com energias renovadas!”, resumiu a presidente estadual do Cidadania, Isabela Sousa.

Além da participação no encontro, Comte Bittencourt cumpriu uma extensa agenda política e falou com a imprensa local sobre os movimentos da sigla na capital baiana.

Em entrevista ao BNews, ele ressaltou que a Bahia é um estado estratégico para a política nacional. “É uma visita de trabalho, reunir com a direção do Estado, estou fazendo isso em todos os estados da federação, a intenção é até o final de maio percorremos os 26 estados. O objetivo é de integrar o partido, fazer uma avaliação da mobilização local, especialmente para essas eleições que se avizinham agora para outubro de 24. Bahia é um estado estratégico para o cenário da política nacional, em todas as suas dimensões, econômica, social, partidária, cidadania tem uma tradição”, concluiu.

Visita

Comte também visitou o prefeito de Salvador, Bruno Reis, em encontro que também contou com a presença de Isabela Sousa, e Lourival Evangelista, pré-candidato do Cidadania a vereador.

Reunião com a Federação

No fim do dia, o presidente Comte também esteve presente em reunião da Federação PSDB-CIDADANIA da Bahia, com a presença de dirigentes dos partidos e do presidente municipal da Federação PSDB-Cidadania, vereador Carlos Muniz.

 

 

Lula não tem empatia com o centro conservador

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NAS ENTRELINHAS

Existe um problema de desempenho nos ministérios, mas só a boa comunicação e menos mancadas de Lula podem melhorar a percepção sobre os resultados positivos do governo

Uma pesquisa do Ipec, divulgada ontem, mostrou que 18% dos brasileiros se dizem de esquerda, 28% e centro e 41% de direita — ou seja, a direita tem 23 pontos a mais do que a esquerda. Ocorre que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embora tenha uma composição bastante ampla — que abarca partidos de direita, como o União Brasil, o PSD, o PP e o Republicanos —, não é percebido pela população como um governo de coalizão democrática.

O PT se esmera para que a percepção seja a de que é um governo de esquerda, corroborado pelo confronto permanente de Lula com Bolsonaro e certas declarações que reforçariam um viés estatizante, nacionalista e antiamericano. O fato é que na disputa pelo centro político, que diminuiu de 34% para 28%, a direita tem levado a melhor. Lula obteve muitos votos de centro, e até de direita, principalmente de mulheres, no segundo turno das eleições, quando teve o apoio de Simone Tebet (MDB). Esses votos se descolaram e muitos podem migrar para a direita.

Com Bolsonaro inelegível, a possibilidade de Lula enfrentar um adversário em condições de disputar esses votos de centro com certa facilidade é muito grande. Quatro governadores de estados importantes são capazes de atrair esse eleitorado, em seus respectivos estados. Todos estão posicionados para serem candidatos em 2026 e já buscam projeção nacional: Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Romeu Zema (Novo), em Minas; Ratinho Junior (PSD), no Paraná; e Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, o único que ainda pode concorrer à reeleição.

Os quatro podem se aproveitar de que Lula não tem empatia com o ethos conservador da maioria da sociedade — voltou à Presidência por causa do fracasso do governo Bolsonaro e da sua ameaça autoritária, por uma estreita maioria da sociedade. Ethos é um conceito que se utiliza do grego para descrever o “caráter moral”, os valores e as crenças de uma pessoa, grupo ou sociedade. Para a sociologia e a antropologia, o ethos são costumes e os traços comportamentais que distinguem um povo.

Nesse sentido, temos duas dimensões: a grande diversidade cultural do país, que favorece antagonismos entre baianos e mineiros, cariocas e paulistas, nordestinos e sulistas; e a cada vez mais expressiva divisão entre os católicos tradicionais e os evangélicos, que começa a transbordar dos salões para as ruas. O resultado eleitoral mostrou dois brasis: o setentrional e o meridional.

Em Aristóteles, o ethos influencia a sociedade ao lado do logos, a razão, e do pathos, a emoção. A calibragem dessa relação na política não é nada fácil. Mas existe um denominador comum: a Constituição. No direito constitucional, o ethos refere-se ao conjunto de valores fundamentais, princípios e ideais que permeiam a ordem constitucional. A radicalização política ameaça o texto constitucional. A facilidade com que surgem propostas de emendas constitucionais que tentam mudar a relação entre o Estado e a sociedade, sobretudo as minorias, merece muita atenção da sociedade civil e não apenas do Supremo Tribunal Federal (STF).

Imagem negativa

Mas voltemos ao governo Lula. As pesquisas de opinião pública mostram uma queda de popularidade do governo em diversas áreas, em contradição com os números macroeconômicos: emprego, renda, inflação. Nas oito áreas avaliadas pela pesquisa do Ipec, apenas uma teve a avaliação positiva maior do que a negativa: a Educação (38% dos entrevistados consideram como ótima ou boa; 31% avaliam como ruim ou péssima; e 28% acham regular), apesar do lobby dos professores contra o ministro Camilo Santana, ex-governador do Ceará. A sequência de resultados é preocupante para Lula.

Combate à inflação: ruim ou péssimo para 46%; ótimo ou bom para 23%; regular para 28%. Segurança pública: ruim ou péssima para 42%; ótima ou boa para 27%; regular para 28%. Combate ao desemprego: ruim ou péssima para 39%; ótima ou boa para 26%; regular para 31%. Saúde: ruim ou péssima para 42%; ótima ou boa para 29%; regular para 30%. Política externa: ruim ou péssima para 37%; ótima ou boa para 30%; regular para 24%. Combate à fome e à pobreza: ruim ou péssima para 38%; ótima ou boa para 33%; regular para 29%. No Meio Ambiente houve empate: 33% dos entrevistados consideram a gestão ótima ou boa e 33%, ruim ou péssima; regular para 29%.

Ontem, Lula cobrou mais agilidade e dedicação de seus ministros à articulação política, inclusive do vice-presidente Geraldo Alckmin e do titular da Fazenda, Fernando Haddad (precisaria “ler menos livros”, pasmem, e fazer mais política com o Congresso). Sim, existe um problema de desempenho nos ministérios, mas só a boa comunicação do governo e menos mancadas de Lula podem melhorar a percepção sobre os resultados positivos do governo.

É preciso, também, superar a concepção de que o eixo do governo é uma insustentável agenda de esquerda. Lula precisa de um programa comum de centro democrático, com as forças de cujo apoio necessita no Congresso, no qual todos, à esquerda e à direita, dentro do possível, sejam contemplados. (Correio Braziliense – 23/04/2024)

Juventude23 se reúne com Comte e apresenta metas para eleições 2024

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O presidente nacional do Cidadania23, Comte Bittencourt, se reuniu na noite de segunda-feira (22) com a Direção Nacional da Juventude23.

Na ocasião foi apresentado pela presidente da J23, Geovanna Machado, o levantamento das candidaturas jovens do partido e quais as iniciativas da J23 para apoiar os jovens líderes em todo o Brasil.

Comte elogiou a iniciativa e disse estar empenhado em fortalecer a militância jovem para impulsionar o desempenho do partido nas eleições de 2024.

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (23/04/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Em busca de resultados, Lula cobra engajamento de ministros
Lewandowski defende ‘SUS da segurança’
Brasil registrou recorde de conflitos no campo em 2023
Mulheres tratadas por médicas têm mais chances de sobreviver
Protestos contra guerra em Gaza se alastram nos EUA

O Estado de S. Paulo

Lula cobra de Haddad que leia menos e negocie mais com o Congresso
Sistema de pagamento do governo é invadido; PF e Abin apuram
Plano de microcrédito quer injetar R$ 7,5 bi na economia
Tarcísio recua do plano de dar mais poderes à Polícia Militar
Aquecimento da Europa é duas vezes mais rápido do que a média global
Chefe de inteligência do governo de Israel se demite por falha no ataque do Hamas

Folha de S. Paulo

Sistema de pagamento do governo é invadido, e há suspeita de desvio
Em vez de ler, Haddad deveria usar tempo no Congresso, diz Lula
Pacote de crédito para compra da casa própria é anunciado
Gilmar suspende ações sobre lei do marco temporal
Conflitos no campo batem recorde sob gestão petista
PSD, de Kassab, se torna o partido com mais prefeitos
Prefeitura de SP diz ser pública praça cercada por ex-juiz
Manifestantes favoráveis à Palestina são presos em universidades nos Estados Unidos

Valor Econômico

Governo lança programa de crédito focado em pequenos e microempresários
Contra crise, Lula cobra empenho na articulação com Congresso
PF e Abin apuram invasão a sistema de pagamentos do governo federal
Congresso recebe amanhã um dos PLs da reforma
Idade média da frota do país sobe 2 anos
Universalizar o saneamento exige mais R$ 198 bi

Cidadania Bahia reúne lideranças e pré-candidatos nesta terça

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O Cidadania da Bahia realiza nesta terça-feira (23), a partir das 10 horas, um grande encontro com lideranças do partido e pré-candidatos a prefeito e vereador. O evento, que será realizado no auditório da Torre Europa, em Salvador, contará com a presença do presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt. Ele vem percorrendo diversos estados para preparar o partido para as eleições municipais de 2024.

Vereadores com mandato e presidentes municipais também farão um balanço sobre a organização do Cidadania na Bahia e vão traçar planos para o pleito de 2024.

A luz do poeta Joaquim Cardozo na arquitetura de Brasília

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NAS ENTRELINHAS

Muitos arquitetos e engenheiros vieram para Brasília com Niemeyer. Deixaram suas marcas na cidade. O próprio Lucio Costa projetou a Torre de TV e a Rodoviária

João Cabral de Melo Neto escreveu um lindo poema em homenagem ao também poeta e engenheiro Joaquim Cardozo, parceiro de Oscar Niemeyer e Lucio Costa na construção de Brasília. Inspirou-se em Diego Velázquez, um pintor barroco do século XVII e principal artista da corte do rei Filipe IV da Espanha, que abriu as portas para o realismo e o impressionismo de Édouard Manet, Pablo Picasso e Salvador Dalí. Sua obra-prima é Las Meninas (1656), que se encontra no Museu do Prado, em Madrid.

A síntese da obra de Velásquez é o foco de luz num mundo sombrio, com o qual João Cabral homenageia o grande calculista do concreto armado de Brasília. “Escrever de Joaquim Cardozo/ só pode quem conhece/ aquela luz Velásquez/de onde nasceu e de que escreve / A luz que das várzeas da Várzea/ onde nasceu, redonda /vem até o ex-Cais de Santa Rita/ que viveu: luz redoma, / luz espaço, luz que se veste, / leve como uma rede, / e clara, até quando preside/ o cemitério e a sede”.

O que seria da luz de Brasília sem seu traçado e o concreto armado, em meio ao Cerrado? Sim, a luz de Cardozo veio do Recife e lembra Velásquez, mas encontrou seu espaço no cálculo dos grandes palácios que encantam o mundo e faz do Plano Piloto uma cidade única e até hoje futurista. São de Joaquim Cardozo os cálculos estruturais da maioria dos prédios icônicos da capital federal, que hoje completa 64 anos.

Muito ligado a Manuel Bandeira e ao próprio João Cabral, Cardozo também era um grande poeta, o que o levou à Academia Brasileira de Letras. Nasceu no bairro do Zumbi, no Recife, em 26 de agosto de 1897. Era filho do bibliotecário José Antônio Cardoso e Elvira Moreira Cardoso. Foi no Ginásio Pernambucano do Recife, para onde viajava todo dia de trem, pois morava em Jaboatão, que se aventurou pela literatura, no jornal O Arrabalde.

Sua poesia Os mundos paralelos reflete a vida dupla de poeta apaixonado e frio calculista de grandes espaços vazios sob concreto: “Todos os meus atos são atos reflexos/ No projetivo espelho tempo/espaço, no fechado não denso / Correspondência injetiva, deprimente, fria, de interno entorno (…)/ No que aqui é doce, no paralelo é amargo”. Vivia num mundo só dele, como acontece com muitos em Brasília.

Um grupo de amigos

Muitos arquitetos vieram para Brasília com Niemeyer. Deixaram suas marcas na cidade. O próprio Lucio Costa, responsável pelo conceito urbanístico de cidade-parque, hoje plenamente consolidado, projetou a Torre de TV e a Rodoviária do Plano Piloto, marco zero da capital, que precisa ser revitalizado. É por ela que a vida banal dos moradores do Distrito Federal se conecta com a arquitetura monumental. Brasília é fruto da imaginação diante das pranchetas e dos cálculos de engenheiros projetistas.

Marcílio Mendes Ferreira, Hélio Uchôa, Eduardo Negri, Milton Ramos, Stéllio Seabra, Marcelo Graça Couto, Sérgio Rocha e outros arquitetos deixaram suas marcas impressas em concreto, na singularidade das fachadas, nos pilotis, na distribuição interna dos espaços, nas janelas e nos basculantes. Identificar a autoria dos prédios de Brasília, de certa forma, valoriza os imóveis. É o caso da 105 Sul, com dez blocos projetados por Uchôa, que trabalhou no escritório de Lucio Costa, com suas esquadrias e venezianas de madeira.

Nauro Esteves, chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) da Novacap, braço direito de Niemeyer, projetou o Conjunto Nacional, o Hotel Nacional, o Palácio do Buriti e a sede da Polícia Militar (no Setor Policial Sul). São dele também o bloco duplo JK, da SQS 112, com a fachada revestida em esmalte azul e pastilhas brancas, as superquadras Sul 403, 406, 407, 410, 411 e 413 e os prédios com apartamentos de três e quatro quartos da SQS 115 e na SQN 102.

O mineiro Marcílio Mendes Ferreira, funcionário do Departamento de Engenharia da Caixa Econômica Federal, projetou o Bloco C da 210 Sul, o bloco C da SQS 312 e o K da 203. São apartamentos disputadíssimos, com 221 metros quadrados. João Filgueiras Lima, o Lelé, outro representante do modernismo brasileiro, projetou os blocos pré-fabricados do Minhocão da Universidade de Brasília, um símbolo da UnB, e dos hospitais da Rede Sarah e de Taguatinga.

O nome dos bloquinhos vazados de cimento que são uma característica dos prédios clássicos do Plano Piloto, inclusive, na famosa quadra modelo 308 da Asa Sul, são as iniciais dos pernambucanos Amadeu Oliveira Coimbra (co), Ernest August Boeckmann (bo) e Antônio de Góis (go), donos de uma fábrica de tijolos. Hoje, os cobogós são uma marca de Brasília — filtram o sol escaldante e permitem a circulação de ar nos edifícios —, ao lado das icônicas andorinhas dos azulejos de Athos Bulcão. (Correio Braziliense – 21/04/2024)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (22/04/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Emendas consomem R$ 9,5 bi dos orçamentos estaduais
De 69 policiais acusados de homicídio no Rio, apenas um foi condenado
Inteligência artificial em escolas gera debate sobre limites éticos
Conselho Federal de Medicina sem sincronia com o governo
32 mil em Copacabana para ver Bolsonaro
Produção de motos é a maior em dez anos e atrai novos fabricantes
Sudão tem 8,6 milhões de deslocados em um ano
Equatorianos votam por endurecimento no combate às gangues

O Estado de S. Paulo

Minha Casa tem alta procura após ser turbinado pelo governo
Vale do Tapajós (PA) vira campo fértil para o narcogarimpo
Corretores viram influenciadores e atraem comprador de alta rende
Bolsonaro elogia Musk e terceriza ataques a Moraes em ato no Rio
Pelo menos 28% dos alimentos têm excesso de sódio, aponta Anvisa
Brasil registra aumento de casos de febre oropouche
Colombianos vão às ruas em protesto contra o governo

Folha de S. Paulo

Governo planeja mudar lei para acelerar mineração
Ato de Bolsonaro no Rio eleva o tom contra Moraes
Ausência do Estado alimenta violência sexual no Marajó
Dario Durigan – Revisão de gastos pode ter protagonismo na Fazenda
Mercado vê corte de juros lento e BC mais conservador
Por segurança, bancos substituem biometria

Valor Econômico

Gasto de empresas com juros supera investimento
Mercado já espera Selic mais alta, de 9,75%, no fim do ano
Previdência aberta entra em nova fase
Governo federal tenta desarmar ‘bomba fiscal’ de até R$ 120 bi
Lula cobra rapidez na reforma
Pedidos parados na Anvisa somam R$ 6 bi