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Alex Manente destaca propostas para São Bernardo do Campo

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O candidato do Cidadania a prefeito de São Bernardo do Campo, deputado federal Alex Manente, chega às vésperas do segundo turno reforçando suas propostas para a cidade e angariando apoios. Entre as proposta estão o passe livre estudantil, a escola em tempo integral, a abertura do Hospital de Urgência e a redução do preço das passagens de ônibus.

Ele também tem ao seu lado os apoios do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e dos prefeito de Santa André, Paulo Serra, de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior, entre outros.

“É o Grande ABC unido por mais desenvolvimento. São Bernardo vai vencer o medo! Política se faz assim, olho no olho, com verdade, com proposta, com coragem pra mudar de verdade”, defende Alex Manente.

Nunes mantém liderança, Boulos avança entre mulheres

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NAS ENTRELINHAS

O que mais preocupa os estrategistas do prefeito é o desempenho do candidato de esquerda entre as mulheres: a diferença caiu de 12 para cinco pontos

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, segundo Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, mantém a vantagem de nove pontos percentuais em relação a Guilherme Boulos (PSol) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Entretanto, o levantamento mostrou ligeira inflexão de 45% com 44% das intenções de voto de Nunes, enquanto Boulos subiu de 33% para 35%.

A diferença ainda é confortável para Nunes, porém, a quatro dias das eleições, esse terreno perdido gera tensão na campanha do prefeito e anima o seu opositor. A volatilidade eleitoral nesta reta final costuma ser significativa em São Paulo. Boulos cresceu entre os eleitores que votaram em Tabata Amaral (PSB), de 54% para 62%, enquanto Nunes também avançou entre os eleitores de Pablo Marçal (PRTB), de 74% para 79%.

Encomendada pela TV Globo, a pesquisa foi realizada entre 20 e 22 de outubro e entrevistou presencialmente 1.200 pessoas acima de 16 anos na cidade. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95% (SP-06257/2024).

O que mais preocupa os estrategistas de Nunes é o desempenho de Boulos entre as mulheres, em que a vantagem do prefeito se reduziu de 12 para cinco pontos percentuais, e entre os jovens, parcela do eleitorado na qual Boulos reverteu a vantagem de Nunes. Também houve mudança entre os eleitores com renda acima de sete salários mínimos, em que a vantagem de Nunes era de 20 pontos e caiu para sete.

A volatilidade dos eleitores dessas faixas — mulheres, jovens e renda alta — ainda é incipiente para uma virada nas eleições. Entretanto, nas últimas 72 horas antes da votação, ainda pode formar uma onda eleitoral. No primeiro turno, foi essa onda que deslocou Marçal da disputa, puxou Boulos para baixo e catapultou Nunes de volta à liderança, em 48h, por causa de uma calúnia de Marçal contra Boulos.

Realizada na segunda e terça-feira, a pesquisa não captou a repercussão do almoço de terça-feira de Ricardo Nunes com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Bolsonaro perdeu as eleições na capital paulista para Lula. Por essa razão, Boulos procura identificar ao máximo sua imagem com a do petista. Ao contrário, Nunes evita maior aproximação com Bolsonaro; prefere posar ao lado do govenador Tarcísio.

Nunes lidera entre homens, quem tem mais de 35 anos, ensino fundamental e médio, renda ganha até três salários mínimos e eleitores de Bolsonaro em 2022. Está empatado tecnicamente com Boulos entre quem ganha mais de sete salários mínimos, entre mulheres, jovens de 16 a 34 anos, ensino superior e entre quem recebe de três a sete salários mínimos. Boulos só está à frente entre eleitores de Lula e não católicos/evangélicos e sem religião.

A propósito, Boulos contava com a intensa participação de Lula na reta final da campanha, porém o presidente da República está impedido de viajar por recomendações médicas, por causa do acidente doméstico que sofreu no sábado — caiu de um banco quando cortava as unhas no banheiro e bateu com a cabeça, levou cinco pontos na nuca e sofreu dois sangramentos internos. Lula somente participará do comício de encerramento da campanha se for liberado a tempo pelos médicos.

Belo Horizonte

O prefeito Fuad Noman (PSD) consolidou sua virada do primeiro para o segundo turno em Belo Horizonte, segundo a Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, com 46% de intenções de votos, contra Bruno Engler (PL), com 40%. Entretanto, Engler avançou três pontos percentuais, estando no limite do empate técnico. Esse resultado promete uma reta final dramática na capital mineira, onde se digladiam os aliados de Bolsonaro e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para quem manter o controle da Prefeitura de Belo Horizonte é fundamental, em razão das eleições de 2026, quando pretende disputar o governo do estado. Branco/ nulo/ não vai votar somam 9%, eram 12% dos eleitores. Indecisos se mantiveram em 5%.

Fortaleza

Final de campanha dramático em Fortaleza, Lula e Bolsonaro têm um confronto direto. Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira mostra Evandro Leitão (PT) com 44%, e André Fernandes (PL), com 42% de intenções de voto. Os dois candidatos estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Evandro oscilou um ponto percentual (tinha 43%) e André Fernandes, também, porém para baixo: tinha 42%. A disputa registra mais um embate entre os irmãos Gomes, que estão rompidos politicamente. Cid apoia o petista, mas Ciro declarou neutralidade, apesar de o PDT, seu partido, também apoiar o petista. (Correio Braziliense – 24/10/2024https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/10/6971740-analise-nunes-mantem-lideranca-boulos-avanca-entre-mulheres.html)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (24/10/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Governo vai leiloar 50 aeroportos para estimular aviação regional
Na reta final, Nunes tem nove pontos de vantagem sobre Boulos, aponta Quaest
Chuva em São Paulo faz dobrar número de imóveis sem luz
FMI lança alerta para expansão da dívida pública brasileira
Kamala teme que Trump repita 2020 e não reconheça derrota

O Estado de S. Paulo

Laboratórios e fabricantes de genéricos disputam direitos sobre 62 remédios
Fabricantes têm levado vantagem
Atirador com esquizofrenia e registro de CAC mata 3 e fere 9 no RS
FMI piora projeção da dívida do Brasil e prevê superávit das contas só em 2027
Chuva deixa 70 mil imóveis sem luz na Grande São Paulo
A inteligência física de um inglês, decisiva ante ameaças em inteligência artificial
Desempenho eleitoral do MDB leva PT e PL a tentar atrair sigla
Maduro pressiona, mas Brics aprova 13 novos países e Venezuela fica fora

Folha de S. Paulo

Estados triplicam benefícios fiscais em dez anos; 2025 terá R$ 267 ni
FMI piora projeção da dívida pública do Brasil e prevê equilíbrio fiscal apenas em 2027
Nunes e Boulos ignoram mudança tributária que afetará prefeitura a partir de 2029
Postos ficam sem vacina de Covid após gestão Lula reduzir entrega
Presidentes de agências veem com preocupação pressão do governo
Torcedores do Peñarol saqueiam quiosque e entram em confronto com a PM do Rio
Maioria das crianças usa rede em excesso, diz estudo
Estado de SP registra 1.068 mortes por atropelamento
Trump é fascista e não sabe história, afirma ex-aliado

Valor Econômico

Investimentos na eletrificação de veículos superam R$ 63 bi no país
Grandes bancos devem lucrar R$ 28,4 bi no tri
FMI piora previsões de dívida e só vê superávit em 2027
Lula defende no Brics novo meio de pagamento
Projeto sobre emendas deve ficar pronto hoje
Nunes lidera com 44% em SP; Boulos tem 35%

Bolsonaro disputa segundo turno contra aliados

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O ex-presidente quer remover eventuais candidaturas competitivas de aliados em 2026, para bloquear o espaço vazio criado pela sua inelegibilidade

A disputa política mais importante para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua sendo a de São Paulo, na qual mantém a liderança o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que, nesta terça-feira, almoçou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O ex-presidente Michel Temer (MDB) também estava no evento. A rigor, a disputa de Lula em São Paulo é mais com Tarcísio do que com Bolsonaro. No encontro, o governador reiterou seu apoio ao ex-presidente em 2026.

Candidato à reeleição, Nunes (MDB) teria 51,7% das intenções de voto no segundo turno. Já Guilherme Boulos (PSol), 39,6%, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira. Votos em branco, nulo e nenhum somam 5,3%. Outros 3,4% não souberam ou não responderam à pesquisa. Foram ouvidos 1.500 eleitores entre 18 e 21 de outubro. Nesta quarta-feira, deve ser divulgada uma nova pesquisa da Quaest; quinta-feira, será a vez do DataFolha.

No segundo turno, Bolsonaro está empenhado em remover eventuais candidaturas competitivas de aliados em 2026, para bloquear o espaço vazio criado pela sua inelegibilidade. Ao contrário de São Paulo, onde rejeitou o apoio a Pablo Marçal (PRTB), em algumas capitais o ex-presidente da República lançou candidatos com o propósito de derrotar aliados que ensaiam candidaturas presidenciais.

Mui amigos

Em Goiânia, Bolsonaro confrontou o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), que não esconde o desejo de se candidatar à Presidência em 2026. Uma derrota humilhante na capital goiana mataria a pré-candidatura do União Brasil no nascedouro. Caiado reagiu.

Sandro Mabel (União Brasil) havia ficado em segundo lugar no primeiro turno, com 27,66% dos votos válidos, atrás de Fred Rodrigues (PL), o candidato de Bolsonaro, que teve 31,14%. Na quinta-feira passada, Mabel havia virado a eleição, com 46% das intenções de voto, à frente de Rodrigues (39%), segundo a Quaest.

Situação semelhante é a de Curitiba, com uma disputa acirrada entre o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), candidato do governador Ratinho Junior (PSD), outro pretendente à Presidência, e a jornalista Cristina Graeml (MDB), que foi apoiada por Bolsonaro no primeiro turno.

Segundo AtlasIntel, em 16 de outubro, Pimentel tinha 49% e Graeml, 44,9%. Pimentel ainda tem esperança de que Bolsonaro não vá à capital paranaense fazer campanha para a sua adversária. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, pediu ajuda ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para convencer Bolsonaro a sair da disputa.

Em Belo Horizonte, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou neutralidade no segundo turno. Já houve uma virada eleitoral. O prefeito Fuad Noman (PSD) ficou em 2º lugar no primeiro turno, com 26,54%, atrás de Bruno Engler (PL), o candidato de Bolsonaro, com 34,38%. No levantamento divulgado na quarta (16), Noman aparece com 46% das intenções de voto no 2º turno, à frente de Engler, que tem 37%. Havia expectativa no PL de que Zema apoiasse Engler.

Bolsonaro ainda não desistiu de disputar a Presidência nas eleições de 2026, apesar de inelegível. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem reiterado essa possibilidade e articula a aprovação de uma anistia para os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 e para o ex-presidente. Projeto de anistia em tramitação no Congresso vem sendo utilizado como moeda de troca pela bancada do PL, que tem 95 deputados, a maior da Câmara, nas negociações da sucessão de Arthur Lira (PP-AL). Além disso, caso permaneça inelegível, o candidato do PL seria o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um dos filhos do ex-presidente.

Outras capitais

O PL disputa o segundo turno com a faca nos dentes em Aracaju, Belém, João Pessoa e Manaus. Em Aracaju, Emília Correa (PL) teve 41,62% no 1º turno, ante 23,86% de Luiz Roberto (PDT). Em Belém, Igor Normando (MDB) teve 44,89% no 1º turno, ante 31,48% de Delegado Eder Mauro (PL). Em João Pessoa, Cícero Lucena (PP) teve 49,16% no 1º turno, ante 21,77% de Marcelo Queiroga (PL). Em Manaus, segundo o Real Time Big Data, em 15 de outubro, o deputado federal Alberto Neto (PL) aparece com 51%, e prefeito Davi Almeida, com 49%.

O PT disputa o segundo turno em Cuiabá, Fortaleza, Natal e Porto Alegre. Empate técnico em Cuiabá, entre o deputado federal Abílio Brunini (PL), com 44%, e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), 41%, de acordo com pesquisa Quaest de 16 de outubro. Em Fortaleza, o deputado federal André Fernandes (PL) teria 45% das intenções de voto; e o deputado estadual Evandro Leitão (PT), 43%, segundo o DataFolha divulgado na quinta-feira. Em Natal, a Paraná Pesquisas aponta liderança do empresário Paulinho Freire (União Brasil), com 50,9%, sobre a deputada federal Natália Bonavides (PT), com 38%. Em Porto Alegre, pesquisa Quaest na quinta-feira (17) aponta para a reeleição do prefeito Sebastião Melo (MDB), com 52% das intenções de voto. A deputada federal Maria do Rosário (PT) tem 30%. (Correio Braziliense – 23/10/2024 – https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-bolsonaro-disputa-segundo-turno-contra-aliados/)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (23/10/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Volta da chuva faz agro prever nova safra recorde em 2025
FMI eleva para 3% projeção de crescimento do PIB do Brasil
Facção dominou 13 presídios e sofisticou golpes pelo celular
MP denuncia seis ligados ao PCS Saleme no escândalo dos transplantes infectados
Brics acertam inclusão de novos países e excluem Venezuela e Nicarágua
Belo Monte é novo foco de crise entre Minas e Energia e Ibama
Sem verba, universidades veem impacto em auxílios para estudantes pobres
Lula teria sofrido queda ao cortar unha do pé no Alvorada
‘A campanha aqui não é minha’, diz Bolsonaro, ao lado de Nunes
País mira recorde de 7 milhões de turistas estrangeiros no ano
EUA: republicanos ampliam ida às urnas em votação antecipada

O Estado de S. Paulo

Selic e crédito escasso fazem bancos subir juro de imóveis
Saques na poupança e novas regras das LCIs afetam crédito
Brasil barra Venezuela no Brics e Maduro reage
Nunes recebe apoio de Bolsonaro na reta final, mas exalta papel de Tarcísio
Câncer já mata mais do que doença cardiovascular em 700 cidades
Pressionada a apagar publicidade com ‘falsos famosos’, Meta checará rostos
BBVA decide voltar a atuar no Brasil e disputa mercado de grandes empresas
Programa beneficia ONGs ligadas a assessores da pasta
Aneel tem só 9 servidores para fiscalizar distribuição de energia

Folha de S. Paulo

Após crise com Aneel, governo Lula quer mais controle sobre agências
Mortes pela polícia crescem 78% em SP; dois terços são negros
Após 67 dias de campanha, Bolsonaro faz primeiro evento com Nunes
Mercado vê juros em dois dígitos no 1º ano de Galípolo
Brasil barra convite para Venezuela ser parceira do Brics
Ao apoiar Trump, Musk mira poder sobre agências que regulam suas empresas

Valor Econômico

Exportações brasileiras perdem espaço para a China na América do Sul
Barreira comercial pode afetar crescimento econômico, diz FMI
Arrecadação federal tem recorde em setembro, com alta real de 11,6%
Empresas reagem a bloqueio de anúncio da Apple
Tributária deve ser votada até dezembro
Quem tocaria a economia em um governo Kamala

Balanço 2024: Executiva se reúne dia 09

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A Executiva Nacional do Cidadania se reúne no dia 09 de novembro para fazer um balanço das eleições. O encontro acontece a partir das 9 horas e o link será enviado para todos os participantes.

Leia abaixo a convocação.

Ofício 066/2024 – Cidadania/DN

Brasília, 22 de outubro de 2024

Prezados(as) companheiros(as),

Por meio deste, estamos convocando os membros da Comissão Executiva Nacional para uma reunião ordinária, de acordo com o estabelecido no artigo 20, §5º, do nosso estatuto, online, no dia 09 de novembro de 2024, (sábado) às 09 horas (horário de Brasília), para tratar dos seguintes pontos de pauta:

  1. Análise de Conjuntura Política e balanço das Eleições Municipais;
  2. Assuntos gerais.

    A reunião será realizada por meio de link que será enviado aos membros da Executiva Nacional.

Sem mais para o momento e certos de contarmos com sua imprescindível presença, subscrevemo-nos,

Regis Cavalcante
Secretário Geral

Comte Bittencourt
Presidente

Lula é o grande ausente na reunião do Brics

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NAS ENTRELINHAS

O Brasil é um dos fundadores do Brics, como a Índia e a África do Sul, mas quem dará as cartas no grupo na reunião de hoje é a China, aliada à Rússia. A propósito, o encontro ocorre à sombra da guerra da Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o grande ausente da 16ª Cúpula dos líderes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que começa hoje, em Kazan, na Rússia. Para o presidente russo Vladimir Putin, o evento tem importância estratégica, porque sinaliza para o mundo que seu isolamento não foi um objetivo alcançado pelo Ocidente, com as sanções econômicas adotadas por Estados Unidos, Inglaterra e União Europeia, por causa da invasão da Ucrânia pelas tropas russas.

Lula foi impedido de participar do encontro em razão de um acidente doméstico — uma queda no banheiro —, no qual bateu com a cabeça, teve que levar cinco pontos. e ainda se encontra sob observação médica. Esse tipo de acidente é muito perigoso e pode provocar lesões celebrais. Entretanto, politicamente, sua ausência é providencial, diante de algumas questões incômodas que serão tratadas nessa reunião, como os pedidos de adesão da Venezuela de Nicolás Maduro; da Nicarágua de Daniel Ortegra; e do Afeganistão dos Talibãs. O Brasil é contra.

O Brasil é um dos fundadores do Brics, como a Índia e a África do Sul, mas quem dará as cartas no grupo na reunião de hoje é a China, aliada à Rússia. O chefe da delegação brasileira é o chanceler Mauro Vieira, porém, Lula participará da cúpula por videoconferência, segundo o Palácio do Planalto. A realização da reunião em Kazan é um desafio ao Ocidente por si mesma, uma vez que o encontro foi montado sob medida para Putin. A cúpula de Kazan contará com os novos integrantes do grupo: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. A Arábia Saudita ainda não oficializou sua entrada, mas já foi aceita no bloco.

A reunião, inevitavelmente, será à sombra da guerra da Ucrânia. A posição de Lula sobre essa questão é ambígua. “Acho que a Rússia cometeu um erro crasso de invadir o território de outro país. Mas acho que quando um não quer, dois não brigam. Precisamos encontrar a paz”, sustenta. Lula já chegou a dizer que os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, “estão gostando da guerra”.

Lula e Xi Jinping apresentaram um plano de paz para a guerra da Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU, mas dificilmente sairá do papel. É rejeitado pelos Estados Unidos e pela União Europeia, além da Ucrânia. O Brasil votou a favor da resolução da Assembleia Geral da ONU sobre a integridade territorial da Ucrânia, em outubro de 2022, e de resolução sobre paz duradoura e fim dos conflitos, em fevereiro de 2023, o que representa um compromisso do governo brasileiro com a paz.

Sul global

A importância do Brics é mais econômica do que política, porém, o grupo ganha um viés ideológico antiocidental em razão da nova “guerra fria” entre os Estados Unidos e a Rússia, no contexto da disputa comercial norte-americana com a China. As economias do Brics suplantam as do G7. O PIB da Alemanha, da Áustria, da Finlândia e da Estônia está encolhendo; a União Europeia vive um momento de estagnação econômica e certa incerteza política. Mais de 30 países desejam ingressar no Brics, entre os quais Azerbaijão, Bolívia, Honduras, Venezuela, Cuba e Turquia. A Rússia veta a entrada dos que apoiam as sanções norte-americana e europeias a sua economia.

O viés antiocidental do encontro de Kazan é um problema para a diplomacia brasileira, mas agrada a uma parcela do governo e, principalmente, a cúpula do PT. A tese de que algumas das instituições da ordem internacional estão voltadas contra os países em desenvolvimento e que o bloco pode ser um caminho para uma reforma ganha força. China e Rússia tiram proveito dessa questão, mas Brasil, Índia e África do Sul também querem manter relações boas com os Estados Unidos e União Europeia.

A Índia é a grande concorrente da China e procura ampliar sua influência na África, onde aumentou de 25 para 43 o número de embaixadas. O país é o quarto maior parceiro comercial africano e a quinta maior fonte de investimento direto estrangeiro na região. A economia indiana deverá crescer 6,5% ao ano entre 2024 e 2028, e tornar-se a terceira maior economia do mundo até 2032, ultrapassando o Japão e a Alemanha.

O Itamaraty tem por tradição uma política flexível, independente e pragmática, porém, o ex-chanceler e assessor especial da Presidência Celso Amorim aposta cada vez mais nas relações com o chamado Sul global, para projetar a liderança de Lula nos países em desenvolvimento. Entretanto, as relações com países da América do Sul, principalmente do Mercosul, não têm sido fáceis para Lula.

Até novembro deste ano, o Brasil também ocupará a liderança rotativa do G20, grupo que reúne as 19 principais economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana, que se reunirá no Rio de Janeiro, em novembro. No próximo ano, o Brasil assumirá a presidência do Brics e sediará a 30ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP30) em Belém. (Correio Braziliense – 22/10/2024 – https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-lula-e-o-grande-ausente-na-reuniao-do-brics/)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (22/10/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Com dólar alto, mercado já prevê inflação de 2024 no teto da meta
Cúpula da Fundação Saúde cai em meio à crise dos órgãos afetados
Facção do crime cresce nas prisões do Rio e chega a 18 mil membros
Controle de fundação com orçamento milionário opõe Valdemar e Bolsonaro no PL
Nunes e Boulos tentam motivar eleitores para deter abstenção
Acidente doméstico ‘foi grave, mas estou cuidando’, diz Lula
Reconhecimento facial contro golpe nas redes
Julgamento da tragédia de Mariana começa em Londres
Com milhões de dólares, Musk amplia influência na campanha de Trump

O Estado de S. Paulo

Reparação por Mariana prevê R$ 167 bi, com programa de renda e duplicação de estradas
Cúpula do Brics começa com Brasil sob descofiança do Ocidente
CSN consegue hipotecar fábrica de dona da Usiminas em SP
EMS propõe fusão à Hypera para criar a maior farmacéutica da AL
Mensagens obitidas pela PF apontam acharque de policiais de SP a MCs do funk
Um ano depois, o retorno de Neymar: ‘Estou feliz, estou de volta’
Aeroporto de Porto Alegre reabre após 6 meses
Agência intima Enel e processo pode levar a fim da concessão

Folha de S. Paulo

Governo Lula planeja leilão de 22 terminais portuários até o fim do ano que vem
Partidos apontam avanço de caixa 2, compra de votos e facções na eleição
Boulos nega copiar Marçal e afirma que mira eleitor de coach
Lula chama acidente de grave e diz esperar para saber estrago
Brics não discutirá Ucrânia, afirma chanceler do Brasil
Cuba chega ao quarto dia de apagão que afetou 10 mi
Trump ultrapassa Kamala em projeções de vitória nos EUA

Valor Econômico

Empresas fazem recompra recorde de debêntures, e investidor busca opções
Governo tenta desarmar ‘pautas-bomba’
MSC acerta compra da Wilson Sons
Mercado vê como positivo acordo em Mariana
Hypera recebe proposta de fusão com EMS
O mundo dividido entre Kamala e Trump

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (21/10/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Pesquisas da reta final expõem a dificuldade de Lula em transferir votos
Queda no banheiro leva presidente a cancelar ida à Rússia
Em São Paulo, Nunes e Boulos apostam em agendas com Bolsonaro e Alckmin
Covid passa de 5 mil mortes, e estoque de vacinas não é suficiente para demanda
Extremos climáticos produzem desigualdade entre estudantes do Enem
País atrai projetos de pesquisa de petroleiras em energia verde
Escândalo dos transplantes chega ao 5º preso em sete dias

O Estado de S. Paulo

Sem desconfiança fiscal e ruído político, dólar estaria em R$ 5,10
PF aponta ligações do PCC com empresários do funk
Debate expõe voto consolidado na reta final da eleição de SP
Lula cancela ida ao Brics após cortar cabeça e levar 3 pontos
EUA investigam vazamentos de plano israelense para atacar o Irão
Cuba enfrenta terceira noite de apagão, sob ameaça de furação

Folha de S. Paulo

Mais brasileiros veem risco em mudança do clima, aponta Datafolha
Apagões cresceram em áreas onde estão 3,3 mi de clientes
Dorothea Werneck – Movimentos sindicais precisam entrar no século 21
Câmara bate recorde de folgas para deputados
Lula sofre acidente doméstico e cancela viagem à Rússia com Brics
Veto a candidaturas por ligação com suposto crime esbarra em orientação prévia do TSE
Seguro-desemprego para quem ganha acima de dois salários mínimos custa R$ 15 bi
Obra de metrô em SP tem a primeira mulher da América Latina a controlar tatuzão
Hezbollah pode colocar Líbano em risco, afirma premiê

Valor Econômico

Corrida global por minerais críticos já eleva busca por ativos e investimentos no Brasil
Lula cancela ida à Rússia após acidente doméstico
Contrato de concessão pode sofrer mudança
Pessimismo com cenário fiscal pressiona juros
Reabertura do Salgado Filho anima turismo
Envelhecimento do país traz risco e oportunidades
País criou mais vagas para mulheres este ano