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Cidadania divulga manual para o XXI Congresso do partido, marcado para março de 2026

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Para facilitar o trabalho das direções estaduais, o partido elaborou um manual com as principais regras que devem ser observadas para a XXI Congresso do Cidadania, que será realizado nos dias 5, 6 e 7 de Março de 2026, em Brasília. O material, elaborado pela direção nacional, traz modelos de editais de convocação para os congressos regionais, detalhes sobre a escolha e inscrição de delegados, apresentação de documentos, entre outros pontos que devem ser observados pelos dirigentes. O Congresso definirá a formação do Diretório e da Executiva Nacional do Cidadania, além de aprovar algumas diretrizes com relação as eleições de 2026, debater a conjuntura política nacional e outros temas.

confira o manual:

João Marcelo representa Nova Lima em PPP Américas 2025, no Peru

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O prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez Pereira (Cidadania), participou na última terça-feira (8), da plenária de abertura do PPP Américas 2025, o mais importante fórum sobre parcerias público-privadas (PPP) da América Latina e do Caribe. O evento, promovido pelo Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em parceria com o governo do Peru, acontece até hoje (10) em Lima e reúne representantes do setor público e privado de toda a região.

Sob o lema “Mais Parcerias, Melhor Qualidade de Vida”, o fórum tem como foco discutir soluções inovadoras para os desafios de infraestrutura enfrentados pelos países latino-americanos, com ênfase em sustentabilidade, transformação digital, mobilização de recursos e visão estratégica de longo prazo.

João Marcelo foi o único prefeito brasileiro a participar de uma plenária do evento, ao lado de nomes como Elizabeth Robberechts (Diretora e Chefe de Divisão de Infraestrutura e Energia, BID Invest), Juan Carlos Cogorno (Representante para a América Latina e o Caribe, Soluções Governamentais de Visto), Natalia Laguyás (Especialista Líder, BID Lab), Teresa Maria Gomes de Almeida (CEO da Internet Para Todos, Peru) e Jonathan Hatwell (Embaixador da União Europeia no Peru). Os demais representantes brasileiros em plenárias foram os governos dos estados do Pará e de São Paulo. Outras cidades participaram apenas em painéis paralelos.

Na plenária de abertura, que teve como tema a transformação digital aplicada às PPPs, o prefeito destacou o papel da tecnologia na modernização da gestão pública e no aprimoramento dos serviços oferecidos à população nova-limense. Durante a apresentação, ele ressaltou que a transformação digital é um caminho sem volta para a eficiência, a transparência e a qualidade de vida nas cidades, reforçando o comprometimento de Nova Lima em usar a inovação para ampliar parcerias e melhorar os serviços públicos.

A participação de Nova Lima em um evento dessa magnitude reforça o protagonismo da cidade na pauta da inovação e da sustentabilidade, e coloca o município em diálogo com as principais tendências globais em desenvolvimento urbano e infraestrutura.

Como fortalecer o diálogo entre organizações de pacientes e Legislativo Federal?

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Estratégias para os movimentos sociais fortalecerem a interlocução e influenciar decisões no Congresso Nacional

Julino Rodrigues, Matheus Fernandes

A participação social garante que cidadãos, especialmente os mais vulneráveis, influenciem a construção e fiscalização das políticas públicas, fortalecendo transparência e legitimidade. Integrar as demandas da sociedade aos processos decisórios permite transformar desafios como o acesso a tratamentos em soluções concretas.

No entanto, as organizações de pacientes enfrentam desafios históricos e burocráticos no diálogo com o Legislativo. Superá-los exige revisões constantes das abordagens institucionais. A experiência do deputado Amom Mandel (Cidadania-AM), abordada nesta coluna, traz insights valiosos para aprimorar essa relação:

“Além do Transtorno do Espectro Autista (TEA), convivo com duas doenças autoimunes: tireoidite de Hashimoto e retocolite ulcerativa. Faço uso do imunobiológico golimumabe, um medicamento de alto custo. Por conta disso, eu tenho uma relação bem próxima com as pessoas que têm essas doenças graves e autoimunes e raras e toda a comunidade médica e as pessoas que lutam pela questão do acesso a esses medicamentos”, conclui, Mandel.A seguir, apresentam-se recomendações organizadas em cinco eixos estratégicos:

Dados e evidências: a base para um diálogo qualificado

O deputado Amom Mandel aponta que a superficialidade na apresentação de pautas ao Congresso compromete a seriedade das demandas. Segundo ele, as organizações de pacientes devem fundamentar suas propostas em evidências científicas:

“A abordagem de movimentação popular para angariar apoio, com questões que têm um certo apelo social, é positiva porque a pressão política, quando a gente vê um movimento e muita gente compartilhando as coisas viralizando, os políticos se sentem pressionados. Mas, por outro lado, essa abordagem também tem um efeito colateral, que é a noção que está se criando no meio político, que eu trabalho muito para combater, de que o autismo poderia ser apenas um fruto de uma construção social, de um exagero de movimentos sociais.”, explica Mandel.

Interlocução técnica e articulação institucional

Um ponto central é a interlocução baseada em expertise técnica. Para um diálogo eficaz, as organizações devem contar com profissionais de advocacy que atuem como ponte entre as demandas dos pacientes e o trabalho legislativo. Segundo Mandel, essa abordagem reduz a resistência inicial e abre espaço para discussões aprofundadas:

“Quando temos pessoas que trabalham com advocacy, essa articulação institucional por determinadas pautas, trabalhando junto à consultoria legislativa, pode ter um efeito mais profundo junto às assessorias técnicas de cada mandato. Acho que essa abordagem técnica é importante para combater a noção de que seria apenas um exagero criado por movimentos sociais. Se conseguirmos fazer com que esses consultores legislativos e a parte técnica da Câmara dos Deputados entendam isso, entendam o problema do SUS e assim por diante, podemos acabar furando essa bolha. Existem alguns consultores legislativos que já têm essa noção, mas muitos ainda não”.

Superação dos entraves burocráticos e logísticos

A burocracia e os entraves logísticos dificultam a implementação das propostas das organizações de pacientes. Mandel recomenda parcerias estratégicas com instituições, como universidades federais, para auxiliar na elaboração e execução dos projetos de lei:

“As instituições relacionadas ao transtorno do espectro autista, todas elas querem executar uma política pública, porém, nós temos uma dificuldade com essa burocracia do orçamento público, que é uma dificuldade, inclusive, que instituições públicas também enfrentam. Então a gente vê municípios deixando de executar a verba federal. Se é difícil para municípios, imagina para essas organizações que passam por uma burocracia ainda maior? E que precisam constantemente provar as suas questões relacionadas à transparência, à integridade e assim por diante. Quando a gente associa essas organizações às universidades federais, a gente pode facilitar a execução desses projetos através dos programas das universidades federais”.

Persistência no processo legislativo

O caminho legislativo é, por natureza, lento e repleto de desafios. Assim, Mandel enfatiza a importância de se manter a persistência, mesmo diante das dificuldades inerentes ao ritmo do Congresso:

“O processo legislativo é lento para todo mundo. A gente precisa ter persistência e, para manter esse engajamento, é preciso ficar atento às pautas do Congresso Nacional, não tem muito segredo. É importante ter uma pessoa que entenda do funcionamento da Câmara dos Deputados. Então, ter uma pessoa ali que trabalha com advocacy, representação, articulação institucional dentro do Congresso Nacional faz toda a diferença. Às vezes a gente não sabe com quem falar dentro da organização. É uma organização que parece demandar nas redes sociais e na imprensa, mas quando a gente tenta entrar em contato com ela e ter uma conversa mais técnica, uma troca de informações e tudo mais, a gente tem essa dificuldade. Ao mesmo tempo, é muito importante que as organizações se aperfeiçoem cada vez mais na sua capacidade de mobilização digital e na imprensa. Mas é essencial ter essa figura para conversar com a política pública dentro da Câmara e entender o funcionamento das comissões e assim por diante”.

Comunicação estratégica e preservação da independência

Outra sugestão é aprimorar a comunicação sobre demandas e resultados. Invista em estratégias que tornem o trabalho legislativo acessível, sem comprometer a independência e a credibilidade institucional:

“As organizações de pacientes devem sim se aproximar de determinadas figuras políticas e fazer política, na acepção da palavra, mas, ao mesmo tempo, elas não podem perder a sua independência. A comunicação não pode virar uma espécie de publi editorial”, alerta.

Recomenda-se que as organizações aprimorem a mobilização digital e se aproximem dos órgãos de assessoria legislativa para participarem de debates qualificados. Essa postura equilibra visibilidade e autonomia, evitando interpretações de favorecimento político.

Mandel propõe uma abordagem estratégica que identifique parlamentares comprometidos com as questões de saúde e estabeleça processos alinhados aos seus objetivos. Ele também sugere combinar mobilização popular com interlocução técnica e explorar formatos diversos de comunicação, como eventos presenciais, audiências públicas e materiais informativos acessíveis aos parlamentares e ao público.

“A maioria das pessoas que utilizam redes sociais acabam testando, gravando um vídeo, executando com as melhores técnicas da comunicação e do marketing digital e político, mas a gente nunca sabe se realmente aquilo o algoritmo vai dar certo ou não. Existe uma espécie de agenda algorítmica ali que a gente precisa identificar que está em constante evolução e mudança. Eu que fui o mais proporcionalmente mais votado do Brasil, tenho dificuldade de comunicar também esse trabalho dentro da Câmara dos Deputados. Há um distanciamento natural nos debates nacionais para a realidade do dia a dia e local de cada comunidade”, conclui.

Conclusão dos autores

As organizações de pacientes podem transformar sua relação com o Legislativo modernizando suas estratégias institucionais. Além da fundamentação técnica e da coleta de dados, é essencial criar núcleos de advocacy com especialistas capazes de converter demandas em propostas de interesse público. Esses núcleos devem atuar com perspicácia e explorar o processo legislativo, principalmente em audiências, comissões e frentes parlamentares. Com os espaços de diálogo se ampliando, as organizações têm a chance de se estruturar e assumir um papel mais relevante na formulação de políticas públicas no Brasil.

JULINO RODRIGUES
Pesquisador na área de Inovação Farmacêutica, Saúde Pública e Participação Social. Coordenador do Observatório de Direitos dos Pacientes da UnB. Consultor de Inteligência de Mercado e Inteligência Política na Vox e Gov

MATHEUS FERNANDES
Assessor parlamentar e relação institucional da juventude nacional no partido Cidadania

  • Publicado no Portal Jota.

Carmem Zanotto investe no combate ao trabalho infantil em Lages

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As crianças devem estudar, brincar, correr, sorrir e, principalmente, aprender em sua formação. A Prefeitura de Lages, administrada por Carmen Zanotto (Cidadania), trabalha fortemente com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), articulando um conjunto de ações.

O trabalho, realizado por intermédio da Secretaria da Assistência Social, visa proteger e retirar crianças e adolescentes, com idade inferior a 16 anos, da prática do trabalho precoce, e resguarda o trabalho na condição de aprendiz a partir de 14 anos. De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), o Peti é um programa de caráter intersetorial, integrante da Política Nacional de Assistência Social (PNAS).

“Precisamos ter muito cuidado, carinho e, principalmente, amparo as nossas crianças e adolescentes, pois são o futuro da nossa Lages e, acima de tudo, precisamos formar cidadãos”, salienta a prefeita Carmen Zanotto.

A legislação de respaldo ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) inclui a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei de Aprendizagem e a Lei Orgânica da Assistência Social. Baseada neste panorama, um dos pilares da atual gestão pública municipal é o cuidado com as pessoas.

“Atendemos as crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e suas famílias nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras’s), no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas’s). Estamos atentos e com uma equipe qualificada para estes atendimentos”, recorda a secretária da Assistência Social, Inês das Graças Salmória.

O Peti está estruturado nos eixos abaixo:

Informação e mobilização: Com realização de campanhas e audiências públicas;
Identificação: Com busca ativa e registro no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
Proteção: Com transferência de renda; inserção das crianças, adolescentes e suas famílias em serviços socioassistenciais, e encaminhamento para serviços de saúde, educação, cultura, esporte, lazer ou trabalho, e
Defesa e responsabilização: Com reforço das ações de fiscalização e acompanhamento das famílias com aplicação de medidas protetivas, articuladas com o Poder Judiciário, Ministério Público (MP) e Conselhos Tutelares.

Denúncias

As denúncias podem ser realizadas junto à Abordagem Social – (49) 99836-1428, bem como à Secretaria Municipal da Assistência Social, Conselho Tutelar, Delegacia Regional do Trabalho, ouvidorias dos Tribunais de Justiça do Trabalho (TJT), ligação gratuita ao Disque 100 no WhatsApp e no Telegram, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e denúncias online no site do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Com informações da Assessoria da Prefeitura

Em Campo Mourão, Douglas Fabrício participa de Caminhada de Conscientização do Autismo

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A Associação Amigos do Autista de Campo Mourão (AACM), no Paraná, promoveu no último sábado (4), a sua 8ª Caminhada de Conscientização do Autismo, com concentração na Praça São José. Os participantes percorreram as ruas centrais da cidade, levando ao conhecimento da comunidade todo o trabalho que é realizado por esta associação na cidade. O prefeito Douglas Fabrício (Cidadania) esteve presente e, junto a lideranças da associação e demais participantes (entidades e grupos organizados), participou da ação. O tema deste ano de 2025 foi “Informação Gera Empatia, Empatia Gera Respeito”!

“É de fundamental importância envolver a sociedade para o conhecimento e atenção com esta causa, e temos que ver este tema com muita responsabilidade, não só as famílias que convivem com autistas no dia a dia, mas a sociedade como um todo. Esta caminhada já acontece há 8 anos, e é muito especial perceber o envolvimento, o engajamento e a dedicação de todos em prol desta causa. E a participação do poder público será constante, para que todas as famílias com autistas tenham atenção especial, dentro daquilo que a lei preconiza, garantindo os seus direitos e acompanhamento”, informou o prefeito.

Organização e Envolvimento

Durante o evento, o prefeito foi recebido pelas lideranças, entre elas Veridiana Canassa Pinheiro, coordenadora e pedagoga da AACM. Ela destacou a importância da sociedade e também do poder público, das esferas governamentais, em prol desta causa. “Trabalhamos já há muitos anos com a associação, trazemos o suporte necessário há várias famílias, temos muitos casos de autistas em nossa cidade, e todo o acompanhamento possível e, é claro, o apoio e envolvimento da sociedade é fundamental para que tudo aconteça e que as políticas públicas continuem cada vez mais assistindo as pessoas com o espectro do autismo e as suas famílias, garantindo os seus direitos”, concluiu Veridiana.

Cidadania reúne presidentes estaduais para debater preparação para eleição de 2026

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Após as reuniões da Executiva e do Diretório Nacional que decidiram pelo fim da Federação com o PSDB, a direção do Cidadania começou na segunda-feira (07/04) a promover um ciclo de encontros via internet com os presidentes estaduais do partido. A ideia é preparar a legenda desde já para as eleições de 2026, fazendo o debate sobre a formação de chapas e alianças com outros partidos.

Na segunda-feira, participaram do encontro os presidentes do partido no Paraná, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Distrito Federal, Pará e Acre. Eles falaram sobre a conjuntura local e nacional e passaram informações sobre a situação do partido nos estados. Nova reunião acontece na noite desta terça-feira (08/04) com os dirigentes dos estados de Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Amazonas, Roraima, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Ceará e Amapá.

“Vamos fazer permanentemente a análise do panorama político, ouvindo todos os nossos dirigentes para traçar o caminho que o Cidadania seguirá em 2026”, explica o presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt.

Em Macaé, prefeito do Cidadania ampliará em 10 vezes Programa Saúde na Escola

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O cronograma do Programa Saúde na Escola será lançado na próxima segunda-feira (14)

Com a meta de ampliar a execução do Programa Saúde na Escola (PSE) de seis escolas para 58 das 107 unidades da Rede Municipal de Ensino de Macaé-RJ, a Prefeitura, administrada pelo prefeito Welberth Rezende, do Cidadania, lançará, na próxima segunda-feira (14), o cronograma do PSE para este ano letivo. O evento terá início às 13h30, no auditório Cláudio Ulpiano, Cidade Universitária de Macaé. As ações conjuntas das secretarias municipais de Educação e de Saúde nas escolas são coordenadas pela Gerência de Saúde do Escolar da Secretaria de Educação.

O secretário de Educação de Macaé, Matias Mendes, destaca que o PSE terá suas ações expandidas de 5,6% para 54% das unidades da rede. Ele enfatiza que o objetivo é alcançar 100% da meta dos Ministérios da Saúde e da Educação ainda este ano.

“Este programa dá apoio às escolas com ações de saúde, realizando encaminhamentos médicos de alunos, exame de vistas e entrega de óculos, entre outras. Este ano, temos o objetivo de bater as metas do programa. Oferecemos palestras sobre sexualidade; prevenção da dengue; segurança no trânsito, entre vários outros temas, aqueles que mais atendem a nossa comunidade. O projeto que acontecia em seis escolas selecionadas passará a ocorrer em 58 delas.”, disse Matias.

A gerente de Saúde do Escolar, Janiane Nunes, responsável pelo PSE da Educação, informa que ações para saúde bucal, alimentação saudável e saúde ocular já estão sendo realizadas nas escolas.

“Nossa meta é bater 100% do que foi determinado pelos ministérios e colocar Macaé em um lugar de destaque no Estado do Rio. Vamos expandir atendimentos e acolhimentos em várias áreas da educação e saúde para nossos alunos. Será um grande ganho. Este ano o Ministério da Saúde e o Ministério de Educação preconizaram cinco temas como prioridades a ser trabalhadas nas escolas. Além destas cinco, oferecemos saúde bucal, saúde ocular e saúde ambiental”, ressalta Janiane.

Os temas prioritários são: alimentação saudável e prevenção da obesidade; promoção da cultura de paz e direitos humanos; verificação da situação vacinal; saúde sexual e reprodutiva e saúde mental.

Com informações assessoria da prefeitura de Macaé.

Que China é essa?

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É preciso prosseguir nas reflexões sobre os rumos da economia e do mundo do trabalho, fugindo, por exemplo, da falsa dicotomia estatal x privado. Afinal, a contradição se dá entre o capital e o interesse social ou público, se eu extraí alguma coisa das leituras que fiz de Marx.

Com efeito, essa questão estatal x privado está no mínimo mal colocada, uma vez que a empresa estatal corresponde à fase do Capitalismo Monopolista de Estado, quando o capital público financia a atividade privada, penetrando em setores no qual o capital privado tem poucas possibilidades de realização de lucros ou então não possui recursos suficientes para investir em determinada área de produção. A burguesia simplesmente não tem como existir fora da ordem do Capitalismo Monopolista de Estado.

E o mesmo vale para a automação, aliás: a burguesia não pode levar essa lógica até o fim, pois não existe extração de mais-valia a partir de robô. Ou seja, ela forjou uma base material que não lhe serve. A meu juízo, a experiência da União Soviética esbarrou nisso, já que não criou uma base material apropriada à sociedade sem classes. Estabeleceu as condições políticas, mas não as condições materiais. Atualmente, temos as condições materiais, mas perdemos momentaneamente as condições políticas.

Defender uma empresa estatal não significa necessariamente defender a esfera pública. E estatização não se confunde de maneira alguma com socialização. Como o controle ou as indicações para as diretorias das estatais partem dos partidos políticos – que são órgãos privados, nunca podemos nos esquecer disso –, muitas vezes esses partidos tendem a fazer a defesa das estatais por razões de conveniência, e não por que estejam preservando de fato os interesses da população. Mais, até: o pior tipo de privatização que existe é o roubo ou a corrupção. E esse roubo ocorre volta e meia em companhias estatais. Assim, penso que tudo vai depender da gestão e não tanto do caráter formal da propriedade (que pode ser “pública” apenas no papel). Aí está o x da questão. E uma determinada entidade privada, convém mencionar, pode perfeitamente encarnar a esfera pública. Uma cooperativa é uma entidade privada, assim como uma ONG. Entidade privada não é sinônimo de propriedade de um só. Aí está o x da questão também.

Mais: que a empresa – portanto capitalista – seja estatal ou privada, nem por isso ela deixa de recorrer à exploração da força de trabalho pela via do assalariamento. Pelo contrário. E o que caracteriza um determinado modo de produção historicamente falando é a forma de existência social da força de trabalho, justamente. Uma sociedade é escravista porque explora a força de trabalho escrava. Uma sociedade é feudal porque se baseia na extração do trabalho servil.

Parece óbvio, mas para alguns ainda não é: assim como a propriedade capitalista “privada”, a propriedade capitalista “estatizada” não implica de forma alguma a propriedade dos meios de produção para aqueles que trabalham. Marx chegou a dizer que a luta dos trabalhadores tinha por objetivo restabelecer “a propriedade individual fundada sobre as conquistas mesmo da era capitalista”, vendo assim o trabalhador como um detentor pessoal das suas condições de trabalho. Não havia outra forma dele ser dono do seu próprio
trabalho. Dá o que pensar.

Em outras palavras, há uma via jurídica, de um lado, e uma via política ou burocrática, de outro, para o acesso à propriedade. Durante a campanha presidencial do PCB, em 1989, o candidato Roberto Freire lembrou que os governos que mais estatizaram no Brasil foram os governos ditatoriais, isto é, o Estado Novo de Getúlio Vargas e as experiências dos militares a partir de 1964. Justamente os dois períodos em que mais houve perseguição aos trabalhadores fabris e intelectuais durante o Brasil republicano. Além do que, há uma tendência a não se respeitar a propriedade coletiva, como se ela não fosse de ninguém.

A única propriedade reconhecida, muitas vezes, é a propriedade privada. Eis o que vai explicar o comportamento de algumas pessoas frente ao patrimônio público, sujeito a depredações que, entretanto, não atingem o patrimônio privado ou raramente.

Sob uma economia como aquela da China hoje, convém constatar que as estatais cumprem o papel de alimentar a ideologia da burocracia, como justificando a sua presença e força política. A estatal está para essa camada dominante no Estado – colocada ali pelo partido também dominante e proprietário informal dos meios de produção – como a empresa privada “puro sangue” está para os capitalistas: é fonte de poder e lucro. A China tem comprado, por intermédio de suas empresas estatais, terras para plantar e explorar soja no Brasil, competindo com o agronegócio entre nós. A estatal é a base material da expansão imperialista chinesa, via burocracia. E essa burocracia de corte imperialista é a mesma que já se projetava lá atrás, fazendo com que a China fosse o primeiro país a reconhecer a ditadura de Augusto Pinochet no Chile em 1973. Isso, para não esquecer que essa burocracia também apoiou as tropas de Jonas Savimbi, notório agente da PIDE portuguesa, contra o MPLA, a partir de 1975. E como se isso não bastasse, essa burocracia invadiu ainda por cima o Vietnã, em fevereiro de 1979. Foi fragorosamente derrotada, da mesma forma que os invasores franceses, japoneses e norte-americanos.

O que a China pretende está ficando cada vez mais claro. A questão é saber se o Brasil vai, mais uma vez, se conformar em ser um coadjuvante nessa história toda, que tem os Brics como grande alavanca econômica, buscando relegar países como o nosso a um papel de produtor de mercadorias primárias. Que os diferentes ciclos pelos quais passamos no período colonial sirvam de sinal de alerta.

Hoje, mais do que nunca, precisamos de um projeto de nação. Para isso, é preciso entender o novo mundo do trabalho, a ordem globalizada que se apresenta diante de nós, o valor da questão ambiental e os problemas relacionados à identidade dos povos.

Igualdade 23 promove nesta terça-feira debate sobre os desafios da igualdade racial no Brasil

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O Igualdade 23 (I23) realiza nesta terça-feira (08/04), às 19h30, um encontro por meio das redes para debater o tema “Desafios atuais da pauta de igualdade racial no Brasil”. Esse é mais um dos eventos que o órgão de cooperação do partido promove para discutir temas atuais que movimentam nossa sociedade.

O evento será mediado pela ex-vereadora do município de Sabará (MG), Conceição Arruda. Ela é formada em Gestão Pública e tem mais de 30 anos de atuação na área de Saúde.

O expositor do evento, Ivair Augusto dos Santos, é doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e autor de livros sobre o movimento negro, a comunidade negra no Brasil, direitos humanos e racismo.

Participe de mais esse debate por meio do link: https://meet.google.com/kkn-jdwu-qbp

Nova Lima lança Programa Bem-Cuidar, que oferece proteção para pessoas com deficiência e idosas

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A Prefeitura de Nova Lima-MG, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, lançou na última sexta-feira, (04/04), no Hall da Prefeitura, o programa Bem-Cuidar, serviço de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial em Domicílio para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias. A cidade é administrada pelo prefeito João Marcelo, do Cidadania.

Com investimentos de R$ 12,9 milhões ao longo de 30 meses, o Bem-Cuidar beneficiará cerca de 200 famílias. Reconhecendo e respeitando as necessidades e os anseios deste público, esta ação é fundamental para garantir de forma plena o acesso a direitos e serviços socioassistenciais.

Através de uma abordagem positiva e inclusiva, a iniciativa reforça o compromisso no atendimento às demandas desta parcela da população que impacta em resultados concretos no fortalecimento da rede de proteção. O objetivo é oferecer aos indivíduos e suas famílias em situação de vulnerabilidade ou risco social uma assistência adequada, assegurando os direitos e fortalecendo a autonomia, a convivência familiar e comunitária.

No âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), os serviços são divididos entre proteção social básica e especial. O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é o responsável pela gestão dos serviços de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas. As demandas identificadas no CRAS são submetidas a encaminhamentos intersetoriais. Já os Serviços de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias têm como ponto de apoio o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

Para acesso ao serviço, as famílias podem procurar diretamente o Centro de Referência mais próximo de sua residência. A articulação entre CRAS, CREAS e outros órgãos do Governo qualificam as ações e garantem atendimento integral às demandas da população.

Prevenindo situações de isolamento social, tanto do dependente quanto do cuidador, o Bem-Cuidar reforça o compromisso da Administração Municipal com a inclusão, proteção social e fortalece os laços comunitários, proporcionando o bem-estar coletivo.