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IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (18/10/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Israel mata líder do Hamas, e Netanyahu diz que guerra segue até libertação dos reféns

O Estado de S. Paulo

Israel mata líder do Hamas mentor de atentado e projeta mais guerra
Governo quer tirar do Orçamento estatais dependentes do Tesouro
Nova tempestade é prevista; Enel diz que manterá operação reforçada
Projeto prevê socorro financeiro de R$ 4 bi para empresas aéras
PSB resite à pressão de Lula e delimita distância de Boulos
Cartão do Bolsa Família não poderá ser usado em bets
Avança proposta para adiar lei antidesmatamento da UE

Folha de S. Paulo

Nunes tem 51%, e Boulos, 33% a dez dias do segundo turno, diz Datafolha
Psolista diz que adversário fugiu, critica Tarcísio e exime Lula de apagão
Prefeito falta a debate e cita reunião prevista antes de confirma presença
Enel anuncia fim de crise equanto 36 mil imóveis continuavam sem energia em São Paulo
São Paulo deve ter temporal com ventos de 60 km/h
Lula vai indicar braço direito de Silveira para ANP
Israel afirma que líder do Hamas arquiteto do 7 de Outubro está morto
Sul do Líbano vira zona de guerra após ataques diários de Israel

Valor Econômico

Empresas do agronegócio e produtores rurais renegociam R$ 90 bi em dívidas
Líder do Hamas na Faixa de Gaza é morto por Israel
Inadimplência segue acima do pré-pandemia
SP monta operação para lidar com efeitos da chuva
‘PEGN’ apresenta as 100 Startups to Watch 2024
Uber estuda fazer oferta pela Expedia

São Bernardo: Em debate, Alex acua adversário e diz que ele está proibido de exercer cargo público

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Em um debate em que mostrou para a população de São Bernardo do Campo que está preparado para administrar a cidade, o candidato a prefeito pelo Cidadania, deputado federal Alex Manente, acuou seu adversário, o deputado cassado Marcelo Lima (Podemos), que não conseguiu responder a simples pergunta sobre sua condição jurídica de assumir o cargo de prefeito.

No segundo bloco do evento promovido pelo G1, Manente perguntou se Marcelo Lima tem uma medida cautelar contra ele que o impediria de ser secretário. “A Justiça não te permite de ser secretário, como você quer ser prefeito?”, disse o candidato do Cidadania. O adversário não respondeu nem que sim e nem que não, e tentou sair pela tangente numa clara demonstração de que tem muita coisa a esconder.

Manente se referia à Operação Lix, deflagrada em 2021, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo para apurar denúncias de fraudes em licitações, dispensa ilegal de certame e corrupção passiva e ativa em contratos, inclusive na Secretaria de Serviços Urbanos de São Bernardo do Campo quando Marcelo Lima era secretário da pasta.

Uma das medidas contra Lima foi a “suspensão do exercício das funções públicas” como secretário da pasta. Ele foi exonerado do cargo após decisão da Justiça de São Paulo a pedido do MP como medida cautelar e, desde então, tenta derrubar este impedimento. Em nota, o Ministério Público confirmou que “as medidas cautelares seguem vigentes”.

Saúde e Segurança

No debate, mediado pelo jornalista José Roberto Burnier, Manente também apresentou propostas sobre saúde, como a abertura de um hospital de urgência e emergência na cidade.

Nós vamos copiar um modelo que dá muito certo no Grande ABC que é o modelo de saúde de Santo André e de São Caetano”, explicou Manente citando o Poupatempo da Saúde para “zerar essa vergonha que é não atender as pessoas que precisam de saúde em São Bernardo”.

Na área de segurança pública, Manente disse que vai promover a implantação na cidade de um sistema completo de monitoramento, com câmeras e outros equipamentos, para prevenir crimes e identificar a ação de bandidos.

“Vamos administrar São Bernardo sem medo”, garantiu o candidato a prefeito pelo Cidadania.

“Nós vamos fazer um governo da inclusão, nós vamos fazer o governo das pessoas de bem, mais saúde digna, decente, um transporte com preço justo, uma educação de tempo integral para todas as crianças, para elas estarem preparadas para o futuro, gerar emprego de potencial para o futuro de São Bernardo. Vamos juntos para melhorar a vida das pessoas é 23, Alex Manente”.

Em Aracaju, chapa formada por Emília e Ricardo lidera com 57% das intenções de voto

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A vereadora Emília Corrêa (PL), que tem como candidato a vice o vereador Ricardo Marques (Cidadania), lidera a disputa pela prefeitura de Aracaju com 57% das intenções de voto, segundo pesquisa do instituto Futura Inteligência, encomendada pela empresa 100% Cidades, e divulgada na última segunda-feira (14). Se a eleição de segundo turno fosse hoje, a candidata seria eleita contra o advogado Luiz Roberto (PDT), que aparece com 36,5% das intenções de voto.

O total de votos brancos, nulos e não vota em ninguém é de 3,6% e dos que não sabem, não responderam e estão indecisos são 2,9%.

“Seguimos juntos por uma Aracaju mais justa e cheia de oportunidades. Recebemos tanto carinho e apoio que nos enchem de energia. Obrigado por sempre estarem com a gente nessa jornada! Unidos vamos garantir a mudança de Aracaju”, agradece Ricardo Marques.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como SE-06764/2024 e realizou 600 entrevistas pessoais entre os dias 9 e 10 de outubro. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, Emília pontua com 52,7% das intenções de voto. O candidato do PDT soma 32,8%. Os que não sabem ou não responderam sobe para 9%.

O peso das alianças nas eleições de SP e BH

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Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tem 45% de intenções de votos; em Belo Horizonte, o prefeito Fuad Noman (PSD) assumiu a liderança, com 46%

É muito cedo para concluir que estejam definidas as eleições em São Paulo e Belo Horizonte, as duas mais importantes capitais onde se realizam segundo turno. As pesquisas Quaest divulgadas nesta quarta-feira, pela TV Globo, porém, mostram que as políticas de alianças e a máquina administrativa das duas prefeituras vêm tendo peso decisivo nas disputas.

Na capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) confirma as simulações do primeiro turno, com 45% de intenções de votos, enquanto Guilherme Boulos (PSol) tem 33%, uma diferença de 12 pontos percentuais. Na capital mineira, o prefeito Fuad Noman (PSD) assumiu a liderança, com 46%, e ultrapassou Bruno Engler (PL), que liderava a disputa e, agora, está com 37%. São nove pontos percentuais de diferença.

Chama a atenção o caráter das alianças de cada candidato. Em São Paulo, Boulos encabeça uma frente de esquerda e busca ampliar as alianças ao centro, com certa dificuldade, embora tenha recebido apoio de Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB). O candidato do PSol, apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo com a intensa participação de sua vice na campanha, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), não consegue superar a imagem de radical perante uma parcela do eleitorado decisiva para o pleito.

Ao contrário, Nunes, que tem o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu evitar que sua imagem de político tradicional, de centro-direita, fosse identificada com a extrema-direita, em grande parte devido à candidatura de Pablo Marçal (PRTB), assumidamente extremista. A pesquisa mostra que 74% dos eleitores de Marçal ficam com Nunes; Boulos, com 54% dos votos de Tabata. Um aspecto importante da disputa é a exploração do medo: 45% dos eleitores disseram que dá mais medo eleger Boulos, enquanto 32% têm esse sentimento em relação a Nunes.

Do ponto de vista das narrativas, a trajetória ideológica de Boulos, cuja liderança teve origem no movimento dos sem-teto, tornou-se um passivo eleitoral difícil de ser administrado. Ele precisa explicar como pretende resolver o problema da moradia popular sem ocupação. Historicamente, a formação de cortiços absorvia a população mais pobre nas zonas centrais; agora, com a especulação imobiliária e a verticalização da cidade, não mais. Morar na rua é a alternativa para quem vive de “bicos” no centro de São Paulo, não apenas para mendigos e dependentes químicos. A alternativa de Boulos fora ocupar prédios abandonados, principalmente públicos.

O apagão que fez São Paulo entrar em colapso trouxe para o centro do debate eleitoral a gestão da cidade, o que deu oportunidade a Boulos de impor uma agenda capaz de deslocar o eixo da disputa da questão ideológica para a administrativa. Entretanto, os desdobramentos da crise mostraram um problema mais complexo, com envolvimento das diversas esferas de poder, amortecendo o desgaste do prefeito. Embora não tenha nenhuma pergunta sobre o apagão, a pesquisa foi realizada entre 13 e 15 de outubro, ou seja, após o colapso da distribuição de energia, o que mostra que Nunes conseguiu gerenciar essa crise de imagem, até agora. Ainda há 20% de eleitores indecisos.

Virada à mineira

Em Belo Horizonte, segundo a pesquisa Quaest, o prefeito Fuad Noman virou a eleição do primeiro para o segundo turno e está na liderança, com 46%, enquanto Bruno Engler aparece em segundo lugar, com 37%. Há 33 % de eleitores indecisos. O deslocamento dos eleitores dos demais candidatos explica essa virada mineira.

Entre os eleitores de Mauro Tramonte (Republicanos), Fuad tem 52%, e Engler, 28%; entre os de Gabriel (MDB), Fuad tem 63%, e Engler, 29%. No caso de Duda Salabert (PDT), Fuad fatura 87%, e Engler, 5%. O que explica isso? Primeiro, Fuad não fez uma administração desastrosa para Belo Horizonte, faz uma campanha sem radicalismo e focada na gestão da cidade, até porque seu principal ativo eleitoral são as realizações administrativas; segundo, neste segundo turno, o prefeito ampliou suas alianças à esquerda, sem abandonar a ancoragem de candidato centrista, reforçada pelo apoio de Tramonte, do Republicanos, partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Bruno Engler fez uma campanha ideológica, porém sem a agressividade de Marçal. Fundador do movimento Direita Minas, foi o deputado estadual mais votado em 2022, com uma agenda focada na segurança, na defesa da família e no combate à ideologia de gênero. Entretanto, não conseguiu ampliar suas alianças, mantendo-se como um candidato de extrema-direita, aliado de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro. A aliança de Gilberto Kassab, presidente do PSD, com o governador Tarcísio de Freitas bloqueou um eventual apoio de Tramonte ao candidato de Bolsonaro. (Correio Braziliense – 17/10/2024 – https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-o-peso-das-aliancas-nas-eleicoes-de-sp-e-bh/)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (17/10/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Em meio à crise, governo articula mudar regras das agências reguladoras
Nunes tem 45% das intenções de voto contra 33% de Boulos
Em BH, prefeito para ser fiel da balança na sucessão da Câmara
Fazenda busca alternativas para reduzir déficit, e bancos apoaiam plano de Haddad
Desordem ‘que é regra’ e se espalha
Fim do ‘sonho’ do horário de verão

O Estado de S. Paulo

Fazenda quer corte para manter arcabouço; Lula critica pressão
Roubo de armas de CACs triplica e temor é de desvios para o crime
Pesquisas bancadas pelos próprios institutos acendem alerta do TSE
Plano brasileiro de estatal espacial mira foguetes da SpaceX, de Musk
Governo descarta adoção do horário de verão neste ano
Justiça impõe prazo para Enel restabelecer energia elétrica em SP
Falta de imóveis ganha peso em eleição nos EUA

Folha de S. Paulo

Maioria dos pais apoia proibição de celulares nas escolas, diz Datafolha
Lula defende gastos em educação e saúde antes de agenda com banqueiros
Nunes marca 45% e Boulos tem 33%, aponta Quest
Candidato do PSOL acusa falta de transparência do Datafolha; instituto diz seguir requisitos
Falta de luz deve monopolizar debate Folha/UOL/RedeTV!
Estatal paga bônus de até R$ 73 mil a nomes ligados a Palocci e governo
Justiça paulista dá 24 horas para Enel restabelecer energia em SP
Criminosos sequestram nove ônibus para fazer barricada contra o Bope no Rio
2024 não terá horário de verão, decide gestão Lula
Guerra entre Israel e Hezbollah esvazia ‘cinturão brasileiro’ no leste do Líbano

Valor Econômico

Pagamento de dividendos aumenta quase 30% no ano e alcança R$ 222 bi
Grupo vai debater juro alto no ‘Conselhão’
Seguradora recorre a cientistas para entender o clima
Globo anuncia nova grade de olho no futuro
Nunes tem 45% e Boulos, 33%, segundo Quaest
CSN pode obter R$ 4,3 bi ao vender fatia de mineradora

Natal: Cidadania, Rede e PSB anunciam apoio a Natália Bonavides no 2º turno

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O Cidadania-RN, que esteve com Carlos Eduardo no primeiro turno das eleições municipais em Natal, realizou uma reunião nesta quarta-feira (16), em sua sede, para anunciar apoio à candidata Natália Bonavides no segundo turno. O encontro contou com a presença da governadora Fátima Bezerra e de importantes lideranças políticas, como membros da Rede Sustentabilidade e do PSB, que também declararam apoio à candidatura de Natália.

Durante o evento, Wober Júnior, presidente estadual do Cidadania, destacou a confiança na nova aliança. “No primeiro turno, estivemos ao lado de Carlos Eduardo, mas agora não temos dúvidas de que Natália Bonavides representa a melhor opção para Natal. Ela tem compromisso com a população e um projeto sólido para o futuro da cidade, e acreditamos que essa é a direção certa para o segundo turno”, afirmou Wober.

O apoio de diferentes legendas reforça a candidatura de Natália Bonavides na disputa, consolidando uma frente ampla para o segundo turno.

Rubens Bueno cobra de senador Davi Alcolumbre votação de projeto dos supersalários

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O ex-deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) voltou a cobrar nesta quarta-feira a votação, no Senado, do projeto que põe fim aos supersalários. A matéria está parada na Comissão de Constituição e Justiça, presidida pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), desde julho de 2021, quando foi aprovada na Câmara por unanimidade sob a relatoria de Bueno.

Alcolumbre é candidato a presidente do Senado. O governo federal necessita de recursos para fechar o caixa. A aprovação desse projeto daria, ao Planalto, um respiro de pelo menos R$ 4 bilhões ao ano. A cobrança pelo fim desse privilégio é feita também pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

“Queria saber o motivo do Senado ter engavetado esse projeto. Não tem cabimento. É uma proposta que ajusta o teto salarial do serviço público e acaba com a imoralidade dos penduricalhos, que fazem alguns poucos privilegiados receberem mais de 100 mil reais por mês dos cofres públicos. Isso é inadmissível, e precisamos barrar urgentemente. Basta o senador botar o projeto para votar na CCJ do Senado”, cobra Rubens Bueno, que ressalta também o trabalho do ex-deputado federal Benito Gama (PP-BA), que presidiu a comissão especial da Câmara que analisou o projeto.

O projeto (PLS 449/2016 – PL 6726/2016) foi aprovado pela Câmara no dia 13 de julho de 2021 e está parado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado à espera de um relator. Segundo a PNAD Contínua, cerca de 0,23% dos servidores estatutários do Brasil têm rendimentos efetivos superiores ao teto do funcionalismo público (R$ 39,2 mil mensais), com um adicional médio de rendimento mensal de cerca de R$ 12.685,00. Considerando os cerca de 11 milhões de servidores (a PNADC subestima o número total), isso equivale, portanto, a aproximadamente 25,5 mil servidores com proventos acima do teto (0,23% x 11 milhões de servidores)

Desse modo, a massa de rendimentos acima do teto federal seria de R$ 3,8 bilhões por ano (25,5 mil servidores x 12 meses x R$ 12.685). A regulamentação do teto economizaria, portanto, esse volume de recursos para os cofres públicos.

“Grande parte dos ganhos acima do teto vem das chamadas verbas indenizatórias, um nome pomposo para o que, na verdade, são penduricalhos salariais criados para burlar a lei”, reforça Rubens Bueno.

Apagão desnuda São Paulo como uma “sociedade de risco”

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NAS ENTRELINHAS

Com a ultrapassagem da sociedade industrial, na qual era administrado e prejudicava os mais pobres, o risco é transversal a todas as classes sociais

Os sintomas já estavam em toda parte, os mais gritantes na Cracolândia, no centro de São Paulo, e na multidão de moradores de rua, na violência cotidiana nas periferias e no trânsito cada vez mais caótico, mas foi o apagão provocado pela tempestade deste fim de semana que tornou esse assunto um tema central no debate eleitoral de São Paulo: o risco de colapso urbano existe. Tanto que o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, e o candidato de oposição, Guilherme Boulos (PSol), se digladiaram na tevê e trocaram acusações mútuas sobre as responsabilidades pelo colapso do sistema de distribuição de energia, que veio abaixo com as árvores derrubadas pelo vento.

Foi uma tempestade perfeita. De acordo com a Defesa Civil, as rajadas de vento chegaram aos 87 quilômetros por hora na estação meteorológica da Lapa e Vila Leopoldina, na zona oeste da cidade, na noite de sábado. O aeroporto de Congonhas teve as operações de pousos e decolagens suspensas das 19h53 às 20h12. O “evento extremo” numa cidade como São Paulo mostrou uma nova realidade: bairros como Morumbi, Butantã, Vila Maria, Pinheiros, Perdizes, Barra Funda e Bela Vista ficaram sem energia, não foi apenas a periferia. A mesma coisa aconteceu nas cidades da Grande São Paulo. Milhares de residências continua sem energia, os prejuízos econômicos são imensos.

São Paulo não está preparada para eventos extremos, tanto quando Porto Alegre durante as enchentes do Rio Grande Sul. A prefeitura não faz a poda de árvores (deve existir um contrato para isso a ser fiscalizado); a Enel, a distribuidora de energia, não tinha um plano de contingência e não fez os investimentos que deveria em infraestrutura (provavelmente seus transformadores, sobrecarregados, entraram em colapso); a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não cumpriu seu papel fiscalizador. O governo federal é responsável pela concessão. Trocando em miúdos, os cidadãos paulistas estão se dando conta de que a vivem numa “sociedade de risco”.

Esse conceito surgiu com a publicação do livro Risikogesellschaft, de Ulrich Beck, em 1986, alguns meses antes do acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, que viria a dar dimensão factual ao texto. Mesmo assim, no Brasil, somente foi publicado 20 anos depois, sob o título Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade (Editora 34). A gravidade do que ocorreu àquela época na usina nuclear colocou em xeque a “guerra fria” entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética e levou o líder comunista Mikhail Gorbatchov a pôr fim à corrida nuclear. Ganhou o Nobel da Paz de 1990.

O fenômeno se repetiu por ocasião do tsunami de 11 de março de 2011, no Japão, que sofreu sua maior catástrofe desde as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, em 1945. Um terremoto fortíssimo no Oceano Pacífico provocou um tsunami também devastador, contra o qual mesmo as sólidas defesas japonesas não tiveram chance. A fúria do mar, por sua vez, provocou um acidente nuclear na usina de Fukushima, 260 quilômetros ao norte de Tóquio. Mais de 18 mil pessoas foram mortas pelo tsunami, e o acidente em Fukushima forçou a retirada de 160 mil pessoas que moravam nas imediações.

Perda de controle

Na concepção de Beck, perigos são fabricados de forma industrial, exteriorizados economicamente, individualizados no plano jurídico, legitimados no plano das ciências exatas e minimizados no plano político. Seu ponto de partida é a modernização reflexiva: as consequências do desenvolvimento científico, industrial e tecnológico implicam riscos que não podem ser contidos espacial ou temporalmente. Mais ainda: como a riqueza, esses riscos são distribuídos socialmente. Na sociedade industrial, até poderiam ser administrados de acordo com as relações de poder.

Com a ultrapassagem da sociedade industrial, na qual os riscos eram administrados e, geralmente, prejudicavam os mais pobres, o risco é transversal a todas as classes sociais. A pandemia de covid-19 é um exemplo. Grosso modo, riscos são administrados de cima para baixo, de acordo com análises de cientistas e peritos, e administrados politicamente, de acordo com a posição econômica e social. Não é mais assim. O desenvolvimento científico e tecnológico perdeu o controle sobre os riscos ambientais, biológicos, químicos e nucleares. A percepção e a consciência dos riscos pelos cidadãos comuns, porém, não são irracionais ou desinformadas, mas produtos de processos complexos que definem o que é aceitável, o que é digno, o que está de acordo com as suas maneiras de ser, pensar e agir.

Ter uma cultura de risco implica possuir conhecimentos que permitem a prevenção de situações de risco e a autoproteção em caso de perigo. O risco está cada vez mais presente no nosso cotidiano. O que mais impressiona na crise atual de São Paulo é que o risco de uma ventania pôr em colapso a cidade era previsível desde o primeiro apagão provocado pela queda de árvores. (Correio Braziliense – 16/10/2024 – https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/10/6965675-analise-apagao-desnuda-sao-paulo-como-uma-sociedade-de-risco.html)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (16/10/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Brasil dobra número de médicos, mas disparidade regional persiste
Caixa reduz crédito para financiar imóvieis, e entrada será maior
Fazenda projeta corte de R$ 30 bi a R$ 50 bi com pacote a ser levado a Lula
Em atrito com potenciais ‘sucessores’, Bolsonaro marca terreno na direta por 2026
Valdemar Costa Neto – ‘É preciso trazer o centro ao PL para ganhar de Lula’
Nunes x Boulos: batalha nas urnas e na Justiça Eleitoral
Laudo médico falso afastou indecisos de Marçal na reta final, indica pesquisa
Contratos do laboratório PCS com o estado previam 1,7 milhão de exames
Mutirão de catarata no RN antes da eleição leva 8 a perder parte da visão
Retaliação ao Irã não deve mirar áreas nucleares e de petróleo
Crise humanitária se agrava em Gaza, e EUA pressionam Israel

O Estado de S. Paulo

Enel corto 16% da verba para investimento; reação a situações de emergência piorou
Lula recebe banqueiros no Planato para debater agenda econômica
Medidas de corte serão levadas a Lula após 2º turno, diz Tebet
Técnicos da Fazenda alertaram Haddad sobre risco de fraude no Auxílio Gás
Procuradores e advogados da União ganham R$ 1,1 bi em honorários
Caixa elevará valor da entrada para compra de imóveis
Fernanda Montenegro – Maior atriz do Brasil chega aos 95 ativa e influente
Maduro cometeu crimes contra a humanidade na eleição, indica ONU

Folha de S. Paulo

Incerteza fiscal lea governo a pagar maior juro da dívida pública
Enel contrata um terço dos eletricitas prometidos
Apagão em São Paulo muda campanhas e acirra embate entre Nunes e Boulos
Gestão Lula é alvo de ações sobre lista de bets regulares
Médico atribui falsos negativos de HIV a erros técnicos
Lula ora com evangélicos após sanção do Dia Nacional da Música Gospel
Voos de repatriação no Líbano têm luzes apagadas para camuflar avião
Sanidade de Trump entra na mira de democratas no fim da campanha

Valor Econômico

Com juro real elevado, fundo de pensão reduz fatia em ações para 10,4%, a mínima histórica
Lula e bancos vão discutir crédito, ‘bets’ e taxação de milionários
Dólar sobe 1,3% com exterior, a R$ 5,656, maior valor em 2 meses
Apagão entra na eleição e pressão contra Enel cresce
Como a Azzas lida com diferenças de cultura e gestão
Dívida global deve superar US$ 100 tri
Setor de papel e celulose sofre com queimadas

Alex Manente vai investir firme na educação em São Bernardo

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Candidato do Cidadania a prefeito de São Bernardo do Campo, o deputado federal Alex Manente tem compromisso com a Educação. Hoje, 15 de outubro, Dia do Professor, ele fez questão de reafirmar suas propostas sobre o tema.

“Valorizar o professor é um dos principais pilares da educação. Vamos garantir valorização, formação e os recursos que eles precisam para transformar vidas. Investir em educação é investir em um futuro melhor e para todos”, afirma Alex.

E os estudantes também estão nos planos de Alex. “Como prefeito, vou fazer o Passe Livre Estudantil para todos os estudantes de São Bernardo, sem restrição de linhas, dias da semana ou distância. Isso vai trazer uma economia de R$ 1600,00 para os nossos estudantes. É assim que precisa ser feito!”, garantiu.

SAIBA MAIS SOBRE AS PROPOSTAS DE ALEX MANENTE PARA A EDUCAÇÃO