Início Site Página 3

Prefeitura de Macaé promove Natal com Vila do Papai Noel e série de espetáculos

0

A Vila do Papai Noel, na orla da Praia Campista, Em Macaé-RJ, que integra o Natal Magia, tem encantado os moradores da cidade e turistas que visitam a região. O local conta com espaços instagramáveis e palco para apresentações variadas. No último domingo (15), a Cia Teatral Capa e a Orquestra de Sopros Nova Aurora foram as atrações do evento promovido pela administração do prefeito Welberth Rezende.

A Cia. Teatral Capa apresentou o espetáculo “Um lindo natal com vilões e princesas”. A busca por encontrar o papai noel entre diversos contos de fadas divertiu a criançada que acompanhava atenta a apresentação. Em seguida, o palco da Vila do Papai Noel cedeu espaço para a “Noite de Cinema”, que faz parte dos Concertos de Fim de Ano da Orquestra de Sopros Nova Aurora. O público foi presenteado com canções que marcaram o cinema sob a regência do maestro Hélio Rodrigues, como clássicos de filmes como Velozes e Furiosos, Bom dia Vietnã, Titanic, A Pequena Sereia, A Bela e a Fera, Aladdin, O Rei Leão, Star Wars, Marcha Olímpica, Tubarão, entre outros.

A orquestra, que tem 151 anos de história cultural na cidade, participa pelo segundo ano consecutivo da programação do Natal Magia. A população ainda poderá apreciar mais duas apresentações, sendo no dia 28, às 20h, com um concerto no estilo Pop e Rock nacional da década de 80. Já no dia 29, às 19h30, será apresentado o Concerto Sotaque Nordestino.

Com um público participativo e entusiasmado a apresentação emocionou a professora Lígia Mota, que estava acompanhada de familiares e amigos.

“É um privilégio assistir este tipo de espetáculo. Foi incrível”, disse.

Quem também aprovou o concerto foi o aposentado, José Antônio Ribeiro.

“A Orquestra da Nova Aurora é um patrimônio da nossa cidade. Parabenizo a iniciativa e este tipo de apresentação deve sempre fazer parte de eventos gratuitos”, destacou.

A Casa do Papai Noel também recebeu muitas crianças e adultos que fizeram fotos com o bom velhinho. Outra atração bem disputada foi o carrossel que deixou a garotada encantada.

Na contagem regressiva para o Natal, no dia 20, a ordem será clássicos natalinos às 17 horas; cerimonial às 18h25; sax às 18h30; Lyra dos Conspiradores às 19 horas e Teatro Clássicos de Natal às 20h10.

A Companhia Chirulico será a atração de 18 horas de sábado (21), antes; clássicos natalinos às 17 horas e cerimonial às 17h50min. Às 19h10, Verônica, Érika, Sarah e Kynnie e às 20h30, teatro Clássicos de Natal.

No dia 22, clássicos natalinos às 17 horas, cerimonial às 17h30, palhaço Zé Cueca às 17h40; violino às 18h40 e teatro Clássicos de Natal às 19h40.

Na antevéspera de Natal (23), clássicos natalinos às 17 horas; cerimonial às 18h30; Eduardo Sax às 19 horas e Teatro Clássicos de Natal às 19h30.

Continuando a programação na Vila do Papai Noel, no dia 27, clássicos natalinos às 17 horas; cerimonial às 17h20; palhaço Zé Cueca às 17h30; a cantora cristã Jhuly às 18h30 e Verônica, Érika, Sarah e Kynnie às 20h30.

No dia 28, clássicos natalinos às 17 horas; cerimonial às 17h25; Verônica às 17h30; coral de Natal em Libras às 18 horas e Orquestra de Sopro Nova Aurora às 20 horas.

Dia 29 a Vila do Papai Noel terá clássicos natalinos às 17 horas; cerimonial às 17h20; Companhia Chirulico às 17h30; violino às 18h30 e Orquestra de Sopro Nova Aurora às 19h30.

O último dia de programação extensa (30) terá clássicos natalinos às 16h30; cerimonial às 17h25; Chirulico às 17h30; Lyra dos Conspiradores às 18h30 e Verônica, Érika, Sarah e Kynnie às 19h40.

Águas Dançantes levam música e magia à Lagoa de Imboassica

Movimento, luz e som são referências do espetáculo Águas Dançantes, na Lagoa de Imboassica, apresentado neste domingo (15). A experiência visual que tem atraído dezenas de pessoas em todas as suas edições iniciadas em 8 de dezembro. O show também faz parte da programação do Natal Magia, promovido pela Prefeitura de Macaé por meio da Secretaria Adjunta de Turismo.

O espetáculo completo tem duração de 20 minutos. Um dos pontos altos da apresentação é um filme de Natal, projetado nos dois painéis de LED. Logo após, esse espetáculo, as águas dançantes permanecem em atividade por mais uma hora, com coreografias sincronizadas a músicas de trilhas natalinas.

Para a apresentação, são utilizadas duas balsas, cada uma pesando 50 toneladas, que servem de suporte para os painéis de LED. Além disso, a estrutura conta com 50 refletores e 200 metros de flutuantes, construídos para suportar os diversos equipamentos responsáveis pelas águas dançantes.

Programação inclusiva

Nos dias 20 e 27, serão promovidas duas edições do espetáculo Águas Dançantes para pessoas com hipersensibilidade auditiva, como autistas, bebês, idosos e animais de estimação. Os shows serão às 21h na Lagoa de Imboassica e serão completamente sem fogos. As músicas permanecem.

As demais apresentações ao longo do mês de dezembro serão nos dias 19, 21, 22, 23, 25, 26, 28, 29 e 30/12/2024 e 1º/1/2025, além das edições especiais dias 20 e 27. Em dias de semana o espetáculo começa às 21h e, aos finais de semana, às 20h.

IMPRENSA HOJE

0

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (16/12/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

PF rastreia origem de dinheiro para plano de ação golpista

O Estado de S. Paulo

Alta do dólar chega a alimentos; carne e cesta de Natal sobem 2 dígitos
‘Totalmente controlada’, diz Lula sobre inflação
Lula prega punição de general, mas também presunção de inocência
Presidente correu risco e situação foi ‘extremamente grave’, diz médico
Juízes têm extra mensal de R$ 12 mil com mais um penduricalho
La Niña trará pouco alívio no aquecimento global
Rayssa desfila no Ibirapuera
Donald Trump, os barões do jogo do bicho e a jogatina no Brasil

Folha de S. Paulo

Famílias sírias procuram os mortos da ditadura após a queda de Assad
Lula rebebe alta do hospital após cirurgia e diz que teme a morte
Exército se descola de Braga Netto e diz que ele atuou longe dos quartéis
Frente ruralista fala em ato isolado e pede apuração sobre financimento
Governo libera emenda para tentar aprovar pacote fiscal
Joana Monteiro – Brasil naturalizou matar criminoso, e agora temos imagens
Previsão de alta de juros deve impulsionar investimentos de renda fixa no ano que vem
Joana Monteiro – Brasil naturalizou matar criminoso, e agora temos imagens

Valor Econômico

Ano marca retomada da indústria de transformação, mas juro e Trump são desafios
Reorganização corporativa global leva a vendas no país
Brasil perde espaço em portfólio estrangeiro
Lula tem alta e volta para casa em SP
Prisão complica Braga Netto
Ultrapar prepara troca no alto escalão

Prisão de Braga Netto é mudança de paradigma

0
Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil

NAS ENTRELINHAS

A PF apontou a participação ativa do general de quatro estrelas na tentativa de pressionar os comandantes das Forças Armadas a aderirem ao golpe e destituir o presidente Lula, além de tentar obstruir as investigações

A prisão do general de Exército da reserva Walter Souza Braga Netto, ontem, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal (PF), após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), é uma mudança de paradigma no tratamento dado aos militares na política brasileira desde a redemocratização. O ministro também autorizou busca e apreensão em relação a ele e ao coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do general. Ambos são suspeitos de envolvimento em tentativa de golpe de Estado e de obstrução de Justiça por tentar atrapalhar as investigações sobre os episódios relacionados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Ironicamente, a prisão ocorreu um dia após o 13 de dezembro, aniversário do Ato Institucional n°5, que completou 56 anos. Assinado pelo então presidente Arthur da Costa e Silva, em 1968, o AI-5 marcou a fascistização do regime militar implantado após o golpe de 1964, que destituiu o presidente João Goulart. Deu-se ali o início do período mais sombrio do regime militar. Não foi, como alguns imaginam, um golpe dentro do golpe, depois de uma disputa interna entre facções militares, mas o avanço de um processo de endurecimento do regime.

Os militares se sentiam ameaçados pelas articulações de uma Frente Ampla por políticos de oposição, entre os quais alguns que haviam articulado o golpe de estado — como Carlos Lacerda, da UDN — ou apoiado a destituição de João Goulart, porque suspeitavam que pleitearia a reeleição, como Juscelino Kubitschek e Ulysses Guimarães, ambos do PSD.

Esses políticos pretendiam restabelecer as eleições diretas para a Presidência, que deveriam ter sido realizadas em 1965. Grandes manifestações estudantis realizadas àquela época, entre as quais a famosa “Passeata dos 100 mil”, no Rio de Janeiro, sinalizavam a corrosão do apoio social ao regime.

Apresentado em cadeia nacional de rádio, pelo ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e Silva, o AI-5 tinha 12 artigos. Numa canetada, acabou com a garantia de habeas corpus em casos de crimes políticos; fechou o Congresso Nacional, pela primeira vez desde 1937; autorizou o presidente a decretar estado de sítio por tempo indeterminado, demitir pessoas do serviço público, cassar mandatos, confiscar bens privados e intervir em todos os estados e municípios.

Estabeleceu, também, a censura aos meios de comunicação e a tortura como prática nas prisões políticas. O filme “Ainda estamos aqui”, de Walter Salles Junior, em cartaz nos cinemas, mostra a realidade à qual oposicionistas e seus parentes foram submetidos.

Não devemos nos iludir. A inspiração dos golpistas de 8 de janeiro de 2023 estava no passado: a destituição de João Goulart e o AI-5. Todas as investigações apontam para Braga Netto como o comandante militar do golpe, com objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, num primeiro momento. Depois, em 8 de janeiro, destituí-lo.

Não era um “golpe dentro do golpe”. O objetivo era manter Jair Bolsonaro no poder, fiador do apoio popular. A PF apontou a participação ativa do general Braga Netto na tentativa de pressionar os comandantes das Forças Armadas a aderirem ao golpe e destituir Lula, além de desmoralizar os que se recusaram a fazê-lo.

Alta traição

Braga Netto respondia às acusações em liberdade, como lhe garantia o devido processo legal, mas tentou saber de informações sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid e obstruir a Justiça. A obtenção e entrega de recursos financeiros para execução de monitoramento de alvos e planejamento de sequestros e, possivelmente, homicídios de autoridades, já pesava contra ele.

Não é trivial a prisão de um general na história do Brasil. Os antecedentes são os generais Custódio de Melo, durante a Revolta da Armada, em 1893/1894; Assis Brasil, Ladário Pereira Teles, Osvino Ferreira Alves, Euryale de Jesus Zerbini, além do marechal Henrique Teixeira Lott, durante o golpe militar de 1964.

Onde está o novo paradigma? A prisão de Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, e vice na chapa de Bolsonaro, ocorre no âmbito de uma investigação conduzida pelo STF. O caso mais próximo é o do general Newton Cruz, ex-chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI), que esteve preso em 2000, por ordem da Justiça Federal, acusado de envolvimento na morte do jornalista Alexandre Von Baumgarten. Nesse caso, investigava-se um homicídio, não uma tentativa de golpe de Estado.

Para quem tem dúvida de que as coisas mudaram, recém-eleita para presidir o Superior Tribunal Militar (STM), a ministra Maria Elizabeth Rocha, que assumirá o comando da Corte em março, mandou o recado de que os militares devem atuar nos “quartéis e não na política”. Na última terça-feira, durante entrevista, disse que finalizada a apreciação por parte do STF, havendo indícios de crimes militares, os envolvidos também podem responder perante a Justiça Militar.

“Nesse caso, somos nós que avaliaremos, somos nós que julgaremos e, ao fim, depois das sentenças penais transitadas em julgado, se a condenação for superior a dois anos, há também a possibilidade de uma abertura de um processo para incompatibilidade ou indignidade para com o oficialato. E o oficial, então, é excluído das Forças Armadas e perde o posto e a patente”, explicou.

No Alto Comando do Exército, além de golpista, Braga Netto é considerado um traidor, devido aos ataques que fez aos seus pares. (Correio Braziliense -15/12/2024 – https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/prisao-de-braga-netto-e-mudanca-de-paradigma/)

Nota de Falecimento: Cidadania lamenta morte de dirigente Roberto Figueiredo

0

O dirigente do Cidadania e ex-superintendente de Cultura de Campo Grande, Roberto Figueiredo, 68 anos, foi assassinado, na madrugada desta sexta-feira, na casa onde morava, no Jardim Alto do São Francisco, em Campo Grande. Seu celular e o carro, um Jeep Renegade, foram levados.

O Cidadania lamenta a morte, presta solidariedade a amigos e familiares e espera uma elucidação rápida desse bárbaro crime e a prisão e punição dos responsáveis.

Nota de pesar

E com imensa tristeza que o Cidadania de Campo Grande comunica o falecimento do nosso grande camarada e dirigente municipal, Roberto Figueiredo. Liderança do movimento cultural, diretor do Grupo Teatral Senta que o Leão é Manso e professor de história da UCDB, Beto, como era conhecido, teve uma vida dedicada às artes e a memória cultural de Mato Grosso do Sul.

Foi um dos líderes do movimento pelo 1% do orçamento para a cultura e idealizador do Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural de Campo Grande. Representando o partido, foi diretor-presidente da Fundac (Fundação de Cultura de Campo Grande) e candidato a vereador. Companheiro amável, deixa um legado imprescindível para todos que conviveram e desfrutaram da sua amizade.

Beto, presente!!

Ricardo Maia
Presidente do Cidadania de Campo Grande

O recado de Camunguelo aos aliados de Lula

0
Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasi

NAS ENTRELINHAS

Sem Lula à frente das negociações com a própria base governista, as propostas do governo encalharam na Câmara, e a oposição aproveitou para aprovar sua própria agenda

O sambista e compositor Claudio Lopes dos Santos, mais conhecido como Cláudio Camunguelo, morreu aos 61 anos, vítima de complicações causadas por diabetes na véspera de Natal de 2007. Era uma segunda-feira, dia da semana em que normalmente passava na Travessa dos Poetas de Calçada, um beco de 60 metros que liga a rua Treze de Maio com a Senador Dantas, no centro do Rio de Janeiro, antes de rumar para o Samba do Trabalhador, no Renascença Clube, no Andaraí, reduto histórico do movimento negro do Rio de Janeiro.

Estivador por profissão, Camunguelo era excelente flautista e grande partideiro, além de cantor e dançarino. Parceiro de Zeca Pagodinho em Sinuca de Bico e Amarguras, é o autor do antológico samba Meu Gurufim, que sempre cantava nas rodas de samba: “Eu vou fingir que morri/Pra ver quem vai chorar por mim/ E quem vai ficar gargalhando no meu gurufim/ Quem vai beber minha cachaça/ E tomar do meu café/ E quem vai ficar paquerando a minha mulher”. Na gíria do samba, gurufim é um velório onde se bebe e canta.

Na segunda parte, o samba descreve uma situação muito parecida com o contexto político da convalescência de Lula, operado às pressas em São Paulo, na madrugada de terça-feira, depois de sentir muitas dores de cabeça e ser diagnosticado com um sangramento no crânio: “Quando o caixão chegar/ Eu me levanto da mesa/ E vou logo apagar/ As quatro velas acesas/ E vou dizer pra minha mãe/ Não chora/ Amigo a gente vê é nessa hora”.

Lula passou por um segundo procedimento intracraniano, nesta quinta-feira, para conter o sangramento e evitar que isso ocorra novamente. Segundo a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, onde está internado, o presidente passa bem e sua alta está prevista para a próxima semana.

A primeira-dama Janja da Silva fez uma postagem nas suas redes sociais onde anuncia: “A equipe médica nos atualiza e tranquiliza a todo instante, e eu sigo ao lado do meu amor a cada hora de sua recuperação”.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que mantém Lula informado sobre a situação política. “Sei que está todo mundo querendo saber do presidente @LulaOficial. Recebi há pouco uma ligação dele, sempre muito focado e animado, pedindo atualizações do dia e de como está a pauta do governo no Congresso”, escreveu Rui Costa no X, antigo Twitter.

Esta não foi uma semana boa para o governo no Congresso. Sem Lula à frente das negociações com a própria base governista, as propostas do Executivo encalharam na Câmara, e a oposição aproveitou para aprovar sua própria agenda.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), insatisfeito com a regulamentação das emendas parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF), deu prioridade às pautas das bancadas evangélica, do boi e da bala, ou seja, criou muitos problemas para o governo.

Oposição aproveita

O projeto que libera a compra de armas para quem está sob investigação em inquérito policial ou criminal, por exemplo, foi aprovado no plenário da Câmara. Outro projeto anistia quem tem armas ilegais. Um terceiro determina a castração química de condenados por crimes sexuais.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou as propostas de recontagem de votos nas eleições no país, obrigando que seja criado um sistema de voto impresso logo após a votação eletrônica, e a que dá aos produtores rurais o poder de acionar a polícia para retirar invasores de suas terras sem uma decisão judicial.

Entretanto, o Senado finalmente aprovou a regulamentação da reforma tributária, por 49 votos favoráveis a 19 contra. O projeto detalha regras para a cobrança dos três novos impostos sobre o consumo criados pela reforma tributária, promulgada em 2023. Entre 2026 e 2033, cinco tributos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — serão unificados.

A cobrança será dividida em dois níveis: federal (com a Contribuição sobre Bens e Serviços, ou CBS); e estadual/municipal (com o Imposto sobre Bens e Serviços, ou IBS). Como sofreu modificações, porém, voltará para votação na Câmara dos Deputados, que terá a palavra final. Dificilmente a reforma será concluída neste ano.

Sem Lula no comando, tudo ficou mais difícil neste final de ano para o governo. Entretanto, o mercado financeiro agora pressiona Lira e as bancadas do Centrão para aprovar o ajuste fiscal. E Lula deve mesmo voltar para Brasília na próxima semana.

Mesmo que não tenha condições de reassumir suas funções plenamente, tem o Natal e o ano-novo para descansar, e o recesso parlamentar alivia a pressão sobre o governo. Além disso, a pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, hoje, venceriam as eleições, em segundo turno, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em terceiro lugar viria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seguido do influenciador Pablo Marçal ou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

Ou seja, Lula e Haddad se mantêm com força eleitoral em 2026. A pesquisa neutraliza um pouco as especulações sobre as condições de saúde em que Lula chegaria ao pleito e a eventual necessidade de ser substituído por Haddad. Às vezes, a expectativa de poder é mais importante do que o próprio poder para manter a lealdade dos aliados. (Correio Braziliense -13/12/2024 – https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/o-recado-de-camunguelo-aos-aliados-de-lula/)

IMPRENSA HOJE

0

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (13/12/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Com lista maior de exceções, Senado aprova regras da Reforma Tributária
Pesquisa mostra Lula forte e divisão na direita para 2026
Intervenção e retirada de dreno do presidente são bem-sucedidas
‘Jabuti’ em projeto de eólica eleva em 7,5% conta de luz
Câmara aprova castração química de pedófilos e excludente para policiais
Petrobras faz maior compra de navios em uma década
Argentino é baleado ao errar caminho para o Corcovado
Fuzileiros e blindados no cerco a hospital
Vacina contra Covid vai virar rotina para idosos
Austrália quer obrigar big techs a pagar por conteúdo compartilhado
Trump perdoará invasores do 6/1 logo que tomar posse

O Estado de S. Paulo

Senado isenta bebidas açucaradas e armas do ‘imposto do pecado’
Mesmo com leilão do BC e alta dos juros, dólar tem mais um dia de alta
Segunda cirurgia na cabeça de Lula em 3 dias ‘foi um sucesso’, diz médico
Lei que prevê castração química a condenados por pedofilia é aprovada
Policial civil de SP é preso pela PF em operação contra propina e rifa ilegal
Texto de energia eólica aprovado pode elevar conta de luz em 7,5%
Um em cada cinco brasileiros mora de aluguel, aponta IBGE

Folha de S. Paulo

Atraso no pacote de Lula leva impasse sobre salário mínimo de 2025
Senado aprova regulamentação da tributária sem sobretaxar armas
Médicos de Lula veem risco mínimo de sangramento
TSE sob Cármen silencia sobre suspeitas de fraude
Inquéritos militares sobre mortes pela PM crescem 80% sob Tarcísio
Investigação de morte de delator do PCC enfrenta crise entre delegados
Desabamento abre cratera em obra da linha 6-laranja do metrô em São Paulo
País tem 2,5 mi em moradias precárias, mostra Censo 2022

Valor Econômico

Senado aprova regulamentação da reforma tributária; texto voltará para a Câmara
Lula tem boa recuperação e deve ter alta até terça-feira
Gasto de Estados e municípios traz risco fiscal elevado
Mesmo após choque de juros, dólar sobe e fecha a R$ 6
CCR e Azevedo e Travassos vencem leilões
Tanure deve assumir rede Dia; GPA está no radar
Lei do mercado de carbono entra em vigor

Any Ortiz homenageia voluntários que resgataram vítimas das enchentes no RS

0

A deputada federal Any Ortiz (Cidadania-RS) presidiu, na última quarta-feira (11), uma Sessão Solene na Câmara dos Deputados para homenagear os voluntários que atuaram no resgate e apoio às vítimas da catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul no final de abril deste ano.

De acordo com ela, foram homenageados representantes da Força Auxiliar Bombeiros Voluntários Rota do Sol, que ela conheceu durante o trabalho de resgate, e líderes das equipes que resgataram mais de 4.600 vidas humanas e mais de 1.600 animais em Porto Alegre.

“Esta sessão solene tem um significado especial: reconhecer a dedicação dos voluntários que deixaram tudo de lado para ajudar os gaúchos de todas as formas possíveis durante as enchentes, mostrando o verdadeiro sentido de humanidade”, destacou a parlamentar.

Any Ortiz lembrou ainda que deixou a atividade parlamentar para participar do resgate das vítimas. “Em meio ao caos, vimos surgir algo surpreendente: a gota de esperança que o povo do Rio Grande do Sul precisava: os voluntários”, declarou Ortiz. “Vocês foram os responsáveis por trazer conforto onde só havia dor, por devolver a dignidade onde tudo parecia perdido”, concluiu a parlamentar.

As fortes chuvas afetaram 2,4 milhões de pessoas, deixando milhares de desalojados e 183 mortos. Mais de meio ano após a tragédia, pelo menos duas dezenas de pessoas seguem desaparecidas.

Avaliação de Lula é copo quase pela metade

0
Crédito: Ricardo Stuckert

NAS ENTRELINHAS

Não se sabe quando o presidente da República reassumirá o comando pleno do país. Nesse vácuo de poder, quem tem esse papel?

O trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é aprovado por pouco mais da metade dos eleitores brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Quaest, divulgada ontem. Sua gestão é apoiada por 52% e reprovada por 47%. Não sabe ou não respondeu representam 1%.

Esse índice de aprovação aumentou ligeiramente em relação a outubro, quando era de 51%, mas a rejeição subiu o dobro: era de 45%. Esses números podem ser impactados pela solidariedade em relação ao calvário de Lula, que, hoje, deve passar por uma segunda cirurgia na cabeça, para estancar o sangramento intracraniano provocado por uma queda no banheiro do Palácio do Alvorada, em meados de outubro.

A Quaest entrevistou 8.598 pessoas, individualmente, entre 4 e 9 de dezembro. Com essa escala, estatisticamente a margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A hospitalização de Lula pode ter impacto positivo na sua avaliação pelos eleitores.

Entretanto, a decisão do Conselho de Política Monetária (Copom), que aumentou a taxa de juros de 11,25% para 12,25% (a segunda maior do mundo, só menor que a da Turquia), pode repercutir negativamente. Estão previstos mais dois aumentos de 1% em janeiro e março do próximo ano, por causa da perda de controle da inflação e do deficit fiscal do governo. Será um desastre, se nada for feito para restabelecer o equilíbrio das contas públicas.

O novo procedimento a que Lula será submetido hoje, por mais simples e bem-sucedido que seja, alimenta muitas especulações políticas sobre seu futuro.O médico Roberto Kalil Filho bem que tentou tranquilizar a sociedade na entrevista “quebra-queixo” que deu à porta do Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente está internado desde a madrugada de terça-feira. Esclareceu que a “embolização de artéria meníngea já estava prevista anteriormente”. Essa cirurgia terá como objetivo conter o sangue que ainda está vazando.

Ao descer para falar com a imprensa, Kalil estava impaciente e se sentia incomodado com os questionamentos. Mas acontece que as informações médicas estão sendo fornecidas de forma muito lacônica e sem detalhamento dos procedimentos. Quando a notícia de que seria feita uma nova cirurgia vazou para a imprensa, ninguém no Palácio do Planalto sabia que isso aconteceria. A primeira-dama Janja da Silva, que acompanha o presidente, é a única pessoa realmente informada.

Quem governa?

Algumas considerações sobre a situação de Lula circulam nos meios políticos. Por mais que os médicos digam que tudo evolui muito bem, que a cirurgia foi um procedimento simples do ponto de vista neurológico e que a evolução do tratamento é muito boa, Lula está com um dreno na cabeça e o sangramento ainda não foi contido. Em se tratando do presidente da República, para a maioria dos políticos e a opinião pública, não é uma situação normal. Ainda mais porque, nas redes sociais, há muitas especulações e fake news.

O fato de o vice-presidente Geraldo Alckmin não ter assumido a Presidência interinamente deixa o governo sem um interlocutor junto ao Congresso com poder de decisão. Hoje, Alckmin presidirá a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico no lugar de Lula. A situação favorece o ambiente de desagregação política no Legislativo.

As mensagens são contraditórias. Ora fala o ministro da Comunicação, Paulo Pimenta, ora fala o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Nenhum dos dois comanda a Esplanada. Quem teria esse poder é o ministro da Casa Civil, Rui Costa, mas isso fragiliza o papel de Alckmin. Os líderes do Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), do Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e da Câmara, José Guimarães (PT-CE), se esforçam, mas não conseguem enquadrar nem os parlamentares do PT. Até por isso, não têm poder de convencimento junto às bancadas governistas para aprovar os projetos.

Quem fica na frigideira é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tenta evitar que a reforma tributária e o ajuste fiscal sejam desfigurados a ponto de perderem o impacto que poderiam ter para estabilizar a economia, recuperar o equilíbrio das contas públicas e controlar a inflação. Com a nova intervenção do Banco Central na política monetária, o aumento da taxa de juros provocará mais inadimplência e uma freada brusca nos investimentos das empresas.

Além disso, crescem as especulações sobre as eleições presidenciais de 2026. Não se sabe quando o presidente poderá reassumir plenamente suas funções, nem se teria condições neurológicas para disputar uma campanha eleitoral. Essas dúvidas não são apenas dos políticos de oposição, mas, também, dos governistas.

Caso Lula não seja candidato, quem disputaria em seu lugar? Essa pergunta está em todas as cabeças. Não se sabe quando e como Lula poderá reassumir o comando pleno do país. Quem teria o papel mais proeminente no governo? Alckmin, Haddad, Costa ou Janja? Hoje, tudo passa pela primeira-dama. (Correio Braziliense -12/12/2024 – https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/avaliacao-de-lula-e-copo-quase-pela-metade/)

IMPRENSA HOJE

0

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (12/12/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Lula fará novo procedimento para evitar futuras hemorragias
BC eleva Selic em 1 ponto e afirma que vai manter ritmo
Avaliação do governo fecha ano estável, mas economia desafia
Dólar cai a R$ 5,96 com possível impacto na eleição de 2026
Após mudanças na CCJ, Reforma Tributária vai ao plenário do Senado
TRE-GO torna Caiado inelegível por oito anos
Câmara aprova proibição de celular em escolas
Deputados liberam armas a investigados
Amazônia Legal tem 1/3 da área sob jugo de facções
Embaixador relata fuga tensa da Síria

O Estado de S. Paulo

Lula passará por cirurgia para impedir sagramento na cabeça
BC eleva Selic em 1 ponto, para 12,25%, e vai intervir no dólar
CCJ do Senado derruba ‘imposto do pecado’ sobre arma e refrigerante
Projeto que autoriza dono de terra usar força própria em reintegração avança
Juíza condena Ronaldo Caiado a 8 anos de inelegibilidade
Congonhas inicia ampliação e reduz número de voos diários
Síria fala em liberdade religiosa em dia de ataque a tumba de ex-ditador

Folha de S. Paulo

Banco Central anuncia choque de juros e intervenção no câmbio
Governo precisa executar R$ 1 bi ao dia em emendas, motivo de indisposição do Congresso
Lula passará por procedimento para reduzir risco de sangramento
Justiça torna Caiado inelegível por abuso de poder político
Câmara muda lei do desarmamento e permite regularizar arma ilegal
Deputados aprovam veto a celulares em escolas do país
Seca extrema deixa indígenas em igarapé e paraíso turístico sob fumaça
Ex-chefe da Mancha se entrega e é 14º preso por emboscada

Valor Econômico

BC acelera ritmo, eleva taxa Selic em 1 ponto e prevê mais duas altas de mesma magnitude
Lula passará por novo procedimento para bloquear fluxo de sangue
Senado vota hoje PLP da reforma tributária
Colocar acordos em prática é desafio da COP30
Setor de ‘data centers’ atrai investimento estrangeiro
Inovação impulsiona o agro brasileiro

Alex Manente recebe prêmio ‘Excelência Parlamentar 2024’

0

O deputado federal Alex Manente (Cidadania-SP) recebeu, na última semana, o prêmio Excelência Parlamentar 2024, entregue pelo Ranking dos Políticos durante evento no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.

Em seu terceiro mandato consecutivo, Manente foi destaque pelo desempenho de suas funções legislativas ao longo deste ano, ficando entre os dez parlamentares mais bem colocados do País no ranking, com 8,64 pontos.

Está não é a primeira vez que o cidadanista é premiado. O deputado foi agraciado com a premiação em 2021, 2022 e 2023, ocasião em que registrou nota de 8,75 pontos, sendo o segundo parlamentar de São Paulo e o quarto na colocação geral. Ainda foi o congressista com a melhor média no Ranking dos Políticos na Legislatura 56a (2018-2022), e o melhor parlamentar do Brasil em 2022.

A pontuação dos parlamentares é definida de acordo com sua atuação no combate à corrupção, aos privilégios e ao desperdício da máquina pública. Para avaliação são apurados os dados sobre presença nas sessões, economia de verbas, processos judiciais e votações nas decisões mais importantes do Congresso.

“É com muita satisfação que recebo mais uma vez esse prêmio de Excelência Parlamentar do Ranking dos Políticos. Tive a honra em ficar entre os cinco melhores parlamentares do Brasil este ano e vamos continuar cumprindo a nossa missão, a nossa jornada, de representar à altura o que nossa população merece. Isso é fruto do trabalho integrado com o cidadão, com a sociedade, com as pessoas de bem que colaboram diariamente conosco”, afirmou Manente.

O deputado tem se destacado por sua atuação em pautas relacionadas à segurança pública, desenvolvimento urbano e políticas públicas voltadas para a transparência e combate à corrupção. É autor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe a prisão após condenação em segunda instância, considerada uma das pautas mais relevantes no combate à impunidade e à corrupção no Brasil.

Também é relator da lei que prevê o uso do cordão de fita com desenhos de girassóis como indicativo de deficiência não visível externamente e da que torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores.

Manente também foi um dos principais articuladores da aprovação da Lei das Estatais em 2016, que busca garantir maior transparência e eficiência na gestão das empresas públicas.