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Furor tarifário faz de Trump passageiro do passado

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Trump também ameaçou taxar em 100% os países do Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, se quiserem “brincar com o dólar”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou tarifas recíprocas a países que cobram taxas de importação de produtos americanos. Os memorandos assinados nesta quinta-feira, porém, são menos formais do que o “tarifaço” contra parceiros comerciais, entre os quais o Canadá, o México e o Brasil, cujo aço e alumínio passarão a pagar 25% de imposto para entrar no mercado norte-americano. Os principais alvos são países com os quais os EUA têm deficit na balança comercial — ou seja, gastam mais com importações do que recebem com exportações. Mas esse não é o caso do Brasil, que importa mais do que exporta.

Intitulado Plano Justo e Recíproco, o memorando protecionista de Trump é uma tentativa de fazer a roda da história voltar para trás. Parte da ideia de que os EUA estão sendo ultrapassados pela China por causa do livre-comércio e da globalização, dos quais a União Europeia e outros países, como os já citados, se beneficiaram muito mais. Entretanto, foram os norte-americanos que transferiram as fábricas para a China em busca de mão de obra mais barata. Não contavam com a possibilidade de os chineses ultrapassarem o estágio de produção de bens de consumo de baixa composição tecnológica e transitarem para a economia do conhecimento e da alta tecnologia.

O comunicado da Casa Branca também adverte a União Europeia, que pode virar marisco na disputa entre os EUA e a China. Trump se queixa de que os europeus exportam crustáceos e moluscos para os Estados Unidos, mas proíbem importações dos mariscos de 48 estados americanos. Além disso, impõem uma tarifa de 10% sobre carros importados, enquanto os EUA cobram apenas 2,5%.

Trump também ameaçou taxar em 100% os países do Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, se quiserem “brincar com o dólar”. É que o grupo discute a possibilidade de criar uma moeda alternativa para suas trocas comerciais. Atualmente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva preside o Brics, cuja próxima reunião será no Brasil. Por óbvio, a volta do protecionismo norte-americano será o tema central do encontro. Depois do aço e do alumínio, o etanol brasileiro entrou na mira de Trump.

O “tarifaço” do presidente dos EUA pode causar uma guerra comercial de grande escala e desajustar a economia global, a começar pela inflação norte-americana. As tarifas aumentam o preço dos insumos básicos e espalham reajustes por toda a cadeia produtiva. O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, terá dificuldade de atingir a meta de 2% de inflação. O índice de preços ao consumidor voltou para a casa dos 3% em janeiro, com alta mensal de 0,5%.

Os juros dos EUA já estão na faixa de 4,25% a 4,50%. Entretanto, isso atrai investidores e valoriza o dólar frente a outras moedas. O cenário pode afetar o Brasil, porque uma taxa mais alta faz os títulos públicos norte-americanos renderem mais. Isso atrai investidores, que levam recursos para os EUA. Por aqui, o dólar voltou a subir nesta quinta-feira.

Razões ideológicas

As tarifas recíprocas são taxas aplicadas entre países ou empresas de forma equivalente. O conceito envolve a aplicação de tarifas idênticas ou proporcionais entre as partes para garantir equilíbrio e evitar distorções competitivas. O protecionismo é uma estratégia recorrente na história dos EUA. No caso de Trump, parte de uma visão ideológica que mitifica o passado, como sintetiza o slogan Make America Great Again (“Torne a América grande novamente”). Desde o século XIX, o país oscilou entre políticas protecionistas e períodos de maior abertura comercial.

Em 1816, a primeira grande tarifa protecionista foi criada para barrar a concorrência britânica. A “Tarifa das Abominações” (1828), que sobretaxou todos os produtos europeus, favoreceu o Norte industrializado, porém prejudicou as exportações de algodão do Sul. Durante a Guerra Civil (1861-1865), a União manteve tarifas altas para financiar o Exército e proteger indústrias. A Tarifa McKinley, de 1890, também aumentou impostos sobre importações de forma generalizada, para incentivar a produção nacional. A Tarifa Dingley , sete anos depois, dobrou a aposta.

Somente em 1913, com a Tarifa Underwood, no governo Woodrow Wilson, houve uma abertura comercial. Entretanto, a Grande Depressão (1929) levou ao retorno do protecionismo. Mas o protecionismo extremo dos anos 1930, com a Tarifa Smoot-Hawley, para proteger empregos nos EUA, provocou retaliação de outros países, colapso do comércio global e agravamento da Grande Depressão. Após a guerra, os EUA deram uma guinada tarifária e lideraram a criação do GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, 1947) para reduzir barreiras comerciais globais.

Nos anos 1980, o protecionismo estava de volta: o governo Reagan aplicou tarifas seletivas contra importações de eletrônicos e automóveis japoneses. O Acordo Nafta (1994), que criou uma zona de livre-comércio entre EUA, México e Canadá, era protecionista em relação aos demais países. Na crise do mercado imobiliário de 2008, também houve aumento de medidas protecionistas em setores estratégicos. No seu primeiro mandato, Trump (2017-2021) retomou um protecionismo agressivo, especialmente contra a China. Biden manteve algumas tarifas, mas busca equilibrar protecionismo com alianças internacionais. Nada se compara, porém, ao que está acontecendo agora. (Correio Braziliense – 14/02/2025 – https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/02/7060546-analise-furor-tarifario-faz-de-trump-passageiro-do-passado.html#google_vignette)

Cabeças no Congresso

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Crédito: Caio Gomez

Eliminar a vergonha de privilégios e vantagens que fazem a República democrática dar mais benefícios aos seus dirigentes do que o Império oferecia a sua nobreza

Tem se fortalecido a ideia de que política é comunicação sem necessidade de conteúdo. O governo federal mudou o encarregado de sua comunicação sem qualquer reflexão sobre a falta de propostas novas e de alianças amplas. Outro exemplo de mudar a imagem sem mudar a substância foi cobrir os parlamentares com bonés para mostrar que cada um deles tem cabeça. Não houve esforço para que o sentimento de que faltam cabeças no Congresso fosse mudado graças a debates de ideias sobre os graves problemas que o país enfrenta.

Daqui a um mês, estaremos completando quatro décadas de democracia, resultado das cabeças de centenas de parlamentares liderados por Ulysses Guimarães. Na época, não havia necessidade de usar bonés para passar o sentimento de que os parlamentares pensavam, articulavam, convergiam e mudavam o país. Graças àquelas cabeças no Congresso, o Brasil saiu pacificamente de 21 anos de ditadura, libertou os presos políticos, trouxe os exilados, acabou a censura, fez uma nova Constituição. Os atuais parlamentares precisam lembrar o que foi feito para transformar ditadura em democracia, e criar rede de proteção social com o SUS, o Bolsa-Escola/Bolsa Família/Auxílio Brasil/Bolsa Família, realizar dois impeachments, vencer o vício de inflação.

No lugar de bonés, as atuais cabeças que substituíram aquela geração precisam debater com o povo brasileiro quais foram as conquistas do país nestas quatro décadas e o que não fizemos neste período para construir um Brasil eficiente, justo, democrático, sustentável. Pensar no que ainda não fizemos e no que fazer nos próximos anos. Debater por que o Brasil continua preso à armadilha da renda média baixa, estagnada há décadas. Formular caminhos para aumentar nossa produtividade e colocar a renda per capita no padrão de países que nestes 40 anos nos ultrapassaram.

Enfrentar a guerra civil que conflagra nossas ruas, especialmente nas grandes metrópoles. Equacionar a questão militar para incorporar os militares no corpo das instituições democráticas, no lugar de deixá-los como um poder separado que faz tremer todos os oito presidentes civis. Parar a banalização da corrupção que a democracia aumentou, trazer ética à política e, com isso, dar credibilidade e respeito aos representantes eleitos. Quebrar a promiscuidade entre políticos, juízes, sindicalistas, empresários com seus interesses misturados.

Eliminar a vergonha de privilégios e vantagens que fazem a República democrática dar mais benefícios aos seus dirigentes do que o Império oferecia a sua nobreza. Abolir a apartação social que nos divide em condomínios e favelas, escolas senzala e escolas casa grande. Adotar uma estratégia de distribuição que nos tire a vergonha do título de campeões em concentração de renda. Entender o esgotamento do Estado e buscar formas de compor os setores público e estatal, o planejamento e o empreendedorismo, com responsabilidade fiscal.

Erradicar o analfabetismo que se mantém no mesmo nível de 1985, acima de 10 milhões de adultos, por causa do fracasso da democracia para promover a educação de nossas crianças com excelência e equidade. Formular estratégia para implantar sistema educacional com máxima qualidade e total equidade, independentemente da renda e do endereço da criança. Definir estratégias para a abolição da pobreza, determinando um prazo para que nossa população não mais dependa do assistencialismo por transferências de renda sob a forma de bolsas. Assegurar estabilidade jurídica, livrando o país do caos legislativo e judicial.

Em novembro, o Brasil vai sediar a COP30 em um momento crítico para a humanidade. As cabeças do Congresso precisam mostrar que, além de bonés por fora, usam o cérebro para retomar no Senado a Comissão do Futuro, manter a Comissão do Meio Ambiente ativa e concentrada na formulação de propostas do Brasil para o mundo. Pelos próximos nove meses, o parlamento deve estar presente no debate sobre sugestões e exemplos do Brasil para enfrentar os problemas mundiais. Debater o que devemos levar ao mundo para evitar as mudanças climáticas que ocorrem e serão agravadas. Tomar posição sobre a perda de credibilidade do Brasil no caso de decidirmos explorar petróleo na margem equatorial da Amazônia.

O Congresso precisa debater como, no atual cenário geopolítico-ecológico, devemos assumir a posição de pedaço do mundo com seus êxitos e fracassos e com uma democracia de parlamentares ativos. O Brasil precisa comemorar sua democracia fazendo-a avançar social e economicamente com sustentabilidade, sem ilusões marqueteiras. (Correio Braziliense – 12/02/202 – https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2025/02/7057451-artigo-cabecas-no-congresso.html)

Cristovam Buarque, Professor emérito da UnB (Universidade de Brasília)

Reunião das mulheres vai discutir desde associativismo feminino a marketing político

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Olhar feminino perpassa temas com foco diferenciado, dizem secretárias

A Executiva da Secretaria das Mulheres do Cidadania se reúne no próximo dia 18 para debater temas como associativismo feminino, marketing político, redes sociais, inteligência artificial e sustentabilidade do núcleo, entre outras pautas.

“Será uma reunião ampliada, para a qual convidamos mulheres líderes para compartilhar experiências, lutas, dores e alegrias de ser mulher”, diz a secretária Juliet Matos. Vereadoras eleitas recentemente também foram convidadas. A participação poderá ser presencial ou virtual. Essa opção híbrida possibilita alcançar mulheres nos diversos estados e municípios.

A secretária Raquel Dias enfatiza que a reunião objetiva “mover as células estaduais e municipais nesse momento pós-eleitoral para ouvir o que as eleitas têm a dizer”. A secretaria, diz ela, “quer ser o auxílio, o suporte para as mulheres que estão na política representando o partido”.

Segundo Raquel Dias, mulheres líderes em suas respectivas áreas de atuação vão otimizar a reunião da Executiva. “Essas lideranças vão ser as vozes para que o conteúdo técnico chegue até as mulheres, num processo de movimentação e qualificação de lideranças para disputar eleições como as que estão por vir em 2026”.

Também estarão na reunião mulheres que fazem parte da Executiva Nacional do partido. “Como a gente, como dirigentes, olha para o espaço de vivência das mulheres que perpassa tudo? Por exemplo, a violência está em toda parte, mas ela atinge de forma mais intensa as mulheres. Precisamos também contar com o engajamento dos homens para tornarmos o partido cada vez melhor”, diz Juliet.

Questões como fake news também estarão na pauta. “Também a discussão sobre marketing político é imprescindível para clarear questões como as linguagens adequadas às diferentes mídias”, observou. Ativismo e participação em movimentos sociais também serão discutidos na reunião das mulheres.

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J23 – Juventude Nacional do Cidadania marca presença na Bienal da UNE e no 16º CONEB em Recife

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Entre os dias 29 de janeiro e 2 de fevereiro, a Juventude Nacional do Cidadania (J23) esteve presente na 14ª Bienal da UNE e no 16º Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB), realizados em Recife. Os eventos reuniram milhares de jovens de todo o Brasil para debater os rumos da educação, da cultura e da política nacional.

Representando a J23, participaram Paulo Ovídio, Tesoureiro Nacional da Juventude, vindo de Natal (RN), e Alec Costa, Diretor de Comunicação da Juventude Nacional, vindo do Rio de Janeiro (RJ). Ambos estiveram engajados nas atividades, trazendo ao centro das discussões temas como democracia, juventude e renovação política.

No 16º CONEB, a J23 destacou a importância da autonomia estudantil e do fortalecimento das entidades de base, reforçando a necessidade de uma educação mais inclusiva e conectada às demandas da juventude. Já na Bienal da UNE, os representantes participaram de debates, oficinas e rodas de conversa, abordando temas como direitos estudantis, inovação política e a presença ativa dos jovens nos espaços de decisão.

Paulo Ovídio comentou sobre a importância da participação da J23 nos eventos:
“Foi uma oportunidade muito boa de poder participar da Bienal da UNE, que a gente pode trocar essa experiência de conhecer a realidade da educação brasileira como um todo, nessa multiculturalidade de pessoas de várias regiões do país, se concentrando, discutindo o futuro da educação pública, da educação privada. Foi muito bom poder estar ali na Bienal da UNE e representar a juventude 23, representar o Cidadania, um partido histórico, o único partido centenário no Brasil que traz essa responsabilidade social nos rumos da educação brasileira.”

Para Alec Costa, Participar da Bienal da UNE em Recife foi uma experiência importante para a J23, fortalecendo o diálogo, a troca de experiências e a construção de novas frentes para a juventude no Cidadania. Esse espaço nos conectou com jovens de todo o Brasil, ampliando nossas perspectivas e reforçando nosso compromisso com as pautas da juventude. A Bienal agregou à J23 ao proporcionar aprendizado e inspiração, essenciais para impulsionar nossas ações em defesa dos direitos dos jovens.”

A presença da J23 na Bienal e no CONEB reafirma o compromisso com um país mais democrático, plural e conectado às novas gerações. Seguimos na luta para ampliar os espaços de participação da juventude na política brasileira!

Juventude do Cidadania23, J23 – O futuro se constrói agora!

Tempos e silêncios em Ainda estou aqui

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Divulgação

Pelos olhos e pelas mãos de Salles, os tempos do Brasil se sucedem e, recortados, ganham sentido na trajetória da família Paiva

Ainda estou aqui é um grande filme. Muito já se escreveu e se falou sobre ele por diversos ângulos e razões. E se vai continuar falando e escrevendo sobre ele por algum tempo. Seu lugar na cultura brasileira vai além da filmografia, da arte. Trata-se de um filme político, de ensinamentos e aberto à reflexão política. Pela amplitude de espectadores, ele é também um fenômeno político. Cativa por expressar o desejo de compreender o que se passou no Brasil nas últimas décadas do século 20 e o que esse período nos legou.

O filme, dirigido por Walter Salles, diz muito sobre o Brasil desse período, mas também sobre o Brasil dos dias que correm, por meio dos acontecimentos que marcaram a vida da família do ex-deputado Rubens Paiva, sequestrado e assassinado pela ditadura no início da década de 1970, especialmente pela resistência da mulher, Eunice Paiva, a principal protagonista do filme, representada de maneira extraordinária por Fernanda Torres.

O início e o final do filme mostram reuniões familiares que evidenciam as marcas do tempo em que se sustenta a narrativa do filme. No início, a reunião familiar é repleta de alegrias de uma típica família de classe média alta do Rio de Janeiro no início da década de 1970. O ambiente é vivo e cheio de cores, num magnífico sobrado em frente à praia. No final do filme, a reunião familiar é de uma alegria contida, densa e preocupada com a saúde da matriarca da família.

No início, os personagens vivem as interações de um Brasil culturalmente aberto ao mundo, uma continuidade, sem interrupções, dos “gloriosos anos” cinquenta e início dos sessenta. Para além da tranquila vida familiar, os sinais de que havia ocorrido uma dura interrupção aparecem de maneira esparsa e sutil, embora carregada de tensões, evidenciando o temor a cada cena. A reunião familiar do final do filme também mostra um Brasil aberto ao mundo, sinalizada previamente por passagens relativas aos anos 1990, quando Eunice Paiva passa a viver em São Paulo, 25 anos depois da tragédia familiar provocada pelo sequestro e assassinato do marido. O Brasil da globalização e da democratização convive, ao final, com aquela herança maldita, ao lado do peso dos anos que se passaram na vida de todos os protagonistas ali reunidos, as filhas e o filho, todos adultos, e a matriarca já padecendo da doença de Alzheimer.

Entre um tempo e outro, os 25 anos, que expressam a transição e a democratização, estão silenciados, o que é também uma forma de dizer e dar sentido. O filme é a expressão das pesadas consequências da repressão da ditadura e a resistência – penosa, mas vitoriosa – da chefe de uma família, que não permitiu que ela fosse destruída. No final, os anos da ditadura são imagens do passado, em preto e branco, que ainda tocam — mesmo que abatida pela doença — a velha senhora que protagoniza dramaticamente a narrativa. No final do filme, as cenas sobre a ditadura que aparecem num documentário na TV chamam a atenção mais de Dona Eunice do que dos familiares que espreitam de soslaio seu comportamento.

Pelos olhos e pelas mãos de Salles, os tempos do Brasil se sucedem e, recortados, ganham sentido na trajetória da família Paiva. Ali estão a esperança de um país melhor interrompida pela ditadura e, ao final, independentemente dos protagonistas, o cenário de inserção do país no mundo globalizado, anteriormente antevisto. No Brasil do ex-deputado assassinado, a opção de um caminho de tipo cubano ainda era acalentada como alternativa por muitos setores da esquerda. Mas isso não prosperou. A resistência democrática encontrou sua via de passagem pela política, derrotando a ditadura.

Pode-se dizer que esse é um dos silêncios do filme. Ele não pretendeu incluir na narrativa as complexas dimensões da superação da ditadura por meio de um processo de transição e construção democrática que seguiu seu curso ascendente, mas carregou consigo muitos deficits políticos, institucionais, sociais e culturais. O filme também nos sugere que pensemos sobre as razões que levaram com que a conquista da democracia não tenha se configurado como uma ruptura, que delimita um antes e um depois, e, mesmo assim, podemos nos postar sorrindo — como fez Eunice Paiva, de forma admirável — para uma foto que possa retratar o país como, de fato, ele é. (Correio Braziliense – 10/02/2025https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2025/02/7056871-tempos-e-silencio-em-ainda-estou-aqui.html)

Alberto Aggio, historiador e professor universitário

Nova Lima, administrada pelo Cidadania, inova no atendimento na Saúde

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A Central de Marcação de Consultas da rede municipal de Saúde de Nova Lima-MG, administrada pelo prefeito João Marcelo (Cidadania), conta com uma ferramenta que otimiza o acesso aos serviços. A Celima é a assistente virtual que envia mensagem ao paciente pelo WhatsApp lembrando o dia da consulta e exames especializados para agilizar a confirmação de presença. É seguro, simples e rápido.

Por meio de mensagem no celular, a assistente pedirá a confirmação do paciente com 48 horas de antecedência. Por isso, é importante que os usuários tenham os dados cadastrais sempre atualizados junto às Unidades Básicas de Saúde garantindo a efetividade na comunicação.

A confirmação eletrônica de consultas especializadas ajuda a reduzir o número de faltas nos atendimentos e exames agendados permitindo que o horário vago seja liberado para atendimento a outra pessoa. Quando o paciente não comparece ou não avisa, impacta negativamente o sistema de saúde, prejudicando outros pacientes.

A Celima garante ao usuário da rede um atendimento mais ágil com praticidade e otimização da oferta dos serviços.

Cidadania/DF Convoca Reunião Extraordinária para Debater Conjuntura Política e futuro nas próximas eleições

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Reunião do Cidadania23 no DF

Na segunda-feira (03/02), o Presidente do Cidadania/DF, Cristovam Buarque, conduziu a primeira Reunião Extraordinária da Executiva Regional do ano, realizada na sede do partido em Brasília.

A pauta do encontro incluiu informes gerais da presidência, uma análise da conjuntura política local e discussões sobre a comunicação e o uso das redes sociais pelo partido. Membros da executiva e filiados participaram ativamente, buscando contribuir para o fortalecimento das ações do Cidadania no Distrito Federal.

Cristovam Buarque destacou a importância da presença de todos e fez uma análise detalhada da atual situação do partido. Ele discutiu os caminhos a serem seguidos e apresentou sugestões para as próximas eleições de 2026, abordando questões sobre a federação partidária e reflexões sobre possíveis candidaturas à presidência e ao governo do DF.

O Vice-presidente regional, Marcelo Aguiar, também teve espaço na reunião. Ele é o atual Diretor Geral da Fundação Astrojildo Pereira e informou aos presentes sobre um evento em comemoração aos 40 anos da redemocratização brasileira. O evento ocorrerá no dia 15 de março, data que marca a posse do então vice-presidente José Sarney em 1985, encerrando 20 anos de ditadura no Brasil.

A reunião enfatizou o compromisso do Cidadania/DF em se preparar para os desafios políticos que estão por vir.

Líder sindical do Cidadania assume primeiro mandato como vereador em Niterói

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Nesta terça-feira (04/02), Romério Duarte tomou posse como vereador na Câmara Municipal de Niterói. Líder sindical dos trabalhadores da limpeza, asseio e conservação, ele assume a vaga deixada por Luiz Carlos Gallo, que se licenciou para comandar a Secretaria de Esportes do município.

“É uma alegria muito grande que esse momento tenha chegado. Estou aqui representando muita gente da Zona Norte e da limpeza que confiou no meu trabalho. Não vou decepcionar!”, afirmou Romério em seu discurso de posse.

A cerimônia contou com a presença do presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, do vereador Rodrigo Farah, além de outros parlamentares, representantes do executivo e membros do Cidadania23 municipal, que prestigiaram o evento na presidência da Casa.

“Disse ao Romério que, no Cidadania, ele seria vereador, e é muito bom ver essa fala se tornar realidade hoje”, destacou Comte Bittencourt.

Romério inicia seu mandato com o compromisso de defender pautas voltadas à Zona Norte da cidade, aos trabalhadores da limpeza urbana e a uma Niterói mais igualitária e democrática.

Cidadania lamenta morte do ex-deputado federal Humberto Souto

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É com pesar que o Cidadania lamenta o falecimento de um companheiro que ajudou a construir a história não só do partido, mas do Brasil. Humberto Souto, ex-deputado federal, ex-presidente do Tribunal de Contas da União e ex-prefeito de Montes Claros morreu nesta terça-feira (4), aos 90 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília (DF). Ele foi internado no dia 22 de dezembro após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

Pelo Cidadania/PPS, Humberto Souto foi deputado federal e eleito prefeito de Montes Claros.

Humberto Guimarães Souto nasceu em Montes Claros, em 3 de junho de 1934. Na juventude, estudou Direito no Rio de Janeiro. O primeiro cargo eletivo foi como vereador em 1962, na maior cidade do Norte de Minas.

Em 1970, concorreu ao cargo de deputado estadual, ficando na suplência e vindo a assumir o mandato em 1971. Já em 1974, sagrou-se eleito deputado federal. Ao todo, foram seis mandatos consecutivos.

O cargo de ministro do Tribunal de Contas da União veio em 1995, onde chegou a ocupar a presidência do TCU.

Pelo Cidadania/PPS, Humberto Souto foi eleito prefeito em 2016, no 2º turno, ao atingir 65,31% dos votos válidos. Quatro anos depois, se reelegeu, ainda no 1º turno, contabilizando 85,24% dos votos. Tornando-se o mais bem votado entre as cinco cidades mineiras com mais de 400 mil habitantes.

O Cidadania manifesta sua solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de jornada política nesse momento de travessia. Polêmico, Humberto Souto sempre foi um político daqueles que são indispensáveis na construção de um Brasil melhor.

Comte Bittencourt
Presidente Nacional do Cidadania

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (04/02/2025)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Trump recua e faz acordo para suspender tributos a Canadá e México

O Estado de S. Paulo

Canadá e México indicam reforço na fronteira e Trump adia tarifaço

Folha de S. Paulo

Trump suspende tarifas sobre México e Canadá por um mês

Valor Econômico

Trump suspende tarifas sobre México e Canadá por 30 dias