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Em evento da Frente de Saúde, Carmen Zanotto pede mais diálogo e ministro elogia atuação da deputada 

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Em lançamento oficial da Frente Parlamentar Mista Saúde, nesta quarta-feira, a deputada lfedera Carmen Zanotto (Cidadania-SC) pediu ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que a pasta amplie o diálogo com os colegiados que atuam no Congresso Nacional sobre o tema e com os Conselhos de Saúde.

“Precisamos nos aproximar mais, ter uma articulação maior com o ministério, para podermos trabalhar juntos, inclusive com os Conselhos de Saúde, na busca de ações positivas para a saúde da população brasileira”, afirmou Carmen Zanotto, que preside a Frente.

Neste ano da realização da 16ª Conferência Nacional de Saúde, a parlamentar disse que o estreitamento do diálogo é importante para fazer avançar a busca por uma saúde pública de qualidade.

“O SUS [Sistema Único de Saúde] é a maior conquista da sociedade brasileira, mas precisamos nos unir para tirar o Sistema do subfinanciamento. Só assim poderemos vencer os gargalos no atendimento em todas as regiões deste imenso Brasil”, disse.

A solenidade de lançamento da Frente Parlamentar da Saúde, na Comissão de Seguridade Social e Família, também foi marcada pelo início dos trabalhos da Subcomissão Permanente de Saúde, que também é presidida por Carmen Zanotto.

Elogios

Em sua fala, o ministro Mandetta elogiou a atuação parlamentar da deputado do Cidadania não só na defesa da saúde pública como também dos temas importantes para a população brasileira.

“Por seu notório saber em saúde pública, sua militância permanente favor do SUS, com seu poder de articulação, com certeza, saberá comandar com sabedoria, diálogo e bom senso esta Frente”, elogiou.

Guarda-chuva

Luiz Henrique Mandetta defendeu ainda que a Frente Parlamentar Mista da Saúde, que é integrada por 175 deputados de 23 senadores, seja o “grande guarda-chuva” das outras 17 frentes que atuam no Congresso Nacional sobre o tema saúde.

“Essa aproximação é importante para que o ministério possa ter uma interlocução conjunta para melhor  atendimento das demandas da sociedade”, disse.

Pequenos municípios terão “grande ganho” com PEC da Desburocratização, diz Eliziane Gama

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O plenário do Senado aprovou em primeiro turno, nesta terça-feira (7), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 57/2016) que simplifica a burocracia fiscal e tributária em municípios de pequeno porte. 

Para a líder do Cidadania na Casa, Eliziane Gama, os pequenos municípios terão um grande ganho se a PEC for aprovada em definitivo pelo Congresso Nacional.

“Essa conceituação do que é pequeno município é fundamental para que a gente possa evitar, por exemplo, dar um tratamento igual para os desiguais porque isso, na verdade, é uma injustiça. O projeto vem para mostrar o que é pequeno município e fazer com que a desburocratização possa acontecer, para que os programas ocorram de uma forma muito mais rápida, fluir de uma forma realmente mais equitativa”, afirmou a parlamentar.

A votação da PEC registrou 68 votos favoráveis, não houve votos contrários nem abstenções. Agora, a proposta terá de ser discutida em três sessões antes de ser votada em segundo turno. Se aprovada na segunda votação, seguirá para análise da Câmara dos Deputados. (Com informações da Agência Senado)

Coaf no Ministério Justiça fortalece o combate a corrupção, diz Rubens Bueno

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O deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) afirmou nesta quarta-feira (08) que o funcionamento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) dentro da estrutura do Ministério da Justiça é fundamental para o aprimoramento do combate à corrupção no País. Em reunião da Executiva Nacional do Cidadania, o partido fechou questão em torno da proposta do órgão ficar sob o comando do ministro Sérgio Moro, como está previsto na Medida Provisória (MP 870/2019) que reorganiza a estrutura administrativa do Poder Executivo e que está em análise no Congresso.

“Trata-se de um órgão de extrema importância em investigações sobre corrupção, como é o caso da Operação Lava Jato. Nada mais natural que ele fique no ministério que tem em sua estrutura a Polícia Federal. O Coaf é fundamental para a identificação de operações suspeitas e no rastreamento de esquemas de lavagem de dinheiro”, ressaltou Rubens Bueno.

Arnaldo Jardim vai relatar novo marco regulatório de concessões e PPPs

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O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) será o relator da comissão especial criada pelo presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), que vai reunir diversos projetos que tratam de concessões e PPPs (Parcerias Público-Privadas) e oferecer um novo marco regulatório dessas atividades. O colegiado vai analisar também os projetos em tramitação na Casa que versem sobre fundos de investimentos em infraestrutura.

Rodrigo Maia decidiu criar a comissão especial a partir de um requerimento apresentado por Jardim. O presidente da Câmara acatou o pedido. O relatório do deputado do Cidadania vai dar um parecer sobre uma revisão e um aperfeiçoamento do marco regulatório sobre concessões e PPPs.

“Estamos tratando da reforma da Previdência, vamos avançar rumo à reforma tributária e a comissão especial, ao aperfeiçoar o marco regulatório desse setor, complementa nosso esforço por uma agenda positiva para retomar o emprego e o crescimento e também o desenvolvimento do nosso País”, disse Jardim.

Monica De Bolle: A realidade pede passagem

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O governo de apenas quatro meses de Jair Bolsonaro é um poço de intrigas. Há as brigas entre os olavetes e os não olavetes. Há as brigas entre os filhos que controlam e descontrolam os meios de comunicação do pai e os militares. Há as brigas entre o filósofo presidencial e os generais. Há as brigas entre o presidente da República e o prefeito de Nova York, essa quiçá a mais surreal. Tão surreal que dia desses acabei cantarolando o refrão de música antiga de Lulu Santos, “não vá para Nova York amor, não vá”. Em meio à balbúrdia do governo Bolsonaro – afinal, cada governo tem a sua palavra, seu mot juste – a realidade vem se impondo de forma dramática. Desde dezembro do ano passado, a inflação subiu quase um ponto porcentual – passando de 3,8% para 4,6% agora.

O número em si não chega a assustar, sobretudo porque está dentro da meta do Banco Central. Contudo, a alta súbita da inflação em uma economia que ainda não dá sinais de ter saído do lugar e que pode até ter encolhido um pouco no primeiro trimestre do ano, é preocupante . No entanto, sabemos que a produção industrial encolheu nos primeiros três meses do ano e que outros indicadores econômicos deram claros os sinais de fragilidade. A taxa de desemprego continuou a subir nesse início de 2019, alcançando 12,7 %, o que significa 13,5 milhões de desempregados. Para complicar a situação para lá de vulnerável do Brasil, a economia mundial não está ajudando muito, como alertara o FMI. Os mais recentes indícios de que a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos não deve acabar tão cedo está tirando fôlego dos cenários de crescimento global ainda que a economia norte-americana continue a apresentar bons números para o crescimento e para o mercado de trabalho.

Curiosidade que poucos sabem é que os economistas têm muitas dificuldades para traduzir a guerra comercial em números concretos que mostrem o impacto sobre o crescimento global. Isso porque os modelos matemáticos e estatísticos de projeção para medir o impacto de tarifas e retaliações sobre o comércio internacional, sobre os empregos, e o impacto em setores específicos de diferentes países não são compatíveis com os modelos matemáticos e estatísticos usados por macroeconomistas para produzir projeções para o crescimento global. O que isso significa é que sabemos que a guerra comercial não é boa para ninguém. Porém, não sabemos quantificar a magnitude do quão perversa ela pode ser para o mundo e para países específicos.

No caso brasileiro, alguns setores se beneficiaram da conflagração – a China andou comprando mais grãos, mais soja de nós nos últimos meses, e isso nos ajuda. Não nos ajuda de forma permanente, mas qualquer mãozinha é bem-vinda nesse momento tão complicado. O problema é que o Brasil, embora seja um exportador de peso de soja e outros grãos, não é parrudo o suficiente no mercado internacional para determinar o preço dessas exportações. Ultimamente, como resultado de uma série de fatores, os preços dos grãos e da soja têm caído nos mercados internacionais. Isso significa que podemos até exportar mais em volume, mas o valor do que exportamos não tem aumentado tanto assim. Portanto, nem temporariamente se pode afirmar que a guerra comercial tenha sido um maná de Trump e Xi.

Tenho escrito nesse espaço que a reforma da Previdência tampouco será a bala de prata para destravar o investimento no Brasil. Embora haja investidores estrangeiros que estejam à espera da reforma para voltar a destinar recursos para o País, a verdade é que a guerra comercial e a possibilidade de que continue já que, antes de tudo, trata- se de um tema importante para a campanha de Trump nas eleições de 2020, aumenta as incertezas e deixa todos ressabiados. Além, é claro, da reforma em si não ser suficiente para resolver de uma tacada só todos os problemas que hoje impedem o Brasil de crescer, muitos dos quais são estruturais e levam anos para serem adequadamente solucionados.

A baixa produtividade da mão de obra, por exemplo, resulta de vários problemas, dentre eles a má qualidade da educação no País. Claramente, não estamos encaminhando as questões relativas à educação de forma adequada. Dizia no início desse artigo que cada governo tem a sua palavra. A palavra do governo Dilma foi “estarrecida” ou “estarrecido”. Pelo visto o governo Bolsonaro acabará nos trazendo combinação de palavras. Ficaremos todos estarrecidos com a balbúrdia enquanto a economia padece no vácuo. (O Estado de S. Paulo – 08/05/2019)

Ilona Szabó de Carvalho: Políticas de drogas nas mãos do STF

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Atualizar a política de drogas no Brasil é crucial para a melhoria da segurança pública. Em quatro semanas, o país terá a chance de dar um passo importante. O Supremo Tribunal Federal poder decidir que o porte para consumo pessoal de substâncias ilícitas não é crime fazendo com que o Brasil se junte à maioria dos países sul-americanos que já avançaram nesse sentido.

A oportunidade também abriria espaço para que a saúde pública e outras áreas ligadas ao desenvolvimento humano, social e econômico possam ajudar as pessoas que fazem uso problemático dessas substâncias.

O Supremo é a maior esperança de progresso no tema nos próximos quatro anos. Infelizmente, essa é mais uma das pautas sérias tratadas de forma ideológica e ultrapassada pelo governo federal e não é de hoje. Nos dois últimos governos, os retrocessos foram impulsionados pelo mesmo grupo que ainda está no poder, e que inclusive ordenou o embargo da pesquisa nacional sobre o uso de drogas pela população brasileira, realizada pela Fiocruz.

Talvez pelo fato de que a pesquisa supostamente não comprova a tal epidemia que precisam para “justificar” suas retrógradas propostas.

A nova política nacional sobre drogas, lançada em abril deste ano, só é nova no nome. Tanto ela quanto o PLC 37/2013, projeto de lei que tramita a toque de caixa no Senado, ignoram as evidências científicas e alteram a lei e as políticas de drogas para pior. Neste ano, uma comissão de juristas entregou ao Congresso projeto de lei com avanços importantes, mas o mesmo foi solenemente ignorado.

Conhecemos a fundo o custo humano e financeiro da política de drogas atual e não podemos mais insistir no erro e continuar tratando o consumo de substâncias ilícitas como questão criminal. Com tal postura, sofremos todos, principalmente os dependentes químicos e suas famílias, que deixam de ter opções de tratamento e atenção individualizados e baseados em conhecimento de ponta.

O impacto negativo também é sentido no trabalho policial, na questão prisional nos homicídios — em especial nos come tidos por policiais, na marginalização da juventude negra, e na atenção tardia, e muitas vezes equivocada, à saúde mental.

O argumento simplista que circula nos meios refratários à mudança é de que não estamos preparados para ela, pois não temos as políticas públicas para atender à demanda que apareceria com medidas de flexibilização da lei. Há vários equívocos nessa afirmação, a começar pelo fato de que há políticas públicas na área da prevenção, redução de danos, tratamento e assistência social no Brasil. Elas precisam ser dimensionadas e aprimoradas, e para tanto é fundamental recebermos o público-alvo sem que tenha medo de pedir ajuda pela estigmatização e criminalização do tema.

Em segundo lugar, não houve explosão de consumo nos mais de 30 países que descriminalizaram o uso de drogas. Importante ressaltar que nesse modelo, as drogas continuam ilegais, mas separa-se de vez o consumo do tráfico, o que permite redirecionar os escassos recursos das forças policiais e do sistema de Justiça criminal para combater o crime organizado violento.

Por fim, depois de me debruçar sobre esse tema por mais de uma década, conhecendo de perto diversas experiências, posso afirmar que nada é tão perverso e contraproducente quanto a política de drogas atual. Com responsabilidade, é possível mudar a lei, monitorar sua aplicação e fazer os ajustes necessários para que os seus objetivos iniciais de promover a saúde, o bem-estar e a segurança das pessoas possam ser finalmente atingidos. (Folha de S. Paulo – 08/05/2019)

Ilona Szabó de Carvalho, empreendedora cívica, mestre em estudos internacionais pela Universidade de Uppsala (Suécia). É autora de “Segurança Pública para Virar o Jogo”

AO VIVO: Executiva Nacional do Cidadania debate reforma da Previdência e polêmica do Coaf

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Veja aqui ao vivo a reunião da Executiva Nacional do Cidadania para debater a conjuntura política, a polêmica envolvendo a Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), a reforma da Previdência, implantação do Cidadania, dentre outros assuntos.