Disputa se tornou mais dramática no 2º turno, principalmente no Sudeste, onde Bolsonaro foi vitorioso em 3 estados.

É hora de reconhecer as credenciais democráticas do ex-presidente, que não é um desconhecido, nem uma incógnita.

A adesão ao projeto iliberal, como o de Bolsonaro, tem a ver com a absolutização do sucesso individual como via de mobilidade social.

Controlado por renda e lealdades identitárias ("Lula é nordestino"), o efeito ideológico do voto se dilui.

O que pode acontecer é um candidato de esquerda vencer e governar com um Congresso Nacional de maioria conservadora.