IMPRENSA HOJE

Veja as manchetes e editoriais dos principais jornais (17/08/2022)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Diante de Bolsonaro, Moraes exalta urnas e condena discurso de ódio
Candidaturas batem recorde de diversidade
Religião esquenta 1º dia de campanha
Tarcísio de Freitas – ‘Tenho gratidão e acredito no legado do presidente’
‘Lealdade de verdade’, o slogan de Queiroz
Gás residencial sobe mais que o dobro da inflação em um ano
Maioria dos pediatras ganha patrocínio da indústria de fórmulas infantis, diz estudo
Justiça autoriza procedimentos fora da lista da ANS
Rússia atribui novas explosões na Crimeia a ‘ato de sabotagem’

O Estado de S. Paulo

Religião sobe ao palanque dos candidatos no 1º dia de campanha
No TSE, Moraes defende processo eleitoral e democracia
Fiesp sugere a candidatos taxar lucro distribuído
Perfuração de poço tem indício de sobrepreço de R$ 131 milhões
Vereadores de SP debatem projeto que muda regra para construções
EUA testam míssil balístico de longo alcance; Putin reclama

Folha de S. Paulo

Bolsonaro vê calado exaltação a urna
Fachin atende Defesa e inclui militares em inspeção de urnas
Campanha eleitoral começa com foco na fé
Candidatos tomam rumos opostos em planos econômicos
País tem recorde de mulheres e negros postulantes
Sobe número de candidaturas de PMs e de religiosos
Gasto e eficiência desafiam governo na saúde
A.C. Camargo tem área dada em troca de serviços via SUS
Morto em travessia, brasileiro foi deixado por coiote

Valor Econômico

Aplaudido de pé, Moraes exalta o sistema eleitoral
Cresce a venda de celular com o avanço do 5G
Exportação para China perde fôlego
Remunerações de gestor abatem IRPJ
Tarcisio promete cortar impostos e assume condição de ‘forasteiro’
Crédito privado segue atrativo para empresas

Correio Braziliense

Moraes assume TSE com exaltação à democracia
Campanha começa com religião no centro da briga
Ficha Limpa ainda deve barrar candidaturas
Ibaneis Rocha: ‘Vamos fazer, pelo menos, mais três hospitais no DF’
Gasolina cai abaixo de R$ 5 em postos do DF
Covid – Indenização na Saúde

EDITORIAIS

O Globo

Campanha eleitoral será teste de civilidade

O país espera que os candidatos mantenham o tom demonstrado na cerimônia de posse do TSE

A posse dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski como presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi cercada de simbolismo, num momento-chave para a democracia brasileira: o início da campanha para as eleições gerais deste ano. Os dois responsáveis por conduzi-las foram oficializados nos novos cargos diante da presença das maiores autoridades da República e dos principais postulantes à Presidência.

Estavam na cerimônia em Brasília os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto — o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva —, os candidatos Ciro Gomes e Simone Tebet, assim como os ex-presidentes Michel Temer, Dilma Rousseff e José Sarney, os presidentes do Senado e da Câmara, governadores, prefeitos, ministros de Estado, ministros do STF e seu presidente, ministro Luiz Fux. É exatamente esse grau de deferência ao cumprimento da lei e de respeito a adversários políticos que o Brasil espera e de que precisa na campanha eleitoral que se inicia.

“Somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados no mesmo dia. Isso é motivo de orgulho nacional”, afirmou Moraes em seu discurso, uma defesa enfática da Justiça Eleitoral, do sistema de votação e das urnas eletrônicas. A democracia depende de direitos políticos básicos, como a liberdade de expressão, reunião e manifestação. Igualmente importante é a infraestrutura institucional. Além de partidos e veículos de imprensa livres, uma democracia depende da Justiça para dirimir dúvidas e fazer valer o que diz a lei. A presença do presidente e de ex-presidentes no TSE reforça o compromisso com o respeito às decisões dos tribunais eleitorais. Por isso merece ser amplamente valorizada.

Dado o histórico de Bolsonaro, os eleitores precisarão se manter atentos. O presidente é um contumaz propagador de informações falsas sobre as urnas eletrônicas. Já ensaiou alguns recuos antes de desferir novos ataques ao Judiciário e ao próprio Moraes. Não se sabe o tipo de comportamento que Bolsonaro adotará nas manifestações convocadas por sua campanha para o próximo dia 7 de setembro. E ele ainda deve ao Brasil uma declaração convincente de que aceitará e respeitará o resultado das urnas em outubro, mesmo que não seja o vencedor. Sem “mas” nem nenhum tipo de ameaça velada.

Lula, que volta e meia flerta com regimes e ideias autoritárias, como as mal disfarçadas tentativas de controle da imprensa, já mostrou respeitar o processo eleitoral. O desafio para ele é manter a civilidade na campanha, mesmo que futuras pesquisas mostrem uma perda de apoio à sua candidatura. Nenhum comportamento extremista de Bolsonaro justifica que os demais candidatos incorram no erro de tratar como inimigos os adversários políticos.

Candidatos e eleitores devem sempre lembrar o óbvio: cidadãos têm visões de mundo distintas e buscam objetivos e prioridades diferentes. Quando discordam, não é necessariamente porque sejam canalhas ou ignorantes. O respeito civilizado à discordância é a alma da democracia. Diante dos eventuais riscos que permeiam a campanha deste ano, o papel do TSE será crucial. Tanto para dissuadir comportamentos inadequados como para punir aqueles que tentarem passar por cima da lei.

O Estado de S. Paulo

Campanha eleitoral é tempo de paz

Ao colocar em dúvida a lisura das eleições, a retórica golpista de Jair Bolsonaro pode dificultar – ou mesmo interditar – o necessário debate sobre propostas e projetos para o País

Hoje é o início oficial da campanha eleitoral. Agora a propaganda eleitoral, inclusive na internet, é permitida. Pode haver distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata, acompanhadas ou não por carro de som. Também é permitida a divulgação paga de anúncios de propaganda eleitoral. No período da campanha, os candidatos, partidos, federações e coligações podem realizar comícios e usar alto-falantes e amplificadores de som. A chamada propaganda gratuita no rádio e na televisão – que nada tem de gratuita – começará no próximo dia 26.

A simples menção ao que se pode fazer a partir de hoje evidencia que a Lei Eleitoral precisa ser respeitada com mais rigor. Basta ver as motociatas do presidente Jair Bolsonaro nos últimos meses. Além de desrespeitarem os prazos do calendário eleitoral, esses eventos de evidente caráter eleitoral custam caro aos cofres públicos.

Toda eleição se reveste de grande importância para a vida do País. É o momento por excelência em que o cidadão avalia o exercício do poder político, tanto no Executivo como no Legislativo. A campanha eleitoral é um chamado a que cada eleitor faça um diagnóstico dos mandatos que terminam e analise as propostas dos diferentes candidatos para os diversos cargos. É tempo, portanto, de se informar ainda com mais empenho e mais responsabilidade. Está em jogo o futuro da educação, da saúde, da economia, do emprego, da moralidade pública, da preservação ambiental e de tantos outros temas que afetam diretamente a vida e os sonhos da população.

Numa República, todos são iguais perante a lei. Mas, se o princípio da igualdade vale sempre, a eleição é uma das ocasiões em que se vivencia de forma mais explícita sua força. Seja qual for sua raça, origem, credo religioso, orientação ideológica, grau de instrução, situação patrimonial ou local de residência, todas as mulheres e todos os homens têm exatamente o mesmo direito de intervir no futuro do País. Nas urnas, a voz de cada um tem rigorosamente o mesmo valor. Campanha eleitoral é, portanto, momento por excelência de respeito e diálogo. O bom funcionamento da democracia demanda essa livre circulação de ideias.

Se toda campanha eleitoral tem traços comuns, a de 2022 tem características próprias. É a primeira campanha eleitoral desde a Constituição de 1988 que foi precedida por ataques sistemáticos do presidente da República contra as urnas eletrônicas, por suas tentativas de interferência na apuração dos votos e por suas insinuações de que pode vir a não respeitar o resultado das eleições.

Trata-se de fenômeno inteiramente inédito, que deve despertar a vigilância máxima por parte da sociedade e das instituições. Em regimes democráticos, o Poder Executivo não interfere na realização das eleições e os eleitos tomam posse. É preciso advertir, no entanto, que a retórica golpista de Jair Bolsonaro também tensiona a democracia noutro aspecto, igualmente fundamental. Ao colocar em dúvida a lisura do processo eleitoral, ela pode dificultar – ou mesmo interditar – o imprescindível debate sobre as propostas para os problemas nacionais.

Campanha eleitoral deve ser ocasião de especial normalidade institucional precisamente para que todos possam livre e serenamente pensar as questões nacionais, dialogar com quem queira e fazer suas escolhas políticas. Não é tempo de medo, suscitando na população temores de que as regras do jogo talvez não sejam cumpridas. Em função disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, de forma prudente e dentro da lei, no exercício de suas atribuições institucionais, que a desinformação sobre o processo eleitoral seja coibida e exemplarmente punida, podendo inclusive suscitar a cassação de candidaturas.

A pauta da campanha eleitoral não são as urnas eletrônicas, o que representaria um perverso diversionismo, privando a população de conhecer, refletir e debater sobre o que realmente importa para o País. É hora de enfrentar os temas com responsabilidade, conhecendo os candidatos, suas trajetórias e suas propostas.

Folha de S. Paulo

Zona de conforto

Lula e Bolsonaro escolhem platitudes e ataques, em vez de debater o que importa

Com o início oficial da campanha eleitoral nesta terça (16), os dois candidatos que lideram a corrida ao Palácio do Planalto foram às ruas pedir votos e seguiram um roteiro bastante previsível.

Jair Bolsonaro (PL), em busca da reeleição, encontrou-se com líderes religiosos em Juiz de Fora (MG) e fez comício no local onde levou uma facada na reta final da campanha de 2018. Atribuiu sua vitória a um milagre e disse ter salvado o país do socialismo.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder das pesquisas, foi à porta de uma fábrica em São Bernardo do Campo (SP), onde iniciou a carreira de sindicalista antes de se lançar na política. Chamou o adversário de mentiroso e genocida.

Ambos fizeram escolhas cômodas, revisitando territórios conhecidos em busca de audiência amistosa. O objetivo principal era garantir imagens espetaculosas para os telejornais e o horário de propaganda eleitoral, que estreia no rádio e na televisão na próxima semana.

Ao registrar suas candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral, os dois apresentaram há poucos dias seus planos de governo, cumprindo como mera formalidade a exigência imposta pela legislação a todos que disputam cargos executivos.

Causa desalento folhear os documentos protocolados, repletos de platitudes e promessas irrealistas —que estão longe de oferecer respostas para os desafios enfrentados pelo país após anos de estagnação econômica e crise sanitária.

Faltando um mês e meio para o primeiro turno da votação, é lamentável que os candidatos tenham feito de tudo para reduzir as oportunidades em que estarão frente a frente para expor seus pontos de vista e debater propostas.

Nas últimas semanas, dois encontros organizados por veículos jornalísticos foram cancelados devido ao desinteresse dos dois principais contendores. Há outros quatro programados, sem confirmação de que ambos estarão presentes.

Entre os presidenciáveis com maior pontuação nas pesquisas, somente Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) se expuseram a sabatinas com jornalistas profissionais. Bolsonaro e Lula têm preferido conversas com personalidades da internet, em que são raros os questionamentos incisivos.

Falando na USP, Lula desafiou Bolsonaro a um debate com ele e os estudantes. Como até agora o petista só confirmou presença em um evento, fica a impressão de que outro confronto só lhe interessa se tiver a torcida ao seu lado.

Debates proporcionam a chance de examinar os candidatos e suas ideias longe da zona de conforto erguida pelos estrategistas dos partidos. Lula e Bolsonaro mostram pouco-caso com uma parte essencial do processo democrático.

Valor Econômico

Lula lidera disputa mesmo em redutos conservadores

Há sérias dúvidas de que Bolsonaro consiga vencer sua alta rejeição apenas distribuindo dinheiro

O principal adversário que o presidente Jair Bolsonaro terá de suplantar para vencer as eleições presidenciais é ele próprio. A pesquisa do Ipec divulgada ontem, assim como outras que mostram os desdobramentos das intenções de voto por Estado, indicam amplo favoritismo de Luiz Inácio Lula da Silva. Se Bolsonaro chegou à Presidência na onda de rejeição ao PT, Lula agora nada bem na maré da rejeição a Bolsonaro. Em Estados relevantes onde o atual presidente teve confortável vantagem em 2018, como São Paulo, ele está agora atrás de Lula por uma boa margem.

Campanhas sempre reservam muitas surpresas e o cenário pode até mudar radicalmente, mas a tendência atual é desfavorável ao presidente. Nenhum ocupante do Palácio do Planalto esteve em situação tão ruim no início da campanha eleitoral como Bolsonaro está agora.

Diante da situação desesperadora, o presidente e seus aliados do Centrão abriram os cofres públicos para tentar reverter o quadro, no maior pacote de estímulos à atividade econômica e para programas sociais às vésperas de uma disputa presidencial. O início do pagamento de um Auxílio Brasil maior, de R$ 600, deve melhorar um pouco sua posição nas pesquisas eleitorais. A rejeição ao presidente entre os que recebem o auxílio tende a diminuir sensivelmente, mas isso não tem ocorrido com a mesma intensidade entre os que não o recebem – e que são maioria.

Os que recebem auxílio financeiro concentram-se no Nordeste, um reduto fiel a Lula. Bolsonaro pode ganhar votos de eleitores na região com o dinheiro que está despejando, mas é difícil haver migrações em massa. Para o eleitor da região, Lula é o criador do programa Bolsa Família e não de um simulacro com forte odor eleitoreiro. Os votos do Nordeste fazem muita diferença em uma eleição apertada, mas o destino se jogará, como sempre, no Sudeste – onde o presidente agora não vai bem. Um exemplo: Fernando Haddad, candidato petista, no primeiro turno de 2018 obteve 6,4 milhões de votos a mais que Bolsonaro nos Estados nordestinos. Bolsonaro, apenas com os votos angariados em São Paulo, mais que anulou essa diferença – obteve 12,37 milhões, contra os 3,8 milhões do rival.

Ainda que Lula tenha um eleitorado maior que Haddad, em Estados-chave ele mantém algo parecido com a votação do PT nas últimas eleições – é Bolsonaro quem desaba. Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, o Ipec aponta vantagem de 42% para Lula, ante 29% de Bolsonaro. Haddad no primeiro turno de 2018 teve 41% dos votos e Bolsonaro 58%,1%. No Rio, Lula melhora a situação e está em empate técnico com Bolsonaro (41% a 37%), mas em 2018 Haddad lá obteve quase 37% dos votos.

No maior colégio, São Paulo, Lula puxa mais votos que Haddad (intenção de voto de 43% e votação de 32% em Haddad), enquanto Bolsonaro, por enquanto, é a sombra do que foi na eleição anterior: 29% ante votação de 67,9% em 2018. A região Sudeste, onde Lula está a frente, abriga 42% do eleitorado do país. Mas a rejeição a Bolsonaro também o coloca atrás do petista em outros redutos conservadores. No Rio Grande do Sul, onde Bolsonaro teve 63% dos votos em 2018, ele tem agora 35% das intenções de voto, ante 40% de Lula.

Os resultados do Ipec insinuam que Bolsonaro pode estar perto de ter atingido seu teto eleitoral. No primeiro turno, teria 32% dos votos. No segundo, subiria para 35%, o que é quase nada. Sua rejeição é um dos motivos principais. Ela oscila entre 46% no Ipec e 53% no Datafolha – e é muito alta em todas. Há sérias dúvidas de que consiga baixá-la apenas distribuindo dinheiro.

A rejeição a Lula, porém, pode estar subestimada e crescer no decorrer da campanha, que começa hoje. Os holofotes que iluminam principalmente o péssimo governo de Bolsonaro se voltarão também para Lula e o passado: Dilma, petrolão, mensalão etc. Além disso, a economia deixou de apresentar um cenário bastante desfavorável ao governo, abrindo uma janela de crescimento – em grande parte graças aos estímulos eleitoreiros oficiais -, que irá se fechar após as eleições.

Faltam ainda na equação eleitoral os candidatos do PDT, Ciro Gomes, estacionado entre 7% e 9%, e do MDB, Simone Tebet, parada nos 2%. Uma campanha cruenta entre os dois favoritos, como a que se prevê, pode atrair atenções e votos para Tebet, que tem o terceiro maior tempo de TV. Por enquanto, porém, são apenas possibilidades.

Correio Braziliense

A matemática não fecha

Brasil tem 21 universidades no ranking das melhores do mundo, das quais nenhuma da rede privada

Foi divulgada uma atualização do Academic Ranking of World Universities (ARWU) com as melhores universidades do mundo, feita desde 2003, todos os anos, por uma empresa independente, a Shanghai Ranking Consultancy. O ranking é elaborado pela Universidade Jiao Tong, de Xangai, uma das instituições públicas mais antigas da China.

Na listagem, o Brasil tem 21 universidades, das quais nenhuma da rede privada. E isso apesar da carência de investimentos e dos cortes realizados em áreas como pesquisa, fundamental para o desenvolvimento do país. Trabalhos realizados durante a pandemia da covid-19, por exemplo, na busca por vacinas e soluções de controle da disseminação do coronavírus saíram de laboratórios de universidades e ajudaram a acelerar a corrida no combate à doença.

A Universidade de São Paulo (USP) se manteve na liderança entre as instituições do país, assim como em 2021, na faixa entre 101ª e 150ª instituição avaliada. Vale lembrar que a USP lidera também o ranking das instituições na América Latina.

Até a 500ª colocação, destacam-se a Universidade de Campinas (entre a 301ª e a 400ª), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo as três últimas entre a 401ª e a 500ª. A organização do ranking não fornece a posição exata de cada universidade nesse grupo de entidades — somente das primeiras 100 universidades que compõem a lista.

Entre as brasileiras, duas mineiras se destacam: a UFMG, na terceira posição, e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), em 10º. A Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e a Federal de São Paulo (Unifesp) ficaram em 5º e 7º lugares, respectivamente, e a Universidade de Brasília (UnB) ficou em 13º, portanto, no Top 15 do Brasil.

As instituições norte-americanas são definitivamente as melhores do mundo. Entre as mil faculdades listadas, a Universidade de Harvard é a “pole position”’, seguida por Stanford, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Berkeley e Princeton. Entre as Top 10, apenas duas inglesas: Oxford e Cambridge.

Das 100 primeiras melhores, 39 são dos Estados Unidos, sendo que foram avaliadas 2,5 mil instituições, o que demonstra a supremacia norte-americana no ensino superior sobre o resto do mundo.

Portugal, considerado um dos maiores refúgios de brasileiros atualmente, tem apenas seis universidades entre as melhores do mundo, sendo a Universidade de Lisboa a primeira colocada, figurando entre a 201ª e a 300ª colocação, seguida pela Universidade do Porto, na mesma faixa.

Entre os indicadores levados em consideração para elaborar o ranking, foram utilizados quesitos como: número de alunos, quantidade de vencedores do Prêmio Nobel (sim, aquele), medalhas Fields (na área de matemática) entre os graduados e professores, e o número de artigos publicados em revistas científicas. São avaliados também os impactos das pesquisas realizadas ao longo do ano.

Embora o Brasil seja o país latino-americano com o maior número de instituições de ensino no ranking de Xangai — 21 —, seguido pelo México (quatro), Chile (quatro), Argentina (duas) e Colômbia (duas), a considerar a população brasileira, com mais de 212 milhões de habitantes (2020), seria mais ou menos uma universidade de qualidade para cada 10 milhões de brasileiros. Difícil de imaginar, não é? O melhor mesmo é não fazermos essa conta.

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