Trocas seguidas na PF ‘minam eficiência dos trabalhos’, diz Alessandro Vieira

Para o senador, resultado das substituições promovidas pelo governo ‘é mais atraso e garantia de impunidade para criminosos’ (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE), criticou na rede social, nesta quinta-feira (03), as constantes trocas do diretor-geral da Polícia Federal e chefia de órgãos técnicos da corporação promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro ao longo do mandato. 

‘A substituição repetida dos chefes de órgãos técnicos como a PF é um método para minar a eficiência dos trabalhos, rompendo a continuidade e o acúmulo de conhecimento essenciais para um desempenho eficiente. O resultado é mais atraso e garantia de impunidade para criminosos’, afirmou o senador em postagem no Twitter.

A crítica do parlamentar, que é delegado de polícia, é uma reação a movimentação do novo diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, para a substituição do delegado que comanda a Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado), área responsável por investigar políticos, incluindo o presidente da República, e integrantes do crime organizado.

O atual diretor da Dicor é o delegado Luís Flávio Zampronha, que está no cargo desde abril do ano passado.

É a quarta vez que um diretor-geral da PF é substituído no governo Bolsonaro. No dia 25 de fevereiro, o presidente trocou de forma inesperada o então diretor-geral Paulo Maiurino, que estava na função desde abril do ano passado, por Márcio Nunes, ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça.

O primeiro chefe da PF na gestão Bolsonaro foi Maurício Valeixo – ficou no cargo de janeiro de 2019 a abril de 2020. Ele foi substituído por Rolando Souza, que assumiu em abril de 2020 e deixou o posto em abril de 2021 para dar lugar a Maiurino.

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