“Fizeram valer, em sua maior prova de fogo, o sonho tornado realidade por Sergio Arouca e outros grandes brasileiros que idealizaram o SUS. Exemplo não será esquecido”
Neste dia em que a CPI da Pandemia trouxe os tristes relatos de brasileiros que perderam seus parentes mais próximos para a Covid, o Cidadania homenageia e reconhece o trabalho incansável dos quase 500 mil médicos e médicas do país que salvaram centenas de milhares de vidas na mais mortal das pandemias da história nacional.
Quase 900 profissionais da medicina, cumprindo o juramento que fizeram ao assumir a sua profissão, consagraram suas vidas ao serviço da humanidade. Alguns desses heróis anônimos voaram para Manaus em um dos piores momentos da pandemia, sabendo dos riscos que corriam, saindo em socorro de seus concidadãos quando eles mais precisavam.
Esse é o verdadeiro espírito que guia a imensa maioria da classe médica, cuja esmerada dedicação ao bem maior – a vida – nós e todos os brasileiros louvamos. Vocês e milhares de outros profissionais de Saúde deram um exemplo que não será esquecido e que dá a dimensão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fizeram valer, em sua maior prova de fogo, o sonho tornado realidade por Sergio Arouca e outros grandes brasileiros que idealizaram o SUS. Sua honradez deixa em posição ainda mais constrangedora – para dizer o mínimo – o Conselho Federal de Medicina. Infelizmente, nem sempre somos formalmente liderados pelos melhores.
Mas a história reservará um papel para cada um de nós neste momento singular de crise sanitária, econômica e humanitária. Alguns terão sido algozes. Serão lembrados pela vergonha, pela desumanidade e pela ganância com que assacaram contra a família brasileira em hora indefesa.
Outros, por sua coragem, compaixão e retidão de caráter.
Médicos e médicas que honraram e dignificaram a medicina fazem parte desse segundo grupo.
A vocês, a nossa eterna gratidão!
Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania