A análise dos códigos-fonte é uma solenidade obrigatória realizada pelo TSE seis meses antes de cada eleição, mas foi antecipada para ampliar a transparência do processo eleitoral
O vice-presidente nacional do Cidadania, Wober Júnior, participou nesta segunda-feira (4) da abertura do Ciclo de Transparência Democrática – Eleições 2022, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele conheceu o local onde serão realizados os procedimentos de inspeção dos códigos-fonte da urna eletrônica e dos programas do sistema eletrônico de votação que serão utilizados no pleito do ano que vem.
“Foi comprovada, mais uma vez, a segurança absoluta do melhor sistema de apuração eleitoral do mundo. Seguro, transparente, auditável, rápido e eficiente. O Cidadania participou em apoio e solidariedade a todo o povo brasileiro e suas instituições, para reafirmar a segurança e a transparência do processo eleitoral brasileiro”, destacou Wober.
Ele ainda criticou as recentes falas do presidente Jair Bolsonaro, que colocou em dúvida o sistema de urna eletrônica e chegou a afirmar que sem o voto impresso não há eleição.
“Só uma pessoa com a cabeça destrambelhada, que defende os interesses pessoais acima dos interesses da República, da democracia e do Brasil, como o presidente Bolsonaro, é capaz de duvidar do nosso processo eleitoral, pelo qual ele foi eleito desde 1996 até hoje. Ele quis tumultuar a vida política do país almejando promover um golpe de Estado e afrontar a democracia que se funda no voto livre”, sustentou o dirigente do Cidadania.
A análise dos códigos-fonte é uma solenidade obrigatória realizada pelo TSE seis meses antes de cada eleição, mas foi antecipada para ampliar a transparência do processo eleitoral.
“Nós estamos muito empenhados em prover à sociedade brasileira, como temos feito ao longo dos anos, eleições limpas, seguras e auditáveis. Tenho certeza que todas as pessoas aqui têm a democracia como sendo a causa da nossa geração. E nós nos dedicamos a conquistá-la e, agora, cuidamos bem de preservá-la”, declarou o ministro e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.
Podem fazer a inspeção o Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso Nacional, Controladoria Geral da União (CGU), representantes técnicos de todos os partidos políticos, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Forças Armadas, Polícia Federal, universidades, entre outras instituições.