“É uma pena que ele não tenha se aprofundado sobre os casos ‘não concretos’ que a CPI da Covid apontou”, disse a senadora (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) disse na rede social que o presidente Jair Bolsonaro mostrou um retrato distorcido do Brasil na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, nesta terça-feira (21). Ele disse, por exemplo, que o Brasil está ‘há dois anos e oito meses sem qualquer caso concreto de corrupção’.
“O presidente da República foi à Assembleia Geral da ONU para vender mentiras e criar cortinas de fumaça para ocultar os crimes cometidos na gestão da pandemia e reafirmar o negacionismo do seu governo”, afirmou a senadora do Cidadania.
“Ele ao menos ajustou o discurso. Trocou o ‘estamos sem uma mácula de corrupção’ por ‘estamos sem qualquer caso concreto de corrupção’. É uma pena que ele não tenha se aprofundado sobre os casos ‘não concretos’ que a CPI da Covid apontou”, disse Leila sobre as investigações na compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.
Nos cerca de 13 minutos de discurso na ONU, Bolsonaro distorceu dados sobre o desempenho da economia, do meio ambiente e defendeu o chamado ‘tratamento precoce’ contra a doença, colocando-se contra o “passaportes de vacinação”.