A reunião da Executiva Nacional das Mulheres do Cidadania, na tarde desta terça-feira (18), foi o encontro de mulheres que transformam suas realidades em diversos estados e municípios do país em busca de dias melhores para a população. De forma presencial ou virtual, a participação mostrou que o partido é um espaço de construção, como definiu a secretária Raquel Dias.
Além de assinarem uma carta-compromisso de que honrarão os princípios do Cidadania e trabalharão juntas para promover a participação feminina na política, as mulheres levaram para suas bases uma tarefa: ouvir as filiadas para elaborar um planejamento de ações. Para isso, precisarão levantar qual o evento mais adequado, o público-alvo a que ele se destina, a estratégia de engajamento e o custo. Todas essas informações servirão para nortear os trabalhos e também devem ser enviadas à Executiva Nacional das Mulheres.
Os desafios são inúmeros, mas a força que a união das mulheres do Cidadania emana cativa. E emociona. Foi assim com a homenagem a Tereza Vitale, que entrou para o partido em 1992, quando ele acabara de se tornar PPS, e continua lutando. “Nunca fiz essa história sozinha, sempre estive acompanhada de muitas mulheres para me dar cobertura. Hoje eu vim para aplaudir e saio emocionada”, disse.
O presidente nacional do Cidadania, Comte Bitencourt, disse que partido é movimento. “Construir não é fácil, mas se mantivermos a força dos nossos princípios, conseguiremos crescer”. Ele gostou de ver o Cidadania “pulsar” com a presença das mulheres na sede, em Brasília, e disse que se sentia feliz por ver a retomada “do convívio fraterno”. “Podemos ter pensamentos diferentes, mas nos relacionamos fraternalmente”.
Vereadora mais jovem de Sergipe, Beatriz Meneses disse que sabe da responsabilidade que tem para representar esses dois segmentos, as mulheres e a juventude, na Câmara Municipal de São Miguel do Aleixo.
O encontro desta terça-feira, o primeiro de que Beatriz participa, “foi muito proveitoso”. “Quando se é mulher e jovem é mais difícil e desafiador entrar na política, mas com coragem, determinação e fé, a gente mostra que podemos estar onde quisermos. Quero fazer a diferença para meu município”.
Exemplo de disposição foi dado ainda pela fala da ex-deputada estadual de Roraima Lenir Rodrigues sobre a aposta exitosa nos núcleos setoriais não só de mulheres, mas também de igualdade 23, LGBTQIAP+ e outros. “O partido é uma força viva”.
“Apoiar, acolher, conduzir, isso que fazemos hoje aqui é também o que temos que fazer nos nossos municípios, nos estados, desde a discussão na escola, no bairro”, ponderou Raquel. “Saímos mais fortalecidas”.