Legenda sofreu influência da executiva nacional, que trocou comando para unidade de projeto político (Foto: Reprodução)
O Cidadania em Goiás era presidido desde o início de maio por Flávio Inácio da Silva, chefe de gabinete da vice-governadoria. A partir da noite desta quarta-feira, 6, a presidência está oficialmente com Gilvane Felipe, ex-secretário de Cultura no terceiro mandato do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Gilvane já havia sido apontado como novo comandante da legenda no Estado, mas aguardava a nomeação oficial para falar como presidente do partido. Com a troca, o Cidadania tem caminho livre para se aliar ao PSDB goiano.
Daqui para frente, segundo Gilvane, o novo diretório terá alguns desafios importantes. O primeiro é o de tentar unificar os correligionários. “O partido estava estilhaçado por uma política equivoca. A diretoria passada conduzia a sigla diferente da orientação nacional. O segundo é reconstruir o partido. E por último é o de reposicionamento político. Vamos apoiar a candidatura de Marconi Perillo ao Governo de Goiás e Simone Tebet, do MDB, para a Presidência da República”, conta.
Até então sob influência do vice-governador Lincoln Tejota, que se filiou recentemente ao União Brasil para disputar mandato de deputado estadual, e de seu grupo político, o diretório do Cidadania em Goiás foi dissolvido pela executiva nacional na última terça-feira, 5. Gilvane, que já presidiu o partido por quatro anos – quando ainda era Partido Popular Socialista (PPS) – afirmou que a troca de comando ocorreu por um conjunto de fatores, sendo o principal deles motivado por articulações políticas. “Aqui em Goiás, não tinha como ficar sob a orientação de um grupo alinhado com Caiado”, comentou Gilvane.
(Jornal Opção – 07/07/2022)