Executiva Nacional do Cidadania aprovou indicativo de abertura de conversas para a formação de federação com PSDB, Podemos, MDB e PDT (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
Com a decisão da Executiva Nacional do PSDB de dar aval, nesta quinta-feira (27), às negociações com o Cidadania sobre a formação de uma federação partidária para as eleições deste ano, o líder do partido no Senado, Alessandro Vieira (SE), disse na rede social que a aliança vai exigir ajuste de programa e mecanismos de transparência.
“A possibilidade de federação, seja com PSDB ou Podemos, exige ajuste coerente de programa comum e garantia de mecanismos justos e transparentes de atuação conjunta durante 4 anos, em especial para definição de candidaturas e formação de chapas em todas as esferas, sem imposições”, escreveu o parlamentar, pré-candidato do Cidadania à Presidência da República, no Twitter.
Caso a federação se confirme, a aliança seguiria com apenas um candidato ao Palácio do Planalto, já que o governador tucano de São Paulo João Doria também é pré-candidato ao cargo.
“Não muda nada, enquanto não existir uma definição de federação e seus critérios de governança”, disse Alessandro Vieira ao site Jota.
Além do PSDB, a Executiva Nacional do Cidadania aprovou, no último dia 19, um indicativo de formação de federação com o Podemos, MDB e PDT, com a abertura de diálogo com essas legendas.
A união visando o pleito de 2022 deve durar, no mínimo, quatro anos, de acordo com a legislação aprovada no ano passado e que já vale para as eleições deste ano.
O prazo para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) validar as alianças partidárias é 2 de abril, mas as legendas precisam fazer o pedido até o início de março.
Comissão
A Executiva Nacional do Cidadania criou uma de ‘Comissão de Entendimento Político’ para ‘aprofundar o contato’ com legendas interessadas na formação da federação partidária. O colegiado é composto por Roberto Freire, presidente nacional do partido; Alessandro Vieira; deputado federal Alex Manente (SP), líder na Câmara; Davi Zaia, secretário-geral; Lincoln Tejota, vice-governador de Goiás, representando os estados; e Adão Cândido, secretário de Comunicação.