Para evitar humilhação das Forças Armadas, militares deveriam bater em retirada do governo, diz vice-presidente do Cidadania

O vice-presidente nacional do Cidadania, deputado federal Rubens Bueno (PR), afirmou que a decisão do Exército de não punir o general Eduardo Pazuello, após ele ter participado de um ato político de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, mancha a imagem das Forças Armadas e deixa a impressão de que o Alto Comando das Forças Armadas é subserviente aos caprichos “do capitão”.

“Para evitar humilhação das Forças Armadas, os militares deveriam bater em retirada do governo. Exército, Marinha e Aeronáutica devem servir aos interesses do Estado e não aos do governante de plantão. Um de seus generais, baixando a cabeça para as teimosias de Bolsonaro quando comandava o Ministério da Saúde, levou o Brasil ao caos na gestão do combate à Covid 19, que já provocou a morte de quase meio milhão de brasileiros. Está sendo investigado em CPI. Querem mais humilhação?”, indaga Rubens Bueno.

O deputado lembra ainda que as normas militares são expressamente claras ao vedar a participação de militares da ativa em atos políticos. “Além disso, nossa Constituição também estabelece que as Forças Armadas não podem ser partidarizadas. O que estamos vendo no momento é perigoso, abre precedentes, além de ser uma vergonha para a história dos militares”, concluiu o vice-presidente do Cidadania.

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