A catastrófica situação da pandemia no Brasil agravou dois problemas preexistentes: a insegurança jurídica e a degradação da autoridade pública.
Continue lendoAlessandro Vieira: ‘São dois assassinos: o vírus e o governo’
Líder manifestou indignação com “a falta de senso de realidade” da liderança do governo, que pediu o adiamento da votação projeto de quebra patentes de vacinas e medicamentos da Covid-19 (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Ao protestar contra o adiamento da votação pelo Senado, nesta quarta-feira (07), do projeto de lei (PL 12/2021) que quebra patentes de vacinas e medicamentos da Covid-19, o líder do Cidadania na Casa, senador Alessandro Vieira (SE), culpou o governo federal e o coronavírus pelas mais de 340 mil mortes pela doença no País.
“Temos dois assassinos a solta no Brasil, livremente: o vírus, e um governo que não tem capacidade e humildade de fazer uma política pública de enfrentamento. São dois assassinos: o vírus e o governo”, afirmou.
Alessandro Vieira manifestou indignação com “a falta de senso de realidade” da liderança do governo no Senado, que pediu o adiamento por sete dias da votação do projeto.
O objetivo da matéria é acelerar o processo de imunização contra a Covid-19 para alcançar os brasileiros mais vulneráveis.
Para o parlamentar, esse tempo para análise da proposta poderá representar milhares de mortes diante do atual quadro de agravamento da pandemia.
“O adiamento do debate com relação a quebra de patentes, que tem sua dose de prudência para que se tenha um lastro técnico maior, significa que vamos esperar algo como 30 mil mortes a mais para tratar do tema”, avaliou.
Descontrole
Alessandro Vieira registrou também que Belo Horizonte, cidade do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), acaba de registrar o surgimento de uma nova variante do vírus, resultado do descontrole da pandemia nos estados.
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