Os militares não foram capazes de entender que calar-se para grotescos erros, apegados a princípios como lealdade ou hierarquia, compromete as instituições.
Continue lendoMerval Pereira: Defender a democracia
Cresce no mundo a sensação de que é preciso levar a sério as ameaças retóricas de populistas como Trump e Bolsonaro, e impedir que prosperem.
Continue lendoMarcus André Melo: O Capitólio e a turba
A direita radical tem sido exitosa porque, embora represente fração pequena da sociedade, explora uma suposta vitimização branca.
Continue lendoFernando Gabeira: Um homem sentado no destino do país
Previ que, em caso de chegada do coronavírus ao Brasil, a única resposta teria de ser nacional e solidária. Bolsonaro sabotou essa resposta.
Continue lendoSaudação à Bancada do Cidadania e seu papel na formação da frente ampla por uma Câmara livre e independente
À luz dos graves fatos ocorridos nos Estados Unidos, inspiração para os neofascistas, negacionistas e obscurantistas que administram o Brasil, na qualidade de presidente nacional do Cidadania, em nome de todos os nossos filiados, saúdo a bancada do Cidadania, que, sob a liderança do deputado Arnaldo Jardim, soube construir sua unidade interna e foi de fundamental importância na luta pela formação de uma frente ampla que se concretizou em torno de Baleia Rossi (MDB-SP) para o comando da Câmara dos Deputados.
A unidade não vem do pensamento único ou da imposição de uma agenda de cima para baixo, mas da construção conjunta de projetos, tendo o diálogo como base e como norte os valores caros à cidadania, à liberdade e à democracia. O foco está e tem de estar nas semelhanças que nos aproximam, porque temos convergência de princípios. Eventuais diferenças, na democracia, são dirimidas no voto.
Aqueles que não acreditam na democracia, temem o voto e desejam subtrair direitos e liberdades atacam as instituições com palavras e depois com paus, pedras e armas, como vimos nos Estados Unidos de Donald Trump. A invasão do Capitólio, símbolo de uma república democrática de mais de 200 anos, fato inusitado e inédito que estarreceu o mundo, nos serve de alerta. Ocorreu sob patrocínio do próprio presidente e de seu extremismo de direita.
Contra essa ameaça, mimetizada aqui por Bolsonaro e seus seguidores, muitos deles armados, é que é preciso garantir uma Câmara dos Deputados livre e independente e uma democracia viva. Para que o Legislativo siga a serviço do povo, como esteve na pandemia e na crise, e não subalterno a um projeto pessoal de poder, ligado a uma rede subterrânea e marginal de ações, e disposto, em seu obscurantismo, a aprofundar a desigualdade, o atraso, o racismo e toda sorte de divisões na sociedade brasileira.
Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania
Merval Pereira: Autogolpe
“Autogolpe” é como o professor de governabilidade da Universidade Harvard, Steven Levitsky classifica a invasão do Congresso dos EUA.
Continue lendoEditorial O Globo: Invasão e morte no Capitólio traduzem risco à democracia
Tentativa do presidente Trump dar o golpe na contagem de votos foi frustrada, mas preço para país será altíssimo.
Continue lendoLuiz Carlos Azedo: A nova secessão americana
A cenas da invasão do Capitólio ainda não superaram a deterioração da política norte-americana nos anos 1960 e 1970 porque o presidente eleito continua vivo.
Continue lendoAlessandro Vieira e Eliziane Gama repudiam invasão do Congresso dos EUA por apoiadores de Trump
Senadora diz que ‘democracia americana foi profundamente agredida pela estupidez de um líder’, e o vice-líder do partido afirma que quem invade de forma violenta ‘prédios públicos para contestar o resultado de uma eleição é bandido’
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O presidente Jair Bolsonaro continua jogando, nadando, sorrindo, provocando, mas as vacinas, ou a falta delas, podem custar caro.
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A força dos interesses privados brasileiros está conseguindo impor severos limites aos rompantes de política externa do governo Jair Bolsonaro.
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Aqui a Terra é plana, a hidroxicloroquina fabricada pelo Exército é remédio contra a Covid-19. Até quando não sei. Não passa de 2022, estou seguro.
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As eleições municipais deram sinais de que a população pode estar começando a se cansar das gritarias, dos absurdos, dos desditos.
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