Há uma revolução na produção de vacinas. Essa é a notícia boa. A notícia ruim é o que está acontecendo em Manaus.
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Historicamente, o SUS (Sistema Único de Saúde) tem condições de vacinar 10 milhões de pessoas por dia, mas passa por um de seus piores momentos.
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A gestão de Pazuello na Saúde limitou-se a reverberar as posições do presidente. Não se preocupou em elaborar tempestivamente um plano de imunização.
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Percebo agora como subestimei o perigo que o presidente Jair Bolsonaro representava em 2018. Calculava apenas a ameaça à democracia
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O negacionismo do presidente Jair Bolsonaro funciona como sabotagem aos esforços governamentais para conter a pandemia.
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Como previu Mandetta, chegamos ao final do ano com 180 mil mortos. Novamente, precisamos do distanciamento social, enquanto não chega a vacina.
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Em reunião com o ministro da Saúde Eduardo Pazuello, os governadores pretenderam mover o governo Bolsonaro em alguma direção.
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Não temos um plano efetivo de vacinação em massa por parte do Ministério da Saúde, cujo titular é um general da ativa, especialista em logística.
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Pazuello tratou com desdém e ironia as medidas que estão sendo adotadas por governadores e prefeitos para conter a 2ª onda da pandemia da covid-19.
Continue lendoComissão aprova requerimento de Eliziane Gama para ministro explicar exames de Covid-19 perto de vencer
‘Precisamos entender o porquê de o Ministério da Saúde não ter distribuído os mais de 6 milhões de testes’, cobra a senadora (Foto: Ministério da Saúde)
A comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as ações de combate à Covid-19 aprovou, nesta terça-feira (24), requerimento da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esclareça o estoque de quase sete milhões de testes para detecção do novo coronavírus que podem perder a validade entre dezembro e janeiro de 2021.
De acordo com reportagem do jornal ‘O Estado de S. Paulo’, os exames RT-PCR – considerados os de maior precisão – estão em um armazém do governo federal em Guarulhos (SP). Desde o início da pandemia, pouco mais de 5 milhões de testes desse tipo foram feitos na rede pública.
“É muito importante que neste momento nós tenhamos informações do Ministério da Saúde quando o mundo inteiro aguarda na verdade a chegada das vacinas. Precisamos entender o porquê de o Ministério da Saúde não ter distribuído os mais de 6 milhões de testes que vieram para diagnóstico da Covid-19”, cobra a senadora, vice-presidente da comissão mista.
No requerimento de informações, a parlamentar questiona Pazuello sobre os motivos pelos quais os testes estão estocados, o plano para distribuição dos kits , o prazo de validade e qual o número exato de testes que ainda estão estocados.
Audiência pública
A comissão mista da Covid-19 também aprovou a realização de uma audiência pública para que o ministro da Saúde preste esclarecimentos sobre a estocagem dos testes de Covid-19 perto de vencer.
A reunião de Pazuello com os parlamentares do colegiado ainda será agendada, mas a expectativa do presidente da comissão, senador Confúcio Moura (MDB-RO), é de que a reunião ocorra até o dia 7 de dezembro.
JN destaca pedido de Eliziane Gama para ministro da Saúde explicar estoque de testes de Covid
Senadora é vice-presidente da comissão mista do Congresso que acompanha as ações de combate à pandemia (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
A edição desta segunda-feira (23) do Jornal Nacional (veja aqui e leia abaixo) destacou o pedido da líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, explique os quase 7 milhões de testes de Covid-19, tipo RT-PCR, estocados em um galpão no aeroporto de Guarulhos (SP).
Vice-presidente da comissão mista do Congresso que acompanha as ações de combate à Covid, a parlamentar cobra de Pazuello esclarecimentos sobre o motivo de os testes ainda não terem sido distribuídos (veja aqui).
Quase 7 milhões de testes de Covid podem perder a validade dentro de armazém do governo
Pouco mais de 5 milhões de exames RT-PCR foram feitos na rede pública do início da pandemia até agora. Desde setembro, o número de testes realizados por mês vem caindo, de acordo com dados do Ministério da Saúde compilados e divulgados pelo G1.
Jornal Nacional – TV Globo
Quase sete milhões de testes de Covid podem perder a validade dentro de um armazém do governo federal.
Pouco mais de cinco milhões de exames RT-PCR foram feitos na rede pública do início da pandemia até agora. Desde setembro, o número de testes realizados por mês vem caindo, de acordo com dados do Ministério da Saúde compilados e divulgados pelo G1.
O teste RT-PCR é considerado o de maior precisão: indica se o vírus está ativo, ou seja, se ainda há infecção e se pode ser transmitido. Em junho, o Ministério da Saúde divulgou a meta de testes para 2020: 24,6 milhões testes RT-PCR. Mas a pouco mais de um mês de fechar 2020, a testagem mal passou de 20% desse total.
A meta está longe de ser alcançada e sobram testes no estoque do governo federal. O Estado de São Paulo publicou neste domingo (22) e a TV Globo confirmou que 6,8 milhões testes vão perder a validade entre dezembro e janeiro. Nesta segunda (23), uma seguidora do presidente Jair Bolsonaro perguntou em uma rede social se era verdade mesmo. O presidente respondeu: “todo o material foi enviado para estados e municípios. Se algum estado/município não utilizou, deve apresentar seus motivos”.
Nesta segunda, o Ministério da Saúde não se manifestou. Na nota divulgada no domingo, o ministério contradisse o presidente: indicou que os testes estão ainda sob responsabilidade do governo federal e afirmou que os testes são distribuídos de acordo com as demandas dos estados, e que o Ministério se mantém à disposição dos entes para dar suporte às ações e que a exemplo do que ocorreu com outros lotes de testes utilizados em outros países, devem chegar ao Brasil ainda esta semana, estudos de estabilidade estendida para os testes que a pastam tem em estoque.
O Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde afirma que “alertou o ministério sobre os problemas de falta de materiais” para processar “as amostras do exame PCR por diversas vezes durante a pandemia”. O conselho disse que a responsabilidade pela distribuição de insumos para realizar testes é do governo federal. E que o contrato para fornecimento desse material foi cancelado pelo Ministério da Saúde.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde disse que os municípios poderiam fazer mais, se recebessem mais kits de estados e do governo federal para coletar o material dos exames.
“O que nós temos apresentado nesse momento é a necessidade de ampliarmos essa testagem. E a nossa proposição tem sido permanente e apresentada e discutida com o Ministério da Saúde e com os estados para que nós possamos utilizar a atenção básica e as nossas 48 mil unidades básicas de saúde como porta de entrada para que nós possamos ampliar a coleta desses exames”, disse Willames Freire, presidente do CONASEMS
Elogiado pelo presidente por ser um especialista em logística no Exército, só agora o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tenta correr contra o tempo. Na manhã desta segunda, houve uma reunião para tratar do assunto no ministério, que busca montar uma rápida operação para distribuir os testes guardados em um galpão no aeroporto de Guarulhos. A reportagem da TV Globo foi ao local e encontrou oito caminhões na área.
A senadora Elizane gama, vice-presidente da comissão mista do Congresso que acompanha as ações de combate à Covid, cobrou de Pazuello esclarecimentos sobre o estoque de testes que não foi distribuído.
O governo espera que a empresa fabricante forneça estudos à Anvisa que permitam a extensão da validade dos testes. O epidemiologista da UFRJ, Roberto Medronho, afirma que é grande perder o que está estocado.
“Este é um procedimento utilizado em algumas situações, em que você avalia se aquele prazo de validade pode ser estendido. Se for atestado que é possível usar após aquele prazo de validade, não tem nenhum problema em usar. Se for atestado que não, você tem que descartar e isso será um prejuízo muito grande e não só econômico, mas para o controle da pandemia.”
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