Há que haver maior articulação entre discursos e ações das forças democráticas no Congresso e na sociedade.
Continue lendoJosé Serra: Por um Congresso autônomo
Não iremos longe se não promovermos uma ação governamental planejada e coordenada, mais pragmática e menos ideológica.
Continue lendoBruno Boghossian: Centrão deve ganhar mais que Bolsonaro nas eleições do Congresso
Se aliados vencerem na Câmara e Senado, presidente terá mais conforto, mas ficará nas mãos desses partidos.
Continue lendoLuiz Carlos Azedo: Sobre atalhos e eleições
A eventual vitória de Bolsonaro na disputa pelas Mesas do Congresso lhe dará fôlego para salvar o mandato, mas não será o bastante.
Continue lendoLuiz Carlos Azedo: A nova secessão americana
A cenas da invasão do Capitólio ainda não superaram a deterioração da política norte-americana nos anos 1960 e 1970 porque o presidente eleito continua vivo.
Continue lendoFernando Henrique Cardoso: Annus horribilis
Não é hora para o ajuste de contas. A experiência mostra que é melhor esperar que o tempo escoe do que precipitar o fim de governos. Mais um pouco haverá novas eleições. Mudaremos algo?
Continue lendoDenis Lerrer Rosenfield: A esquerda perdeu!
O resultado não significa que a extrema direita tenha ganho. O segundo turno apenas confirmou o que o primeiro já havia sinalizado.
Continue lendoFernando Gabeira: Mensagem na garrafa
Quais as fontes de Bolsonaro para dizer que houve fraude na eleição nos EUA? A Abin descobriu fatos que escaparam ao FBI e à CIA?
Continue lendoCidadania do Paraná é o terceiro maior partido no estado e governará para quase um milhão de pessoas
O Cidadania 23 tem motivos para comemorar os resultados das eleições municipais. O partido no Paraná se consagrou como a terceira maior legenda no estado e governará para quase um milhão de paranaenses (932.546 habitantes). Ao todo foram eleitos 14 prefeitos (12 homens e 2 mulheres), 13 vice-prefeitos (9 homens e 4 mulheres) e 150 vereadores (131 homens e 19 mulheres), com destaque para as cidades de Campo Mourão, Guarapuava, Araucária e São José dos Pinhais.
Para o presidente do partido no estado e vice-presidente nacional do Cidadania, deputado federal Rubens Bueno, o sucesso da legenda se deu pela qualidade dos candidatos e pelo preparo dos mesmos antes da realização do pleito.
“No Paraná, sempre priorizamos a boa organização partidária e mantivemos a seriedade em garantir e oferecer bons nomes ao eleitor. Nossos candidatos, desde outras eleições, são obrigados a realizarem cursos de formação política, não só para estarem minimamente preparados para a vida política como também para afinarmos os discursos com os pensamentos e bandeiras do partido. O Cidadania é um partido descente e honra com suas promessas, compromissos e história. Carregamos essa marca a muito tempo e é o que faz os paranaenses confiarem nas opções que apresentamos”, afirmou o dirigente.
Curso para eleitos
Rubens Bueno disse que o partido vai realizar cursos com os eleitos com o objetivo de manter a preparação para que tenham uma boa gestão, afinada com os valores que o Cidadania defende.
“Agora será iniciado a elaboração do curso dos eleitos. Com ele, o Cidadania quer que cada um comece o mandato pronto para a função que irá exercer nos próximos quatro anos”, destacou.
No Paraná, o Cidadania ficou atrás apenas do PSD, que governará para 2.921.500 pessoas, e DEM com 2.620.053.
Elena Landau: Tá lá um corpo
Antes de fazer projeções, especular sobre a nova esquerda, a frente ampla ou o centro democrático, eu gostaria de entender que País queremos ser.
Continue lendoDaniel Coelho contesta discurso de que houve fraude nas eleições
O deputado Daniel Coelho (Cidadania/PE) repudiou, em discurso no plenário da Câmara, na tarde desta quarta-feira (18), o discurso de que houve fraude nas eleições municipais do primeiro turno deste ano. “Não posso me calar ao perceber que uma meia dúzia ataca a democracia brasileira”, afirmou o parlamentar.
Segundo o deputado, os que defendem essa posição ocupam os seus canais de comunicação para divulgar suas teses. Coelho disse ainda que aqueles que “foram eleitos e fazem esse discurso deveriam renunciar porque perdem a legitimidade”.
O deputado do Cidadania disse que não é contra investigação ou auditoria, mas lembrou a necessidade de elementos e “não vamos atacar a democracia que formou esta Casa”. De acordo com o parlamentar, a democracia vem promovendo alternância de poder, elegendo presidentes de diferentes matizes ideológicos.
“A impressão que tenho é que essa minoria que contesta os resultados das eleições acredita que o processo eleitoral só funciona quando ela é vencedora. Se não for assim, se voltam contra o processo e dizem que tudo estava errado, que teve fraude”, destacou o deputado.
Rosângela Bittar: Pandemia tem impacto no voto
O eleitor se distanciou de 2018, quando apostou numa nova política que caducou em menos de dois anos, alheio às eleições de 2022.
Continue lendoRoberto Freire: Brigada Candido Portinari, o espírito do PCB na campanha de 1978 em Pernambuco
O amigo Rafael Parente sugeriu a excelente “Portinari of Brazil” (Portinari do Brasil), exposição que o artista plástico Candido Portinari, um dos grandes nomes da história, estreava há 80 anos no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York, nos Estados Unidos. Em celebração à data, o Google Arts trouxe aquela experiência de volta, colocando à nossa disposição na rede a história daquele momento e obras como “Morro”, “Cena gaúcha” e “Jangadas do Nordeste”. Vale a visita neste link: Google Arts – Candido Portinari no MoMA.
A exposição me trouxe à memória um dos momentos marcantes da minha carreira política. Era 1978. Eu era candidato a deputado federal por Pernambuco e o grande Guri, Hugo Martins, meu companheiro de chapa como candidato a deputado estadual. Eu havia estado no Chile não tinha muito tempo. Lá, assisti às campanhas do Partido Comunista Chileno em que Salvador Allende, ainda antes de concorrer à presidência daquele país, participava.
Os chilenos formavam, para a disputa, o que chamavam de brigadas, reunindo artistas de diversas áreas. Pintavam muros, faziam shows e instalações em apoio a causas e candidatos. Inclusive uma família de artistas famosos ligada à esquerda tinha o seu próprio grupo: a Brigada de Los Parra. Violeta Parra já havia morrido, mas era o principal expoente artístico da família.
Resolvemos importar e reproduzir aquela iniciativa em Recife, cidade sempre muito à frente do nosso tempo. Chegamos, nos reunimos com alguns artistas que abraçaram a nossa causa e criamos a Brigada Candido Portinari. Estávamos no MDB, mas éramos, na verdade, PCB, o partidão, que ainda estava proscrito, na clandestinidade.
Fizemos atos, reuniões, intervenções, pintamos muros com artistas como o grande pintor João Câmara, Luciano Pinheiro, Zé Cláudio, o escultor Cavani Rosas, o cartunista Clériston, entre outros artistas plásticos de Recife e Olinda. Começava como um happy hour, sempre no finalzinho da tarde, e se tornava point dos boêmios, de toda sorte de gente de alma leve e sede de mudança e liberdade. Viramos notícia. Apareceu aí denúncia de um deputado estadual de que a Brigada Candido Portinari, ou BCP, era propaganda subliminar do PCB, invertendo a sigla do Partido Comunista Brasileiro.
Errado não estava, pois éramos mesmo comunistas. Tal como fora Portinari, que chegou a se candidatar, pelo PCB, a deputado federal e a senador na década de 1940. A bela obra do artista inclusive fala por suas preocupações. A ira daquele deputado, no entanto, é que nos serviu de publicidade: viramos um dos eventos mais marcantes da campanha em Recife e Olinda em 1978.
Enfim, vejam no Google Arts a exposição de Portinari, que faria 117 anos em 29 de dezembro deste ano. Um deleite. Aqui, ilustro a publicação com o quadro “O Morro”, o responsável pela ida dele ao MoMA e obra que pertence à coleção permanente do museu até hoje.
Roberto Freire, ex-deputado, ex-senador e ex-ministro da Cultura, é presidente Nacional do Cidadania
José de Souza Martins: Religião e a “teoria da boiada”
As eleições de 2018 deram respaldo a uma concepção de poder fundada em técnicas de transgressão de brechas na ordem política.
Continue lendoLuiz Carlos Azedo: As pedras no caminho
Bolsonaro terá de suar muito a camisa, abraçar criancinha, andar de jegue, fazer acordos que até ontem dizia que não faria.
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