Nota oficial – Diretório Nacional decide por apoio ao governo Lula

Nota oficial

Reunido neste sábado (14), o Diretório Nacional do Cidadania decidiu, por ampla maioria, pelo apoio ao governo Lula. O partido já apoiava a transição inclusive com a indicação de integrantes para diversos grupos temáticos, como Direitos Humanos, Meio Ambiente, Mulheres, Trabalho e Turismo e participava do Conselho Político com a senadora Eliziane Gama (MA).

Pesou na decisão, tomada por ampla maioria, a necessidade de reproduzir a frente ampla que levou à vitória do atual presidente no segundo turno das eleições, no contexto de uma escalada antidemocrática cuja gravidade restou evidente na tentativa de golpe de Estado do último dia 8 de janeiro, com a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes.

O Diretório Nacional do Cidadania avaliou que as presenças de Marina Silva e Simone Tebet no Ministério indicam a formação de um governo com caráter de ampla coalizão, que deverá ser sustentando em um projeto de união nacional que permita o reabastecimento da normalidade democrática, principal preocupação do partido.

Trata-se de desafio que exigirá responsabilidade, sensibilidade e diálogo do governo, das lideranças políticas e da sociedade civil. Nesse sentido, seguindo as diretrizes do programa partidário, a bancada do Cidadania na Câmara decidiu que irá atuar no Congresso Nacional a favor das reformas estruturais, da responsabilidade fiscal como base para o desenvolvimento e o combate à pobreza, à fome e às desigualdades sociais, da sustentabilidade como condição de crescimento econômico e da democracia, como valor universal.

Ainda na reunião deste sábado, o Diretório decidiu realizar um balanço das eleições de 2022 e dos resultados, até aqui, da Federação com o PSDB. Num segundo momento, o Cidadania irá aprofundar as discussões sobre a entrada de outros partidos na Federação.

Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania

Diretório Nacional do Cidadania mantém pré-candidatura de Alessandro Vieira e decide por federação partidária

Membros do partido se reúnem no próximo sábado (19) para decidir se a federação será com PSDB, Podemos ou PDT (Foto: Reprodução)

O Diretório Nacional do Cidadania reuniu-se nesta terça (15) por mais de quatro horas e decidiu manter a pré-candidatura à Presidência da República do senador Alessandro Vieira (SE) e se integrar em federação partidária para a disputa eleitoral de outubro. Foram 66 votos pela federação e 44 contrários.

No próximo sábado (19), os membros do Diretório se reúne novamente para analisar as propostas de federação com PSDB, Podemos e PDT alinhadas pela comissão coordenada por Alessandro Vieira.

Na prática, o Diretório votará com qual dos partidos irá se integrar em federação por quatro anos, de acordo com as regras. A partir da decisão, os partidos unidos pelos mesmos objetivos eleitorais terão que definir se o pré-candidato será o senador Alessandro ou o escolhido pelo outro partido federado.

“As discussões vão prosseguir, para garantir que a decisão seja tomada com o máximo de cuidado e sempre olhando para os interesses do País”, afirmou o senador Alessandro Vieira. (Com informações da assessoria do parlamentar)

Resolução do Diretório Nacional aprovada por unanimidade contra o distritão

O Cidadania se manifesta publicamente pela rejeição do chamado distritão, um sistema eleitoral arcaico que se transformará numa das piores ameaças à democracia brasileira na história recente. Trata-se de um modelo para a eleição de deputados federais que não é usado em nenhuma democracia relevante do mundo e que tornará os partidos políticos irrelevantes.

Um sistema do século XIX que esvaziará o conteúdo programático das candidaturas para a Câmara dos Deputados, perpetuará mandatos já conquistados e irá privilegiar candidatos conhecidos, como celebridades, ou de alto poder aquisitivo. Se o que vale é o voto única e exclusivamente personalista, os partidos deixam de fazer sentido.

O sistema eleitoral tem de caminhar na direção de fortalecer e diminuir o número de legendas, de tal forma a reforçar o caráter ideológico e programático da representação política, o que facilitará a governabilidade. Não no sentido de transformar cada um dos eleitos em um partido, fazendo das legendas meros cartórios de registro de candidaturas.

Segundo levantamento da Folha de S.Paulo, estivesse valendo em 2018, o distritão desprezaria 70% dos votos válidos para deputado federal: 68 milhões dos quase 100 milhões de votos não teriam influência alguma na distribuição das 513 vagas da Câmara.

Aprovar tal aberração instituirá o reinado do voto individual, fazendo do Parlamento casa de indivíduos, não de partidos, e será o início do fim da democracia representativa. Um total retrocesso que não contará com os votos do Cidadania.

Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania