Lula não foi capaz de resgatar o controle do Orçamento da União pelo Executivo, porque o volume de emendas impositivas passou a ser ditado pelo Congresso.
A partir de 2025, as bancadas e as comissões da Câmara e do Senado deverão registrar, em ata, o nome do parlamentar que sugeriu cada emenda ao Orçamento.
A saída iminente do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Rogério Ceron, que pediu demissão do cargo no Ministério da Fazenda, contribuiu também para as especulações.
Para destravar a pauta do Congresso, o governo pagou R$ 7,1 bilhões em emendas parlamentares, na quinta e sexta-feira da semana passada; querem mais R$ 8 bi.
Sem Lula à frente das negociações com a própria base governista, as propostas do governo encalharam na Câmara, e a oposição aproveitou para aprovar sua própria agenda.