Nota oficial – Cidadania se solidariza com jornalistas e condena truculência da guarda pretoriana de Maduro

Nota oficial

Cidadania se solidariza com jornalistas e condena truculência da guarda pretoriana de Maduro

O Cidadania se solidariza com os profissionais da imprensa, em nome de Delis Ortiz, repórter da TV Globo, agredidos de forma covarde no exercício de sua profissão, tão cara à democracia, por seguranças do ditador venezuelano Nicolás Maduro.

Tais agressões são inadmissíveis em qualquer país democrático. Mormente, dentro de um palácio oficial, sob olhar complacente e ação conivente de agentes do Gabinete de Segurança Institucional brasileiro.

Tal guarda pretoriana, agindo em território estrangeiro como se seu quintal fosse, impôs ontem no Itamaraty a sua narrativa sobre democracia: imprensa livre só para perguntar o que Maduro quer ouvir; questões incômodas são respondidas com socos, pontapés e empurrões.

Pior faz o senhor Maduro em seu país, como demonstram inúmeros relatos independentes, inclusive da ONU, que denunciou os crimes contra a humanidade, a exemplo de torturas e estupros, perpetrados sob o ditador venezuelano.

É imperativo que o Presidente da República condene a truculência da tropa de choque de Maduro. Quem garante a segurança de Chefes de Estado no Brasil são as forças nacionais. É assim que se faz em democracias. Que as relações pessoais de Lula não o impeçam de agir nos interesses da nossa democracia e do Brasil.

Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania

Senadores do Cidadania condenam atos de violência contra jornalistas brasileiros

Profissionais foram atacados com socos e empurrões durante passagem do presidente Jair Bolsonaro por Roma

Parlamentares do Cidadania foram às redes sociais condenar as agressões sofridas por jornalistas brasileiros, durante passagem de Jair Bolsonaro por Roma. Seguranças do presidente atacaram com socos, empurrões e tomaram o celular para evitar registros, enquanto Bolsonaro os insultava.

“A imprensa livre é base da democracia. O que perturba Bolsonaro não são perguntas dos jornalistas, mas sim respostas que ele não pode dar sobre rachadinhas, mortes evitáveis na pandemia, gasolina a 7 reais, orçamento secreto, corrupção e máfia das fakenews. É medo da verdade”, disse o líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE).

Para a senadora Eliziane Gama (MA), a conduta agressiva merece punição. “Os atos de violência incentivados pela equipe do presidente da República contra jornalistas exercendo a sua função em Roma são revoltantes. Não podem ser tolerados pela consciência democrática brasileira. Devem ser apurados e seus responsáveis punidos, se devidamente identificados”, afirmou.

A senadora Leila Barros também lamentou o ocorrido. Segundo a parlamentar, desde que o presidente Bolsonaro tomou posse, o Brasil vem presenciando cenas de desrespeito e violência contra jornalistas. “É vergonhoso e digno de repúdio que um homem público aja dessa forma, e mais reprovável ainda quando os ataques partem da maior autoridade de um país. Esse absurdo não pode continuar sendo rotina. A justiça tem que dar uma resposta dura aos responsáveis por tamanha agressividade”, sustentou.