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IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (17/07/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Reforma precisa sair do Congresso sem exceder alíquota de 26,5%, defende Appy
Haddad admite bloqueio de verbas do Orçamento
Disputa pela sucessão na Câmara afunila enquanto Lira buscar criar consenso
Fazenda estipula regras para legalizar ‘Jogo do Tigrinho’
Gargalos dificultam doações às universidades
Cresce esterilização voluntária entre os mais jovens
Uma ‘fera’ de 233 milhões de anos

O Estado de S. Paulo

Lula relativiza compromisso do governo com meta fiscal
Receita abriu apuração sobre investigação de ‘rachadinha’ de Flávio
AGU pede que um acordo com empresa dos irmãos Batista seja suspenso
MPF propõe multa de R$ 1,7 bi ao WhatsApp por vazamento
Brasil concentra quase 60% dos bancos digitais da América Lativna
Aeroporto de Porto Alegre voltará a ter voos em outubro
Filme que narra estupro não consegue distribuição nos EUA
Musk promete US$ 45 milhões à campanha de Trump por mês

Folha de S. Paulo

Emenda vetada pelo STF chega a 30% das cidades
Lula diz precisar ser convencido sobre cortes de gastos em 2024
MPF pede R$ 1,7 bi do WhatsApp por violar lei de dados
Silveira adia prazo para acordo com empresa dos Batista
Justiça aceita pedido de pai de menina e nega aborto legal
Demanda por ações da venda da Sabesp chega a R$ 200 bi
Governo paulista contraria Nunes e afirma que esposa de prefeito fez BO
Datena mantém dúvidas sobre sua candidatura
Tarcísio muda Nova Raposo sem eliminar polêmicas
IA do Google reduz em 10% o tempo de espera de motoristas em semáforos do Rio

Valor Econômico

Fazenda desenha proposta para transformar BC e CVM em super-reguladores
Lula volta a pôr meta em dúvida, e Haddad reafirma corte de gasto
Republicanos criticam economia, mas faltam projetos em convenção
Eneva prepara oferta de ações e compra térmicas
SP aperta cerco a fraudes no ITCMD

Eleições 2024: Cidadania reúne presidentes e coordenadores eleitorais

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O Cidadania reúne, na próxima quinta-feira (18), os presidentes e coordenadores regionais do partido para fazer um balanço das candidaturas da Federação com o PSDB que estão sendo lançadas para as eleições municipais de 2024. A expectativa do partido é ter candidatos em mais de 2 mil cidades.

O objetivo do encontro é avaliar o cenário da Federação em cada Estado para que últimos ajustes possam ser feitos até o dia 5 de agosto, prazo final para a realização das convenções.

Confira abaixo a íntegra da convocação:

Ofício 061/2024 – Cidadania/DN

Brasília, 16 de julho de 2024

Prezadas(os) Presidentes Estaduais e Coordenadores Regionais

Assunto: Convite reunião

Com meus cordiais cumprimentos, convido-os para uma reunião online, a realizar-se no dia 18 de julho próximo, às 19h, para juntos fazermos uma avaliação do cenário da Federação em cada Estado.

A reunião será realizada por meio do aplicativo Zoom, cujo link será enviado, posteriormente, para cada um dos participantes.

Sem mais para o momento e certos de contarmos com sua imprescindível presença, subscrevemo-nos,

Atenciosamente,

Regis Cavalcante

Secretário Geral

Comte Bittencourt

Presidente

Era uma vez um sonho americano

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NAS ENTRELINHAS

O vice J.D. Vance foi escolhido para rejuvenescer a chapa republicana e ressignificar o sonho americano, depois de um atentado que quase tirou a vida de Donald Trump

Quatro presidentes norte-americanos já foram assassinados em pleno exercício do cargo: Abraham Lincoln ((Hodgenville, 12 de fevereiro de 1809 — Washington, D.C., 15 de abril de 1865), James Abram Garfield (Moreland Hills, 19 de novembro 1831 — Washington, D.C., 19 de setembro de 1881), William McKinley (Niles, 29 de janeiro de 1843 — Buffalo, 14 de setembro de 1901) e John Fitzgerald Kennedy (Brookline, 29 de maio de 1917 — Dallas, 22 de novembro de 1963), de um total de 16 presidentes que sofreram atentados, entre eles Ronald Reagan, em 30 de março de 1981, 69 dias após assumir a Presidência.

A série Último ato (Manhunt) da Apple TV , baseada no livro A caçada ao assassino de Lincoln, 12 dias que abalaram os EUA, de James L. Swanson, mostra os bastidores de um dos assassinatos mais icônicos da violência política nos Estados Unidos. Monica Beletsky, criadora da produção, mergulha nos subterrâneos de uma conspiração que marcou um dos momentos importantes da história norte-americana.

A narrativa começa no dia 14 de abril de 1865, o dia do assassinato de Lincoln, e segue a trajetória de John Wilkes Booth (Anthony Boyle), o assassino, e Edwin Stanton (Tobias Menzies), que comanda as investigações para achar o assassino e seus cúmplices. A longa e implacável perseguição a Booth desnuda uma teia de conspirações e intrigas políticas sulistas e sua repercussão na reconstrução do país após a guerra-civil e a abolição.

Tablóide americano (Record), romance policial noir de James Ellroy, é uma obra de ficção baseada em fatos históricos. É o primeiro volume de uma trilogia sobre as conexões entre a política, os serviços de inteligência, as relações mafiosas e os senhores da guerra. Termina no dia do assassinato do presidente Jonh Kennedy, depois de descrever a vida mundana na Casa Branca.

O Kennedy de Ellroy é um político carismático que não resiste a um rabo-de-saia; Howard Hughes, um magnata paranoico drogado; Sinatra, traído pela mulher Ava Gardner, o parceiro de farras. Robert Kennedy investiga a Máfia, o FBI investiga seu irmão JFK, a CIA investiga todo mundo, todos lutam contra Fidel Castro e querem Cuba de volta, o paraíso dos prazeres proibidos. O segundo volume da trilogia, Dois mil em espécie (Record), conta a história da suposta operação para abafar a conspiração que levou à morte de Kennedy, a partir da execução de Lee Harvey Oswald, seu assassino, uma queima de arquivo.

Bandidos, ex-policiais, políticos, milionários, astros do cinema e todo tipo de personagem envolvidos em atos mais ou menos ilícitos, da prostituição ao assassinato; invasão de privacidade, corrupção, tráfico de influências e de heroína. Ellroy descreve o recrutamento de refugiados cubanos para combater Castro, operações da CIA financiadas ilicitamente, as puladas de cerca de Kennedy e a loucura de Howard Hughes. Ou seja, a hipocrisia americana e sua política corroída pela corrupção.

O vice ideal

J.D. Vance (Gabriel Basso), um ex-fuzileiro oriundo do sul do Ohio e aluno de direito em Yale, está prestes a conseguir o emprego com que sempre sonhou, quando uma crise familiar o obriga a regressar a casa e a reencontrar uma vida que queria esquecer. J.D. terá de lidar com a sua complicada família rural, incluindo a relação com Bev (Amy Adams), a sua mãe toxicodependente. Tocado pelas memórias da avó Mamaw (Glenn Close), a mulher forte e sagaz que o criou, J.D. percebe que, para realizar os seus sonhos, terá primeiro de aceitar as suas raízes.

Essa é a sinopse de Era uma vez um sonho (Hillbilly Elegy ), um drama com escalada de ações inacreditáveis. Do abuso repetitivo de drogas e consequentes recaídas até à paternidade exibida da forma mais aleatória possível. O best-seller norte-americano Hillbilly Elegy é o memoir que inspira filme. Aos 39 anos, na realidade, seu autor é J.D Vance, o senador republicano escolhido para vice na chapa de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos. A escolha foi feita na Convenção Nacional Republicana, realizada em Milwaukee, Wisconsin.

J.D. Vance derrotou o governador da Dakota do Norte, Doug Burgum, e o senador Marco Rubio, da Flórida. Nascido e criado em Middletown, Ohio, pertenceu ao corpo dos Marines e serviu no Iraque; depois, diplomou-se na Ohio State University e da Yale Law School. Trabalhou como capitalista de risco no Vale do Silício. Ficou famoso com o romance autobiográfico. Foi escolhido a dedo para rejuvenescer a chapa de Trump e ressignificar o sonho americano, como alguém para representar o apelo republicano aos americanos médios, especialmente entre os eleitores brancos rurais e trabalhadores que já ajudaram Trump a chegar à Presidência.

Seu nome já estava escolhido quando Trump sofreu ao atentado no comício da Pensilvânia, sábado passado. Ferido de raspão na orelha, escapou de morrer por um triz. Vance é um líder extremista, contra a política externa intervencionista, a favor da economia de mercado livre e conservador nos costumes (gostaria de proibir o aborto após 15 semanas). Vivíssimo, Trump escolheu um eventual herdeiro político. Ou seja, , ficou mais difícil para Joe Biden se reeleger presidente dos Estados Unidos. (Correio Braziliense – 16/07/2024)

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (16/07/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Oficializado, Trump indica senador novato para vice
Bolsonaro sugeriu procurar chefe da Receita em defesa de Flávio, mostra áudio
O tormento de quem vive sob a guerra do crime
Déficit de servidores compromete fiscalização e licenças ambientais
Rio-Juiz de Fora terá nova licitação
Maratonista brasileiro é pego no doping e está fora dos Jogos
Maria Corina Machado – ‘Não é uma eleição livre e justa’

O Estado de S. Paulo

Bolsonaro sugeriu abordar chefe da Receita após filho ser acusado de ‘rachadinha’
Ceo do banco XP – ‘Mercado errou leitura sobre intenção do governo’
Reforma tribuária – Febraban cobra ‘ajustes finos’ em texto aprovado na Câmara
País melhora em ranking global da vacinação
Juíza anula ação contra ex-presidente por levar para casa documentos secretos
Trump escolhe para vice um escritor popular no Meio-Oeste e entre jovens

Folha de S. Paulo

Trump obtém vitória legal e anuncia como vice senador novato
Vance já disse que não daria lastro a eleição de Biden
Bolsonaro falou em acionar Receita em favor de Flávio
Ataques de direita ou esquerda são criticáveis, diz Lula
Nunes se desvia de tema polêmicos do bolsonarismo
Polícia do Rio faz operação em dez favelas e prende 28
Universalização do saneamento pode atrasar 37 anos
Compostagem de material orgânico avança no país
Galeão salta de 10º para 4º aeroporto mais movimentado
Salgado Filho reabre com bilhetes mais caros

Valor Econômico

União vence processos e evita impacto bilionário
Trump anuncia J. D. Vance, senador de 39 anos, como candidato a vice
Áudio mostra ação para blindar Flávio Bolsonaro
Economia gaúcha exibe resiliência

O “transformismo” tomou conta da política brasileira

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NAS ENTRELINHAS

Tanto nas alianças eleitorais, a começar por São Paulo, quanto nas recentes votações do Congresso, verifica-se a presença ascendente das forças de direita aliadas ao bolsonarismo

Um fenômeno da política brasileira, cada vez mais evidente, haja vista as decisões recentes do Congresso, é o descolamento dos partidos da agenda democrática do país, que parecia consolidada com a Constituição de 1988, para além da agenda econômica e social, cujas prioridades se alternam na medida em que forças mais progressistas ou mais conservadoras estão no poder. Isso ocorre em função da tendência cada vez maior de restringir os direitos das minorias e impor-lhes uma “ditadura da maioria”, em questões que envolvem os costumes e os direitos sociais. A hegemonia conservadora no parlamento é resultado da presença cada vez maior de lideranças neopentecostais, agentes de corporações vinculadas à segurança pública e representantes de setores da sociedade adeptos da volta do regime militar e da justiça pelas próprias mãos, com uma agenda fortemente reacionária.

Até agora, o sistema de freios e contrapesos entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário tem funcionado no sentido de garantir a ordem democrática, mas se fragiliza quando o Executivo foge à responsabilidade fiscal ou o Judiciário extrapola seu papel contramajoritário. Não fosse a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a firme defesa da urna eletrônica e do resultado do pleito pela Justiça Eleitoral, essa afirmação sobre a eficácia do sistema seria verdadeira?

Suponhamos que o presidente Jair Bolsonaro tivesse sido reeleito, o que não ocorreu por pequena margem de votos, qual seria o comportamento do atual Congresso e o futuro da composição do Supremo Tribunal Federal (STF)? Provavelmente, caminharíamos para a adoção de um regime “iliberal”, o projeto do nova extrema direita mundial, quase hegemônico na Ásia, em ascensão na Europa e, novamente, uma real alternativa de poder dos Estados Unidos.

Sem juízos moralistas, no Brasil, está em curso um movimento “transformista” dos partidos políticos em direção à formação de um regime semipresidencialista, sem responsabilidade com o êxito das políticas públicas e empenhado no fortalecimento do poder pessoal de sua elite dirigente. Essa elite se descola dos interesses de origem, o que é facilitado pelo sistema de eleições proporcionais, e se acomoda às circunstâncias eleitorais locais, o que provoca uma crise de identidade e de representação dos partidos, principalmente os de centro-esquerda e esquerda.

Partidocracia

Setores de centro e centro-direita, de viés conservador, estão a reboque da extrema direita reacionária, liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, tanto nas pautas do Congresso quanto na agenda das eleições municipais, onde o tema da segurança pública ganhou centralidade. A centro-esquerda derivam à direita e a esquerda ao centro, em busca de sobrevivência; e a extrema esquerda prefere permanecer isolada. Tanto nas alianças eleitorais locais, a começar por São Paulo, quanto nas recentes votações do Congresso, verifica-se a presença ascendente das forças de direita aliadas ao bolsonarismo, um fenômeno de massas, que busca a hegemonia também por acumulação de forças na sociedade.

As forças de centro-esquerda e de esquerda, que antes se organizavam a partir da sociedade civil e dos movimentos sociais, cada vez mais são acometidas de um certo “cretinismo parlamentar”, no qual os interesses imediatos e particulares de seus representantes convergem ou coincidem com os das forças conservadoras, o que tem muito a ver com a forma de financiamento da política. Basta perguntar a qualquer deputado ou senador, inclusive do PT, se deseja acabar com as emendas impositivas e o orçamento secreto, que ainda sobrevive disfarçado. A resposta será não.

Voltando ao tema do “transformismo”, trata-se de um processo político e não moral, ainda que exista uma questão ética subjacente. No Brasil, não existe um projeto de modernização capaz de forjar um novo consenso político nacional. Estamos entre os modelos ultrapassados do neoliberalismo e do nacional desenvolvimentismo, a dicotomia que dramatiza, por exemplo, a história recente da Argentina. A massa crítica intelectual e empresarial para formular essa alternativa de projeto nacional foi alijada da política ou capturada por essa dicotomia. E não há um esforço dos partidos para que isso seja revertido, foram capturados pela “transa” política. Já não se orientam por programas, mas por interesses particulares e narrativas orientadas por pesquisas eleitorais e a audiência das “bolhas” nas redes sociais.

Sem novas lideranças comprometidas com a “política do bem comum”, que consigam formular um novo projeto nacional e se projetar nacionalmente, nas novas condições de intervenção política, os mecanismos de controle burocrático da atividade parlamentar, o financiamento eleitoral, as emendas impositivas ao Orçamento e a “política como negócio” ditam as regras do jogo e levam à constituição de uma “partidocracia” patrimonialista, endinheirada para o clientelismo eleitoral. Assim, novas gerações perpetuam velhas oligarquias.

Essa elite política, escaldada pelo tsunami eleitoral de 2018, se encastela no Congresso e cria mecanismos de obstrução da renovação política, de maneira a garantir uma blindagem inexpugnável para sua perpetuação no Congresso. Nunca houve, desde a redemocratização, tanta ausência de paridade de armas entre quem tem mandato e quem não tem. O processo democrático está sendo bloqueado por dentro das suas instituições políticas, o que abre espaço para o crescimento de forças antissistêmicas na sociedade, principalmente da extrema direita. (Correio Braziliense – 14/07/2024)

IMPRENSA HOJE

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (15/07/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Atentado a Trump eleva terror de violência política nos EUA
Guerra do Comando Vermelho deixa rastro de 238 mortos no Rio
TREs começam a punir uso irregular de áudios e imagens feitos com IA
Dispara custo de abono e seguro-desemprego
Obituário/Sérgio Cabral – Vida dedicada às palavras e à música
Garotada coloca Espanha no top

O Estado de S. Paulo

Atirador que feriu Trump usou fizil e tinha expolosivos no carro
Inclusão de mulheres no comando de empresas perde o ritmo
Punição disciplinar a militares tem redução no governo Lula
Mania em alta entre jovens, Bet e ‘Tigrinho’ viram caso de sáude
Barroso prioriza políticos e empresários em sua agenda
Sérgio Cabral – Fundador do ‘Pasquim’, fã de futebol e referência em música
Espanha faz 2 a 1 na Inglaterra e leva pela quarta vez o tíutlo europeu
Copa América – Argentina, campeã de novo

Folha de S. Paulo

Autor de atentado contra Trump agiu só, afirma FBI
Vítima foi morta em comício ao tentar proteger família
Ataque abre oportunidades para discurso dos republicanos
Aliados de Lula temem que Bolsonaro saia fortalecido
Bahia puxa disparada de processo por injúria racial
Diretriz do novo ensino médio pode sair até dezembro
Área econômica resiste a subsídios para o setor eólico

Valor Econômico

Fazenda prepara novas medidas para elevar a arrecadação em R$ 20 bi
Após atentado, Trump confirma presença em convenção
Spread alcança o menor nível em quase 2 anos
Mudança de emprego ganha impulso
Leilão da Sabesp atrai investidores

Reunião do Diretório: Cidadania vai disputar eleições em mais de duas mil cidades

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O Diretório Nacional do Cidadania fez um balanço, neste sábado, dos preparativos do partido para as eleições municipais de 2024. De acordo com o presidente nacional, Comte Bittencourt, a legenda está preparada para disputar as eleições em mais de dois mil municípios. Um dos coordenadores eleitorais, o ex-deputado federal Arnaldo Jordy, destacou que a “jóia da coroa” nessas disputas é a prefeitura de Manaus, onde o partido disputa com o deputado federal Amom Mandel, que vem liderando as intenções de voto em muitas das pesquisas já divulgadas.

Também fizeram balanços das perspectivas do Cidadania os coordenadores eleitorais Rubens Bueno (PR), ex-deputado-federal, Luciano Rezende (ES), ex-prefeito de Vitória, e Wober Júnior (RN), ex-deputado estadual. As maiores dificuldades do partido estão nas regiões Sul e Nordeste, onde a polarização entre o bolsonarismo e o lulismo é mais acirrada, o que vem dificultando a formação de chapas.

Balanço

Na reunião também foi apresentado um balanço das atividades da nova direção do partido nos preparativos para as eleições e também os balanços financeiros. O presidente Comte Bitterncourt ressaltou que já visitou 16 estados para acompanhar os preparativos da legenda para o pleito de 2024.

Também destacou o trabalho de reorganização do partido com a realização de sete reuniões da Executiva Nacional desde setembro do ano passado, quatro reuniões com presidentes estaduais, seis reuniões com a Secretaria de Mulheres, quatro reuniões com a Juventude do partido, além de diversas reuniões com a Fundação Astrojildo Pereira, que realizou o curso de formação para candidatos e assessores, que obteve a inscrição recorde de 2.193 participantes.

O Diretório também debateu documento político que vai balizar a atuação do partido nos próximos anos. Algumas contribuições foram feitas e serão analisadas para a divulgação final do documento.

Deputados anistiam multas nas prestações de contas dos partidos

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NAS ENTRELINHAS

A Transparência Partidária estima que o montante total das multas pode chegar a R$ 23 bilhões

A toque de caixa, a Câmara dos Deputados aprovou, ontem, em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC), que perdoa as dívidas tributárias de mais de cinco anos dos partidos políticos e permite o refinanciamento de outras multas aplicadas às legendas. Essas dívidas partidárias são decorrentes de desvios e erros nas prestações de contas dos recursos dos fundos Partidário e Eleitoral, principalmente o não cumprimento de cotas destinadas às mulheres e aos negros e pardos.

A PEC será enviada ao Senado. A mudança deve entrar em vigor nas eleições deste ano. R$ 4,9 bilhões para financiamento de campanha em 2024 serão distribuídos entre 29 partidos, conforme estabelecido pela Lei Eleitoral. O PL é o partido que vai receber a maior fatia — 18% do fundo —, seguido do PT (13%) e do União Brasil (11%). A PEC é uma autoanistia por má gestão de recursos públicos e subfinanciamento de candidaturas de mulheres, negros e pardos.

A PEC 9/23 criou uma espécie de Refis (refinanciamento de dívidas) para partidos políticos, seus institutos ou fundações, a fim de regularizarem débitos com isenção dos juros e multas acumulados, aplicando-se apenas a correção monetária sobre os montantes originais.

O deputado Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) foi o relator do texto. A PEC considera como cumprida a aplicação de qualquer valor de recursos em candidaturas de pessoas pretas e pardas nas eleições ocorridas até a promulgação da futura emenda constitucional. Entretanto, o partido terá que aplicar, nas quatro eleições seguintes à promulgação da emenda, e a partir de 2026, a diferença em relação à cota que não foi cumprida nas eleições anteriores.

Há muita hipocrisia na narrativa adotada para justificar a decisão. Como se trata de recursos públicos, cuja execução obedece à legislação geral, os parlamentares optaram por uma emenda à Constituição, para evitar que o Supremo Tribunal Federal (STF) considere a nova legislação inconstitucional.

O principal argumento é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2020, estabeleceu regras que são impraticáveis, ao obrigar os partidos a distribuírem os recursos do Fundo Partidário, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC); e o tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na tevê de forma proporcional ao total de candidatos negros que o partido apresentar para a disputa eleitoral. Esse percentual foi limitado a 30%.

Bilhões em dívidas

Os mais prejudicados, as mulheres e os negros, já estão subrepresentados na política. Apesar de todos os problemas em relação ao cumprimento da legislação eleitoral, daí o estoque de multas aplicadas aos partidos pela Justiça Eleitoral, as cotas destinadas ao financiamento de candidatos negros estão surtindo efeito, tanto quanto as das mulheres.

Em 2022, de um total de 513 vagas para deputados federais no Congresso Nacional, foram eleitos 135 negros e pardos. Inédito foi o aumento significativo de mulheres negras eleitas para a Câmara dos Deputados, que passou de 13 para 29; porém, o número de homens negros ou pardos recuou de 111 para 106 no mesmo período. Uma das causas é a dificuldade dos candidatos negros de acessarem recursos para suas campanhas eleitorais e, consequentemente, se elegerem.

A Transparência Partidária estima que o montante total das multas pode chegar a R$ 23 bilhões, mas não há, ainda, um número oficial sobre o valor. A PEC já havia sido levada a plenário outras vezes — a última delas na semana passada —, mas os deputados não tiveram coragem de votar e decidiram esperar um momento mais oportuno. Nesta semana, com a aprovação da regulamentação da reforma tributária, cujo maior destaque foi a inclusão da carne na cesta básica, os líderes da Câmara se sentiram mais à vontade para aprovar a emenda constitucional.

A PEC foi pautada de um dia para o outro. Não respeitou os interstícios previstos no regimento da Câmara, para que fosse aprovada antes do recesso. Somente Novo e PSol se manifestaram contra a proposta. Há uma brecha para perdoar as siglas que não fizeram os repasses mínimos para candidaturas de mulheres e negros nas eleições de 2022. O Congresso já tinha promulgado uma emenda que anistia as siglas que cometeram esse tipo de irregularidade nas eleições passadas.

A repercussão está sendo muito negativa. Tão logo a lei foi aprovada, a Educafro Brasil, entidade que luta pela equidade social e defende a representatividade dos negros na política, emitiu uma nota repudiando a decisão: “representa um retrocesso inadmissível” e um “desrespeito flagrante às conquistas arduamente alcançadas pela população afro-brasileira no campo político”. A entidade pretende recorrer à Justiça contra a medida. (Correio Braziliense – 12/07/2024)

“Falta a bússola para o governo Lula”, afirma Cristovam Buarque

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O vice-presidente nacional do Cidadania, ex-senador Cristovam Buarque (DF), afirma que ainda falta ao governo Lula uma bússola. Para ele, Lula é uma âncora para a tormenta. “É uma batuta para conduzir o presente da política, tão confusa como ela é, mas não está sendo ainda a bússola que o Brasil precisa para apontar como serão os próximos vinte, trinta anos”, avalia.

Como exemplo, ele cita que Lula trouxe de volta o Bolsa Família. Com isso reduziu muito a fome. “Mas ele ainda não disse como é que o Brasil vai fazer para que daqui a vinte anos ninguém precise ter bolsa família. Não tem uma porta de saída clara. Isso o governo não disse. E ainda não disse como é que como é que a gente vai fazer para que os filhos dos mais pobres estudem na mesma escola que os filhos dos mais ricos até o final do ensino médio com qualidade. Tá faltando a bússola”, resumiu Cristovam, que assumiu no último sábado a presidência do Cidadania no Distrito Federal.

2026 e candidatura da Federação

Cristovam Buarque defende ainda que, com Bolsonaro fora da disputa em 2026, a Federação Cidadania/PSDB lance candidato próprio à Presidência da República.

“Eu lembro que apoiei o Lula antes de todos, salvo do PT, do PCdoB. Dos que seriam de fora, eu disse que tínhamos que evitar dois turnos. E eu estava certo. O Lula quase perde para o Bolsonaro. Havia uma ameaça. Agora (em 2026) não há ameaça. Bolsonaro não é candidato. Então eu creio que nós (a Federação Cidadania/PSDB) devemos avaliar a hipótese de ter candidato. Temos que pensar em uma candidatura”, defende.

Distrito Federal

Cristovam também não descarta disputar governo do Distrito Federal caso seja preciso enfrentar algum candidato que represente uma ameaça para a capital do país. No entanto, ele deixa claro que não gostaria que fosse o seu nome. Mas, em último caso, não fugiria dessa missão. Para ele, o melhor caminho seria construir uma aliança com Leandro Grass, que disputou a última eleição e teve um bom desempenho.

Com relação ao futuro do Cidadania no Distrito Federal, Cristovam afirma que vai trabalhar no sentido de construir propostas para a capital e desenvolver um trabalho de base para atrair novos filiados para o partido.

Confira a íntegra da entrevista:

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Veja as manchetes dos principais jornais hoje (12/07/2024)

MANCHETES DA CAPA

O Globo

Sob Bolsonaro, Abin atuou contra políticos, ministros do STF e protegeu Flávio, diz PF
Exceções de última hora pressionam alíquota-padrão
Com aval do PT e PL, Câmara aprova PEC que anistia multa de partidos
Relíquia indígena colonial é repatriada
Stephane Al-Qaq – ‘Raízes da extrema direita estão ligadas’
Novas gafes e uma pressão ainda mais no limite

O Estado de S. Paulo

Partidos rivais se unem em autoperdão de mais R$ 20 bi em multas
PF prende agentes da Abin por espionagem política
Concessões feitas pela Câmara podem tornar IVA do País o maior do mundo
Brasil terá pico de população em 2042 com 219,28 milhões
Museu do Futebol reabre com destaque para Pelé e futebol feminino
Lei que veta expor cão e gato à venda em vitrine é sancionada
Em discurso na Otan, Biden troca nome de Zelenski pelo de Putin

Folha de S. Paulo

‘Abin paralela’ de Bolsonaro agiu contra Poderes, diz PF
Militares depõem sobre joais e reforçam acusações contra ex-presidente
PEC da Anistia, que perdoa partidos, passa na Câmara
Deputados dão aval a projeto do hidrogênio verde
Isenção a carnes na tributária gera maios imposto do mundo
Estados ainda usam tinta e papel em identificações
Nunca se provou corrupção em estádios, diz Lula
Violência é tema central na eleição em Salvador
Milicianos tentam deixar cadeia com delação de Lessa
PM dispara bala de borracha contra goleiro em Goiás
Biden insiste em candidatura e confunde Kamala com Trump

Valor Econômico

Fazenda e Senado discutem gatilhos para garantir teto de 26,5% do novo IVA
Deflação nos EUA derruba previsão para os juros
Rede une comunidades isoladas da Amazônia
Recuperação de bônus a executivos ganha força
PF: ‘Abin paralela’ monitorou STF e parlamentares
Sob pressão, Biden rejeita desistência
Câmara aprova perdão a dívidas e multas de partidos