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Simone Tebet defende desmatamento zero na Amazônia e reforço dos órgãos de controle

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Candidata pelo MDB à Presidência da República cumpriu agenda em Belém e em São Paulo neste sábado (3)

Pedro Zanattada – CNN

A candidata pelo MDB à Presidência da República, Simone Tebet, comentou, neste sábado (3), sobre os planos para combater o desmatamento ilegal na região da Amazônia. Tebet disse que pretende dar melhores condições aos órgãos de fiscalização, além de possibilitar oportunidades de emprego para os moradores locais.

“Desmatamento ilegal zero. Nós devolveremos os órgãos de fiscalização e controle. Dando não só efetivo, mas condições para eles fazerem o dever de casa. E lembrando, isso é muito importante, que é uma integração. É lavoura, pecuária e floresta em pé. Lembrando que aqui temos quase 30 milhões de brasileiros que precisam da dignidade do emprego. Isso é possível sem derrubar uma única árvore”, afirmou.

A candidata falou ainda sobre um plano nacional de desenvolvimento regional, visando auxiliar as regiões mais necessitadas do país.

“Nós temos um plano nacional de desenvolvimento regional, exatamente para as três regiões menos favorecidas, especialmente, a do Norte e a do Nordeste. Então tudo de políticas públicas e tudo o que for feito para todo o Brasil terá um olhar especial para as regiões onde tem um menor índice de desenvolvimento”.

Tebet cumpria agenda em Belém, em visita a Usina da Paz. Em seguida, ela viaja até São Paulo e visita, às 16h30, a 17ª Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade.

Debate

As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

William Waack: Aperto de mão útil

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Não há ilusões de parte a parte na aproximação de Lula com o empresariado

Voto útil é quando o eleitor opta por quem não gosta, mas acha que é melhor do que prorrogar uma situação intolerável. O aperto de mão útil é quando o empresário, o banqueiro ou o produtor rural tinham esperanças frustradas com Bolsonaro e detestam Lula, mas não veem outro jeito senão se acertar com ele, diante do reiterado favoritismo nas pesquisas.

O PT aparentemente conquistou os dois, faltando horas para o primeiro turno. Porém, não é possível prever nesta quinta-feira se o voto útil leva Lula a liquidar a fatura no próximo domingo. Esse voto já foi captado pelos levantamentos mais recentes, como o derretimento de Ciro. Ocorre que as pesquisas não conseguem calcular o fator decisivo para determinar se a corrida presidencial acaba domingo: é a taxa de abstenção, maior no eleitorado mais fiel a Lula.

O aperto de mão útil foi fartamente ilustrado no jantar de terça-feira que reuniu Lula e nomes de peso de todos os setores relevantes da economia, incluindo o agroindustrial. O saudoso dramaturgo Ariano Suassuna teria aplicado ao encontro, que teve mais de cem pessoas, uma de suas frases inesquecíveis sobre a cordialidade brasileira: “Faz parte da nossa boa educação falar mal das pessoas só pelas costas”.

“Encontrei o Lula de sempre”, disse mais de um participante, com óbvio sentido duplo. Ou seja, no jantar ninguém tinha ilusões sobre ninguém. Lula menos ainda, pois começou a carreira de sindicalista negociando com a geração anterior dos representantes do capital, especialmente indústria. Era a longínqua época na qual Lula tinha tirado o macacão enquanto empresários nunca tiravam a gravata, e o peso da indústria no PIB era o dobro do de hoje.

O que mudou também sobretudo nos últimos anos é a diminuição dos poderes do chefe do Executivo, que Lula não parece ter percebido. Na economia, o desaparecimento de “capitães” cuja voz era ouvida e seguida por segmentos inteiros. E ficou muito mais complexa a atividade empresarial de lutar por seus interesses (ou evitar maiores danos) via apoio a parlamentares. Os fundos eleitoral e Partidário e o orçamento secreto fazem deputados pedir menos dinheiro ao setor privado.

De lá para cá o que não mudou (talvez só piorou) é o fato de estratégias de sobrevivência empresarial dependerem em parte relevante de bom relacionamento com o governante de plantão. É o resultado direto do ambiente de negócios no Brasil, moldado por insegurança jurídica e peso do Estado e seus órgãos mais diversos. Que faz às vezes do aperto de mãos útil um simbólico beija-mão. (O Estado de S. Paulo – 29/09/2022)

Marcus André Melo: A polarização e as eleições

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Como a polarização afetou as eleições presidenciais e legislativas?

Frustrou-se a expectativa de que a proibição de coligações nas eleições proporcionais melhoraria a representação política. Como já mostrei aqui, a polarização afetiva vertebra a política no país.

Ela impactou não só a forma da disputa eleitoral —o tom belicoso e adversarial— como seu conteúdo, que se esvaziou programaticamente. Não houve discussão de políticas públicas pelos seus protagonistas; ela só apareceu através de outros candidatos.

Avelino, Russo e Pimentel mostraram nesta Folha como as divergências de políticas entre eleitores de Lula e Bolsonaro limitavam-se a um pequeno número de temas. A polarização é fundamentalmente afetiva, em um padrão comum a outros países. Ela se expressa na rejeição ao rival, para além de qualquer conteúdo programático.

Produziu o afunilamento precoce da disputa, magnificando o fato de que envolve o atual titular e um ex ocupante do cargo. Há dois anos, pesquisas já mostravam que o país estava dividido em três blocos, mas logo o pleito cristalizou-se em disputa polarizada. A individualização da contenda também impactou a forma das eleições legislativas, enfraquecendo ainda mais a escassa identificação partidária. As siglas partidárias virtualmente desapareceram das campanhas, sendo substituídas pela referência ubíqua aos protagonistas da polarização, não seus partidos.

Isso tudo num quadro em que a disputa proporcional carrega um viés pró-incumbente colossal e inédito devido: ao fundo bilionário de campanha, controlado pelas lideranças partidárias; ao orçamento secreto, idem; à janela para outsiders, agora fechada; à regra eleitoral exigindo patamares mínimos elevados de votação (10% e/ou 20% do quociente eleitoral); e a à diluição do efeito-casaca da eleição presidencial sobre eleições legislativas.

Eis o paradoxo: os resultados das eleições proporcionais serão intensamente partidarizados, embora os partidos não tenham nenhum enraizamento no eleitorado. Malogra, portanto, a expectativa de que a proibição de coligações nas eleições legislativas produziria melhor qualidade de representação, impedindo que o voto em candidato de um partido elegesse representante de outro.

O resultado líquido é um cartel de partidos sem partidários (para roubar o famoso mote de Dalton e Wattenberg), a não ser seus próprios candidatos e detentores de cargo. Para muitos analistas trata-se da receita para perpetuar atitudes antissistema. O que entre nós alimentou a explosão de 2013.

A ausência de discussões programáticas impacta o processo de formação de governo e o potencial futuro de responsabilização. As alianças firmadas não explicitam os erros, concessões e compromissos programáticos. Eleição sem conteúdo equivale a cheque em branco. (Folha de S. Paulo – 03/10/2022)

Marcus André Melo, professor da Universidade Federal de Pernambuco e ex-professor visitante do MIT e da Universidade Yale (EUA)

William Waack: Não haverá ‘concertación’

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É difícil imaginar a quatro dias da decisão de domingo que o resultado das urnas “resolva” a disputa política. Ao contrário: a vitória de um lado vai apenas confirmar os piores temores e “certezas” do outro.

Se confirmado o favoritismo de Lula nas pesquisas, triunfa a interpretação da realidade de “trapaça” urdida por tribunais superiores focados em destruir Bolsonaro. E confirma-se a existência de uma “ditadura judicial” tal como percebida por 42% do eleitorado, segundo pesquisa da Atlas Intel.

Para substancial parcela do eleitorado, o combate às fake news com poderes ampliados do TSE não passa de imposição de censura. E seria apenas mais uma ferramenta no arsenal técnico-jurídico com que tribunais superiores atuam em favor de uma candidatura – a de Lula.

A gravidade da situação em que estamos se traduz no fato de que não importa mais atestar ou não a veracidade do que possa comprovar ou desmentir a “parcialidade” dos tribunais superiores. A noção da interferência política de STF e TSE está solidificada em parcela relevante da população, especialmente nas elites econômicas.

Trata-se de perversa consequência do fenômeno de transformação de tribunais superiores em instâncias que interferem na vida política e econômica tomando decisões políticas. “Ainda bem que foi assim, pois o STF nos salvou do pior na pandemia”, ponderam vozes de respeito no mundo do Direito.

Seja como for, a “deslegitimização” do Judiciário não é somente resultado de ação política de grupos antidemocráticos associados ao bolsonarismo raiz. É processo de longo curso, que a atual disputa provavelmente colocou no patamar do irreversível – talvez ainda pior se Bolsonaro conseguir a reeleição.

Pois também na interpretação da realidade de Lula a Justiça serviu sobretudo para submetê-lo a injusto massacre no período da Lava Jato. Exorbitâncias foram toleradas contanto que servissem para tirar o PT do poder. Como são toleradas hoje – a aplicação temporária de censura prévia, por exemplo –, se essa “excepcionalidade” ajuda a demolir a máquina de propaganda do adversário.

A questão da atuação dos tribunais superiores é apenas um dos aspectos que evidenciam como visões de mundo moldaram e solidificaram “bolhas” herméticas ao contraditório. Há vários outros que não cabem neste texto. Provavelmente vale para o Brasil o que a sociologia americana constatou nas eleições por lá: a adesão a uma “bolha” explicava tempos atrás menos de 30% do voto, hoje explica mais de 70%.

Estão desaparecendo premissas para uma possível “concertación” pós-pleito. Não há acordo sequer sobre o que são fatos. (O Estado de S. Paulo – 27/10/2022)

William Waack, jornalista e apresentador do programa WW, da CNN

Cidadania do Paraná expulsa envolvidos em atos terroristas em Brasília

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NOTA OFICIAL

“O Cidadania23 do Paraná rechaça todos os atos terroristas e manifestações antidemocráticas ocorridos em Brasília no último dia 8 de janeiro, como já vinha fazendo desde o ano passado com relação as ações golpistas que visavam desacreditar o resultado das eleições de 2022.

Desta forma, após receber a informação de que dois dos seus filiados foram presos participando destes crimes – Daniel Luciano Bressan e Vicente Cavalini Filho, dos municípios de Jussara e Doutor Camargo – a Comissão Executiva Estadual do partido, com o parecer favorável do Conselho de Ética, decidiu pela expulsão IMEDIATA de ambos. Eles contrariaram não apenas o Estatuto e o Código de Ética da legenda, mas as leis e a Constituição do nosso País.

Destacamos também que os diretórios do Cidadania nos municípios de cada um dos envolvidos foram dissolvidos ainda em 2022.

Os atos graves e inaceitáveis cometidos por Daniel e Vicente devem ser punidos com o rigor da lei. Nós, do Cidadania23, jamais vamos aceitar qualquer manifestação que atente contra o Estado Democrático de Direito e estaremos sempre na defesa das instituições democráticas e dos Poderes da República.

Rubens Bueno
Presidente do Cidadania23 do Paraná

Douglas Fabrício
Secretário-geral do Cidadania23 do Paraná

Nota oficial – Rosana Foerste honraria Cidadania em Brasília

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Nota oficial

O Cidadania se sentiria honrado em ter como senadora a pedagoga Rosana Foerste, que, em virtude de seus valores republicanos e seu profundo compromisso com a democracia, muito teria a contribuir, caso assumisse o mandato no Senado, com o país e, principalmente, com o Espírito Santo, retirando o estado das páginas policiais onde se encontra hoje pelo envolvimento em ação golpista de um de seus representantes.

Os capixabas se sentiriam honrados em ter alguém com sua competência e caráter em Brasília.

Fabrício Gandini
Presidente Estadual do Cidadania do Espírito Santo

Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania

Nota oficial –

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O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, esclarece que a Executiva Nacional não tem competência para decidir sobre a posição do partido em relação à ampliação ou não da federação com o PSDB. Cabe ao Diretório Nacional e não à Executiva analisar e deliberar sobre tal matéria. Qualquer posição diferente desta é ilegal e fere o estatuto do partido, razão pela qual o presidente do Cidadania desconhece a nota divulgada à revelia da Presidência e considera a reunião realizada hoje ilegítima. Pelo mesmo motivo e ademais por não haver quórum suficiente para deliberação, a indicação de um novo integrante para a Executiva da Federação PSDB-Cidadania não será encaminhada. O presidente reafirma a disposição de buscar os consensos possíveis, mas não pode deixar de lamentar a deslealdade com que certa facção partidária busca a divisão do Cidadania.

Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania

Com Freire e Eliel, Ribeiro Neto assina ficha de filiação ao Cidadania em Brasília

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Presidente nacional do partido diz que chegada do vereador maranhense aponta para o futuro

O vereador Ribeiro Neto, de São Luís, Maranhão, assinou nesta quinta-feira (3), em Brasília, sua ficha de filiação ao Cidadania. Ao lado dos presidentes nacional e estadual do partido, Roberto Freire e Eliel Gama, respectivamente, Ribeiro Neto agradeceu os dois correligionários pela oportunidade.

Roberto Freire e Eliel Gama com o vereador Ribeiro Neto na assinatura da filiação ao Cidadania

“Tivemos uma longa conversa, trocamos experiências e pude desde já aprender muito. Estou lisonjeado com o convite e feliz de fazer parte do Cidadania”, disse. “Estou no lugar certo e com as pessoas certas para continuar a trabalhar pela coletividade, por mais inclusão e pelas pessoas que mais precisam”, completou.

Eliel Gama elogiou a atuação do vereador, um dos mais ativos na Câmara Municipal ludovicense, e disse ver nele o espírito de renovação de que o partido precisa. “É uma jovem liderança, com um trabalho reconhecido na capital, e desponta como um nome para voos mais altos em 2024”, adiantou.

O presidente Freire também avaliou a chegada de Ribeiro Neto como uma aposta no futuro do partido e do Maranhão. “Tem a cara da renovação, do social, é uma liderança popular. Ajuda a estruturar o partido em São Luís e no estado. Disse a ele, do alto dos meus 81 anos: quando pinta um jovem, significa que temos futuro!”, comemorou.