Para a senadora, assassinato de indigenista e jornalista ‘revela que a Amazônia está entregue ao crime’ (Foto: Reprodução)
Ao se solidarizar na rede social com às famílias do indigenista Bruno Pereira Araújo e do jornalista inglês Dom Phillips, a líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), disse que além da morte dos dois envergonharem o País, o assassinato revela que a Amazônia ‘está entregue ao crime’.
“Minha solidariedade às famílias desses dois incríveis profissionais, Bruno Araújo e Dom Phillips que morreram no exercício de suas profissões e sempre sonharam e lutaram pelo respeito aos povos indígenas e pela Amazônia. As mortes dos dois envergonham o povo brasileiro”, afirmou a parlamentar, que integra a Comissão Externa Temporária do Senado criada para investigar as circunstâncias do desaparecimento do indigenista e jornalista.
Araújo e Phillips estavam desparecidos desde o último dia 5 na região do município de Atalaia do Norte, no Amazonas. O superintendente da PF (Polícia Federal) no estado, Alexandre Fontes, confirmou nesta quarta-feira (15) que Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como ‘Pelado’, confessou ter assassinado o indigenista e o jornalista inglês.
“A partir das mortes de Bruno e Dom Phillips, o que o governo vai fazer para conter o garimpo ilegal, a pesca supostamente financiada por narcotraficantes? As Forças Armadas continuarão cuidando de eleições e não da soberania da Amazônia, entregue ao crime organizado?”, questionou Eliziane Gama em outra postagem no Twitter.
Além de Amarildo, também está preso um irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como ‘Dos Santos’. Segundo a PF, ele não confessou envolvimento no caso e uma terceira pessoa, citada por Amarildo, também está sendo investigada.
“O assassinato revela que a Amazônia está entregue ao crime. Pessoas de bem, no exercício de seu trabalho, precisam andar com escolta para não serem assassinados, essa é a recomendação do presidente”, criticou Eliziane Gama.