Leila Barros e Eliziane Gama criticaram e repudiram falas feitas por Monark num podcast (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
As declarações sobre a criação de um partido nazista feitas pelo influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, foram criticadas e repudiadas pelas senadoras Leila Barros (Cidadania-DF) e Eliziane Gama (Cidadania-MA). Nas redes sociais, as parlamentares protestram contra as falas feitas por Monark num podcast nesta terça-feira (8).
Leila Barros disse no Twitter que defender um partido nazista fere não só a comunidade judaica, mas a Constituição. Ela lembrou os limites da liberdade de expressão.
“Destilar preconceito, intolerância e desprezo pelas vidas é crime. A liberdade de expressão não pode ser usada como permissão para propagar discursos de ódio”, afirmou.
Eliziane Gama também se revoltou com o ocorrido. Para ela, é repugnante usar a liberdade de expressão como pretexto para apologia a crimes abjetos como o nazismo.
“Nazismo é genocídio; não é liberdade de expressão. Qualquer liberdade precisa estar condicionada ao respeito ao próximo, ao direito à coletividade”, escreveu. (Com informações da Agência Senado)